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ESPORTES DE PRAIA versão 2.0 (1)

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ESPORTES DE PRAIA 
Introdução 
ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 
2 
ESPORTES DE PRAIA - Introdução 
 Ultimamente tem se observado um crescimento no interesse pela 
participação em atividades físicas realizadas na natureza, e muito deste 
interesse pode ser atribuído à mídia, ao vulto que tem ganho o discurso da 
preservação ambiental, aos impactos sócio-econômicos que estas 
atividades produzem, pelos níveis de satisfação proporcionados pela 
interação humana com o meio ambiente natural e pela confrontação e 
superação de situações de risco inerentes a estas práticas (ALVES Jr & 
DIAS, 2005; BENNET, HENSON & ZHANG, 2002; FIGUEIRA, 2007; 
INÁCIO, 2003; PAIVA, 2001; PARK, 2004; RANGEL, 2000; TAHARA, 2004; 
TORRES, 2004). 
 
 Algumas dessas atividades são de aventura, e têm sido denominadas como 
Atividades Físicas de Aventura na Natureza – AFAN S, considerando a 
aventura como a excitação implícita e decorrente da imprevisibilidade desta 
prática, evidenciando a superação de limites, as façanhas e as proezas 
realizadas em seu decorrer. Este sentido de aventura pode ser mais real ou 
mais simbólico, em função do grau de exposição e controle dos riscos 
relacionados à realização da atividade. 
 
 Outras não envolvem tal excitação nem os riscos associados, mas também 
produzem enorme satisfação ao promover o contato com o meio ambiente 
natural. 
ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 
3 
ESPORTES DE PRAIA - Introdução 
 O Brasil possui um litoral de cerca de 8.000 km, oferecendo condições 
propícias para a prática deste tipo de atividades físicas e/ou esportivas em 
suas belas praias. Neste meio natural tais prática podem ser denominadas 
como esportes de praia. 
 
 Esta nomenclatura classifica as atividades físicas e esportivas que se 
caracterizam por serem realizadas no ambiente da praia. Algumas foram 
criadas nesse ambiente, como é o caso do frescobol e do futevolei, 
originados na praia de Copacabana, RJ; o manbol, criado nas praias do 
Pará, o sandboard, que alguns consideram ter sido criado em Florianópolis. 
 
 Há de se considerar também o surf, o kitesurf, o windsurf, o skimboard, 
 
 Outras modalidades, desenvolvidas e praticadas em outros ambientes, 
passaram a ser praticadas nas praias e conquistaram inúmeros adeptos em 
praias do mundo inteiro, como o volei de praia, o frisbee, o rugby de praia o 
futebol americano de praia, o tenis de praia, o beach soccer, o futebol de 
praia, etc. Todas estas modalidades encontram das praias, um ambiente 
favorável para sua prática e vem obtendo adesão de um grande número de 
entusiastas 
ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 
4 
ESPORTES DE PRAIA - Introdução 
 O crescimento nesta área abre perspectivas de atuação para o profissional de Educação 
Física, mas ainda são poucos os que atuam neste segmento envolvendo a praxis no 
ensino, na organização, no treinamento, na competição e no lazer, através do emprego de 
exercícios físicos ou, como preferem alguns, práticas corporais realizadas em ambientes 
naturais. Portanto torna-se relevante o estudo destas atividades nos cursos de graduação e 
pós-graduação em Educação Física, quer de licenciatura ou de bacharelado, uma vez que 
por lei específica do país, é de competência desses profissionais a prescrição, análise, 
pesquisa e desenvolvimento de tais atividades onde haja (BRASIL, 1998). 
 
 Nesta perspectiva , estas atividades se tornaram objeto de estudo no curso de graduação 
superior em educação física da Universidade Veiga de Almeida, pela percepção de seu 
primeiro coordenador, professor Mauro Macedo, da relevância destas atividades no curso, 
em função da localização do campus na cidade de Cabo Frio, RJ. Sendo assim, foi criada 
a disciplina metodologia de ensino dos esportes de praia, visando a capacitação dos 
profissionais de educação física para atuação nesta área 
 
 Como a abordagem científica dos Esportes de Praia é relativamente recente, ainda é 
escasso o referencial bibliográfico específico. Sendo assim, esta obra procura contribuir 
para suprir esta necessidade momentânea. Foi realizada no formato eletrônico (e-book), 
para permitir sua rápida atualização e para aproveitar melhor os recursos proporcionados 
pela mídia eletrônica, possibilitando uma melhor visualização. 
 
 
ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 
5 
ESPORTES DE PRAIA - Introdução 
 Agradeço desde já aos alunos e colegas que contribuíram nesta 
empreitada. Seus respectivos trabalhos e colaborações estão inclusos e 
oportunamente eles serão conhecidos pelo leitor. 
 
 Especialmente agradeço aos amigos colegas Moysés Sant anna, Mauro 
Macedo, Márcio Baptista, Kátia Passos e Alexandre Motta que acreditaram 
na minha capacidade e me deram oportunidades de conduzir disciplinas 
correlatas ao assunto nos cursos de Educação Física que coordenaram 
e/ou coordenam. Se não fosse esse voto de confiança, não haveria como 
concluir esta tarefa. 
 
 Também aos professores Estélio Dantas e Creso Balaguer, amigos e 
orientadores que foram fundamentaisna minha formação profissional 
 
 E não posso esquecer nunca de minha esposa Glauce e minha filha Erika, 
pelo incentivo e apoio em tudo que tenho feito. Para voces e por voces. 
 
 Erik Salum de Godoy 
 
 
ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 
ESPORTES DE PRAIA 
Classificação das atividades esportivas 
Relações com o meio ambiente 
Relações com profissionais de outras áreas 
Perspectivas de atuação profissional 
Cuidados básicos 
 
ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 
CLASSIFICAÇÃO DAS 
ATIVIDADES ESPORTIVAS 
ESPORTES DE PRAIA – Classificação das atividades esportivas 
ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 
8 
ESPORTES DE PRAIA – Classificação das atividades esportivas 
 A classificação das atividades esportivas é um cuidado organizacional que 
proporciona mais facilidade na avaliação, elaboração e execução de 
metodologias de ensino, avaliação e treinamento. 
 
 São diversos os critérios para classificar as atividades esportivas, alguns 
são consensuais e de amplo conhecimento popular. Outros são mais 
específicos e abordados por autores como Gonzalez, Tubino, DaCosta 
entre outros. 
 
 As classificações apresentadas não são rígidas e nem exclusivas. Uma 
mesma atividade esportiva pode apresentar mais de uma classificação 
dentro de um mesmo critério. Também haverá casos em que não se 
encontra uma classificação adequada para determinado critério. 
 
 Portanto, o propósito desta abordagem é muito mais de realizar o exercício 
de raciocínio investigativo do que de apresentar pontos definitivos. 
 
 
 
ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 
9 
Critério Classificação Descrição/Objetivo Exemplo 
 
 
Finalidades / 
Nível de 
Participação 
 
Educacional 
Formação do 
indivíduo/cidadão 
Desporto Escolar 
Jogos Cooperativos 
Educação Física 
Escolar 
Participação 
Promoção da saúde/ 
fitness/ bem-estar/ 
wellness 
Esporte Recreativo 
Rendimento 
Otimização da 
performance 
Esporte Competitivo/ 
Profissional 
ESPORTES DE PRAIA - Classificação das atividades esportivas 
ESPORTES DE PRAIA - Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 
10 
 Convém observar que quanto ao critério da Finalidade ou Nível de 
Participação, qualquer atividade esportiva pode vir a ser classificada como 
educacional, de participação ou de rendimento. A classificação vai depender 
da forma como é conduzida a atividade e do objetivo predominante. 
 
 Por exemplo, um atleta de categoria de base pratica o esportecom o 
objetivo predominante de participar de competições, de melhorar a 
performance, portanto essa prática seria classificada como de rendimento, 
embora possa adquirir conhecimentos e hábitos que auxiliem na sua 
formação como indivíduo e cidadão. Por outro lado o aluno de ensino 
fundamental que durante as aulas de educação física estivesse fazendo o 
mesmo esporte, teria como objetivo predominante a formação do indivíduo, 
e sua prática seria classificada como educacional, mesmo que ele 
participasse de competições internas e externas na escola. 
 
 Em ambos os exemplos supracitados, o atleta e o aluno nas aulas de 
educação física podem ter uma enorme satisfação com suas respectivas 
práticas esportivas, mas elas não seriam classificadas como de 
participação, pois o objetivo predominante não é o lazer e/ou a promoção 
da saúde. 
 
 
ESPORTES DE PRAIA - Classificação das atividades esportivas 
ESPORTES DE PRAIA - Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 
11 
Progressão da 
Complexidade 
(Lesmaft, 1910 
apud Bompa, 
1983) 
 
Simples 
Poucos fatores 
determinantes e/ou 
intervenientes, a maioria 
controlável 
Calistenia 
Cargas progressivas 
Diversos fatores 
determinantes e/ou 
intervenientes, com 
relativo controle sobre eles 
Saltos (atletismo) 
Natureza complexa 
Inúmeras variáveis 
determinantes e 
intervenientes, a maioria 
sem possibilidade de 
controle efetivo 
Jogos coletivos, 
patinação artística 
ESPORTES DE PRAIA - Classificação das atividades esportivas 
ESPORTES DE PRAIA - Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 
12 
 Neste critério o importante é compreender os fatores que determinam e/ou 
influenciam a execução das atividades, bem como o controle exercido sobre 
elas. Nas atividades esportivas classificadas como simples, são poucos os 
fatores determinantes / intervenientes, sendo possível controlar a maioria 
deles. 
 
 As atividades classificadas como de carga progressiva, encontramos um 
maior nível de fatores determinantes, mas ainda com relativo controle sobre 
eles, permitindo assim atenuar ou exacerbar a complexidade da atividade. 
 
 Por fim, nas atividades classificadas como de natureza complexa, são 
inúmeros e variados fatores determinantes/intervenientes, nem sempre 
sendo possível exercer um controle sobre eles, exigindo-se bem mais das 
capacidades dos praticantes. 
 
ESPORTES DE PRAIA - Classificação das atividades esportivas 
ESPORTES DE PRAIA - Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 
13 
Número de 
participantes / 
Relação de 
cooperação 
Individual / sem relação 
de cooperação 
Performance determinada 
pela ação de um único 
indivíduo 
Atletismo, boxe, 
ginástica. 
Coletivo / relação de 
cooperação 
Performance determinada 
pela ação integrada de 
vários indivíduos 
Basquete, voleibol, 
futebol. 
ESPORTES DE PRAIA - Classificação das atividades esportivas 
ESPORTES DE PRAIA - Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 
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 A classificação segundo este critério é de fácil compreensão e praticamente 
conhecida e consensual. Porém algumas atividades requerem um pouco 
mais de atenção. Por exemplo, o frescobol necessita da ação integrada de 
pelo menos dois indivíduos, havendo então uma relação de cooperação. 
Tanto que esta atividade é uma das que melhor exemplifica os jogos 
cooperativos, onde não se joga contra e sim com o outro. Portanto seria 
classificado como esporte coletivo. 
 
 Por outro lado o tênis, nas provas de simples a performance depende da 
ação de um único indivíduo, logo neste caso sua classificação seria de 
esporte individual. Já nas provas de duplas, a performance requer a 
cooperação de dois indivíduos, e então a classificação passa a ser de 
esporte coletivo. 
 
 O mesmo acontece com a natação e o atletismo, onde a maior parte das 
provas são individuais, mas havendo as provas de revezamento que são 
coletivas por dependerem da ação de mais de um indivíduo. 
ESPORTES DE PRAIA - Classificação das atividades esportivas 
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15 
Relação de 
oposição 
Sem oposição com o 
adversário 
Não ocorre confronto 
direto com os oponentes / 
adversários 
Remo, ginástica artística, 
atletismo, natação, nado 
sincronizado 
Com oposição com o 
adversário 
Ocorre o confronto com 
o adversário 
Lutas, futebol, basquete 
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 A relação de oposição refere-se à possibilidade de contato corporal direto 
com o adversário, e não com os companheiros de equipe no caso de um 
esporte coletivo. Em alguns casos ocorrem punições regulamentares 
quando esse contato é violento e/ou desleal. 
 
 Deve ser observado que em uma mesma atividade esportiva pode variar 
essa classificação conforme a prova, o nível de participação e/ ou diversos 
outros fatores. 
 
 Por exemplo, na natação, as provas realizadas em piscinas são 
classificadas como sem relação de oposição, pois não há a possibilidade de 
contato corporal com o adversário. Já as provas de natação em águas 
abertas, há a possibilidade deste contato, desta oposição, sem incidir no 
desrespeito às regras, determinando neste caso a classificação com relação 
de oposição. 
 
 Outro exemplo é o surf. No nível de participação observa-se esta oposição, 
mas no nível de rendimento, esta oposição é ilegal e punida pelas regras. 
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Relação de 
interação 
Aberta / com interação 
Preponderantemente, a 
performance depende, da 
ação do adversário 
Lutas, tênis, futebol 
Fechada / sem interação 
Preponderantemente, a 
performance independe, 
da ação do adversário 
Levantamento de peso, 
provas de salto e 
lançamento do atletismo, 
ginástica artística. 
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 A classificação quanto a relação de interação refere-se às ações do 
adversário, e não do companheiro de equipe no caso de um esporte 
coletivo. Para alguns, esta interpretação é discutível, pois em atividades 
como o frescobol, apesar de se estar jogando com um outro indivíduo e não 
contra o mesmo, as ações realizadas por um dos praticantes dependem 
diretamente das ações efetuadas pelo outro. Sob este aspecto a 
classificação do frescobol seria de atividade aberta, e não fechada, segundo 
a interpretação literal do critério. 
ESPORTES DE PRAIA - Classificação das atividades esportivas 
ESPORTES DE PRAIA - Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 
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Preponderância da 
capacidade/ 
qualidade física na 
determinação da 
performance 
(Bompa, 1983) 
Endurance 
O fator determinante 
predominante é a 
endurance 
Provas de fundo 
Força 
O fator determinante 
predominante é a força 
Levantamento de peso 
Velocidade 
O fator determinante 
predominante é a 
velocidade 
Corridas rasas 
Coordenação 
O fator determinante 
predominante é a 
coordenação 
GRD 
ESPORTES DE PRAIA - Classificação das atividades esportivas 
ESPORTES DE PRAIA - Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 
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 Deve ser apenas comentado que para classificação quanto a este critério, 
deve ser observado o predomínio da qualidade física na determinação da 
performance, pois é óbvio que em qualquer que seja a atividade esportiva, 
sempre haverão diversas qualidades físicas intervindo na performance. 
 
 Em alguns casos édifícil determinar qual a qualidade física que predomina, 
pois são diversas capacidades influentes, podendo não haver uma 
classificação em função da ausência de clareza quanto a este critério. 
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21 
Requisitos / 
características do 
padrão motor 
Cíclico 
Performance relacionada 
à repetição cíclica de 
determinado ato motor, 
Natação, corrida, 
ciclismo, remo. 
Acíclico 
Performance relacionada 
à integração de diversas 
funções em um único ato 
motor. 
Arremesso do martelo, 
saltos.ornamentais, 
acrobacias. 
Acíclico combinado 
Combinação do cíclico 
seguido do acíclico. 
Saltos no atletismo, 
patinação artística, 
futebol, basquete, 
handebol. 
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22 
 Em relação ao critério do padrão motor, a classificação deve ser realizada 
pela existência ou não da repetição sistemática e cíclica de determinado 
gesto, seja qual for a importância do mesmo para a performance. Por 
exemplo no surf e no bodyboard, esportes acíclicos combinados a 
performance é predominante dependente da parte acíclica da atividade, ou 
seja, as diversas manobras. Mesmo assim, a parte cíclica se faz presente 
durante a atividade, respectivamente a “remada” e a pernada, pois são 
através destes atos motores que o praticante se desloca até o 
posicionamento adequado, ou ainda, é através destes movimentos cíclicos 
que vai entrar na onda, para então realizar as manobras. 
ESPORTES DE PRAIA - Classificação das atividades esportivas 
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23 
Habilidades motoras 
Aperfeiçoamento da 
coordenação e outras 
habilidades 
Em geral envolve uma 
apresentação artística e 
julgamento subjetivo. 
Costuma ser acíclico e 
acíclico combinado. 
Ginástica artística, nado 
sincronizado. 
Aperfeiçoamento da 
velocidade em habilidades 
cíclicas 
Objetivo é desenvolver uma 
maior velocidade de 
deslocamento 
Corridas, remo, ciclismo. 
Aperfeiçoamento da força 
e velocidade 
O fator determinante é o 
desenvolvimento do máximo 
de força. 
Levantamento de peso, 
arremessos, e lançamentos do 
atletismo. 
Desenvolvimento de 
habilidades em confronto 
com oponentes 
Fator determinante, a 
percepção das circunstâncias 
e o rápido ajuste à situação 
Jogos coletivos 
Lutas 
Aperfeiçoamento da 
condução dos meios de 
deslocamento 
Fator determinante é o 
aperfeiçoamento das 
habilidades no manuseio do 
equipamento 
Automobilismo; 
Vela; 
Equitação 
Aperfeiçoamento da 
atividade do SNC sob 
stress e atividade c/ 
intensidade leve-média 
O componente motor é 
baixo, mas a atividade do 
SNC é elevada 
Xadrez, tiro 
Combinados 
Exigem a realização de 
vários eventos 
Pentatlon moderno, triatlon, 
decatlon, orientação, alguns 
esportes radicais na natureza. 
ESPORTES DE PRAIA - Classificação das atividades esportivas 
ESPORTES DE PRAIA - Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 
24 
 Da mesma forma que em relação ao critério de predomínio da qualidade 
física, deve ser comentado que a classificação fundamenta-se no 
predomínio da habilidade motora, e não em sua exclusividade, o que seria 
bem improvável de ocorrer. 
 
 Nos casos dessas habilidades se equivalerem na determinação da 
performance, a atividade será classificada como complexa. 
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ESPORTES DE PRAIA - Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 
25 
Ambiente / 
Padronização ou 
estabilidade ambiental 
Indoor 
Realizado em ambiente com 
proteção das condições 
climáticas / espaços 
padronizados internos, 
estabilidade ambiental 
Vôlei (no ginásio) 
Outdoor 
Realizado em espaços 
padronizados externos, com 
estabilidade ambiental, mas 
com exposição às condições 
climáticas 
Vôlei de praia 
Na natureza 
Realizado em espaços não 
padronizados / natureza, 
exposição à todas as suas 
condições / sem estabilidade 
ambiental. 
Surf 
Aquático 
Desenvolvido no meio 
aquático 
Surf, pólo aquático,rafting, 
mergulho 
Terrestre 
Desenvolvido no meio 
terrestre 
Futebol, sandboard 
Aéreo Desenvolvido no meio aéreo 
Vôo livre, paraquedismo, 
parapente 
Hibrido 
Desenvolvido em dois ou 
mais ambientes 
Kitesurf, parasail 
ESPORTES DE PRAIA - Classificação das atividades esportivas 
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26 
 Este também é um critério relativamente simples e de fácil compreensão, 
amplamente conhecido e consensual. 
 
 Em alguns casos, observa-se a derivação de uma atividade em outra, como 
é o caso do kitesurf, originalmente um esporte híbrido, praticado nos 
ambientes aéreo e aquático, mas que conforme as condições também é 
praticado no ambiente terrestre ao invés do aquático. 
ESPORTES DE PRAIA - Classificação das atividades esportivas 
ESPORTES DE PRAIA - Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 
27 
Participação em 
Olimpíadas 
Olímpico 
Integrado ao programa de 
competições das 
Olimpíadas 
Atletismo, vela, natação, 
volei 
Não-olímpico 
Não integrado ao 
programa de competições 
das Olimpíadas 
Jiu-jitsu, surf 
ESPORTES DE PRAIA - Classificação das atividades esportivas 
ESPORTES DE PRAIA - Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 
28 
 Também um critério de simples compreensão, embora nem sempre se saiba 
se o esporte é olímpico ou não. Deve ser observado que o critério se refere 
a inclusão nos Jogos Olímpicos e não em competições como Jogos Pan-
americanos, Mundiais, Universíades, etc. 
 
 A classificação como esporte olímpico confere certo glamour à atividade 
esportiva. Algumas são tradicionalmente olímpicas como o atletismo. Outras 
podem a vir apresentar dificuldades para inclusão no programa olímpico, 
por causa de condições específicas, como o surf. 
 
 Para ser incluída no programa das Olimpíadas, a atividade deve atender 
alguns requisitos impostos pelo Comitê Olímpico Internacional, como ter 
uma federação internacional, regras únicas, participação masculina e 
feminina em todos os continentes. Geralmente o esporte é inicialmente 
incluso no programa como esporte de exibição, isto é, os resultados não 
são computados no quadro geral de medalhas. Dependendo das avaliações 
o esporte passa integrar o programa oficialmente, com seus resultados 
contabilizados no quadro de medalhas. 
ESPORTES DE PRAIA - Classificação das atividades esportivas 
ESPORTES DE PRAIA - Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 
29 
Relações de risco 
Radicais, de aventura 
Risco mais elevados, 
imponderáveis, reduzido 
controle e parte integrante 
da atividade 
Surf, vôo livre, skate, 
escalada, corrida de 
orientação/aventura 
Tradicionais 
Riscos reduzidos e/ou 
controláveis 
Futebol, atletismo, 
natação 
ESPORTES DE PRAIA - Classificação das atividades esportivas 
ESPORTES DE PRAIA - Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 
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 Apesar de praticados há algum tempo, os esportes de aventura, radicais, só 
recentemente tem recebido maior atenção da comunidade acadêmica e 
científica. Convém relembrar que esse sentido de aventura pode ser mais 
simbólico ou mais real, em função do grau de exposição, e respectivo 
controle dos riscos e situações inerentes, que devem estar presentes para 
garantir a satisfação do confronto com os desafios, pelas proezas e 
façanhas realizadas neste confronto.Nosesportes classificados como 
tradicionais, os riscos envolvidos são reduzidos e controláveis. 
ESPORTES DE PRAIA - Classificação das atividades esportivas 
ESPORTES DE PRAIA - Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 
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Tipo de resultado / 
Objetivo 
De marca 
O resultado da ação motora é 
comparado com registro 
quantitativo (tempo, distância, 
peso) 
Natação 
Estéticos 
O resultado da ação motora é 
comparado com padrão qualitativo 
de técnica e expressão 
Saltos ornamentais, surf, nado 
sincronizado 
De precisão 
O resultado da ação é determinado 
pela precisão, eficiência, eficácia 
de um padrão (aproximar um 
objeto, atingir um alvo) 
Tiro-ao-alvo 
De combate / confronto / luta 
O resultado decorre da ação de 
subjugar o oponente física, técnica 
e taticamente. 
Lutas, jogos 
Campo e taco 
O objetivo é colocar um aparato 
longe dos oponentes, obtendo 
tempo e espaço para correr 
Baseball, Softball, Cricket 
Território dividido 
O objetivo é provocar o erro do 
oponente, colocando um objeto 
onde o mesmo não possa alcança-
lo 
Vôlei, tênis, tênis de mesa, futvolei 
Invasão / conquista territorial 
O objetivo é invadir o setor 
defendido pelo adversário, 
alcançando uma meta para 
pontuar, protegendo, 
simultaneamente, seu próprio 
setor. 
Futebol, basquete, futebol 
americano, rugby 
ESPORTES DE PRAIA - Classificação das atividades esportivas 
ESPORTES DE PRAIA - Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 
32 
 O critério do tipo de resultado / objetivo em geral envolve apenas uma 
classificação. Em alguns casos porém, a atividade pode receber mais de 
uma classificação. Por exemplo, a corrida de orientação, em relação a este 
critério, é classificada como de marca e de precisão, pois é preciso 
completar o percurso no menor tempo possível e, simultaneamente, passar 
pelos pontos de controle. 
 
 O mesmo ocorre com o frescobol, que quando praticado com a finalidade de 
rendimento, o resultado é obtido pela marca, o número de rebatidas 
realizadas num determinado período, e pela estética, a beleza e o grau de 
dificuldade de realização dos movimentos. 
ESPORTES DE PRAIA - Classificação das atividades esportivas 
ESPORTES DE PRAIA - Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 
RELAÇÕES COM O 
MEIO AMBIENTE 
ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 
ESPORTES DE PRAIA – Relações com o meio ambiente 
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ESPORTES DE PRAIA – Relações com o meio ambiente 
 A questão ecológica e dos impactos ambientais tem sido amplamente 
divulgada na mídia, discutida por especialistas e, apesar da urgência, pouco 
se têm feito para solucionar os problemas decorrentes da agressão 
ambiental realizada pelo homem. 
 
 O profissional de educação física que atuar na área dos Esportes de Praia 
exerce um papel fundamental nesse processo, uma vez que um dos 
atrativos destas atividades é justamente o contato com este ambiente 
natural. Portanto, se faz necessária a consciência a respeito das relações 
com o meio ambiente, para a própria manutenção da existência destas 
atividades. 
 
 A curto prazo, o profissional de educação física atuante neste segmento 
pode e deve impedir que se causem impactos ambientais causados por 
detritos. Esta questão pode ser levantada pela segurança, pois a 
integridade dos praticantes pode ser comprometida pelos detritos deixados, 
sem qualquer cuidado, no ambiente. Também pode ser dada a orientação 
de que a depredação do ambiente estará extinguindo a possibilidade de 
realizar práticas esportiva na praia, e conseqüentemente, o prazer obtido 
com as mesmas. 
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ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 
ESPORTES DE PRAIA – Relações com o meio ambiente 
 O uso de equipamento adequado, associado a determinado cuidados, como 
o procedimento de não retirar nada do ambiente e de evitar perturbar a 
ordem natural do mesmo, contribuem para que esta intervenção não 
causem impactos prejudiciais. 
 
 Esta ação educadora, a médio e longo prazo, podem promover alterações 
no comportamento em relação ao meio ambiente, daqueles que através do 
esporte mantiveram uma interação prazerosa com o meio ambiente. 
PERSPECTIVAS DE 
ATUAÇÃO PROFISSIONAL 
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ESPORTES DE PRAIA – Perspectivas de atuação profissional 
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ESPORTES DE PRAIA – Perspectivas de atuação profissional 
 Apesar de há muito se registrar a prática de atividades esportivas na praia, 
com uma crescente exploração deste espaço ultimamente, observa-se que 
ainda são poucos os profissionais de educação física atuantes neste 
segmento. 
 
 O surf é um exemplo. Inicialmente percebido como um esporte marginal, 
seu aprendizado se realizava de maneira auto-didata, com os interessados 
obtendo o domínio na atividade através de ensaios de erros e acertos. 
Atualmente, proliferam as escolinhas de surf. Só na praia da Barra da 
Tijuca, na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, são dezenas de 
escolinhas repletas de interessados de ambos os sexos, diversas faixas 
etárias e variados níveis sócio-econômicos. 
 
 Porém, em um estudo recente, verificou-se que é insignificante a 
participação dos profissionais de educação física neste crescente 
segmento. A maioria dos instrutores são apenas praticantes do esporte 
(COSTA, et al., 2006). 
 
 
 
 
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ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 
ESPORTES DE PRAIA – Perspectivas de atuação profissional 
 Outras atividades físicas e esportivas realizadas na praia continuam sendo desenvolvidas 
sem uma maior intervenção e/ou orientação, o que algumas vezes torna essa prática 
problemática. 
 
 Um exemplo é o frescobol. O aprendizado desta atividade é realizado sem uma orientação 
técnico-pedagógica adequada e, provavelmente, muitos desistem de aprender este 
esporte pela falta de uma metodologia de ensino. Além disso, a falta de orientação gera 
problemas de convívio entre os interessados nesta e em outras práticas esportivas, e os 
que apenas querem freqüentar a praia para o relaxante banho de mar. Problemas que 
poderiam ser resolvidos com relativa facilidade com a intervenção técnica dos profissionais 
de Educação Física. 
 
 Portanto, é possível afirmar que os profissionais de Educação Física relegam determinadas 
áreas de atuação profissional, carentes de orientação e praticamente inexploradas. 
 
 No segmento escolar, também se verifica o pouco aproveitamento da praia, e das 
atividades esportivas que nela podem ser realizadas, para o desenvolvimento do conteúdo 
da educação física e a respectiva possibilidade de uma abordagem interdisciplinar 
(Ciências, Geografia, História, etc) 
 
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ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 
ESPORTES DE PRAIA – Perspectivas de atuação profissional 
 Na Região dos Lagos, no estado do Rio de Janeiro, apesar do extenso litoral e da 
proximidade com as praias, ainda observa-se que o profissional de educação física não 
tem uma atuação efetiva nesta área. 
 
 Pode ser que a participação reduzida neste mercado se deva a uma carência de 
capacitação técnica especializada. Em relação a esse aspecto, pode ser dito que, 
atualmente, a referida instituição de ensino superior (UVA) tem procurado resolver esse 
problema com a inclusão de disciplinas correlatas em suas grades curriculares dos cursos 
de educação física. As dificuldades metodológicas para realização de pesquisas também 
devem influenciar na carência de informações científicas que proporcionem um melhor 
nível de capacitação.Sendo assim, o que se observa na prática é que os profissionais de turismo tem 
apresentado uma maior participação neste segmento. São inúmeros os pacotes de 
turismo ativo, ecoturismo, turismo de aventura, onde são associadas práticas de atividades 
físicas. 
 
 Não se pretende aqui discutir a importância do profissional de turismo neste segmento, 
principalmente no que tange aos aspectos logísticos e culturais, mas sim ressaltar o papel 
do profissional de educação física neste segmento. 
 
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ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 
ESPORTES DE PRAIA – Perspectivas de atuação profissional 
 O intuito é o de despertar o profissional de educação física brasileiro para a 
possibilidade de atuação neste segmento, uma vez que a lei 9696/98 cita 
que é prerrogativa, direito e dever dessa categoria profissional, prescrever, 
desenvolver, pesquisar, analisar e avaliar as práticas de atividades físicas e 
esportivas. 
 
 Sendo assim, o desenvolvimento de metodologias de ensino e de 
treinamento, a avaliação funcional, o desenvolvimento da aptidão física para 
a prática competitiva, a prescrição de esforços no decorrer das mesmas 
constituem possibilidades de atuação profissional pouco exploradas neste 
segmento. 
 
 Estas possibilidades serão sugeridas na apresentação das diversas 
atividades esportivas aqui abordadas.Desta forma, procuramos contribuir 
para a busca e desenvolvimento da especialização nesta área. 
 
 Buscando incentivar o espírito empreendedor, nas páginas seguintes estão 
apresentados dados interessantes sobre empreendimentos no segmento 
dos esportes/atividades físicas na natureza, mais especificamente no 
turismo ativo realizado em Portugal. Provavelmente, haverá semelhanças 
com nossa realidade, servindo assim de referencial. 
 
 
RELAÇÃO COM PROFISSIONAIS 
DE OUTRAS ÁREAS 
ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 
ESPORTES DE PRAIA – Relação com profissionais de outras áreas 
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ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 
 A relação do profissional de Educação Física com os outros profissionais 
que estejam atuando na praia, sejam colegas ou oriundos de outras áreas, 
deverá ser baseada nos princípios éticos, havendo portanto o respeito 
mútuo às respectivas prerrogativas profissionais. 
 
 Cabe a cada profissional, utilizando o bom senso, procurar manter um 
convívio saudável com os colegas de trabalho. 
 
 A atuação do profissional de Educação Física em outra área que não esteja 
diretamente à prescrição, avaliação e desenvolvimento de atividades 
físicas, requer a devida capacitação e habilitação. 
 
 Também será comum nos depararmos com pessoas não graduadas em 
Educação Física prescrevendo exercícios, ou ministrando aulas de 
determinadas modalidades esportivas, como o surf. 
 
 A competência fará o diferencial, portanto os que se interessarem neste 
segmento devem buscar o domínio de conhecimentos teóricos e práticos 
 
 
ESPORTES DE PRAIA – Relação com profissionais de outras áreas 
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ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 
 Mesmo sendo repetitiva, a recomendação é de buscar a devida 
capacitação, habilitação e especialização para conquistar o mercado, 
sem se envolver em situações anti-éticas, constrangedoras e 
desgastantes. 
 
 Por exemplo, para atuar no atendimento de socorros de emergência, o 
profissional de Educação Física deverá estar capacitado e habilitado para 
tal. Alguns cursos de graduação conferem alguns conhecimentos básicos 
no atendimento de socorros de emergência e, conseqüentemente, 
alguma capacitação, mas não a habilitação para atuar como socorrista. 
 
 Portanto, se pretende explorar esta ou outra competência, o profissional 
de Educação Física deve obter a devida habilitação em cursos 
específicos. 
 
 
ESPORTES DE PRAIA – Relação com profissionais de outras áreas 
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ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 
 Desta forma evita-se: 
1. incorrer no exercício ilegal de atividade profissional: 
2. ferir os princípios éticos supracitados; 
3. perder os direitos conferidos pela habilitação; 
4. contribuir para sua desvalorização e exploração, exercendo atividades 
além da habilitação, mesmo que se tenha algum nível de capacitação. 
ESPORTES DE PRAIA – Relação com profissionais de outras áreas 
CUIDADOS BÁSICOS 
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ESPORTES DE PRAIA – Cuidados básicos 
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ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 
ESPORTES DE PRAIA – Cuidados básicos 
 Para atuar no ambiente da praia, o profissional de educação física deve ter 
atenção em relação a alguns aspectos, de forma que a atividade ministrada 
não se torne um fator de agressão aos praticantes, aos frequentadores do 
ambiente, ao próprio ambiente e até mesmo ao próprio profissional. 
 
 O primeiro cudado básico diz respeito ao horário, que deve evitar a 
exposição a radiação solar inadequada. Recomenda-se também o uso de 
protetor solar, óculos de sol e demais recursos materiais para proteção. 
 
 Antes do início da atividade deve ser feita uma inspeção do local, 
principalmente se for uma atividade terrestre, pois detritos deixados por 
frequentadores mal educados da praia podem provocar danos aos 
praticantes. 
 
 Providenciar também meios de coletar os detritos resultantes da prática da 
ayividade, evitando causar impactos no ambiente e dando o exemplo. 
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ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 
 Atentar também para questão da hidratação. Estar próximo a local que 
ofereça líquidos ou providenciar isso por meios próprios. 
 
 Em atividades terrestres, observar a inclinação do terreno, que pode 
influenciar na postura corporal. 
 
 A limitação do espaço evita atritos desnecessários com os demais 
frequentadores do ambiente. A tentar para regulamentação da atividade 
junto às autoridades competentes e uma maneira de isolar a área da 
prática. 
 
 A rápida identificação dos alunos / clientes através de um uniforme facilita 
controle da turma. Obviamente, isso assume uma importancia crucial nas 
atividades com crianças. 
 
 Por fim, ter sempre disponível um kit de socorros de emergência, com 
especial atenção para a limpeza dos olhos, que podem sofrer agressões 
com a areia. 
ESPORTES DE PRAIA – Cuidados básicos 
FRESCOBOL 
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ESPORTES DE PRAIA – Frescobol 
 Prof. Drd . Erik Salum de Godoy 
Colaboração de graduandos em 
educação física da UVA e UCL 
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ESPORTES DE PRAIA – Frescobol 
 ORIGEM , EVOLUÇÃO HISTÓRICA E DEMAIS CARACTERÍSTICAS 
 
• Origem: Praia de Copacabana, RJ, Brasil, após a 2º Guerra Mundial, mais precisamente 
em 1946. 
 
• Idealizador: Lian Pontes de Carvalho, morador da avenida Atlantica, frequentador da praia 
de Copacabana no trecho do Posto 2, proprietário de uma fábrica de móveis para piscina e 
pranchas e esquadrias de madeira na rodovia Presidente Dutra, que desenvolveu as 
primeiras raquetes, aperfeiçoadas depois pelo arquiteto Caio Rubens Romero Lyra, 
tornando-as mais resistentes à maresia e água do mar. A forma do jogo, idealizada pro 
Liam permanece a a mesma até os dias de hoje, em que o objetivo é manter a bola sendo 
rebatida o maior tempo possível. 
• A comercilaização destas raquetes era feita pelos guarda-vidas, provavelmente pelo fato 
dos mesmos estarem sempre na praia e mesmo por praticarem a atividade 
 
• Evolução: A partir do Posto 2 em Copacabana, a prática do frescobol foi atraindo um 
número crescente de interessados na atividade esportiva, adeptos epraticantes 
frequentes, resultando na expansão dessa prática do Leme ao Posto 6 e, posteriormente 
para as outras praias da orla da cidade do Rio de Janeiro, para outras praias em outras 
cidades, estados e países. 
 
 
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ESPORTES DE PRAIA – Frescobol 
 ORIGEM , EVOLUÇÃO HISTÓRICA E DEMAIS CARACTERÍSTICAS 
 
• Evolução (continuação): 
 
 O desenvolvimento do frescobol, sem o devido planejamento e orientação, resultou nos 
primeiros atritos entre os praticantes e banhistas, determinando a primeira proibição pela 
Polícia da prática do frescobol na praia de Copacabana nos anos 50 e 51 do século XX. 
 
 Ao longo dos anos essa ausência de planejamento, regulamentação e orientação, que 
hoje compete aos profissionais de educação física (conforme estabelece o teor da lei 
9696/98) para o desenvolvimento da prática do frescobol,, continua havendo atritos dos 
banhistas e demais frequentadores da praia com,os jogadores de frescobol, resultando em 
restrições de horários e locais para a prática, ou mesmo na proibição total do jogo de 
frescobol na praia. 
 
 Inicialmente o jogo era conhecido como jogo de raquetes ou tenis de praia. Só algum 
tempo depois passou a ser denominado como frescoball e depois frescobol. Existem duas 
vertentes para origem deste nome. 
 
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ESPORTES DE PRAIA – Frescobol 
 ORIGEM , EVOLUÇÃO HISTÓRICA E DEMAIS CARACTERÍSTICAS 
 
• Evolução (continuação): 
 
 Uma delas preconiza que o nome frescobol se deve a associação dos termos em 
português fresco, referindo-se ao local para a prática do jogo, bem na beira da água, e do 
termo em inglês ball, usado por “gringos” para fazer referência ao jogo, e que acabou 
sendo assimilada pelos cariocas. 
 
 A outra, também relacionada ao espírito brincalhão do povo carioca, que chamava a 
atividade de coisa ou jogo de frescos, por não ter contato físico e a virilidade presente no 
futebol de praia, criando-se então o nome frescobol. 
 
 Atualmente o termo é definido em dicionário da língua portuguesa (AURÉLIO,, 2002) como 
: “... jogo para dois parceiros praticado ao ar livre, especialmente nas praias 
e no qual se utilizam raquetes e bolas de borracha ... “. 
 
 O termo tenis de praia ou beach tennis atualmente se refere a uma outra 
modalidade esportiva, resultante da adaptação do jogo de tênis para o 
ambiente da praia. 
 
 
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ESPORTES DE PRAIA – Frescobol 
 ORIGEM , EVOLUÇÃO HISTÓRICA E DEMAIS CARACTERÍSTICAS 
 
• Evolução (continuação): 
 
 Até 1976 utilizavam-se bolas do tênis de quadra para a prática do frescobol, sendo que os 
participantes costumavam retirar a camada de feltro que recobre a bola (descascar) para 
obter uma melhor performance. Depois passou-se a utilizar bolas importadas de 
racketball, até o desenvolvimento de bolas específicas para o frescobol 
 
 Durante os anos 60, 70 e 80, apesar das constantes proibições e restrições à prática do 
frescobol nas praias, da cidade do Rio de Janeiro, sua prática era tolerada na praia do 
Diabo, 
 
 Alguns praticantes começaram a organizar a prática de rendimento (competição) do 
frescobol, a partir da década de 80 do século XX, mas em cada local , cada estado se 
observava um critério distinto de julgamento, gerando suscetibilidades a insatisfações por 
parte dos atletas. 
 
 Em 1994 foi organizado o I Circuito Brasileiro de Frescobol, visando desenvolver uma 
unificação de regras e assim difundir a prática de rendimento do frescobol. 
 
 
ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 
ESPORTES DE PRAIA – Frescobol 
 ORIGEM , EVOLUÇÃO HISTÓRICA E DEMAIS CARACTERÍSTICAS 
 
• Evolução (continuação): 
 
 A Associação Brasileira de Frescobol organizou em abril de 2003 o I Congresso Brasileiro 
de Frescobol, em Vitória – ES, estabelecendo uma metodologia mais objetiva de 
julgamento da performance, reduzindo ao máximo a subjetividade, utilizando marcas com 
fórmulas matemáticas que pudessem contribuir para tal intento. 
 
 O frescobol passou a ser difundido por todo o mundo, através da forte influencia de 
brasileiros residindo no exterior. 
 
 
 
 
 
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ESPORTES DE PRAIA – Frescobol 
 CLASSIFICAÇÕES DO FRESCOBOL COMO ATIVIDADE ESPORTIVA 
 
 De acordo com os critérios apresentados anteriormente, o frescobol pode ser classificado 
da seguinte forma: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Quanto ao critério da Finalidade ou Nível de Participação, como qualquer 
atividade esportiva, o frescobol pode vir a ser classificado como 
educacional, de participação ou de rendimento. A classificação vai depender 
da forma como é conduzida a atividade e do objetivo predominante. 
 
 
 
CRITÉRIO CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO 
Nível de 
Participação 
Educacional 
Formação do indivíduo, 
do cidadão. 
Participação 
Lazer, aptidão física, 
estética, qualidade de 
vida 
Rendimento Performance esportiva 
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ESPORTES DE PRAIA – Frescobol 
 CLASSIFICAÇÕES DO FRESCOBOL COMO ATIVIDADE ESPORTIVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRITÉRIO CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO 
Padrão motor Acíclico 
Não há um gesto motor 
executado 
repetitivamente, de 
forma cíclica e 
sistemática ao longo da 
prática 
CRITÉRIO CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO 
Progressão da 
complexidade 
Natureza complexa 
Diversos fatores e 
variáveis, determinam, 
intervêm e influenciam 
na execução da 
atividade , a maioria 
sem um controle 
efetivo. 
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ESPORTES DE PRAIA – Frescobol 
 CLASSIFICAÇÕES DO FRESCOBOL COMO ATIVIDADE ESPORTIVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRITÉRIO CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO 
Nº de participantes 
ou relação de 
cooperação 
Coletivo 
A performance 
depende da ação 
integrada de pelo 
menos dois indivíduos, 
não se joga frescobol 
sózinho. 
CRITÉRIO CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO 
Relação de 
oposição 
Sem oposição 
Não há confronto, 
contato físico entre os 
praticantes/ oponentes 
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ESPORTES DE PRAIA – Frescobol 
 CLASSIFICAÇÕES DO FRESCOBOL COMO ATIVIDADE ESPORTIVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRITÉRIO CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO 
Habilidades 
motoras 
Aperfeiçoamento da 
coordenação e outras 
habilidades 
Envolve a realização 
de gestos complexos e 
coordenados,dependen
do das circunstâncias 
CRITÉRIO CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO 
Ambiente, 
padronização ou 
estabilidade 
ambiental 
Terrestre, outdoor, na 
natureza / de praia 
Praticado no meio 
terrestre, na maioria 
das vezes nas praias 
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ESPORTES DE PRAIA – Frescobol 
 CLASSIFICAÇÕES DO FRESCOBOL COMO ATIVIDADE ESPORTIVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRITÉRIO CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO 
Preponderância da 
qualidade física 
Coordenação 
Requer a integração 
complexa de gestos 
motores 
CRITÉRIO CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO 
Participação em 
olimpíadas 
Não olímpico 
Não está no programa 
de Jogos Olímpicos 
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ESPORTES DE PRAIA – Frescobol 
 CLASSIFICAÇÕES DO FRESCOBOL COMO ATIVIDADE ESPORTIVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRITÉRIO CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO 
Relação de risco Tradicional 
Riscos reduzidos e/ou 
controláveis 
CRITÉRIO CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO 
Tipo de resultado / 
objetivo 
De marca e estético 
Quando praticado na 
forma de rendimento 
envolve padrões 
quantitativos (nº de 
rebatidas) e qualitaivos 
(expressão do 
movimento) 
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ESPORTES DE PRAIA – Frescobol 
 CLASSIFICAÇÕES DO FRESCOBOL COMO ATIVIDADE ESPORTIVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRITÉRIO CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO 
Relação de 
rinteração 
Fechada e aberta 
Quando praticado com 
finalidade de 
rendimento, pela 
definição do critério 
seria fechado, pois a 
ação da dupla, trinca 
ou equipe adversária 
não influenciam as 
próprias ações. Porém, 
na prática ao nível de 
participação seria 
classificado como 
aberto, pois a ação de 
um dos participante 
influencia a ação do 
outro. 
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ESPORTES DE PRAIA – Frescobol 
 CURIOSIDADES 
 
• O frescobol é um excelente exemplo de jogo cooperativo, pois não se joga contra quem 
está do outro lado e sim com o outro. Mesmo na prática com finalidade de rendimento, a 
disputa é entre duplas/trincas e equipes que não trocam raquetadas na bola entre si. 
 
• O Guga, melhor jogador brasileiro de tênis de quadra, em seu primeiro 
saque alcança 190 km por hora, porém seu adversário está a 25 metros de 
distância e a responderá após a mesma tocar no chão. Uma bolinha de 
frescobol viaja a quase 150 km por hora após ser atacada e é respondida 
sem que a mesma toque o chão a uma distância entre 06 e 08 metros. 
 
• Em 05 minutos. de apresentação de Frescobol uma bolinha é tocada a 
pouco mais de 0,5 segundo, ou seja um jogador de alto rendimento realiza 
aproximadamente 1 rebatida a cada segundo 
 
 
 
 
 
 
 
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ESPORTES DE PRAIA – Frescobol 
 MATERIAL 
 
• Raquetes: podem ser de madeira, fibra, ou similar, ocas ou maciças, com 
dimensões máximas de 50 cm de comprimento, incluindo o cabo, por 25 cm 
de largura. O peso da raquete vai depender de cada praticante, mas em 
média oscilam entre 300g a 400g. Pode ser utilizado material anti-
derrapante (grip) no cabo, que é de livre escolha do praticante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ESPORTES DE PRAIA – Frescobol 
 MATERIAL 
 
• Bolas: deverá ser esférica, de borracha lisa, impermeável, despressurizada, 
pesar em torno de 40g e possuir diâmetro de 5,7 cm. As marcas mais 
utilizadas são Penn (Azul e Amarela) e Ektelon (Azul). Quanto à cor, 
qualquer uma preferencialmente bem colorida para contrastar com a areia e 
facilitar sua localização. Alternativamente podem ser usadas as bolas de 
tênis, preferencialmente descascada, pois a areia pode aderir no feltro e 
atrapalhar. Alguns praticantes também gostam de usar bolas de squash, 
que conferem uma velocidade e rebatida diferente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ESPORTES DE PRAIA – Frescobol 
 MATERIAL 
 
• Trajes: para a prática na praia os trajes mais adequados são a sunga 
(masculino), o maiô ou biquíni (feminino), e pés descalços, já em outros 
locais distantes da beira da praia recomenda-se utilizar shorts leves, 
camisetas e calçar um par de tênis adequados. 
 Em competições oficiais, o uso de camisetas é obrigatório, que devem ser 
em cores de tons pastéis, para não comprometer o desempenho dos 
atletas, sendo também permitido o uso de bonés e óculos. A utilização de 
qualquer outro equipamento dependerá de prévia avaliação da comissão 
de arbitragem, ou da organização do evento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ESPORTES DE PRAIA – Frescobol 
 ESTILOS DE JOGO 
 
Os estilos caracterizam as ações do jogo. 
 
1. Livre - tem como objetivo principal manter a bola no ar pelo maior tempo 
possível. É um jogo contra o tempo. 
 
2. Veloz - tem como objetivo principal executar o maior número de toques na 
bola no período de 1 minuto. 
 
3. Radical - tem como objetivo: manter a bola no ar pelo maior tempo 
possível e, simultaneamente, cada jogador deve se preocupar em executar 
a maior quantidade possível de ataques potentes, precisos, sempre em 
ambos os lados do jogador. 
 
4. Especialista - tem como objetivo: manter a bola no ar pelo maior tempo 
possível., definindo um especialista em defesas e outro(s) em ataque, 
sendo que os especialistas em ataque devem executar a maior quantidade 
possível de ataques, sendo estes: potentes, precisos e em ambos os lados 
do especialista em defesas. 
 
 
 
 
 
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ESPORTES DE PRAIA – Frescobol 
 ESTILOS DE JOGO 
 
Os estilos mais comuns no Brasil são. 
 
5. Carioquinha – estilo praticado a uma distancia máxima de 6 metros, tendo 
como característica o controle diagonal de bola e a velocidade. 
 
6. Clássico – estilo praticado a uma distancia de 6 a 9 metros, tendo como 
características, as jogadas de alto impacto, com ataques e defesas 
constantes. 
 
7. Longo – estilo praticado a uma distancia superior a 9 metros, podendo 
chegar até 20 metros, tendo como característica principal, o jogo 
cadenciado. 
 
Os estilos podem ser utilizados em qualquer nível de participação (educacional, participação e 
rendimento), sendo que alguns são mais adequados à prática ao nível de rendimento (radical, 
especialista, veloz) 
 
 
 
 
 
ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 
ESPORTES DE PRAIA – Frescobol 
 ASPECTOS DA PRÁTICA DO FRESCOBOL COM FINALIDADE EDUCACIONAL 
 
• Como o frescobol é um jogo com características de jogo cooperativo, em que não se joga 
contra o outro e sim com o outro, a prática do frescobol ajuda a desenvolver no domínio 
afetivo o sentido de não explorar o ponto fraco do companheiro e sim seus pontos fortes, 
pois explorar os erros do outro impede que o jogo se desenvolva satisfatoriamente.. 
• No campo motor, o frescobol ajuda a desenvolver capacidades coordenativas, como a 
percepção espaço-temporal, o domínio do corpo com conhecimento de suas capacidades 
e limitações. 
• A prática do frescobol também pode ser usada para desenvolver a consciência da 
preservação ambiental, pois é muito mais agradável e seguro jogar o frescobol num 
ambiente limpo, e regras básicas de convivência. 
• Contribui para o desenvolvimento de um estilo de vida ativo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ESPORTES DE PRAIA – Frescobol 
 ASPECTOS DA PRÁTICA DO FRESCOBOL COM FINALIDADE DE 
PARTICIPAÇÃO 
 
• Como o frescobol é um jogo com características de jogo cooperativo, em que não se joga 
contra o outro e sim com o outro, a prática do frescobol ajuda a desenvolver no domínio 
afetivo o sentido de não explorar o ponto fraco do companheiro e sim seus pontos fortes, 
pois explorar os erros do outro impede que o jogo se desenvolva satisfatoriamente.. 
• No campo motor, o frescobol ajuda a desenvolver capacidades coordenativas, como a 
percepção espaço-temporal,o domínio do corpo com conhecimento de suas capacidades 
e limitações. 
• A prática do frescobol também pode ser usada para desenvolver a consciência da 
preservação ambiental , poiis é muito mais agradável e seguro jogar o frescobol num 
ambiente limpo, e regras básicas de convivência. 
• Contribui para o desenvolvimento de um estilo de vida ativo. 
• Contribui para a interação e integração pessoal, pois não há restrições de idade, tipo físico, 
nível de habilidade e estilo para a prática do frescobol. 
• É o nível de participação que requer maior atenção em relação aos cuidados de 
convivência com outros frequentadores da praia. 
 
 
 
 
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 ASPECTOS DA PRÁTICA DO FRESCOBOL COM FINALIDADE DE 
PARTICIPAÇÃO 
 
 Anexos 
 VÍDEOS SOBRE A PRÁTICA DO FRESCOBOL AO NÍVEL DE PARTICIPAÇÃO – 
Frescobol - participação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 ASPECTOS DA PRÁTICA DO FRESCOBOL COM FINALIDADE DE 
RENDIMENTO 
 
• O frescobol praticado ao nível de rendimento (competição) se desenvolve, 
de maneira geral, com equipes de dois ou três atletas, que durante um 
período pré-determinado pelas regras e regulamentos da competição, 
deverão demonstrar a capacidade de manter o máximo possível a bola em 
jogo, demonstrando nos gestos esportivos o domínio da técnica, a 
dificuldade e energia. 
• A disputa ocorre entre as equipes e não entre os componentes de uma 
mesma equipe (dupla ou trinca). Dessa forma os componentes de uma 
mesma equipe devem estar dispostos a contribuir para que cada um 
expresse o máximo possível, ou seja fazem de tudo para evitar o erro, não 
expondo o companheiro a situações de fragilidade. 
• O resultado é definido por critérios de marca (maior número de rebatidas 
num determinado período de tempo) e estéticos (níveis de dificuldade, 
complexidade, precisão e energia). 
 
 
 
 
 
 
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 ASPECTOS DA PRÁTICA DO FRESCOBOL COM FINALIDADE DE 
RENDIMENTO 
 Formação de equipes e formas de disputa 
• Como citado anteriormente, as equipes, de maneira geral, tem a seguinte formação: 
a) Duplas – formada por dois atletas, um em cada extremidade da Zona de Jogo 
b) Trincas – formada por três atletas, um atuando como pivô em uma das extremidades 
da zona de jogo e os outros dois componentes situados na outra extremidade desta 
zona de jogo. Durante o períodoa apresentação, os atletas deverão alternar a posição 
de pivô. 
• As equipes podem ter formação exclusivamente masculina, exclusivamente feminina e 
mistas 
• A disputa ocorre entre as equipes e não entre os componentes de uma mesma equipe 
(dupla ou trinca). Dessa forma os componentes de uma mesma equipe devem estar 
dispostos a contribuir para que cada um expresse o máximo possível, ou seja fazem de 
tudo para evitar o erro, não expondo o companheiro a situações de fragilidade. 
• O resultado é definido por critérios de marca (maior número de rebatidas num determinado 
período de tempo) e estéticos (níveis de dificuldade, complexidade, precisão e energia), 
conforme regras e regulamentos, que também podem definir o estilo a ser empregado na 
disputa 
 
 
 
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 ASPECTOS DA PRÁTICA DO FRESCOBOL COM FINALIDADE DE 
RENDIMENTO 
 Quadra ou cancha de apresentação 
 
• A quadra ou cancha é formada pela zona de jogo (delimitada por piquetes 
sinalizadores), pela zona proibida, e pela zona de recuperação ou 
salvamento. A quadra deverá ser retangular, plana, com as dimensões 
máximas de 26m X 16m. 
 
• De acordo com o regulamento da competição, a superfície da quadra 
poderá ser de areia, terra batida, grama, saibro , cimento ou similar. 
 
• O terreno deverá ser nivelado o mais plano e uniforme possível, livre de 
pedras, conchas ou qualquer outro objeto que possa representar risco aos 
atletas 
 
 
 
 
 
 
 
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 ASPECTOS DA PRÁTICA DO FRESCOBOL COM FINALIDADE DE 
RENDIMENTO 
 Quadra ou cancha de apresentação 
 
• Nos fundos da quadra, no prolongamento da posição dos atletas, deverá 
haver um anteparo branco, medindo 3 metros de largura por 2 metros de 
altura, para garantir a melhor visualização da bola pelos atletas. 
 
 
• Os piquetes sinalizadores deverão ser de borracha, tipo os cones de 
trânsito, de cores vivas e em número de quatro. Servem para delimitar a 
zona de jogo, de acordo com o estilo da competição. Devem medir 
aproximadamente 50 cm de altura e ficar levemente enterrado na cancha. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 ASPECTOS DA PRÁTICA DO FRESCOBOL COM FINALIDADE DE 
RENDIMENTO 
 Quadra ou cancha de apresentação 
Ilustrações 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 ASPECTOS DA PRÁTICA DO FRESCOBOL COM FINALIDADE DE 
RENDIMENTO 
 Regras 
 
• Os aspectos fundamentais nas regras para o frescobol de rendimento são 
(podem haver algumas variações de federação para federação e/ou de 
regulamentos de competições) : 
 
1) Manter a bolinha no ar o maior tempo possível 
2) Efetuar o maior número possível de ataques 
3) Manter um equilíbrio numérico na quantidade de ataques entre os 
componentes de uma dupla ou trinca 
4) Atacar a bolinha em todas as posições (direita: baixo, médio e alto; 
esquerda: baixo, médio e alto; no centro: médio e baixo) 
5) Efetuar os ataques com a maior força possível 
6) Imprimir velocidade na defesa, deixando o jogo mais contundente 
 
• Cada equipe terá um tempo regulamentar para se apresentar, onde buscará 
obter o melhor resultado, obtido pelo somatório dos quesitos avaliados. De 
maneira geral o tempo é de 5 minutos para a apresentação, com direito a 
um pedido de tempo de 1 minuto de intervalo por equipe. 
 
 
 
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 ASPECTOS DA PRÁTICA DO FRESCOBOL COM FINALIDADE DE 
RENDIMENTO 
 Regras 
 
• Em algumas competições pode ocorrer a classificação das equipes em 
categorias amador (AM – com tempo de apresentação de 5 minutos) e 
profissional (PRO – com tempo de apresentação de 6 minutos). 
• A avaliação da sequencia inicia no 1º toque da raquete na bola. 
• A sequencia será interrompida quando a bola tocar o solo ou o corpo de um 
dos atletas. 
• São atribuídas notas aos seguintes quesitos: 
a) BOLA NO AR 
b) ATAQUES 
c) EQUILIBRIO 
d) DESTREZA 
e) AGRESSIVIDADE 
 
• Em algumas competições são previstas bonificações regulamentares para o 
quesito BOLA NO AR. 
 
 
 
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 ASPECTOS DA PRÁTICA DO FRESCOBOL COM FINALIDADE DE 
RENDIMENTO 
 Regras 
 
• A avaliação do desempenho da dupla é feito por 01 árbitro central e 02 
árbitros técnicos, para jogo de duplas, ou 3 árbitros técnicos , no caso de 
jogo de trincas. 
• Principais atribuições: 
 ÁRBITRO CENTRAL 
1) Cronometrar o tempo de jogo; 
2) Dar início as seqüências; 
3) Registrar na planilha a quantidade de toques efetuados a cadaseqüência. 
 
 ÁRBITROS TÉCNICOS 
a) Contar a quantidade de ataques que o atleta por ele analisado efetua; 
b) Registrar em sua planilha a quantidade de ataques efetuado pelo atleta a 
cada seqüência. 
 
Lembrando que cada árbitro técnico avalia apenas um atleta. 
 
 
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 ASPECTOS DA PRÁTICA DO FRESCOBOL COM FINALIDADE DE 
RENDIMENTO 
 Termos usados no frescobol (rendimento) 
 
 ALTO IMPACTO – apresentação caracterizada pelo radicalismo, 
velocidade e força nos golpes. 
 
 ATAQUE / DEFESA – é a batida na bola, ocorrendo quando o atleta 
impulsiona a bola com força e velocidade, em direção ao parceiro, que a 
defende, devolve e mantém viva. 
 
 É importante observar que o ataque só será computado quando 
verificada a respectiva defesa. 
 
 Só é considerado ataque quando o golpe desferido pelo atleta altera 
significativamente a velocidade da bola. 
 
 BOLA DE CENTRO - é a bola de defesa tocada com o fundo da raquete, 
em frente ao corpo do atleta. 
 
 BOLA RETA – É a bola precisa, seca, “com peso”, bem direcionada e 
sem efeito. 
 
 
 
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 ASPECTOS DA PRÁTICA DO FRESCOBOL COM FINALIDADE DE 
RENDIMENTO 
 Termos usados no frescobol (rendimento) 
 
 BOLA SEM PESO – é a bola fraca, de pouca qualidade, que chega 
caindo (morrendo), descrevendo uma parábola. 
 
 BOLA VIVA – é a bola válida, em jogo. 
 
 DESTREZA – é o conjunto de recursos que o atleta apresenta durante a 
evolução da apresentação, atacando nos 08 quadrantes de ataque: 
direita alta, média e baixa; esquerda alta, média e baixa,; centro médio e 
baixo, com bolas de peso, retas, firmes, sem efeito e bem direcionadas. 
 
 QUANTIDADE DE SEQÜÊNCIAS – é a quantidade de vezes que a bola 
é reposta em jogo, durante a apresentação, representando o somatório 
do número de sequências registradas durante a apresentação. 
 
 RECUPERAÇÃO – é o salvamento da bola, fora do raio de ação do 
atleta, que é de um metro do eixo do seu corpo. 
 
 SEQUÊNCIA – é a série de jogadas constituídas pelo tempo e 
quantidade de bolas vivas. 
 
 
 
 
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 ASPECTOS DA PRÁTICA DO FRESCOBOL COM FINALIDADE DE 
RENDIMENTO 
 Termos usados no frescobol (rendimento) 
 
 ZONA DE JOGO – é a área da quadra, delimitada pelos piquetes 
sinalizadores, de acordo com o estilo da apresentação. 
 
 ZONA DE SALVAMENTO OU RECUPERAÇÃO – são as áreas 
localizadas nas laterais e nos fundos da zona de jogo, utilizadas pelos 
atletas durante a evolução da apresentação. 
 
 ZONA PROIBIDA – é a área interna da zona de jogo, localizada entre os 
piquetes sinalizadores. 
 
 O atleta só tem acesso a esta zona, para o salvamento das bolas, não 
podendo fixar base ou permanecer nela por mais de três toques. 
 
 
 
 
 
 
 
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 ASPECTOS DA PRÁTICA DO FRESCOBOL COM FINALIDADE DE 
RENDIMENTO 
 Termos usados no frescobol (rendimento) 
 
 DUPLO TOQUE – é a devolução de bola que ocorre em dois tempos, 
com um segundo toque da raquete, após a recuperação de uma bola de 
um ataque. (bola considerada viva). 
 
 ENTROSAMENTO – é o entendimento entre os atletas, que resulta no 
bom desempenho da apresentação. 
 
 EQUILÍBRIO – é a participação paritária dos atletas nas quantidades de 
bolas de ataques, durante a evolução da apresentação/jogo. 
 
 MEDALHA – é a “bolada” que atinge o corpo do atleta, resultante da falha 
da sua defesa, sabendo que a medalha interrompe a sequência. 
 
 PEIXINHO – é a recuperação que ocorre quando o atleta mergulha no 
chão em decúbito ventral, salvando a bola antes que ela toque no chão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 ASPECTOS DA PRÁTICA DO FRESCOBOL COM FINALIDADE DE 
RENDIMENTO 
 Termos usados no frescobol (rendimento) 
 
 PLASTICIDADE – é a beleza, postura e boa apresentação dos atletas na 
evolução da apresentação. 
 
 QUADRA, ARENA OU CANCHA DE APRESENTAÇÃO – É a área 
composta pela zona de jogo, pela zona proibida, e pela zona de 
salvamento ou recuperação, onde os atletas se apresentam. 
 
 QUANTIDADE DE BOLAS DE ATAQUE - é a quantidade de bolas de 
ataque, efetuada por um atleta, durante o Tempo Regulamentar da 
apresentação. 
 
 QUANTIDADE TOTAL DE BOLAS DE ATAQUE - é o somatório das 
Quantidades de Bolas de Ataque, efetuadas pelos atletas da 
Dupla/Trinca, durante o Tempo Regulamentar da apresentação 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ESPORTES DE PRAIA – Frescobol 
 ASPECTOS DA PRÁTICA DO FRESCOBOL COM FINALIDADE DE 
RENDIMENTO 
 Anexos 
 
 MANUAL DE REGRAS DA FEDERAÇÃO GÁUCHA - 
 Manual de regras - Federação Gaúcha 
 
 
 VÍDEOS DA PRÁTICA DO FRESCOBOL COM FINALIDADE DE 
RENDIMENTO - Frescobol - rendimento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ESPORTES DE PRAIA – Frescobol 
 ASPECTOS DA INICIAÇÃO ESPORTIVA NO FRESCOBOL 
 Anexos 
 
 Fatores intervenientes no aprendizado do frescobol 
 
 Frescobol e LER – texto 
 
 Frescobol e LER – slides 
 
 VÍDEOS DA PRÁTICA DO FRESCOBOL POR INDIVÍDUO COM LER 
DECORRENTE DA ATIVIDADE - Frescobol e LER; Frescobol e LER 2 
 
 ESTUDOS SOBRE USO DE RECURSOS FACILITADORES 
 Estudo sobre frescobol - a Ully Cleidiane e Bruna 
 Estudo sobre frescobol - b Ully Cleidiane e Bruna 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SANDBOARD 
ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 
ESPORTES DE PRAIA – Sandboard 
 Prof. Rafael Marendino 
Colaboração de graduandos em 
educação física da UVA, Prof. 
Rafael Garcia e Prof. Drd Erik 
Godoy 
ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 
ESPORTES DE PRAIA – Sandboard 
 SIGNIFICADO, ORIGEM , EVOLUÇÃO HISTÓRICA E DEMAIS CARACTERÍSTICAS 
 
• Significado: SAND = AREIA; BOARD = PRANCHA 
 
• Origem: Existem tres vertentes sobre a oriigem do sandboard, a saber: 
 
1º vertente - Nas praias da Califórnia, EUA, nos anos 50, em dias sem ondas, surfistas 
desciam as dunas em pranchas improvisadas. 
 
2ª vertente - Nas praiás de Florianópolis, Brasil, também em dias sem ondas, surfistas 
desciam as dunas em pranchas improvisadas. 
 
3ª vertente - Registros de hieróglifos do Antigo Egito relatam a prática de descer dunas 
em artefatos de porcelana, muito provavelmente sem finalidade esportiva 
e/ou de lazer, e sim como meio de transporte. De qualquer forma, sendo 
esta vertente aceita, o sandboard seria o esporte de aventura sobre 
pranchas com relato mais antigo no mundo. 
OBS: Dados relatados por Jack Smith, sandboarder e organizador do esporte, em revista 
especializada. 
 
 
SANDBOARD Oregon – Florence 
ESPORTES DE PRAIA – Sandboard 
ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 
ESPORTES DE PRAIA – Prof. Drd Erik Salum de Godoy CREF 0279/01 
ESPORTES DE PRAIA – Sandboard 
 SIGNIFICADO, ORIGEM , EVOLUÇÃO HISTÓRICA E DEMAIS CARACTERÍSTICAS 
 
• Evolução e demais características: Com o passar dos anos a atividade foi ganhando 
adeptose recursos próprios (pranchas, vestuários, acessórios). As manobras e 
desenvolvimento de suas respectivas técnicas sofrem influências de outros esportes sobre 
pranchas (surf, skate, snowborad, wakeboard, etc), mas ma maior similaridade é com o 
snowboard. 
 O sandboard passou a ganhar mais dimensão com as publicações de Jack Smith e Gary 
Fluittt, considerados os pioneiros do sandboard contemporâneo. 
 A Dune Riders International é a instituição de administração esportiva que regulamenta 
esta atividade esportiva a nível internacional, é a entidade máxima da modalidade. 
 O Brasil é um pólo do esporte, principalmente no sul e no nordeste, onde as praias 
possuem dunas e condições para a prática deste esporte. 
 No Rio de Janeiro o local para a prática do esporte são as cidades de Cabo Frio e Arraial 
do Cabo, com destaque para o parque da dunas, onde se encontra a duna mãe. 
 O brasileiro de maior destaque neste esporte é Diacomo Dias, com diversos títulos em 
campeonatos, incluindo tres mundiais. 
 
 
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ESPORTES DE PRAIA – Sandboard 
 CLASSIFICAÇÕES DO SANDBOARD COMO ATIVIDADE ESPORTIVA 
 
 De acordo com os critérios apresentados anteriormente, o sandboard pode ser 
classificado da seguinte forma: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Quanto ao critério da Finalidade ou Nível de Participação, como qualquer 
atividade esportiva, o sandboard pode vir a ser classificado como 
educacional, de participação ou de rendimento. A classificação vai depender 
da forma como é conduzida a atividade e do objetivo predominante. 
 
 
 
CRITÉRIO CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO 
Nível de 
Participação 
Educacional 
Formação do indivíduo, 
do cidadão. 
Participação 
Lazer, aptidão física, 
estética, qualidade de 
vida 
Rendimento Performance esportiva 
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ESPORTES DE PRAIA – Sandboard 
 CLASSIFICAÇÕES DO SANDBOARD COMO ATIVIDADE ESPORTIVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRITÉRIO CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO 
Padrão motor Acíclico combinado 
Combinação de uma 
parte onde não há um 
gesto motor repetitivo, 
cíclico e sistemático ao 
longo da prática 
(descida da duna, 
manobras), com uma 
parte cíclica onde há o 
gesto motor repetitivo - 
caminhada para subida 
da duna. Pode não 
haver esta parte cíclica 
(subida é feita por 
teleférico), aí o esporte 
seria apenas acíclico. 
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ESPORTES DE PRAIA – Sandboard 
 CLASSIFICAÇÕES DO SANDBOARD COMO ATIVIDADE ESPORTIVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRITÉRIO CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO 
Progressão da 
complexidade 
Natureza complexa 
Diversos fatores e 
variáveis, determinam, 
intervêm e influenciam 
na execução da 
atividade , a maioria 
sem um controle 
efetivo. No caso do 
sandboard consideram-
se as condições da 
duna (inclinação, tipo 
de areia, vento, sol, 
umidade, condições 
climáticas), o material 
(prancha, acessórios), 
a técnica, o nº de 
frequentadores, etc. 
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ESPORTES DE PRAIA – Sandboard 
 CLASSIFICAÇÕES DO SANDBOARD COMO ATIVIDADE ESPORTIVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRITÉRIO CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO 
Nº de participantes 
ou relação de 
cooperação 
Individual 
No sandboard, em 
geral, a performance 
depende da ação do 
próprio indivíduo 
participante. 
Observar que a 
classificação se refere 
à performace e não ao 
fato de um grupo se 
organizar para ir 
praticar a atividade. O 
que conta é a “descida” 
da duna 
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 CLASSIFICAÇÕES DO SANDBOARD COMO ATIVIDADE ESPORTIVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRITÉRIO CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO 
Relação de oposição 
Sem oposição 
Com oposição 
(dependendo da prova ou forma 
de condução da atividade) 
Na prática de rendimento há 
provas em que, por força da regra, 
não poderá haver, contato físico 
entre os praticantes/ oponentes, 
em outras provas isso pode 
ocorrer. Na prática ao nível de 
participação, dependendo de 
como se organizam os praticantes, 
poderá haver oposição (vários 
descem a duna ao mesmo 
tempo), ou não (apenas um 
descendo) 
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 CLASSIFICAÇÕES DO SANDBOARD COMO ATIVIDADE ESPORTIVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRITÉRIO CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO 
Habilidades 
motoras 
Aperfeiçoamento da 
condução de meios de 
deslocamento 
O fator predominante é 
a habilidade no 
manuseio do 
equipamento, no caso, 
a prancha de 
sandboard. 
CRITÉRIO CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO 
Ambiente, 
padronização ou 
estabilidade 
ambiental 
Terrestre, outdoor, na 
natureza / de praia 
Praticado no meio 
terrestre, ao ar livre, e 
por muitas vezes, nas 
praias 
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 CLASSIFICAÇÕES DO SANDBOARD COMO ATIVIDADE ESPORTIVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRITÉRIO CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO 
Participação em 
olimpíadas 
Não olímpico 
Não está incluído no 
programa de Jogos 
Olímpicos 
CRITÉRIO CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO 
Preponderância da 
qualidade física 
Coordenação 
Requer a integração 
complexa de gestos 
motores 
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 CLASSIFICAÇÕES DO SANDBOARD COMO ATIVIDADE ESPORTIVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRITÉRIO CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO 
Relação de risco De aventura / radical 
Risco mais elevados, 
imponderáveis, 
reduzido controle e 
parte integrante da 
atividade 
CRITÉRIO CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO 
Tipo de resultado / 
objetivo 
De marca e estético 
Quando praticado na 
forma de rendimento 
envolve padrões 
quantitativos (tempo do 
percurso, nº de faltas) e 
qualitaivos (expressão 
do movimento durante 
as manobras) 
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ESPORTES DE PRAIA – Sandboard 
 CLASSIFICAÇÕES DO SANDBOARD COMO ATIVIDADE ESPORTIVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRITÉRIO CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO 
Relação de 
interação 
Fechada e aberta 
Na prática com finalidade 
de rendimento, se houver a 
relação de oposição será 
aberta, mas se não houver, 
por força da regra, a 
relação de oposição, será 
classificada como uma 
atividde fechada. 
Os concorrentes têm de saltar quatro vezes 
uma rampa especialmente projetada, e 
realizar os valores e os truques no ar para 
ganhar pontos, de acordo com os critérios 
previamente determinados pelos juízes 
(apenas os dois melhores saltos serão 
considerados para nota). 
 
 
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 MODALIDADES DO SANDBOARD (PRÁTICA DE RENDIMENTO) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prova de “1 vs 1”. Os 
atletas saem

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