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Sistema Endócrino Profa. Dra.Maria Fernanda Rodrigues Sistema Endócrino O sistema endócrino é formado pelo conjunto de glândulas endócrinas,as quais são responsáveis pela secreção de substâncias denominadas hormônios. Os hormônios são substâncias que lançadas na circulação sanguínea, atingem os tecidos, órgãos ou sistemas nos quais irão atuar com ação estimuladora ou inibidora. Glândula Endócrina x Exócrina Sudorípara Sebácea Glândulas intestinais Hipófise Supra renal Glândulas do corpo humano Mecanismos de controle hormonal: Autócrina Parácrina Endócrina 8 HORMÔNIOS NÃO ESTERÓIDES: Derivados de proteínas Os principais hormônios da hipófise Eixo Hipotálamo-Hipófise NEURO-HIPÓFISE 16 ADENO-HIPÓFISE CONTROLE HORMONAL DA HIPÓFISE Hormônio do Crescimento (GH) Hormônio do crescimento induz o crescimento de músculos e ossos. Nanismo: falta de GH Gigantismo: excesso de GH Acromegalia: excesso de GH no adulto Hormônio do Crescimento (GH) Antidiurético (ADH) ADH: Aumenta a permeabilidade dos ductos coletores Efeitos do ADH Pâncreas e Diabetes Pâncreas • 12,5cm de comprimento • Glândula mista: Porção Endócrina; Porção Exócrina. Bicarbonato e enzimas Pâncreas • Ilhotas pancreáticas (ou células de Langerhans): Células Beta (ᵝ): insulina (hormônio anabólico). Células Alfa: Glucagon (hormônio catabólico). Células Delta(ᵟ): Somatostatina (suprime lib. De glucagon e insulina). 42 1 2 3 4 5 6 44 Síntese de Insulina (Células beta pancreáticas) Pré-Pró-Insulina Pró-Insulina Insulina RER CG Secreção de Insulina A glicose é transportada de forma eficaz para o interior das células beta pelo GLUT2 e imediatamente fosforilada em glicose-6P pela glicoquinase. A glicose- 6P é oxidada aumentando o ATP intracelular estimulando o fechamento de canais de potássio sensíveis ao ATP. Há então despolarização da membrana das células com abertura de canais de cálcio, com extrusão das vesículas e liberação de insulina Ações da Insulina Secreção de Insulina A epidemia de Diabetes Melito Metade dos pacientes não tem ciência de que apresentam hiperglicemia. Níveis normais de glicose 70-120 mg/dL Diabetes 200 mg/dL (aleatória) 126 mg/dL (jejum) Glicemia Diabetes Melito • Causada por: Defeitos na secreção de insulina; Defeitos na ação da insulina; Ambos. Lesão em múltiplos órgãos (rins, olhos, nervos e vasos sanguíneos). Anormalidade microcirculatórias A diabetes é a principal causa de cegueira e amputações. HIPERGLICEMIA CRÔNICA Diabetes tipo I • Deficiência absoluta de secreção de insulina. Há destruição das células Beta pancreáticas; • O OMS subdivide a diabetes tipo I em: autoimune e idiopática; • 10% de todos os casos; • Insulino-dependente Evolução da DM tipo I Diabetes tipo II • Resistência periférica à insulina (internalização do receptor) e disfunção das células beta; • Células falham na resposta a níveis circulantes de insulina; • Está associada com: obesidade, hipertensão e doenças cardiovasculares; • 90% dos casos de diabetes. Uma questão importante é que, embora a diabetes tipo I e tipo II provenham de mecanismos patogênicos diferentes, as complicações de longo prazo nos rins, olhos, nervos e vasos sanguíneos são as mesmas e constituem as principais causas de morbidade e óbito. Complicações de longo prazo da diabetes Diurese osmótica (poliúria) Polidipsia (sede) Glicosúria Diabético na Odontologia • 75% dos pacientes diabéticos possuem doença periodontal (pela diminuição da capacidade imunológica); • Hipocalcificação do esmalte, aumento da acidez bucal e xerostomia -> Cárie; • Distúrbios da degustação. • Ao suspeitar de diabetes, o paciente deve ser encaminhado ao médico para exames laboratoriais; Tratamento da Diabetes • Tratamento não farmacológico: Atividades físicas; Dieta adequada. • Tratamento farmacológico: DM tipo I: Insulina (2 a 3 vezes ao dia); DM tipo II: Biguanidas (metformina – sensibilizam receptores) e Sulfoniluréias (tolbutamida – estimula células B)