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Desafio TLG4 RELATORIO FINAL

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
POLO DE MANAUS
LOGISTICA
FABIANO DE OLIVEIRA SOARES - RA 9498556478
JOSINALDO SOUZA NOGUEIRA - RA 2889623119
DESAFIO PROFISSIONAL
Logística Internacional/Transportes, Distribuição e Seguros/ Qualidade em Sistemas Logísticos
Manaus
2015
FABIANO DE OLIVEIRA SOARES - RA 9498556478
JOSINALDO SOUZA NOGUEIRA - RA 2889623119
DESAFIO PROFISSIONAL 
Logística Internacional/Transportes, Distribuição e Seguros/ Qualidade em Sistemas Logísticos
Trabalho apresentado ao curso Tecnólogo em Logística do Curso da Universidade Anhanguera-UNIDERP. Centro de Educação a Distância requisito parcial para obtenção do título de tecnólogo em Logística.
Professor Presencial: Marcelo Lins
Professor Cleber Cesar Modesto
MANAUS
2015
INTRODUÇÃO
O marketing moderno considera a distribuição uma das fases mais críticas dos negócios. Dela depende parte importante da qualidade percebida pelo cliente, isto é, o que ele sente ao comparar sua satisfação com suas expectativas. Confiabilidade de entrega é fruto do recebimento da mercadoria no prazo correto, com embalagem correta, sem danos causados pelo transporte e erros no faturamento, e com o suporte de um serviço de atendimento ao cliente que resolva seus problemas com presteza e urbanidade, estes são eficazes instrumentos no chamado marketing de relacionamento.
A distribuição começa na fabrica do fornecedor e termina nas mãos do cliente final. Como os bens estão em constante movimento nesse ínterim, devemos identificar em cada estagio como eles se movimentam (o modal de transporte) e quem faz a movimentação (o operador de transporte). A distribuição física representa um custo significativo para a maioria dos negócios, impactando diretamente na competitividade, de acordo com sua velocidade, confiabilidade e controlabilidade (capacidade de rastreamento e ação), ao entregar aos consumidores dentro do prazo.
Mas, qual o melhor modal? Transporte rodoviário, aéreo, marítimo, ferroviário? Para cada rota há uma possibilidade de escolha, que deve ser feita mediante uma analise profunda de custos, muito além de uma simples análise do custo baseada em peso por quilometragem (Kg/Km). Para cada ligação no canal logístico, cada modo apresenta vantagens particulares.
Neste trabalho iremos analisar o melhor modal para três tipos de produtos, sendo eles dos gêneros alimentícios, farmacêuticos, químico e automotivo.
MODAIS DE TRANSPORTES
Administrar o transporte significa tomar decisões sobre um amplo conjunto de aspectos. Essas decisões podem ser classificadas em dois grandes grupos: Decisões estratégicas e Decisões operacionais. As decisões estratégicas se caracterizam pelos impactos de longo prazo e se referem basicamente a aspectos estruturais. As decisões operacionais são geralmente de curto prazo e se referem às tarefas do dia a dia. São basicamente quatro as principais decisões estratégicas no transporte:
Escolha de Modais;
Decisões sobre propriedade da frota;
Seleção e negociação com transportadores;
Política de consolidação de cargas.
Principais decisões em curto prazo:
Planejamento de embarques;
Programação de veículos;
Roteirizarão;
Auditoria de fretes;
Gerenciamento de avarias.
1.1 SELEÇÃO DA MODALIDADE DE TRANSPORTE
A seleção da modalidade de transporte depende de dois fatores primordiais:
a) A diferença entre o preço de venda do produto na origem e no local de consumo, fator este conhecido.
b) O custo de transporte entre o centro de produção do produto e o local de consumo, fator que para ser calculado depende de dois aspectos:
I. Característica da carga a ser transportada: envolve tamanho, peso, valor unitário, tipo de manuseio, condições de segurança, tipo de embalagem, distancia a ser transportado, prazo de entrega e outros.
II. Características das modalidades de transporte: condições da infra-estrutura da malha de transportes, condições de operação, tempo de viagem, custo e frete, mão-de-obra envolvida e outros.
Também influem na seleção da modalidade de transporte outros fatores:
a) Tempo: cada modalidade apresenta um tempo diferente em função de suas próprias características
b) Custo: cada modalidade tem seu componente de custos, que determina o valor do frete.
c) Manuseio: cada modalidade está sujeita a determinadas operações de carga e descarga, nas quais a embalagem permite facilitar o manuseio, reduzir perdas e racionalizar custos.
d) Rotas de viagem: cada modalidade envolve maior ou menor numero de viagens, podendo a empresa adotar o transporte intermodal sempre que o custos do transporte possam ser racionalizados.
O transporte representa um dos elementos mais importantes na composição dos custos logísticos de uma empresa. Segundo BALLOU(1998), o transporte é capaz de absorver entre 33,3 e 66,6% dos custos logísticos totais. Surge, então, a necessidade de se entender os fundamentos do transporte e sua influência no desempenho logístico da empresa.
O Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (MDIC, 2002) classifica o Sistema de Transporte quanto à forma em:
Modal: envolve apenas uma modalidade (ex.: Rodoviário);
Intermodal: envolve mais de uma modalidade (ex.: Rodoviário e Ferroviário);
Multimodal: envolve mais de uma modalidade, porém, regido por um único contrato;
Segmentados: envolve diversos contratos para diversos modais;
Sucessivos: quando a mercadoria, para alcançar o destino final, necessita ser transbordada para prosseguimento em veículo da mesma modalidade de transporte (regido por um único contrato).
Todas as modalidades têm suas vantagens e desvantagens. Algumas são adequadas para um determinado tipo de mercadorias e outras não. Segue descrição sucinta dos diversos modais.
1.2 TIPOS DE MODAIS
1.2.1 RODOVIÁRIO
O transporte rodoviário apresenta baixo custo inicial de implantação, exigindo apenas a construção do leito, uma vez que os veículos pertencem a terceiros. Trata-se do sistema de transporte mais utilizado no país, apesar de registrar elevado custo operacional e excessivo consumo de óleo diesel. Possui grande flexibilidade operacional, permitindo acessos a pontos isolados. Apresenta grande competitividade para o transporte de cargas dispersas, isto é, não concentradas na origem ou no destino e o de curtas distâncias, onde seu maior custo operacional é compensado pela eliminação de transbordos. O transporte rodoviário na América do Sul é regido pelo Convênio sobre Transporte Internacional Terrestre entre Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai, Uruguai e Peru, firmado em Santiago do Chile, 1989. Esse convênio regulamenta os direitos e obrigações no tráfego regular de caminhões em viagens entre os países consignatários (MDCI 2002). No Brasil algumas rodovias ainda apresentam estado de conservação ruim, aumentando os custos com manutenção dos veículos. Além disso, a frota é antiga e sujeita a roubo de cargas.
VANTAGENS
Adequado para curtas e médias distâncias;
Simplicidade no atendimento das demandas e agilidade no acesso às cargas;
Menor manuseio da carga e menor exigência de embalagem;
O desembaraço na alfândega pode ser feito pela própria empresa transportadora.
DESVANTAGENS
Custo de fretes mais elevados em alguns casos;
Menor capacidade de carga entre todos os outros modais;
Menos competitivo para longas distâncias;
Com relação à segurança no transporte rodoviário de cargas, tecnologias com rastreamento de veículos por satélite, bloqueio remoto de combustível, entre outras tecnologias, estão sendo utilizadas por empresas do setor de transporte, visando reduzir os riscos de transporte. Ocorre que essas tecnologias possuem elevados custos de aquisição, de maneira que grande parte da frota rodoviária de carga encontra-se à margem dessas inovações.
1.2.2 FERROVIÁRIO
O transporte ferroviário possui um custo de implantação elevado, não apenas pela exigência de leitosmais elaborados, como também pela aquisição simultânea do material rodante, constituído de locomotivas e vagões. Apresenta baixo custo operacional e pequeno consumo de óleo diesel, em relação ao transporte rodoviário. Não apresenta grande flexibilidade, operando através de pontos fixos, caracterizados por estações e pátios de carga, sendo muito competitivo no transporte de cargas com origem e destinos fixos e para longas distâncias, onde os transbordos realizados na origem e no destino são compensados pelo menor custo do transporte. O transporte ferroviário na América do Sul também é regido pelo Convênio sobre Transporte Internacional. O transporte ferroviário é adequado para o transporte de mercadorias agrícolas, derivados de petróleo, minérios de ferro, produtos siderúrgicos, fertilizantes, entre outros.
VANTAGENS
 Adequado para longas distâncias e grandes quantidades de carga;
 Menor custo do transporte.
DESVANTAGENS
 Diferença na largura das bitolas;
 Menor flexibilidade no trajeto;
 Necessidade maior de transbordo.
1.2.3 DUTOVIARIO.
O transporte dutoviario é feito através de tubos (dutos), baseando se na diferença de pressão. Sua utilização privilegia materiais fluidos, tal como gases, líquidos e sólidos granulares. O sistema apresenta elevado custo de implantação e baixo custo operacional. Possui pequena flexibilidade, operando apenas entre pontos fixos, que são as estações de bombeamento e recalque. No entanto, o transporte dutoviário registra muita competitividade para o transporte em alta velocidade de grandes quantidades de fluidos.
VANTAGENS
Alta confiabilidade, pois possui poucas interrupções;
Pouco influenciado por fatores meteorológicos.
DESVANTAGENS
Número limitado de serviços e capacidade.
1.2.4 MARITIMO
O transporte marítimo apresenta baixo custo de implantação e de operação. Apesar de limitado às zonas costeiras, registra grande competitividade para longas distâncias. Necessita de transporte complementar, o que pode torná-lo inadequado para algumas rotas. O transporte marítimo é o modal mais utilizado no comércio internacional. Possibilidade de navegação interior através de rios e lagos.
VANTAGENS
Maior capacidade de carga;
Carrega qualquer tipo de carga;
Menor custo de transporte.
DESVANTAGENS
 Necessidade de transbordo nos portos;
 Longas distâncias dos centros de produção;
 Menor flexibilidade nos serviços aliado a freqüentes congestionamentos nos portos.
HIDROVIÁRIO E AQUAVIÁRIO
O transporte hidroviário apresenta baixo custo de implantação, quando da ocorrência de uma via natural. Tal custo, no entanto, aumenta bastante se houver necessidade de construção de canais, barragens e eclusas, por exemplo. Seu custo operacional, pequeno em vias perenes de grande calado, aumenta de maneira sensível em vias de baixo calado e de utilização sazonal, onde não é possível operar em períodos de seca. Apresenta baixa velocidade operacional e alcance limitado ao curso natural da via utilizada. Atinge excelente competitividade quando satisfeitas as condições de via natural, perene e de grande calado.
VANTAGENS
Custos de perdas e danos são considerados baixos.
DESVANTAGENS
Costuma ser mais lento que o modo ferroviário;
Disponibilidade e confiabilidade são fortemente influenciadas pelas condições meteorológicas.
1.2.6 AEROVIÁRIO
O transporte aeroviário apresenta baixo custo de instalação e elevado custo operacional. Registra grande flexibilidade e permite o acesso a pontos isolados do país, com alta velocidade operacional. É o meio ideal para o transporte de mercadorias de grande valor e de materiais perecíveis em situações excepcionais. Algumas dessas situações são catástrofes, guerras e epidemias. Devido a seu elevado custo operacional, o transporte aéreo não é apresentado como alternativa, limitando-se sua utilização a casos específicos. É o transporte adequado para mercadorias de alto valor agregado, pequenos volumes ou com urgência na entrega.
VANTAGENS
É o transporte mais rápido;
Não necessita embalagem mais reforçada (manuseio mais cuidadoso);
Os aeroportos normalmente estão localizados mais próximos dos centros de produção.
DESVANTAGENS
 Menor capacidade de carga;
 Valor do frete mais elevado em relação aos outros modais.
 ESCOLHA DO MODAL
Em um mercado diversificado e competitivo como o brasileiro, as oportunidades são proporcionais aos desafios. A otimização dos sistemas logísticos passa a ser um diferencial, a medida que outros objetivos de desempenho das organizações, como custo e qualidade se tornam meros fatores que apenas qualificam empresas a sobreviverem nesse contexto. De acordo com Ballou (2006), logística é o processo de planejamento, implantação e controle do fluxo eficiente e eficaz de mercadorias, serviços e informações desde o ponto de origem até o ponto de consumo com o propósito de atender as exigências dos clientes. O mesmo autor afirma que ao longo dos anos, realizaram-se inúmeros estudos com o objetivo de determinar os custos da logística para o conjunto da economia e para cada empresa. Destes estudos resultaram estimativas de níveis de custos diversas, muitas vezes com bastante disparidade entre elas. O autor ainda estima que os custos logísticos representam a expressiva parcela de 12% do produto interno bruto mundial. A logística vem a cada ano consolidando sua posição na elaboração das estratégias empresariais das organizações, devido aos resultados potenciais e efetivos que tem proporcionado.
Com o crescimento mundial do setor industrial e varejista, e nos últimos anos por conta dos e-commerces, foi necessário repensar os modais de transportes para reduzir custos com logística e distribuir seus produtos e insumos de modo mais ágil, eficiente, seguro e que trouxesse confiabilidade a seus clientes e valorização de suas empresas e marcas.
Sabendo quando e qual o melhor modal a ser utilizado para o transporte de seu produto, ainda em estágio de matéria-prima ou já industrializado, uma empresa pode aumentar sua margem de lucros diminuindo os custos de distribuição, os gastos com produtos avariados e logística reversa, além de reduzir os custos com campanhas de marketing para o reconhecimento de sua marca, uma vez que esta será bem vista por seus clientes por causa de sua boa reputação com a qualidade e tempo das entregas realizadas.
E como saber qual o modal mais indicado para o seu negócio? Essa certamente foi a questão que veio a sua mente agora. Para auxiliar a sua empresa na escolha do modal mais adequado para distribuir o insumo ou produto que ela oferece ao mercado, iremos abordar neste post os cinco principais modais utilizados no mercado brasileiro, que tipo de produto é mais indicado para ser transportado em cada e quais as vantagens e desvantagens que sua empresa pode enfrentar na contratação de cada um deles. Tendo essas informações e com o auxílio de um sistema para a gestão logística, sua empresa terá maior facilidade na tomada de decisão de qual modal ou multimodais deve contratar no transporte de suas mercadorias.
2.1 SEGMENTO ALIMENTICIO
O modal Rodoviário é o mais indicado para produtos perecíveis 
O transporte rodoviário é o mais conhecido e utilizado em toda a extensão do território nacional. A distribuição por meio de caminhões e carretas nas rodovias brasileiras vem crescendo desde a década de 50, e atualmente é responsável por 76% da distribuição de insumos e produtos industrializados em todo o Brasil. Por ser um modal rápido e com uma rota flexível, ele é aconselhável para o transporte a curta distância de produtos acabados ou semiacabados, produtos com alto valor agregado como eletro e também perecíveis como grãos, laticínios e carnes.
2.2 SEGMENTO FARMACEUTICO
O modal aéreo é a melhor opção para este segmento, pois a principal característica do modal aéreo é a agilidade e a facilidade em percorrer longas distância, no território nacional e internacional. Esse modal é uma ótima opção quando os fatorestempo de entrega e segurança são um requisito para a sua empresa. Apesar de ter limitações no volume de carga, tamanho, peso e quantidade a ser transportado, é ideal para produtos eletrônicos, produtos frágeis ou com curto prazo de validade ou de consumo.
2.3 SEGMENTO QUÍMICO
O transporte de produtos perigosos é um caso particular do transporte de mercadorias numa cadeia de fornecimento. Durante esta atividade, vários fatores passam a ser críticos e a imprudência pode significar não só a perda de mercadoria como um elevado risco para as pessoas envolvidas no transporte e para o meio ambiente envolvente (Paiva, 2008).
O modal mais indicado é o rodoviário, entretanto, durante o transporte de produtos perigosos, estes se encontram sujeitos a uma forte combinação de fatores adversos, os quais se denominam de riscos. Podem ser eles:
Estado da via: traçado, estado, manutenção, volume de tráfego, acidentes e sinalização;
Condições atmosféricas;
Estado do veículo (falhas nos mecanismos de transporte da mercadoria): mecanismos de contenção (embalagem ou tanque) ou de vedação (válvulas ou conexões);
Experiência do condutor;
Fogo ou explosão
Da exposição a um ou mais destes fatores, o transporte de produtos perigosos sujeita-se ao que se denomina de Incidente Rodoviário com Produtos Perigosos (IRPP). Um IRPP é qualquer acontecimento, durante o transporte, que resulte num derrame ou vazamento de um material considerado perigoso no eixo rodoviário.
De forma a evitar estes incidentes, devemos nos concentrar em medidas de precaução que diminuam os riscos. Os riscos dependem tanto das fontes de perigo como dos mecanismos de controlo (também conhecidos por medidas de proteção, salvaguarda ou simplesmente proteção), sendo diretamente proporcionais aos primeiros e inversamente proporcionais aos últimos. Assim sendo, quanto maiores e melhores forem os mecanismos de controlo aplicados sobre uma fonte de perigo, menor será a intensidade do risco. Contudo, embora se consiga atingir altos níveis de minimização do risco adjacente ao transporte de matérias perigosas, este é impossível de eliminar por completo.
2.4 SEGMENTO AUTOMOTIVO
Para o segmento automobilístico verifica-se que o modal marítimo é o mais apropriado para longas distancias e com melhor custo, sendo que o rodoviário também é necessário Durante o levantamento dos custos logísticos de distribuição existentes no processo de exportação de veículos montados para a diversos países MERCOSUL, identificou-se que nenhuma tomada de decisão na montadora é realizada sem análise minuciosa sob o ponto de vista dos custos logísticos.
Com relação aos custos portuários, verifica-se que a maior parte deste está associada aos custos operacionais e de movimentação (armazenagem, coordenação e movimentação de veículos nos terminais). Os custos relacionados aos processos burocráticos (taxa de liberação de BL, despachante e ISPS Code) são os que representam menor impacto neste processo.
O levantamento dos custos logísticos de distribuição de veículos exportados através do modal rodoviário identificou que os itens de custo de transporte representam a maior parte do custo total de distribuição por este modal. Sendo assim, conclui-se que, sob o ponto de vista de custos, o modal rodoviário é a melhor opção para realização da logística de distribuição de veículos montados e no modal marítimo, a melhor opção para realização do processo de exportação. É importante ressaltar que a área de logística, que responde hierarquicamente à diretoria industrial da montadora, aborda os pontos considerados como estratégia empresarial. A Logística é um diferencial competitivo da montadora em função da otimização de recursos que ela é capaz de oferecer.
 DISTRIBUIÇÃO DE CADA SEGMENTO
Muitas empresas tem buscado a INTERMODALIDADE para a distribuição de seus produtos.
A Intermodalidade de transporte é definida como: “Transporte realizado por mais de um modal, caracterizando um serviço porta a porta com uma série de operações de transbordo realizadas de forma eficiente e com a responsabilidade de um único prestador de serviços através de documento único” (FLEURY, WANKE, FIGUEIREDO, 2000, p.144) Já Ballou, define como: “ Quando dois ou mais modos individuais de transporte são envolvidos num único despacho.” (1993: p.126). Depois de vários anos sem receber investimentos significativos, o Brasil vem passando por um momento de transição no que diz respeito a utilização de mais de um tipo de modal na cadeia de suprimentos. Isso também ocorre no Estado do Paraná, como comenta Melissa Werneck, gerente de Projetos Logísticos e Mercado da ALL. “... para ampliar a integração entre os modais é preciso investir em mais terminais de trasbordos. Para isso, diz, é importante a parceria com os clientes” (FANTIM, REINSTEIN, 2004, p.23). Isso vem ocorrendo em razão das privatizações das ferrovias, portos e estradas, execução de obras infra-estruturais e também pela iniciativa de vários embarcadores e prestadores de serviços logísticos.
 Plano de Transporte e Distribuição com Qualidade Assegurada
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FIGUEREDO, Kleber Fossati (org); FLEURY, Paulo Fernando (org); WANKE, Peter (org): Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimento. São Paulo: Editora Atlas, 2008.
BALLOU, H. Ronald. Logística empresarial. São Paulo: Editora Atlas, 2009.
ALVRENGA, A. C., NOVAES, A. G. N. Logística Aplicada – Suprimento e Distribuição Física. 3a edição. São Paulo: Edgar Blücher, 2000. 
ANTT. Logística de transporte e o papel das ferrovias no Brasil. 2006. Disponível em: <http://www.antt.gov.br >. Acesso em 07 dez. 2008. 
BALLOU Ronald H.. Logística Empresarial – Transportes, Administração de Materiais, Distribuição Física.. São Paulo: Ed. Atlas, 1995 
BALLOU, Ronald H.. Gerenciando a Cadeia de Suprimentos: planejamento, organização e logística empresarial. Porto Alegre: Bookman, 2001.
http://www.efcomex.com.br/pt-br/logistica-internacional
BALLOU, R.H. Logística empresarial: transportes, administração de materiais e distribuição física. São Paulo. Editora Atlas. 1995.
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