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bacterias anaerobias

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1 
Bactérias anaeróbias 
 
� Aeróbios Metabolismo na presença de O2 
� Obrigatórios Exigem O2 como aceitador final de electrões 
� Anaeróbios Metabolismo na ausência de O2 
� Facultativos Crescem aerobicamente, usando O2 como aceitador final de electrões e 
anaerobicamente, obtendo energia pela fermentação de compostos orgânicos 
� Estritos Incapazes de usar O2 e inibidas por ele 
� Propriamente 
Estritos 
Não tolera [O2] maior que 0,5% 
São membros da flora normal 
� Aerotolerantes Toleram [O2] até 2-8% 
Responsáveis pela maioria das infs. 
 
Bactérias anaeróbias e toxicidade ao O2 
Do metabolismo aeróbio bacteriano resultam espécies reactivas de O2 
� peróxido de hidrogénio 
� radicais hidroxilo 
� aniões superoxido 
Estas espécies reactivas de O2 tornam-se tóxicas: 
� Causam danos no DNA 
� Destroem componentes lipidicos das células 
� Inactivam enzimas essenciais para as actividades metabólicas 
Bactérias aeróbias e anaeróbias facultativas têm enzimas protectoras 
� Catalase 
� Peroxidase 
� Superoxido dismutase 
Conceito clássico – toxicidade do O2 nos anaeróbios dependia da ausência destas enzimas protectoras. 
Actualmente: 
� Superoxido dismutase 
� Produção induzida pela exposição ao O2 em Bacteroides e outros 
� Os níveis de enzima são superiores nos Gram- que nos Gram+ 
� Correlacionam-se com o grau de tolerância ao O2 nos anaeróbios obrigatórios moderados 
� Papel importante na tolerância ao O2 e na virulência de alguns anaeróbios 
� Catalase 
� Produção demonstrada em Bacteroides, Peptostreptococcus e Propionibacterium 
� Não se correlaciona com a tolerância ao O2 
� Peroxidase 
� A sua actividade não foi demonstrada em anaeróbios. 
As razões pelas quais outros anaeróbios (Clostridium perfringens) são capazes de sobreviver a exposições 
de O2 superiores a 72h ou mais apesar da ausência de enzimas protectoras são desconhecidas. 
 
2 
� Bactérias anaeróbias são predominantes no organismo 
� Maioria das inf. são endógenas, provocadas por bactérias que ganham virulência ou passam para 
locais estéreis onde se tornam patogénicas 
� A identidade dos anaeróbios associados com infs. especificas pode frequentemente ser previsível pelo 
local do organismo envolvido 
� Passagem através de barreiras muco-cutâneas (trauma ou cirurgia), propagação a partir de zonas 
contíguas, exp., por aspiração. 
� Algumas inf. são exógenas associadas a agentes esporulados: 
� Botulismo – Clostridium botulinum 
� Tétano – Clostridium tetani 
� Gangrena Gasosa – Clostridium perfringes 
� Processo infeccioso envolve uma mistura de bactérias que actuam por sinergismo de virulência e 
complementaridade metabólica – por vezes, associam-se a bactérias aeróbias que numa 1ª fase lhes 
fornece alguns metabolitos. 
SNC Abcessos cerebrais 
Cabeça e pescoço Abcesso periodontal 
Outras infs. orais 
Pleuropulmonar Pneumonia por aspiração 
Abcessos pulmonares 
Pneumonia necrosante 
Intra-abdominais Peritonites e abcessos 
Tracto genital feminino Abcessos tubo-ovarianos 
Abcessos vulvo-vaginais 
Aborto séptico 
Tecidos moles Gangrena gasosa (mionecrose) 
Celulite crepitante 
Fasceite necrosante 
 
Colheita de amostras 
� Por aspiração com agulha e seringa 
� Amostra de tecido por biópsia 
� Zaragatoas – se possível, devem ser rejeitadas! 
� Mais susceptíveis de contaminação 
� Mais expostas ao O2 e à dessecação 
� Não permitem a preparação de um bom esfregaço 
� Colheita de pequeno volume de produto para amostra 
Local Espécimen aceitável Espécimen inaceitável 
Sangue Sangue 
Dentes Aspirados endodentarios 
Aspirados de colecção purulenta 
Raspados das superfícies 
gengivais, dos dentes ou mucosa 
vizinha 
Faringe Aspirados de abcessos com agulhas Zaragatoa 
Seios Especimens colhidos por intervenção cirúrgica Irrigação ou aspirados 
3 
perinasais 
Área pulmonar Aspiração transtraquel 
Aspirados de colecções purulentas 
Colheira por operação 
Aspiração percutânea pulmonar 
Liquido pleural 
Aspirado por broncoscópio com protecção 
terminal 
Expectoração espectorada 
Aspirados nasofaríngeos 
Broncoscopia vulgar 
Aspirado de traqueostomia 
SNC LCR 
Área 
abdominal 
Aspirados por paracentese 
Bile 
Colheitas por intervenção cirúrgica 
Conteúdo gástrico, Fezes 
Amostras intraluminares 
Zaragatoa rectal 
Tracto genital 
feminino 
Culdocentese 
Colheita cirúrgica 
Colheita por laparoscopia 
Espécimen da cavidade endometrial com curette 
de sucção 
Descarga vaginal 
Amostras cervicais 
Corrimento colhido com zaragatoa 
Exsudado do endométrio 
Tracto urinário Aspirado de urina supra-púbico Urina 
Tecidos moles Aspirados de feridas profundas 
Aspirados com agulha através de zonas intactas 
Colheira cirúrgica 
Amostra superficial 
 
Transporte da amostra 
� Amostras mantidas a 37ºC 
� Evitar refrigeração das amostras – leva à diminuição do nº microrganismos viáveis 
� Em caso de atraso de 15-20 mins entre colheita e processamento 
� Velocidade de transporte tanto maior quanto menor a amostra colhida 
� Usados para pequenas amostras de tecido, fluidos aspirados ou especimens colhidos com zaragatoas 
� Tubos fechados ou frascos com uma atmosfera anaeróbica e base de agar isotonica que mantém 
ambiente húmido – Port-A-Cul system, Anaerobic Transport Médium, Anaport e Anatube 
� Tubos de vidro ou plástico, com sistemas catalíticos para gerar um ambiente anaeróbico depois da 
zaragatoa ser inserida – Vacutainer anaerobic specimen collector, Anaerobic Culturette system 
� Tubos com ambiente anaeróbico e meio de transporte reduzido – PRAS, anaerobic transport system, 
anaerobic transport medium 
 
Exame macroscópico 
� Inspecção visual – sugerem a presença de bactérias anaeróbias: 
� Purulência 
� Odor pútrido 
� Tecidos necrosados 
� Pus com “grãos de enxofre” 
� Exame com luz U.V. (360 nm) – pesquisa de fluorescência – vermelho tijolo: anaeróbios pigmentados 
Porphyromonas e Prevotella 
 
4 
Exame microscópico 
� Esfregaço corado pelo Gram – observação de morfologia típica de mts bacts 
� Bacteroides – bacilo Gram- pouco corado, pleomórfico 
� Fusobacterium – bacilo Gram- fusiforme e fino 
� Veillonella – coco Gram- pequeno 
� Actinomyces – bacilo Gram+ ramificado 
� Clostridium perfringens – bacilo Gram+ largo e rectangular 
� Método de Gram - funciona como um controlo de qualidade 
� Se espécimen transportada correctamente 
� Se meio de isolamento foi apropriado 
� Se sistema de incubação anaeróbico foi apropriado 
� Se subcultura anaeróbica foi feita correctamente 
� Se crescimento foi inibido pela presença de outras bactérias ou antibióticos 
� Microscopia de campo escuro e contraste de fase – demonstração de espiroquetas 
� Imunoflourescência com anticorpos monoclonais – rápida identificação de mts espécies anaeróbias, 
caro, mts falsos + e –, não substitiu cultura 
 
Outros procedimentos 
� Cromatografia gás-liquida (GLC) – analise directa dos AG de cadeia curta 
� Culturas de sangue – com algum valor 
� Analise directa de material purulento – pouco sensível e especifico 
� Testes serológicos – uso limitado, teste de antigenio do látex para Clostridium difficile 
 
Selecção dos meios de cultura 
Maioria das inf. são polimicrobianas 
Vai depender – tipo de amostra, volume amostra, recursos económicos 
Meios devem ser frescos e/ou pré-reduzidos 
� Meios não selectivos – devem ser enriquecidos com vit K1 e hemina 
� Agar-sangue – crescimento de anaeróbios estritos e facultativos 
� Brucella – bacilos Gram- anaeróbios 
� Brain-heart 
� Columbia 
� CDC – cocos anaeróbios 
� Schaedler – bacilos Gram- anaeróbios, alta dose de glicose, favorece crescimento de organismos 
sacarolíticos 
� Fastidious Anaerobe agar – Fusobacterium 
� Meios selectivos 
5 
� BBE agar (Bacteroides bile esculin agar)– crescimento selectivo de B. fragilis, ocasionalmente 
outras bactérias crescem: Fusobacterium, Klebsiella, Enterococcus 
� KVLB agar (agar sangue lisado com vancomicina e kanamicina) – crescimento selectivo de 
Bacteroides e aumenta a produção de pigmento nos Bacteroides pigmentados (Prevotella e 
Porphyromonas); bacilos Gram- resistentes à kanamicina podem crescer neste meio 
� Agar sangue de carneiro com álcool fenietil – crescimento da maioria dos anaeróbios Gram- e +; 
inibe bacilos anaeróbios facultativos Gram- 
� Agar sangue com colistina e acido nalidixico – crescimento dos anaeróbios estritos e facultativos 
Gram +; maioria das bactérias Gram- são inibidas 
� Caldos – se sistema de incubação anaeróbico falhar, a espécimen em cultura não será perdida 
� Meio de tioglicolato enriquecido com hemina e vit K1 – isolamento de anaeróbios de crescimento 
lento, como Actinomyces 
� Chopped meat broth (caldo de carne) – para isolamento de anaeróbios 
 
Preparação das amostras para sementeiras 
� Volume liquido – concentração por centrifugação, semear o sedimento 
� Zaragatoa – extracçao suave num pequeno volume (0,5-1ml) de caldo de tioglicolato; semear o 
espécimen no meio de cultura usando uma pipeta 
� Tecidos – homogeneização em 1ml caldo de tioglicolato suave e rápido, para evitar exposição ao O2 
� Usar sempre pipetas e ansas esterilizadas na inoculação dos meios 
 
Incubação em anaerobiose 
Composição habitual – 5% H2, 5% CO2, 90% N2 
Sistemas produção de anaerobiose: 
 Jarra de anaerobiose Saco de 
anaerobiose 
Câmara de 
anaerobiose 
Roll tube 
Custo inicial Moderado Baixo Alto Moderado 
Custo de 
manutenção 
Moderado Alto Moderado Moderado 
Tempo Baixo Baixo Moderado Moderado 
Espaço Moderado Pequeno Moderado-grande Moderado 
Outras 
características 
Sistemas de válvulas 
Sistema de evacuação-
substituição 
Sistema gerador de gás 
Sistema Gás-Pak – 
catalisador palladium e 
indicador de 
anaerobiose 
1 ou 2 placas, 
crescimento pode 
ser detectado 
examinando as 
placas pelo saco 
transparente 
Sistema em 
anaerobiose por 
catalisador 
palladium, reactivo 
pelo calor a 
160ºC/2h, ambiente 
mantido seco por 
gel de sílica (pode 
empobrecer 
crescimento bact) 
Óptimo p/ espécies 
extremamente 
sensíveis ao O2, 
não conveniente 
para isolamento de 
anaeróbios 
obrigatórios 
moderados 
associados às infs. 
humanas 
Vantagens Simples, conveniente, 
permite uso de técnicas 
Placas 
inspeccionadas a 
Placas 
inspeccionadas a 
Tubos 
inspeccionados a 
6 
convencionais qq momento sem 
perturbar as 
condições de 
anaerobiose; 
simples, 
conveniente, 
permite uso de 
técnicas 
convencionais 
qq momento sob 
condições de 
anaerobiose, 
isolamento 
segundo técnicas 
tradicionais 
qq momento sem 
perturbar as 
condições de 
anaerobiose 
Desvantagens Possibilidade de 
exposição prolongada 
das placas ao O2 
durante 
inspecção/subculturas 
Uso de apenas 2 
placas, 
possibilidade de 
exposição 
prolongada das 
placas ao O2 
durante 
subculturas 
Ocupa mt espaço, 
custo inicial 
elevado, consumo 
de tempo elevado 
Tecnicamente 
difícil, difícil 
isolamento de 
estirpes em cultura 
pura, não permite 
obs da morfologia 
celular típica 
 
Identificação das bactérias anaeróbicas 
Presumptiva: 
� TSA – colistina, vancomicina, kanamicina 
� Provas bioquímicas - catalase, produção de indol, redução de nitratos, polianetolsulfonato de sódio, 
crescimento em 20% bile, alanina peptidase, discos verdes brilhantes, urease, licitinase e lipase 
� Testes cromogénios – kits de identificação rápida (4-24h) – β-glicosidase, β-galactosidase, α-
glicosidase, α-fucosidase… 
Definitiva 
� Cromatografia gás-liquida (GLC) – analise directa dos ac. gordos de cadeia curta 
� Testes bioquímicos PRAS – determinar actividade sacarolítica 
� Placas Presempto – testes diferenciais nos quadrantes das placas – I, II e III 
� Sistemas rápidos de identificação API 20 A, Minitek system, API-ZYM system 
 
 
 
 
Anaeróbios 
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B. fragilis B - - R R R + V + V - - - - - 
B. pigmentados CB/B - - R V V - - + V - - V - - 
B. ureolyticus B - - S S R - - - - + V - - V 
Fusobacterium B - - S S R V - - V - - V - - 
Veillonella C - - S S R - V - - + - - - - 
Peptostreptococcus C - - V R S - V V V - - - - - 
C. perfringens B + + S R S + - - - V - - + - 
C. difficile B + - S R S + - - - - - - - + 
Propionibacterium B - - S R S - + +/- +/- + - - - - 
Eubacterium CB/B - - S R S - - V - + - - - - 
 
7 
Bactérias 
anaeróbias 
Bacilos anaeróbios, 
Gram +, 
formadores de 
esporos 
Bacilos anaeróbias, 
Gram +, não 
formadores de 
esporos 
Cocos anaeróbios 
Gram + 
Bactérias 
anaeróbias 
Gram – 
Actinomyces 
Mobiluncus 
Bifidocterium 
Eubacterium 
Propionibacterium 
Lactobacillus 
 
 
� Pele e mucosas (oral, TGI, genital) do Homem 
e animais 
� Mts são oportunistas 
� Inf. graves com risco de vida 
� Crescimento lento 
Propionibacterium 
 
� Bacilos pequenos Gram + em cadeias curtas 
� Na pele, conjuntiva, ouvido externo, 
orofaringe, TGU feminino 
� Anaeróbios facultativos ou estritos, imóveis, 
catalase +, fermentadores de carbohidratos co 
produção de ác. propriónico 
� P. acnes – acne e inf. oportunistas 
� P. propionicus - canaliculite lacrimal e 
abcessos 
 
Actinomyces 
 
� Anaeróbios estrictos ou facultativos 
� Produção de inf. crónicas de desenvolvimento lento 
� Desenvolvimento de filamentos ou hifas – semelhante aos fungos 
� Crescimento lento em cultura – 2 semanas 
� A. israelli, A. meyeri, A. naelundii, A. odontolyticus, A. viscosus 
� Colonizam tracto resp. sup, TGI, TGU feminino 
� Baixa virulência – traumatismos, cirurgia, infs. 
� Actinomicose – macroscopicamente: “grãos de enxofre” amarelos ou laranja 
� Cervicofacial, torácica, abdominal, pélvica, SNC 
� Sensíveis à penicilina e resistentes ao metronidazole 
 
Lactobacillus 
 
� Bacilos anaeróbios facultativos ou obrigatórios 
� Boca, estômago e TGU (o + comum na uretra) 
� Frequentemente isolado na urina e sangue 
� Resistente à vancomicina 
� Bacteremia, endocardite, septicemia 
oportunista 
� Tratamento – penicilina + aminoglicosídeo 
Mobiluncus 
 
� Anaeróbios obrigatórios de crescimento lento 
� Gram variável ou Gram – 
� Bacilos encurvados com extremidades afiladas 
� Classificados como Gram + 
� Parede celular Gram+ 
� Falta de endotoxina 
� Susceptível à vancomicina, clindamicina, 
eritromicina e ampicilina 
� Resistente à colistina 
� Vaginose bacteriana 
Bifidobacterium e Eubacterium 
 
� Orofaringe, cólon e vagina 
� Baixa virulência – raramente causam infs. 
8 
Bactérias 
anaeróbias 
Bacilos anaeróbios, 
Gram +, 
formadores de 
esporos 
Bacilos anaeróbias, 
Gram +, não 
formadores de 
esporos 
Cocos anaeróbios 
Gram + 
Bactérias 
anaeróbias 
Gram – 
 
 
� Colonizam tracto resp.sup, TGI, TGU 
(prevalentes) 
� Patogénicas possuem catalase e superóxido 
dismutase – toleram exposição ao O2 
� Produzem enzimas citotóxicas 
� Causam infs. endógenas 
� Tracto resp. 
� Abcessos cerebrais 
� Intrabdominais 
� Ginecológicas 
� Cutâneas e dos tecidos moles� Bacteremia 
� Gastroenterite 
� Meios selectivos 
� Enriquecidos com bile 
� Enriquecidos com sangue lisado – estimula 
produção de pigmento por Prevotella e 
Porphyromonas 
� Bacteroides – bacilos, crescimento estimulado 
em meios com 20% bile, crescimento rápido (2 
dias), sem endotoxinas 
� B.fragillis – pleiomórfico, o + virulento, 
produz BFT e β-lactamases , identificação: 
� Gram e morfologia das colónias 
� Resistência à kanamicina, vancomicina e 
colistina 
� Crescimento estimulado em meios com 
20%bile 
� Fusobacterium – 
bacilos alongados, 
produzem β-lactamases 
� Porphyromonas – bacilos assacarolíticos, bile-
susceptivel, pigmentados, produzem β-lactamases 
� Prevotella – bacilos pequenos sacarolíticos, 
bile-susceptivel, pigmentados e não-pigmentados, 
produzem β-lactamases 
� Eram classificados como Peptostreptococcus 
� Colonizam cavidade oral, TGI, TGU e pele 
� Infs ocorrem qd bacts. Passam destes locais 
para outros estéreis 
� Tracto resp. sup. – sinusite e inf. 
pleuropulmonares 
� TGI – inf. intrabdominais 
� TGU – endometrite, abcessos pélvicos, 
salpingite 
� Pele – celulite, infs. tecidos moles 
� Sangue – infs. ósseas 
� Dx lab difícil: 
� Necessário meio de transporte para 
prevenir contaminação com outros agente que 
colonizem as mucosas 
� Meio de transporte sem oxigénio 
� Meios de cultura nutricionalmente ricos 
� Incubação – 5-7 dias 
� Sensíveis à penicilina, metronidazole, 
imipenem e cloramfenicol 
� Resistentes aos aminoglicosídeos (tds 
anaeróbios) 
� Anaerococus, Fingoldia, Micromonas, 
Peptostreptococcus, Schleiferella 
9 
Bactérias 
anaeróbias 
Bacilos anaeróbios, 
Gram +, 
formadores de 
esporos 
Bacilos anaeróbios, 
Gram +, não 
formadores de 
esporos 
Cocos anaeróbios 
Gram + 
 
 
 Clostridium 
 
Bactérias 
anaeróbias 
Gram – 
� Anaeróbios estritos 
� Ubiquitários – solo, água, TGI de humanos e animais 
� Maioria comensais 
� Capacidade de patogenicidade 
� Sobrevivência em condições adversas pela esporulação 
� Crescimento rápido em meios sem O2, enriquecidos nutricionalmente 
� Produção 
� Toxinas histoliticas 
� Enterotoxinas 
� Neurotoxinas 
 
Clostridium perfringens 
� Bacilos grandes, rectangulares, Gram + 
� Esporos raramente obs (in vivo/in vitro) 
� Imóveis, crescimento típico de bacts. móveis 
� Hemolíticos – zona dupla de hemolise pelas 
toxinas α e β em agar-sangue 
� Produção de toxinas letais: α, β, ε, ι 
� 5 tipos (A-E): A – infs. + freq 
 C – enterite necrosante 
� Produção de lecitinase (PLC) = α-toxina (lise) 
� Dça por exposição exógena ou endógena 
� Infs. tecidos moles, celulite, miosite 
supurativa, mionecrose ou gangrenas gasosas, 
gastroenterite, intoxicação alimentar (auto-
limitada), enterite necrosante 
� Tratamento – penicilina 
Clostridium botulinum 
� Anaeróbios estritos 
� Crescimento lento 
� Produção de 1 de 7 toxinas (A-G) – toxinas 
botulinicas (termo-labeis) 
� Estirpes que causam dça produzem lipase, 
proteínas digerem leite, gelatinases, fermentam glicose 
� Dça humana – toxinas A, B, E e F 
� Botulismo – bloqueio da libertação de Ach – 
paralisia flácida 
� Isolar bacts – 10 mins a 80ºC 
� Toxinas inactivadas se 10 mins a 60-100ºC 
Clostridium difficile 
� Anaeróbios estritos 
� Infs. endógenas 
� Diarreia pós-antibioterapia 
� Colite pseudomembranosa 
� Produção: 
� Toxina A = enterotoxina 
� Toxina B = citotoxina 
� Hialuronidase 
� Factores de adesão 
� Diagnóstico – detecção de enterotoxina ou 
citotoxina nas fezes 
� Tratamento – vancomicina e metanizadole 
Clostridium tetani 
� Bacilo móvel, com esporos nas extremidades 
� Difícil crescimento – anaeróbios estritos 
� Proteoliticos, não fermentam carbohidratos 
� 2 toxinas: 
� Tetanolisina – hemolisina, oxigénio-labil 
� Tetanospasmina – neurotoxina termo-labil 
– provoca Tétano por desregulação da actividade 
excitatória neuronial – paralisia espástica 
� Vacinação com toxoide tetânico 
� Testes de neutralização antitoxina tetânica 
� Tétano:sistémico, localizado, cefálico,neonatal

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