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ESPORTES DE PRAIA Introdução ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 2 ESPORTES DE PRAIA - Introdução Ultimamente tem se observado um crescimento no interesse pela participação em atividades físicas realizadas na natureza, e muito deste interesse pode ser atribuído à mídia, ao vulto que tem ganho o discurso da preservação ambiental, aos impactos sócio-econômicos que estas atividades produzem, pelos níveis de satisfação proporcionados pela interação humana com o meio ambiente natural e pela confrontação e superação de situações de risco inerentes a estas práticas (ALVES Jr & DIAS, 2005; BENNET, HENSON & ZHANG, 2002; FIGUEIRA, 2007; INÁCIO, 2003; PAIVA, 2001; PARK, 2004; RANGEL, 2000; TAHARA, 2004; TORRES, 2004). Algumas dessas atividades são de aventura, e têm sido denominadas como Atividades Físicas de Aventura na Natureza – AFAN S, considerando a aventura como a excitação implícita e decorrente da imprevisibilidade desta prática, evidenciando a superação de limites, as façanhas e as proezas realizadas em seu decorrer. Este sentido de aventura pode ser mais real ou mais simbólico, em função do grau de exposição e controle dos riscos relacionados à realização da atividade. Outras não envolvem tal excitação nem os riscos associados, mas também produzem enorme satisfação ao promover o contato com o meio ambiente natural. ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 3 ESPORTES DE PRAIA - Introdução O Brasil possui um litoral de cerca de 8.000 km, oferecendo condições propícias para a prática deste tipo de atividades físicas e/ou esportivas em suas belas praias. Neste meio natural tais prática podem ser denominadas como esportes de praia. Esta nomenclatura classifica as atividades físicas e esportivas que se caracterizam por serem realizadas no ambiente da praia. Algumas foram criadas nesse ambiente, como é o caso do frescobol e do futevolei, originados na praia de Copacabana, RJ; o manbol, criado nas praias do Pará, o sandboard, que alguns consideram ter sido criado em Florianópolis. Há de se considerar também o surf, o kitesurf, o windsurf, o skimboard, Outras modalidades, desenvolvidas e praticadas em outros ambientes, passaram a ser praticadas nas praias e conquistaram inúmeros adeptos em praias do mundo inteiro, como o volei de praia, o frisbee, o rugby de praia o futebol americano de praia, o tenis de praia, o beach soccer, o futebol de praia, etc. Todas estas modalidades encontram das praias, um ambiente favorável para sua prática e vem obtendo adesão de um grande número de entusiastas ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 4 ESPORTES DE PRAIA - Introdução O crescimento nesta área abre perspectivas de atuação para o profissional de Educação Física, mas ainda são poucos os que atuam neste segmento envolvendo a praxis no ensino, na organização, no treinamento, na competição e no lazer, através do emprego de exercícios físicos ou, como preferem alguns, práticas corporais realizadas em ambientes naturais. Portanto torna-se relevante o estudo destas atividades nos cursos de graduação e pós-graduação em Educação Física, quer de licenciatura ou de bacharelado, uma vez que por lei específica do país, é de competência desses profissionais a prescrição, análise, pesquisa e desenvolvimento de tais atividades onde haja (BRASIL, 1998). Nesta perspectiva , estas atividades se tornaram objeto de estudo no curso de graduação superior em educação física da Universidade Veiga de Almeida, pela percepção de seu primeiro coordenador, professor Mauro Macedo, da relevância destas atividades no curso, em função da localização do campus na cidade de Cabo Frio, RJ. Sendo assim, foi criada a disciplina metodologia de ensino dos esportes de praia, visando a capacitação dos profissionais de educação física para atuação nesta área Como a abordagem científica dos Esportes de Praia é relativamente recente, ainda é escasso o referencial bibliográfico específico. Sendo assim, esta obra procura contribuir para suprir esta necessidade momentânea. Foi realizada no formato eletrônico (e-book), para permitir sua rápida atualização e para aproveitar melhor os recursos proporcionados pela mídia eletrônica, possibilitando uma melhor visualização. ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 5 ESPORTES DE PRAIA - Introdução Agradeço desde já aos alunos e colegas que contribuíram nesta empreitada. Seus respectivos trabalhos e colaborações estão inclusos e oportunamente eles serão conhecidos pelo leitor. Especialmente agradeço aos amigos colegas Moysés Sant anna, Mauro Macedo, Márcio Baptista, Kátia Passos e Alexandre Motta que acreditaram na minha capacidade e me deram oportunidades de conduzir disciplinas correlatas ao assunto nos cursos de Educação Física que coordenaram e/ou coordenam. Se não fosse esse voto de confiança, não haveria como concluir esta tarefa. Também aos professores Estélio Dantas e Creso Balaguer, amigos e orientadores que foram fundamentaisna minha formação profissional E não posso esquecer nunca de minha esposa Glauce e minha filha Erika, pelo incentivo e apoio em tudo que tenho feito. Para voces e por voces. Erik Salum de Godoy ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA Classificação das atividades esportivas Relações com o meio ambiente Relações com profissionais de outras áreas Perspectivas de atuação profissional Cuidados básicos ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 CLASSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES ESPORTIVAS ESPORTES DE PRAIA – Classificação das atividades esportivas ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 8 ESPORTES DE PRAIA – Classificação das atividades esportivas A classificação das atividades esportivas é um cuidado organizacional que proporciona mais facilidade na avaliação, elaboração e execução de metodologias de ensino, avaliação e treinamento. São diversos os critérios para classificar as atividades esportivas, alguns são consensuais e de amplo conhecimento popular. Outros são mais específicos e abordados por autores como Gonzalez, Tubino, DaCosta entre outros. As classificações apresentadas não são rígidas e nem exclusivas. Uma mesma atividade esportiva pode apresentar mais de uma classificação dentro de um mesmo critério. Também haverá casos em que não se encontra uma classificação adequada para determinado critério. Portanto, o propósito desta abordagem é muito mais de realizar o exercício de raciocínio investigativo do que de apresentar pontos definitivos. ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 9 Critério Classificação Descrição/Objetivo Exemplo Finalidades / Nível de Participação Educacional Formação do indivíduo/cidadão Desporto Escolar Jogos Cooperativos Educação Física Escolar Participação Promoção da saúde/ fitness/ bem-estar/ wellness Esporte Recreativo Rendimento Otimização da performance Esporte Competitivo/ Profissional ESPORTES DE PRAIA - Classificação das atividades esportivas ESPORTES DE PRAIA - Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 10 Convém observar que quanto ao critério da Finalidade ou Nível de Participação, qualquer atividade esportiva pode vir a ser classificada como educacional, de participação ou de rendimento. A classificação vai depender da forma como é conduzida a atividade e do objetivo predominante. Por exemplo, um atleta de categoria de base pratica o esportecom o objetivo predominante de participar de competições, de melhorar a performance, portanto essa prática seria classificada como de rendimento, embora possa adquirir conhecimentos e hábitos que auxiliem na sua formação como indivíduo e cidadão. Por outro lado o aluno de ensino fundamental que durante as aulas de educação física estivesse fazendo o mesmo esporte, teria como objetivo predominante a formação do indivíduo, e sua prática seria classificada como educacional, mesmo que ele participasse de competições internas e externas na escola. Em ambos os exemplos supracitados, o atleta e o aluno nas aulas de educação física podem ter uma enorme satisfação com suas respectivas práticas esportivas, mas elas não seriam classificadas como de participação, pois o objetivo predominante não é o lazer e/ou a promoção da saúde. ESPORTES DE PRAIA - Classificação das atividades esportivas ESPORTES DE PRAIA - Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 11 Progressão da Complexidade (Lesmaft, 1910 apud Bompa, 1983) Simples Poucos fatores determinantes e/ou intervenientes, a maioria controlável Calistenia Cargas progressivas Diversos fatores determinantes e/ou intervenientes, com relativo controle sobre eles Saltos (atletismo) Natureza complexa Inúmeras variáveis determinantes e intervenientes, a maioria sem possibilidade de controle efetivo Jogos coletivos, patinação artística ESPORTES DE PRAIA - Classificação das atividades esportivas ESPORTES DE PRAIA - Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 12 Neste critério o importante é compreender os fatores que determinam e/ou influenciam a execução das atividades, bem como o controle exercido sobre elas. Nas atividades esportivas classificadas como simples, são poucos os fatores determinantes / intervenientes, sendo possível controlar a maioria deles. As atividades classificadas como de carga progressiva, encontramos um maior nível de fatores determinantes, mas ainda com relativo controle sobre eles, permitindo assim atenuar ou exacerbar a complexidade da atividade. Por fim, nas atividades classificadas como de natureza complexa, são inúmeros e variados fatores determinantes/intervenientes, nem sempre sendo possível exercer um controle sobre eles, exigindo-se bem mais das capacidades dos praticantes. ESPORTES DE PRAIA - Classificação das atividades esportivas ESPORTES DE PRAIA - Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 13 Número de participantes / Relação de cooperação Individual / sem relação de cooperação Performance determinada pela ação de um único indivíduo Atletismo, boxe, ginástica. Coletivo / relação de cooperação Performance determinada pela ação integrada de vários indivíduos Basquete, voleibol, futebol. ESPORTES DE PRAIA - Classificação das atividades esportivas ESPORTES DE PRAIA - Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 14 A classificação segundo este critério é de fácil compreensão e praticamente conhecida e consensual. Porém algumas atividades requerem um pouco mais de atenção. Por exemplo, o frescobol necessita da ação integrada de pelo menos dois indivíduos, havendo então uma relação de cooperação. Tanto que esta atividade é uma das que melhor exemplifica os jogos cooperativos, onde não se joga contra e sim com o outro. Portanto seria classificado como esporte coletivo. Por outro lado o tênis, nas provas de simples a performance depende da ação de um único indivíduo, logo neste caso sua classificação seria de esporte individual. Já nas provas de duplas, a performance requer a cooperação de dois indivíduos, e então a classificação passa a ser de esporte coletivo. O mesmo acontece com a natação e o atletismo, onde a maior parte das provas são individuais, mas havendo as provas de revezamento que são coletivas por dependerem da ação de mais de um indivíduo. ESPORTES DE PRAIA - Classificação das atividades esportivas ESPORTES DE PRAIA - Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 15 Relação de oposição Sem oposição com o adversário Não ocorre confronto direto com os oponentes / adversários Remo, ginástica artística, atletismo, natação, nado sincronizado Com oposição com o adversário Ocorre o confronto com o adversário Lutas, futebol, basquete ESPORTES DE PRAIA - Classificação das atividades esportivas ESPORTES DE PRAIA - Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 16 A relação de oposição refere-se à possibilidade de contato corporal direto com o adversário, e não com os companheiros de equipe no caso de um esporte coletivo. Em alguns casos ocorrem punições regulamentares quando esse contato é violento e/ou desleal. Deve ser observado que em uma mesma atividade esportiva pode variar essa classificação conforme a prova, o nível de participação e/ ou diversos outros fatores. Por exemplo, na natação, as provas realizadas em piscinas são classificadas como sem relação de oposição, pois não há a possibilidade de contato corporal com o adversário. Já as provas de natação em águas abertas, há a possibilidade deste contato, desta oposição, sem incidir no desrespeito às regras, determinando neste caso a classificação com relação de oposição. Outro exemplo é o surf. No nível de participação observa-se esta oposição, mas no nível de rendimento, esta oposição é ilegal e punida pelas regras. ESPORTES DE PRAIA - Classificação das atividades esportivas ESPORTES DE PRAIA - Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 17 Relação de interação Aberta / com interação Preponderantemente, a performance depende, da ação do adversário Lutas, tênis, futebol Fechada / sem interação Preponderantemente, a performance independe, da ação do adversário Levantamento de peso, provas de salto e lançamento do atletismo, ginástica artística. ESPORTES DE PRAIA - Classificação das atividades esportivas ESPORTES DE PRAIA - Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 18 A classificação quanto a relação de interação refere-se às ações do adversário, e não do companheiro de equipe no caso de um esporte coletivo. Para alguns, esta interpretação é discutível, pois em atividades como o frescobol, apesar de se estar jogando com um outro indivíduo e não contra o mesmo, as ações realizadas por um dos praticantes dependem diretamente das ações efetuadas pelo outro. Sob este aspecto a classificação do frescobol seria de atividade aberta, e não fechada, segundo a interpretação literal do critério. ESPORTES DE PRAIA - Classificação das atividades esportivas ESPORTES DE PRAIA - Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 19 Preponderância da capacidade/ qualidade física na determinação da performance (Bompa, 1983) Endurance O fator determinante predominante é a endurance Provas de fundo Força O fator determinante predominante é a força Levantamento de peso Velocidade O fator determinante predominante é a velocidade Corridas rasas Coordenação O fator determinante predominante é a coordenação GRD ESPORTES DE PRAIA - Classificação das atividades esportivas ESPORTES DE PRAIA - Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 20 Deve ser apenas comentado que para classificação quanto a este critério, deve ser observado o predomínio da qualidade física na determinação da performance, pois é óbvio que em qualquer que seja a atividade esportiva, sempre haverão diversas qualidades físicas intervindo na performance. Em alguns casos édifícil determinar qual a qualidade física que predomina, pois são diversas capacidades influentes, podendo não haver uma classificação em função da ausência de clareza quanto a este critério. ESPORTES DE PRAIA - Classificação das atividades esportivas ESPORTES DE PRAIA - Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 21 Requisitos / características do padrão motor Cíclico Performance relacionada à repetição cíclica de determinado ato motor, Natação, corrida, ciclismo, remo. Acíclico Performance relacionada à integração de diversas funções em um único ato motor. Arremesso do martelo, saltos.ornamentais, acrobacias. Acíclico combinado Combinação do cíclico seguido do acíclico. Saltos no atletismo, patinação artística, futebol, basquete, handebol. ESPORTES DE PRAIA - Classificação das atividades esportivas ESPORTES DE PRAIA - Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 22 Em relação ao critério do padrão motor, a classificação deve ser realizada pela existência ou não da repetição sistemática e cíclica de determinado gesto, seja qual for a importância do mesmo para a performance. Por exemplo no surf e no bodyboard, esportes acíclicos combinados a performance é predominante dependente da parte acíclica da atividade, ou seja, as diversas manobras. Mesmo assim, a parte cíclica se faz presente durante a atividade, respectivamente a “remada” e a pernada, pois são através destes atos motores que o praticante se desloca até o posicionamento adequado, ou ainda, é através destes movimentos cíclicos que vai entrar na onda, para então realizar as manobras. ESPORTES DE PRAIA - Classificação das atividades esportivas ESPORTES DE PRAIA - Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 23 Habilidades motoras Aperfeiçoamento da coordenação e outras habilidades Em geral envolve uma apresentação artística e julgamento subjetivo. Costuma ser acíclico e acíclico combinado. Ginástica artística, nado sincronizado. Aperfeiçoamento da velocidade em habilidades cíclicas Objetivo é desenvolver uma maior velocidade de deslocamento Corridas, remo, ciclismo. Aperfeiçoamento da força e velocidade O fator determinante é o desenvolvimento do máximo de força. Levantamento de peso, arremessos, e lançamentos do atletismo. Desenvolvimento de habilidades em confronto com oponentes Fator determinante, a percepção das circunstâncias e o rápido ajuste à situação Jogos coletivos Lutas Aperfeiçoamento da condução dos meios de deslocamento Fator determinante é o aperfeiçoamento das habilidades no manuseio do equipamento Automobilismo; Vela; Equitação Aperfeiçoamento da atividade do SNC sob stress e atividade c/ intensidade leve-média O componente motor é baixo, mas a atividade do SNC é elevada Xadrez, tiro Combinados Exigem a realização de vários eventos Pentatlon moderno, triatlon, decatlon, orientação, alguns esportes radicais na natureza. ESPORTES DE PRAIA - Classificação das atividades esportivas ESPORTES DE PRAIA - Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 24 Da mesma forma que em relação ao critério de predomínio da qualidade física, deve ser comentado que a classificação fundamenta-se no predomínio da habilidade motora, e não em sua exclusividade, o que seria bem improvável de ocorrer. Nos casos dessas habilidades se equivalerem na determinação da performance, a atividade será classificada como complexa. ESPORTES DE PRAIA - Classificação das atividades esportivas ESPORTES DE PRAIA - Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 25 Ambiente / Padronização ou estabilidade ambiental Indoor Realizado em ambiente com proteção das condições climáticas / espaços padronizados internos, estabilidade ambiental Vôlei (no ginásio) Outdoor Realizado em espaços padronizados externos, com estabilidade ambiental, mas com exposição às condições climáticas Vôlei de praia Na natureza Realizado em espaços não padronizados / natureza, exposição à todas as suas condições / sem estabilidade ambiental. Surf Aquático Desenvolvido no meio aquático Surf, pólo aquático,rafting, mergulho Terrestre Desenvolvido no meio terrestre Futebol, sandboard Aéreo Desenvolvido no meio aéreo Vôo livre, paraquedismo, parapente Hibrido Desenvolvido em dois ou mais ambientes Kitesurf, parasail ESPORTES DE PRAIA - Classificação das atividades esportivas ESPORTES DE PRAIA - Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 26 Este também é um critério relativamente simples e de fácil compreensão, amplamente conhecido e consensual. Em alguns casos, observa-se a derivação de uma atividade em outra, como é o caso do kitesurf, originalmente um esporte híbrido, praticado nos ambientes aéreo e aquático, mas que conforme as condições também é praticado no ambiente terrestre ao invés do aquático. ESPORTES DE PRAIA - Classificação das atividades esportivas ESPORTES DE PRAIA - Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 27 Participação em Olimpíadas Olímpico Integrado ao programa de competições das Olimpíadas Atletismo, vela, natação, volei Não-olímpico Não integrado ao programa de competições das Olimpíadas Jiu-jitsu, surf ESPORTES DE PRAIA - Classificação das atividades esportivas ESPORTES DE PRAIA - Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 28 Também um critério de simples compreensão, embora nem sempre se saiba se o esporte é olímpico ou não. Deve ser observado que o critério se refere a inclusão nos Jogos Olímpicos e não em competições como Jogos Pan- americanos, Mundiais, Universíades, etc. A classificação como esporte olímpico confere certo glamour à atividade esportiva. Algumas são tradicionalmente olímpicas como o atletismo. Outras podem a vir apresentar dificuldades para inclusão no programa olímpico, por causa de condições específicas, como o surf. Para ser incluída no programa das Olimpíadas, a atividade deve atender alguns requisitos impostos pelo Comitê Olímpico Internacional, como ter uma federação internacional, regras únicas, participação masculina e feminina em todos os continentes. Geralmente o esporte é inicialmente incluso no programa como esporte de exibição, isto é, os resultados não são computados no quadro geral de medalhas. Dependendo das avaliações o esporte passa integrar o programa oficialmente, com seus resultados contabilizados no quadro de medalhas. ESPORTES DE PRAIA - Classificação das atividades esportivas ESPORTES DE PRAIA - Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 29 Relações de risco Radicais, de aventura Risco mais elevados, imponderáveis, reduzido controle e parte integrante da atividade Surf, vôo livre, skate, escalada, corrida de orientação/aventura Tradicionais Riscos reduzidos e/ou controláveis Futebol, atletismo, natação ESPORTES DE PRAIA - Classificação das atividades esportivas ESPORTES DE PRAIA - Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 30 Apesar de praticados há algum tempo, os esportes de aventura, radicais, só recentemente tem recebido maior atenção da comunidade acadêmica e científica. Convém relembrar que esse sentido de aventura pode ser mais simbólico ou mais real, em função do grau de exposição, e respectivo controle dos riscos e situações inerentes, que devem estar presentes para garantir a satisfação do confronto com os desafios, pelas proezas e façanhas realizadas neste confronto.Nosesportes classificados como tradicionais, os riscos envolvidos são reduzidos e controláveis. ESPORTES DE PRAIA - Classificação das atividades esportivas ESPORTES DE PRAIA - Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 31 Tipo de resultado / Objetivo De marca O resultado da ação motora é comparado com registro quantitativo (tempo, distância, peso) Natação Estéticos O resultado da ação motora é comparado com padrão qualitativo de técnica e expressão Saltos ornamentais, surf, nado sincronizado De precisão O resultado da ação é determinado pela precisão, eficiência, eficácia de um padrão (aproximar um objeto, atingir um alvo) Tiro-ao-alvo De combate / confronto / luta O resultado decorre da ação de subjugar o oponente física, técnica e taticamente. Lutas, jogos Campo e taco O objetivo é colocar um aparato longe dos oponentes, obtendo tempo e espaço para correr Baseball, Softball, Cricket Território dividido O objetivo é provocar o erro do oponente, colocando um objeto onde o mesmo não possa alcança- lo Vôlei, tênis, tênis de mesa, futvolei Invasão / conquista territorial O objetivo é invadir o setor defendido pelo adversário, alcançando uma meta para pontuar, protegendo, simultaneamente, seu próprio setor. Futebol, basquete, futebol americano, rugby ESPORTES DE PRAIA - Classificação das atividades esportivas ESPORTES DE PRAIA - Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 32 O critério do tipo de resultado / objetivo em geral envolve apenas uma classificação. Em alguns casos porém, a atividade pode receber mais de uma classificação. Por exemplo, a corrida de orientação, em relação a este critério, é classificada como de marca e de precisão, pois é preciso completar o percurso no menor tempo possível e, simultaneamente, passar pelos pontos de controle. O mesmo ocorre com o frescobol, que quando praticado com a finalidade de rendimento, o resultado é obtido pela marca, o número de rebatidas realizadas num determinado período, e pela estética, a beleza e o grau de dificuldade de realização dos movimentos. ESPORTES DE PRAIA - Classificação das atividades esportivas ESPORTES DE PRAIA - Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 RELAÇÕES COM O MEIO AMBIENTE ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Relações com o meio ambiente 34 ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Relações com o meio ambiente A questão ecológica e dos impactos ambientais tem sido amplamente divulgada na mídia, discutida por especialistas e, apesar da urgência, pouco se têm feito para solucionar os problemas decorrentes da agressão ambiental realizada pelo homem. O profissional de educação física que atuar na área dos Esportes de Praia exerce um papel fundamental nesse processo, uma vez que um dos atrativos destas atividades é justamente o contato com este ambiente natural. Portanto, se faz necessária a consciência a respeito das relações com o meio ambiente, para a própria manutenção da existência destas atividades. A curto prazo, o profissional de educação física atuante neste segmento pode e deve impedir que se causem impactos ambientais causados por detritos. Esta questão pode ser levantada pela segurança, pois a integridade dos praticantes pode ser comprometida pelos detritos deixados, sem qualquer cuidado, no ambiente. Também pode ser dada a orientação de que a depredação do ambiente estará extinguindo a possibilidade de realizar práticas esportiva na praia, e conseqüentemente, o prazer obtido com as mesmas. 35 ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Relações com o meio ambiente O uso de equipamento adequado, associado a determinado cuidados, como o procedimento de não retirar nada do ambiente e de evitar perturbar a ordem natural do mesmo, contribuem para que esta intervenção não causem impactos prejudiciais. Esta ação educadora, a médio e longo prazo, podem promover alterações no comportamento em relação ao meio ambiente, daqueles que através do esporte mantiveram uma interação prazerosa com o meio ambiente. PERSPECTIVAS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Perspectivas de atuação profissional 37 ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Perspectivas de atuação profissional Apesar de há muito se registrar a prática de atividades esportivas na praia, com uma crescente exploração deste espaço ultimamente, observa-se que ainda são poucos os profissionais de educação física atuantes neste segmento. O surf é um exemplo. Inicialmente percebido como um esporte marginal, seu aprendizado se realizava de maneira auto-didata, com os interessados obtendo o domínio na atividade através de ensaios de erros e acertos. Atualmente, proliferam as escolinhas de surf. Só na praia da Barra da Tijuca, na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, são dezenas de escolinhas repletas de interessados de ambos os sexos, diversas faixas etárias e variados níveis sócio-econômicos. Porém, em um estudo recente, verificou-se que é insignificante a participação dos profissionais de educação física neste crescente segmento. A maioria dos instrutores são apenas praticantes do esporte (COSTA, et al., 2006). 38 ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Perspectivas de atuação profissional Outras atividades físicas e esportivas realizadas na praia continuam sendo desenvolvidas sem uma maior intervenção e/ou orientação, o que algumas vezes torna essa prática problemática. Um exemplo é o frescobol. O aprendizado desta atividade é realizado sem uma orientação técnico-pedagógica adequada e, provavelmente, muitos desistem de aprender este esporte pela falta de uma metodologia de ensino. Além disso, a falta de orientação gera problemas de convívio entre os interessados nesta e em outras práticas esportivas, e os que apenas querem freqüentar a praia para o relaxante banho de mar. Problemas que poderiam ser resolvidos com relativa facilidade com a intervenção técnica dos profissionais de Educação Física. Portanto, é possível afirmar que os profissionais de Educação Física relegam determinadas áreas de atuação profissional, carentes de orientação e praticamente inexploradas. No segmento escolar, também se verifica o pouco aproveitamento da praia, e das atividades esportivas que nela podem ser realizadas, para o desenvolvimento do conteúdo da educação física e a respectiva possibilidade de uma abordagem interdisciplinar (Ciências, Geografia, História, etc) 39 ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Perspectivas de atuação profissional Na Região dos Lagos, no estado do Rio de Janeiro, apesar do extenso litoral e da proximidade com as praias, ainda observa-se que o profissional de educação física não tem uma atuação efetiva nesta área. Pode ser que a participação reduzida neste mercado se deva a uma carência de capacitação técnica especializada. Em relação a esse aspecto, pode ser dito que, atualmente, a referida instituição de ensino superior (UVA) tem procurado resolver esse problema com a inclusão de disciplinas correlatas em suas grades curriculares dos cursos de educação física. As dificuldades metodológicas para realização de pesquisas também devem influenciar na carência de informações científicas que proporcionem um melhor nível de capacitação.Sendo assim, o que se observa na prática é que os profissionais de turismo tem apresentado uma maior participação neste segmento. São inúmeros os pacotes de turismo ativo, ecoturismo, turismo de aventura, onde são associadas práticas de atividades físicas. Não se pretende aqui discutir a importância do profissional de turismo neste segmento, principalmente no que tange aos aspectos logísticos e culturais, mas sim ressaltar o papel do profissional de educação física neste segmento. 40 ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Perspectivas de atuação profissional O intuito é o de despertar o profissional de educação física brasileiro para a possibilidade de atuação neste segmento, uma vez que a lei 9696/98 cita que é prerrogativa, direito e dever dessa categoria profissional, prescrever, desenvolver, pesquisar, analisar e avaliar as práticas de atividades físicas e esportivas. Sendo assim, o desenvolvimento de metodologias de ensino e de treinamento, a avaliação funcional, o desenvolvimento da aptidão física para a prática competitiva, a prescrição de esforços no decorrer das mesmas constituem possibilidades de atuação profissional pouco exploradas neste segmento. Estas possibilidades serão sugeridas na apresentação das diversas atividades esportivas aqui abordadas.Desta forma, procuramos contribuir para a busca e desenvolvimento da especialização nesta área. Buscando incentivar o espírito empreendedor, nas páginas seguintes estão apresentados dados interessantes sobre empreendimentos no segmento dos esportes/atividades físicas na natureza, mais especificamente no turismo ativo realizado em Portugal. Provavelmente, haverá semelhanças com nossa realidade, servindo assim de referencial. RELAÇÃO COM PROFISSIONAIS DE OUTRAS ÁREAS ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Relação com profissionais de outras áreas 42 ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 A relação do profissional de Educação Física com os outros profissionais que estejam atuando na praia, sejam colegas ou oriundos de outras áreas, deverá ser baseada nos princípios éticos, havendo portanto o respeito mútuo às respectivas prerrogativas profissionais. Cabe a cada profissional, utilizando o bom senso, procurar manter um convívio saudável com os colegas de trabalho. A atuação do profissional de Educação Física em outra área que não esteja diretamente à prescrição, avaliação e desenvolvimento de atividades físicas, requer a devida capacitação e habilitação. Também será comum nos depararmos com pessoas não graduadas em Educação Física prescrevendo exercícios, ou ministrando aulas de determinadas modalidades esportivas, como o surf. A competência fará o diferencial, portanto os que se interessarem neste segmento devem buscar o domínio de conhecimentos teóricos e práticos ESPORTES DE PRAIA – Relação com profissionais de outras áreas 43 ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 Mesmo sendo repetitiva, a recomendação é de buscar a devida capacitação, habilitação e especialização para conquistar o mercado, sem se envolver em situações anti-éticas, constrangedoras e desgastantes. Por exemplo, para atuar no atendimento de socorros de emergência, o profissional de Educação Física deverá estar capacitado e habilitado para tal. Alguns cursos de graduação conferem alguns conhecimentos básicos no atendimento de socorros de emergência e, conseqüentemente, alguma capacitação, mas não a habilitação para atuar como socorrista. Portanto, se pretende explorar esta ou outra competência, o profissional de Educação Física deve obter a devida habilitação em cursos específicos. ESPORTES DE PRAIA – Relação com profissionais de outras áreas 44 ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 Desta forma evita-se: 1. incorrer no exercício ilegal de atividade profissional: 2. ferir os princípios éticos supracitados; 3. perder os direitos conferidos pela habilitação; 4. contribuir para sua desvalorização e exploração, exercendo atividades além da habilitação, mesmo que se tenha algum nível de capacitação. ESPORTES DE PRAIA – Relação com profissionais de outras áreas CUIDADOS BÁSICOS ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Cuidados básicos 46 ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Cuidados básicos Para atuar no ambiente da praia, o profissional de educação física deve ter atenção em relação a alguns aspectos, de forma que a atividade ministrada não se torne um fator de agressão aos praticantes, aos frequentadores do ambiente, ao próprio ambiente e até mesmo ao próprio profissional. O primeiro cudado básico diz respeito ao horário, que deve evitar a exposição a radiação solar inadequada. Recomenda-se também o uso de protetor solar, óculos de sol e demais recursos materiais para proteção. Antes do início da atividade deve ser feita uma inspeção do local, principalmente se for uma atividade terrestre, pois detritos deixados por frequentadores mal educados da praia podem provocar danos aos praticantes. Providenciar também meios de coletar os detritos resultantes da prática da ayividade, evitando causar impactos no ambiente e dando o exemplo. 47 ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 Atentar também para questão da hidratação. Estar próximo a local que ofereça líquidos ou providenciar isso por meios próprios. Em atividades terrestres, observar a inclinação do terreno, que pode influenciar na postura corporal. A limitação do espaço evita atritos desnecessários com os demais frequentadores do ambiente. A tentar para regulamentação da atividade junto às autoridades competentes e uma maneira de isolar a área da prática. A rápida identificação dos alunos / clientes através de um uniforme facilita controle da turma. Obviamente, isso assume uma importancia crucial nas atividades com crianças. Por fim, ter sempre disponível um kit de socorros de emergência, com especial atenção para a limpeza dos olhos, que podem sofrer agressões com a areia. ESPORTES DE PRAIA – Cuidados básicos FRESCOBOL ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Frescobol Prof. Drd . Erik Salum de Godoy Colaboração de graduandos em educação física da UVA e UCL ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Frescobol ORIGEM , EVOLUÇÃO HISTÓRICA E DEMAIS CARACTERÍSTICAS • Origem: Praia de Copacabana, RJ, Brasil, após a 2º Guerra Mundial, mais precisamente em 1946. • Idealizador: Lian Pontes de Carvalho, morador da avenida Atlantica, frequentador da praia de Copacabana no trecho do Posto 2, proprietário de uma fábrica de móveis para piscina e pranchas e esquadrias de madeira na rodovia Presidente Dutra, que desenvolveu as primeiras raquetes, aperfeiçoadas depois pelo arquiteto Caio Rubens Romero Lyra, tornando-as mais resistentes à maresia e água do mar. A forma do jogo, idealizada pro Liam permanece a a mesma até os dias de hoje, em que o objetivo é manter a bola sendo rebatida o maior tempo possível. • A comercilaização destas raquetes era feita pelos guarda-vidas, provavelmente pelo fato dos mesmos estarem sempre na praia e mesmo por praticarem a atividade • Evolução: A partir do Posto 2 em Copacabana, a prática do frescobol foi atraindo um número crescente de interessados na atividade esportiva, adeptos epraticantes frequentes, resultando na expansão dessa prática do Leme ao Posto 6 e, posteriormente para as outras praias da orla da cidade do Rio de Janeiro, para outras praias em outras cidades, estados e países. ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Frescobol ORIGEM , EVOLUÇÃO HISTÓRICA E DEMAIS CARACTERÍSTICAS • Evolução (continuação): O desenvolvimento do frescobol, sem o devido planejamento e orientação, resultou nos primeiros atritos entre os praticantes e banhistas, determinando a primeira proibição pela Polícia da prática do frescobol na praia de Copacabana nos anos 50 e 51 do século XX. Ao longo dos anos essa ausência de planejamento, regulamentação e orientação, que hoje compete aos profissionais de educação física (conforme estabelece o teor da lei 9696/98) para o desenvolvimento da prática do frescobol,, continua havendo atritos dos banhistas e demais frequentadores da praia com,os jogadores de frescobol, resultando em restrições de horários e locais para a prática, ou mesmo na proibição total do jogo de frescobol na praia. Inicialmente o jogo era conhecido como jogo de raquetes ou tenis de praia. Só algum tempo depois passou a ser denominado como frescoball e depois frescobol. Existem duas vertentes para origem deste nome. ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Frescobol ORIGEM , EVOLUÇÃO HISTÓRICA E DEMAIS CARACTERÍSTICAS • Evolução (continuação): Uma delas preconiza que o nome frescobol se deve a associação dos termos em português fresco, referindo-se ao local para a prática do jogo, bem na beira da água, e do termo em inglês ball, usado por “gringos” para fazer referência ao jogo, e que acabou sendo assimilada pelos cariocas. A outra, também relacionada ao espírito brincalhão do povo carioca, que chamava a atividade de coisa ou jogo de frescos, por não ter contato físico e a virilidade presente no futebol de praia, criando-se então o nome frescobol. Atualmente o termo é definido em dicionário da língua portuguesa (AURÉLIO,, 2002) como : “... jogo para dois parceiros praticado ao ar livre, especialmente nas praias e no qual se utilizam raquetes e bolas de borracha ... “. O termo tenis de praia ou beach tennis atualmente se refere a uma outra modalidade esportiva, resultante da adaptação do jogo de tênis para o ambiente da praia. ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Frescobol ORIGEM , EVOLUÇÃO HISTÓRICA E DEMAIS CARACTERÍSTICAS • Evolução (continuação): Até 1976 utilizavam-se bolas do tênis de quadra para a prática do frescobol, sendo que os participantes costumavam retirar a camada de feltro que recobre a bola (descascar) para obter uma melhor performance. Depois passou-se a utilizar bolas importadas de racketball, até o desenvolvimento de bolas específicas para o frescobol Durante os anos 60, 70 e 80, apesar das constantes proibições e restrições à prática do frescobol nas praias, da cidade do Rio de Janeiro, sua prática era tolerada na praia do Diabo, Alguns praticantes começaram a organizar a prática de rendimento (competição) do frescobol, a partir da década de 80 do século XX, mas em cada local , cada estado se observava um critério distinto de julgamento, gerando suscetibilidades a insatisfações por parte dos atletas. Em 1994 foi organizado o I Circuito Brasileiro de Frescobol, visando desenvolver uma unificação de regras e assim difundir a prática de rendimento do frescobol. ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Frescobol ORIGEM , EVOLUÇÃO HISTÓRICA E DEMAIS CARACTERÍSTICAS • Evolução (continuação): A Associação Brasileira de Frescobol organizou em abril de 2003 o I Congresso Brasileiro de Frescobol, em Vitória – ES, estabelecendo uma metodologia mais objetiva de julgamento da performance, reduzindo ao máximo a subjetividade, utilizando marcas com fórmulas matemáticas que pudessem contribuir para tal intento. O frescobol passou a ser difundido por todo o mundo, através da forte influencia de brasileiros residindo no exterior. ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Frescobol CLASSIFICAÇÕES DO FRESCOBOL COMO ATIVIDADE ESPORTIVA De acordo com os critérios apresentados anteriormente, o frescobol pode ser classificado da seguinte forma: Quanto ao critério da Finalidade ou Nível de Participação, como qualquer atividade esportiva, o frescobol pode vir a ser classificado como educacional, de participação ou de rendimento. A classificação vai depender da forma como é conduzida a atividade e do objetivo predominante. CRITÉRIO CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO Nível de Participação Educacional Formação do indivíduo, do cidadão. Participação Lazer, aptidão física, estética, qualidade de vida Rendimento Performance esportiva ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Frescobol CLASSIFICAÇÕES DO FRESCOBOL COMO ATIVIDADE ESPORTIVA CRITÉRIO CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO Padrão motor Acíclico Não há um gesto motor executado repetitivamente, de forma cíclica e sistemática ao longo da prática CRITÉRIO CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO Progressão da complexidade Natureza complexa Diversos fatores e variáveis, determinam, intervêm e influenciam na execução da atividade , a maioria sem um controle efetivo. ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Frescobol CLASSIFICAÇÕES DO FRESCOBOL COMO ATIVIDADE ESPORTIVA CRITÉRIO CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO Nº de participantes ou relação de cooperação Coletivo A performance depende da ação integrada de pelo menos dois indivíduos, não se joga frescobol sózinho. CRITÉRIO CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO Relação de oposição Sem oposição Não há confronto, contato físico entre os praticantes/ oponentes ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Frescobol CLASSIFICAÇÕES DO FRESCOBOL COMO ATIVIDADE ESPORTIVA CRITÉRIO CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO Habilidades motoras Aperfeiçoamento da coordenação e outras habilidades Envolve a realização de gestos complexos e coordenados,dependen do das circunstâncias CRITÉRIO CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO Ambiente, padronização ou estabilidade ambiental Terrestre, outdoor, na natureza / de praia Praticado no meio terrestre, na maioria das vezes nas praias ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Frescobol CLASSIFICAÇÕES DO FRESCOBOL COMO ATIVIDADE ESPORTIVA CRITÉRIO CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO Preponderância da qualidade física Coordenação Requer a integração complexa de gestos motores CRITÉRIO CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO Participação em olimpíadas Não olímpico Não está no programa de Jogos Olímpicos ESPORTES DE PRAIA – Prof.Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Frescobol CLASSIFICAÇÕES DO FRESCOBOL COMO ATIVIDADE ESPORTIVA CRITÉRIO CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO Relação de risco Tradicional Riscos reduzidos e/ou controláveis CRITÉRIO CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO Tipo de resultado / objetivo De marca e estético Quando praticado na forma de rendimento envolve padrões quantitativos (nº de rebatidas) e qualitaivos (expressão do movimento) ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Frescobol CLASSIFICAÇÕES DO FRESCOBOL COMO ATIVIDADE ESPORTIVA CRITÉRIO CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO Relação de rinteração Fechada e aberta Quando praticado com finalidade de rendimento, pela definição do critério seria fechado, pois a ação da dupla, trinca ou equipe adversária não influenciam as próprias ações. Porém, na prática ao nível de participação seria classificado como aberto, pois a ação de um dos participante influencia a ação do outro. ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Frescobol CURIOSIDADES • O frescobol é um excelente exemplo de jogo cooperativo, pois não se joga contra quem está do outro lado e sim com o outro. Mesmo na prática com finalidade de rendimento, a disputa é entre duplas/trincas e equipes que não trocam raquetadas na bola entre si. • O Guga, melhor jogador brasileiro de tênis de quadra, em seu primeiro saque alcança 190 km por hora, porém seu adversário está a 25 metros de distância e a responderá após a mesma tocar no chão. Uma bolinha de frescobol viaja a quase 150 km por hora após ser atacada e é respondida sem que a mesma toque o chão a uma distância entre 06 e 08 metros. • Em 05 minutos. de apresentação de Frescobol uma bolinha é tocada a pouco mais de 0,5 segundo, ou seja um jogador de alto rendimento realiza aproximadamente 1 rebatida a cada segundo ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Frescobol MATERIAL • Raquetes: podem ser de madeira, fibra, ou similar, ocas ou maciças, com dimensões máximas de 50 cm de comprimento, incluindo o cabo, por 25 cm de largura. O peso da raquete vai depender de cada praticante, mas em média oscilam entre 300g a 400g. Pode ser utilizado material anti- derrapante (grip) no cabo, que é de livre escolha do praticante. ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Frescobol MATERIAL • Bolas: deverá ser esférica, de borracha lisa, impermeável, despressurizada, pesar em torno de 40g e possuir diâmetro de 5,7 cm. As marcas mais utilizadas são Penn (Azul e Amarela) e Ektelon (Azul). Quanto à cor, qualquer uma preferencialmente bem colorida para contrastar com a areia e facilitar sua localização. Alternativamente podem ser usadas as bolas de tênis, preferencialmente descascada, pois a areia pode aderir no feltro e atrapalhar. Alguns praticantes também gostam de usar bolas de squash, que conferem uma velocidade e rebatida diferente. ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Frescobol MATERIAL • Trajes: para a prática na praia os trajes mais adequados são a sunga (masculino), o maiô ou biquíni (feminino), e pés descalços, já em outros locais distantes da beira da praia recomenda-se utilizar shorts leves, camisetas e calçar um par de tênis adequados. Em competições oficiais, o uso de camisetas é obrigatório, que devem ser em cores de tons pastéis, para não comprometer o desempenho dos atletas, sendo também permitido o uso de bonés e óculos. A utilização de qualquer outro equipamento dependerá de prévia avaliação da comissão de arbitragem, ou da organização do evento. ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Frescobol ESTILOS DE JOGO Os estilos caracterizam as ações do jogo. 1. Livre - tem como objetivo principal manter a bola no ar pelo maior tempo possível. É um jogo contra o tempo. 2. Veloz - tem como objetivo principal executar o maior número de toques na bola no período de 1 minuto. 3. Radical - tem como objetivo: manter a bola no ar pelo maior tempo possível e, simultaneamente, cada jogador deve se preocupar em executar a maior quantidade possível de ataques potentes, precisos, sempre em ambos os lados do jogador. 4. Especialista - tem como objetivo: manter a bola no ar pelo maior tempo possível., definindo um especialista em defesas e outro(s) em ataque, sendo que os especialistas em ataque devem executar a maior quantidade possível de ataques, sendo estes: potentes, precisos e em ambos os lados do especialista em defesas. ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Frescobol ESTILOS DE JOGO Os estilos mais comuns no Brasil são. 5. Carioquinha – estilo praticado a uma distancia máxima de 6 metros, tendo como característica o controle diagonal de bola e a velocidade. 6. Clássico – estilo praticado a uma distancia de 6 a 9 metros, tendo como características, as jogadas de alto impacto, com ataques e defesas constantes. 7. Longo – estilo praticado a uma distancia superior a 9 metros, podendo chegar até 20 metros, tendo como característica principal, o jogo cadenciado. Os estilos podem ser utilizados em qualquer nível de participação (educacional, participação e rendimento), sendo que alguns são mais adequados à prática ao nível de rendimento (radical, especialista, veloz) ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Frescobol ASPECTOS DA PRÁTICA DO FRESCOBOL COM FINALIDADE EDUCACIONAL • Como o frescobol é um jogo com características de jogo cooperativo, em que não se joga contra o outro e sim com o outro, a prática do frescobol ajuda a desenvolver no domínio afetivo o sentido de não explorar o ponto fraco do companheiro e sim seus pontos fortes, pois explorar os erros do outro impede que o jogo se desenvolva satisfatoriamente.. • No campo motor, o frescobol ajuda a desenvolver capacidades coordenativas, como a percepção espaço-temporal, o domínio do corpo com conhecimento de suas capacidades e limitações. • A prática do frescobol também pode ser usada para desenvolver a consciência da preservação ambiental, pois é muito mais agradável e seguro jogar o frescobol num ambiente limpo, e regras básicas de convivência. • Contribui para o desenvolvimento de um estilo de vida ativo. ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Frescobol ASPECTOS DA PRÁTICA DO FRESCOBOL COM FINALIDADE DE PARTICIPAÇÃO • Como o frescobol é um jogo com características de jogo cooperativo, em que não se joga contra o outro e sim com o outro, a prática do frescobol ajuda a desenvolver no domínio afetivo o sentido de não explorar o ponto fraco do companheiro e sim seus pontos fortes, pois explorar os erros do outro impede que o jogo se desenvolva satisfatoriamente.. • No campo motor, o frescobol ajuda a desenvolver capacidades coordenativas, como a percepção espaço-temporal,o domínio do corpo com conhecimento de suas capacidades e limitações. • A prática do frescobol também pode ser usada para desenvolver a consciência da preservação ambiental , poiis é muito mais agradável e seguro jogar o frescobol num ambiente limpo, e regras básicas de convivência. • Contribui para o desenvolvimento de um estilo de vida ativo. • Contribui para a interação e integração pessoal, pois não há restrições de idade, tipo físico, nível de habilidade e estilo para a prática do frescobol. • É o nível de participação que requer maior atenção em relação aos cuidados de convivência com outros frequentadores da praia. ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Frescobol ASPECTOS DA PRÁTICA DO FRESCOBOL COM FINALIDADE DE PARTICIPAÇÃO Anexos VÍDEOS SOBRE A PRÁTICA DO FRESCOBOL AO NÍVEL DE PARTICIPAÇÃO – Frescobol - participação ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Frescobol ASPECTOS DA PRÁTICA DO FRESCOBOL COM FINALIDADE DE RENDIMENTO • O frescobol praticado ao nível de rendimento (competição) se desenvolve, de maneira geral, com equipes de dois ou três atletas, que durante um período pré-determinado pelas regras e regulamentos da competição, deverão demonstrar a capacidade de manter o máximo possível a bola em jogo, demonstrando nos gestos esportivos o domínio da técnica, a dificuldade e energia. • A disputa ocorre entre as equipes e não entre os componentes de uma mesma equipe (dupla ou trinca). Dessa forma os componentes de uma mesma equipe devem estar dispostos a contribuir para que cada um expresse o máximo possível, ou seja fazem de tudo para evitar o erro, não expondo o companheiro a situações de fragilidade. • O resultado é definido por critérios de marca (maior número de rebatidas num determinado período de tempo) e estéticos (níveis de dificuldade, complexidade, precisão e energia). ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Frescobol ASPECTOS DA PRÁTICA DO FRESCOBOL COM FINALIDADE DE RENDIMENTO Formação de equipes e formas de disputa • Como citado anteriormente, as equipes, de maneira geral, tem a seguinte formação: a) Duplas – formada por dois atletas, um em cada extremidade da Zona de Jogo b) Trincas – formada por três atletas, um atuando como pivô em uma das extremidades da zona de jogo e os outros dois componentes situados na outra extremidade desta zona de jogo. Durante o períodoa apresentação, os atletas deverão alternar a posição de pivô. • As equipes podem ter formação exclusivamente masculina, exclusivamente feminina e mistas • A disputa ocorre entre as equipes e não entre os componentes de uma mesma equipe (dupla ou trinca). Dessa forma os componentes de uma mesma equipe devem estar dispostos a contribuir para que cada um expresse o máximo possível, ou seja fazem de tudo para evitar o erro, não expondo o companheiro a situações de fragilidade. • O resultado é definido por critérios de marca (maior número de rebatidas num determinado período de tempo) e estéticos (níveis de dificuldade, complexidade, precisão e energia), conforme regras e regulamentos, que também podem definir o estilo a ser empregado na disputa ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Frescobol ASPECTOS DA PRÁTICA DO FRESCOBOL COM FINALIDADE DE RENDIMENTO Quadra ou cancha de apresentação • A quadra ou cancha é formada pela zona de jogo (delimitada por piquetes sinalizadores), pela zona proibida, e pela zona de recuperação ou salvamento. A quadra deverá ser retangular, plana, com as dimensões máximas de 26m X 16m. • De acordo com o regulamento da competição, a superfície da quadra poderá ser de areia, terra batida, grama, saibro , cimento ou similar. • O terreno deverá ser nivelado o mais plano e uniforme possível, livre de pedras, conchas ou qualquer outro objeto que possa representar risco aos atletas ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Frescobol ASPECTOS DA PRÁTICA DO FRESCOBOL COM FINALIDADE DE RENDIMENTO Quadra ou cancha de apresentação • Nos fundos da quadra, no prolongamento da posição dos atletas, deverá haver um anteparo branco, medindo 3 metros de largura por 2 metros de altura, para garantir a melhor visualização da bola pelos atletas. • Os piquetes sinalizadores deverão ser de borracha, tipo os cones de trânsito, de cores vivas e em número de quatro. Servem para delimitar a zona de jogo, de acordo com o estilo da competição. Devem medir aproximadamente 50 cm de altura e ficar levemente enterrado na cancha. ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Frescobol ASPECTOS DA PRÁTICA DO FRESCOBOL COM FINALIDADE DE RENDIMENTO Quadra ou cancha de apresentação Ilustrações ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Frescobol ASPECTOS DA PRÁTICA DO FRESCOBOL COM FINALIDADE DE RENDIMENTO Regras • Os aspectos fundamentais nas regras para o frescobol de rendimento são (podem haver algumas variações de federação para federação e/ou de regulamentos de competições) : 1) Manter a bolinha no ar o maior tempo possível 2) Efetuar o maior número possível de ataques 3) Manter um equilíbrio numérico na quantidade de ataques entre os componentes de uma dupla ou trinca 4) Atacar a bolinha em todas as posições (direita: baixo, médio e alto; esquerda: baixo, médio e alto; no centro: médio e baixo) 5) Efetuar os ataques com a maior força possível 6) Imprimir velocidade na defesa, deixando o jogo mais contundente • Cada equipe terá um tempo regulamentar para se apresentar, onde buscará obter o melhor resultado, obtido pelo somatório dos quesitos avaliados. De maneira geral o tempo é de 5 minutos para a apresentação, com direito a um pedido de tempo de 1 minuto de intervalo por equipe. ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Frescobol ASPECTOS DA PRÁTICA DO FRESCOBOL COM FINALIDADE DE RENDIMENTO Regras • Em algumas competições pode ocorrer a classificação das equipes em categorias amador (AM – com tempo de apresentação de 5 minutos) e profissional (PRO – com tempo de apresentação de 6 minutos). • A avaliação da sequencia inicia no 1º toque da raquete na bola. • A sequencia será interrompida quando a bola tocar o solo ou o corpo de um dos atletas. • São atribuídas notas aos seguintes quesitos: a) BOLA NO AR b) ATAQUES c) EQUILIBRIO d) DESTREZA e) AGRESSIVIDADE • Em algumas competições são previstas bonificações regulamentares para o quesito BOLA NO AR. ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Frescobol ASPECTOS DA PRÁTICA DO FRESCOBOL COM FINALIDADE DE RENDIMENTO Regras • A avaliação do desempenho da dupla é feito por 01 árbitro central e 02 árbitros técnicos, para jogo de duplas, ou 3 árbitros técnicos , no caso de jogo de trincas. • Principais atribuições: ÁRBITRO CENTRAL 1) Cronometrar o tempo de jogo; 2) Dar início as seqüências; 3) Registrar na planilha a quantidade de toques efetuados a cadaseqüência. ÁRBITROS TÉCNICOS a) Contar a quantidade de ataques que o atleta por ele analisado efetua; b) Registrar em sua planilha a quantidade de ataques efetuado pelo atleta a cada seqüência. Lembrando que cada árbitro técnico avalia apenas um atleta. ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Frescobol ASPECTOS DA PRÁTICA DO FRESCOBOL COM FINALIDADE DE RENDIMENTO Termos usados no frescobol (rendimento) ALTO IMPACTO – apresentação caracterizada pelo radicalismo, velocidade e força nos golpes. ATAQUE / DEFESA – é a batida na bola, ocorrendo quando o atleta impulsiona a bola com força e velocidade, em direção ao parceiro, que a defende, devolve e mantém viva. É importante observar que o ataque só será computado quando verificada a respectiva defesa. Só é considerado ataque quando o golpe desferido pelo atleta altera significativamente a velocidade da bola. BOLA DE CENTRO - é a bola de defesa tocada com o fundo da raquete, em frente ao corpo do atleta. BOLA RETA – É a bola precisa, seca, “com peso”, bem direcionada e sem efeito. ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Frescobol ASPECTOS DA PRÁTICA DO FRESCOBOL COM FINALIDADE DE RENDIMENTO Termos usados no frescobol (rendimento) BOLA SEM PESO – é a bola fraca, de pouca qualidade, que chega caindo (morrendo), descrevendo uma parábola. BOLA VIVA – é a bola válida, em jogo. DESTREZA – é o conjunto de recursos que o atleta apresenta durante a evolução da apresentação, atacando nos 08 quadrantes de ataque: direita alta, média e baixa; esquerda alta, média e baixa,; centro médio e baixo, com bolas de peso, retas, firmes, sem efeito e bem direcionadas. QUANTIDADE DE SEQÜÊNCIAS – é a quantidade de vezes que a bola é reposta em jogo, durante a apresentação, representando o somatório do número de sequências registradas durante a apresentação. RECUPERAÇÃO – é o salvamento da bola, fora do raio de ação do atleta, que é de um metro do eixo do seu corpo. SEQUÊNCIA – é a série de jogadas constituídas pelo tempo e quantidade de bolas vivas. ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Frescobol ASPECTOS DA PRÁTICA DO FRESCOBOL COM FINALIDADE DE RENDIMENTO Termos usados no frescobol (rendimento) ZONA DE JOGO – é a área da quadra, delimitada pelos piquetes sinalizadores, de acordo com o estilo da apresentação. ZONA DE SALVAMENTO OU RECUPERAÇÃO – são as áreas localizadas nas laterais e nos fundos da zona de jogo, utilizadas pelos atletas durante a evolução da apresentação. ZONA PROIBIDA – é a área interna da zona de jogo, localizada entre os piquetes sinalizadores. O atleta só tem acesso a esta zona, para o salvamento das bolas, não podendo fixar base ou permanecer nela por mais de três toques. ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Frescobol ASPECTOS DA PRÁTICA DO FRESCOBOL COM FINALIDADE DE RENDIMENTO Termos usados no frescobol (rendimento) DUPLO TOQUE – é a devolução de bola que ocorre em dois tempos, com um segundo toque da raquete, após a recuperação de uma bola de um ataque. (bola considerada viva). ENTROSAMENTO – é o entendimento entre os atletas, que resulta no bom desempenho da apresentação. EQUILÍBRIO – é a participação paritária dos atletas nas quantidades de bolas de ataques, durante a evolução da apresentação/jogo. MEDALHA – é a “bolada” que atinge o corpo do atleta, resultante da falha da sua defesa, sabendo que a medalha interrompe a sequência. PEIXINHO – é a recuperação que ocorre quando o atleta mergulha no chão em decúbito ventral, salvando a bola antes que ela toque no chão. ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Frescobol ASPECTOS DA PRÁTICA DO FRESCOBOL COM FINALIDADE DE RENDIMENTO Termos usados no frescobol (rendimento) PLASTICIDADE – é a beleza, postura e boa apresentação dos atletas na evolução da apresentação. QUADRA, ARENA OU CANCHA DE APRESENTAÇÃO – É a área composta pela zona de jogo, pela zona proibida, e pela zona de salvamento ou recuperação, onde os atletas se apresentam. QUANTIDADE DE BOLAS DE ATAQUE - é a quantidade de bolas de ataque, efetuada por um atleta, durante o Tempo Regulamentar da apresentação. QUANTIDADE TOTAL DE BOLAS DE ATAQUE - é o somatório das Quantidades de Bolas de Ataque, efetuadas pelos atletas da Dupla/Trinca, durante o Tempo Regulamentar da apresentação ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Frescobol ASPECTOS DA PRÁTICA DO FRESCOBOL COM FINALIDADE DE RENDIMENTO Anexos MANUAL DE REGRAS DA FEDERAÇÃO GÁUCHA - Manual de regras - Federação Gaúcha VÍDEOS DA PRÁTICA DO FRESCOBOL COM FINALIDADE DE RENDIMENTO - Frescobol - rendimento ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Frescobol ASPECTOS DA INICIAÇÃO ESPORTIVA NO FRESCOBOL Anexos Fatores intervenientes no aprendizado do frescobol Frescobol e LER – texto Frescobol e LER – slides VÍDEOS DA PRÁTICA DO FRESCOBOL POR INDIVÍDUO COM LER DECORRENTE DA ATIVIDADE - Frescobol e LER; Frescobol e LER 2 ESTUDOS SOBRE USO DE RECURSOS FACILITADORES Estudo sobre frescobol - a Ully Cleidiane e Bruna Estudo sobre frescobol - b Ully Cleidiane e Bruna SANDBOARD ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Sandboard Prof. Rafael Marendino Colaboração de graduandos em educação física da UVA, Prof. Rafael Garcia e Prof. Drd Erik Godoy ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Sandboard SIGNIFICADO, ORIGEM , EVOLUÇÃO HISTÓRICA E DEMAIS CARACTERÍSTICAS • Significado: SAND = AREIA; BOARD = PRANCHA • Origem: Existem tres vertentes sobre a oriigem do sandboard, a saber: 1º vertente - Nas praias da Califórnia, EUA, nos anos 50, em dias sem ondas, surfistas desciam as dunas em pranchas improvisadas. 2ª vertente - Nas praiás de Florianópolis, Brasil, também em dias sem ondas, surfistas desciam as dunas em pranchas improvisadas. 3ª vertente - Registros de hieróglifos do Antigo Egito relatam a prática de descer dunas em artefatos de porcelana, muito provavelmente sem finalidade esportiva e/ou de lazer, e sim como meio de transporte. De qualquer forma, sendo esta vertente aceita, o sandboard seria o esporte de aventura sobre pranchas com relato mais antigo no mundo. OBS: Dados relatados por Jack Smith, sandboarder e organizador do esporte, em revista especializada. SANDBOARD Oregon – Florence ESPORTES DE PRAIA – Sandboard ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Sandboard SIGNIFICADO, ORIGEM , EVOLUÇÃO HISTÓRICA E DEMAIS CARACTERÍSTICAS • Evolução e demais características: Com o passar dos anos a atividade foi ganhando adeptose recursos próprios (pranchas, vestuários, acessórios). As manobras e desenvolvimento de suas respectivas técnicas sofrem influências de outros esportes sobre pranchas (surf, skate, snowborad, wakeboard, etc), mas ma maior similaridade é com o snowboard. O sandboard passou a ganhar mais dimensão com as publicações de Jack Smith e Gary Fluittt, considerados os pioneiros do sandboard contemporâneo. A Dune Riders International é a instituição de administração esportiva que regulamenta esta atividade esportiva a nível internacional, é a entidade máxima da modalidade. O Brasil é um pólo do esporte, principalmente no sul e no nordeste, onde as praias possuem dunas e condições para a prática deste esporte. No Rio de Janeiro o local para a prática do esporte são as cidades de Cabo Frio e Arraial do Cabo, com destaque para o parque da dunas, onde se encontra a duna mãe. O brasileiro de maior destaque neste esporte é Diacomo Dias, com diversos títulos em campeonatos, incluindo tres mundiais. ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Sandboard CLASSIFICAÇÕES DO SANDBOARD COMO ATIVIDADE ESPORTIVA De acordo com os critérios apresentados anteriormente, o sandboard pode ser classificado da seguinte forma: Quanto ao critério da Finalidade ou Nível de Participação, como qualquer atividade esportiva, o sandboard pode vir a ser classificado como educacional, de participação ou de rendimento. A classificação vai depender da forma como é conduzida a atividade e do objetivo predominante. CRITÉRIO CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO Nível de Participação Educacional Formação do indivíduo, do cidadão. Participação Lazer, aptidão física, estética, qualidade de vida Rendimento Performance esportiva ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Sandboard CLASSIFICAÇÕES DO SANDBOARD COMO ATIVIDADE ESPORTIVA CRITÉRIO CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO Padrão motor Acíclico combinado Combinação de uma parte onde não há um gesto motor repetitivo, cíclico e sistemático ao longo da prática (descida da duna, manobras), com uma parte cíclica onde há o gesto motor repetitivo - caminhada para subida da duna. Pode não haver esta parte cíclica (subida é feita por teleférico), aí o esporte seria apenas acíclico. ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Sandboard CLASSIFICAÇÕES DO SANDBOARD COMO ATIVIDADE ESPORTIVA CRITÉRIO CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO Progressão da complexidade Natureza complexa Diversos fatores e variáveis, determinam, intervêm e influenciam na execução da atividade , a maioria sem um controle efetivo. No caso do sandboard consideram- se as condições da duna (inclinação, tipo de areia, vento, sol, umidade, condições climáticas), o material (prancha, acessórios), a técnica, o nº de frequentadores, etc. ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Sandboard CLASSIFICAÇÕES DO SANDBOARD COMO ATIVIDADE ESPORTIVA CRITÉRIO CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO Nº de participantes ou relação de cooperação Individual No sandboard, em geral, a performance depende da ação do próprio indivíduo participante. Observar que a classificação se refere à performace e não ao fato de um grupo se organizar para ir praticar a atividade. O que conta é a “descida” da duna ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Sandboard CLASSIFICAÇÕES DO SANDBOARD COMO ATIVIDADE ESPORTIVA CRITÉRIO CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO Relação de oposição Sem oposição Com oposição (dependendo da prova ou forma de condução da atividade) Na prática de rendimento há provas em que, por força da regra, não poderá haver, contato físico entre os praticantes/ oponentes, em outras provas isso pode ocorrer. Na prática ao nível de participação, dependendo de como se organizam os praticantes, poderá haver oposição (vários descem a duna ao mesmo tempo), ou não (apenas um descendo) ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Sandboard CLASSIFICAÇÕES DO SANDBOARD COMO ATIVIDADE ESPORTIVA CRITÉRIO CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO Habilidades motoras Aperfeiçoamento da condução de meios de deslocamento O fator predominante é a habilidade no manuseio do equipamento, no caso, a prancha de sandboard. CRITÉRIO CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO Ambiente, padronização ou estabilidade ambiental Terrestre, outdoor, na natureza / de praia Praticado no meio terrestre, ao ar livre, e por muitas vezes, nas praias ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Sandboard CLASSIFICAÇÕES DO SANDBOARD COMO ATIVIDADE ESPORTIVA CRITÉRIO CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO Participação em olimpíadas Não olímpico Não está incluído no programa de Jogos Olímpicos CRITÉRIO CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO Preponderância da qualidade física Coordenação Requer a integração complexa de gestos motores ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Sandboard CLASSIFICAÇÕES DO SANDBOARD COMO ATIVIDADE ESPORTIVA CRITÉRIO CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO Relação de risco De aventura / radical Risco mais elevados, imponderáveis, reduzido controle e parte integrante da atividade CRITÉRIO CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO Tipo de resultado / objetivo De marca e estético Quando praticado na forma de rendimento envolve padrões quantitativos (tempo do percurso, nº de faltas) e qualitaivos (expressão do movimento durante as manobras) ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Sandboard CLASSIFICAÇÕES DO SANDBOARD COMO ATIVIDADE ESPORTIVA CRITÉRIO CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO Relação de interação Fechada e aberta Na prática com finalidade de rendimento, se houver a relação de oposição será aberta, mas se não houver, por força da regra, a relação de oposição, será classificada como uma atividde fechada. Os concorrentes têm de saltar quatro vezes uma rampa especialmente projetada, e realizar os valores e os truques no ar para ganhar pontos, de acordo com os critérios previamente determinados pelos juízes (apenas os dois melhores saltos serão considerados para nota). ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 ESPORTES DE PRAIA – Sandboard MODALIDADES DO SANDBOARD (PRÁTICA DE RENDIMENTO) Prova de “1 vs 1”. Os atletas saem
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