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Resumo: A revolução dos Bichos

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A história do livro “A revolução dos Bichos” se passa na cidade de Willingdon, interior da 
Inglaterra, em uma fazenda chamada a “Granja do Solar”, do proprietário o Sr. Jones. Nesta 
fazenda viviam diversos animais, dentre eles um porco, conhecido como “Velho Major”, com 
doze anos, um porte majestoso e com um ar intelectual. Tal porco, uma noite, após reunir todos 
os bichos no celeiro, discursava sobre as más condições na qual os animais eram submetidos: 
trabalhavam muito e recebiam pouca alimentação, além de maus tratos. Contou então, sobre 
um sonho que teve, o qual tratava sobre uma revolução em que os bichos seriam 
autossuficientes, sendo todos iguais. Surgiram os princípios do Animalismo, que contava com 
sete mandamentos: 
1.   Qualquer coisa que ande sobre duas pernas, é inimigo. 
2.   O que andar sobre quatro pernas e tiver asas é amigo. 
3.   Nenhum animal usará roupa. 
4.   Nenhum animal dormirá em cama. 
5.   Nenhum animal beberá álcool. 
6.   Nenhum animal matará outro animal. 
7.   Todos os animais são iguais. 
Começou, então, a germinar um espírito de liberdade nos animais. Três noites depois, o Velho 
Major faleceu, mas mesmo assim os animais amadureceram a ideia e a colocaram em prática. 
Certo dia, o Sr. Jones esqueceu de alimenta-los e estes, indignados e com muita fome, fugiram 
das cercas, seguindo direto ao depósito de comida. O proprietário e seus homens acordaram 
nesse momento, pegaram os chicotes e começaram a bater nos bichos, mas isso foi a gota d’água 
para os animais famintos. Os mesmos iniciaram um contra-ataque: avançaram com coices, 
amarradas, bicadas. Apavorados, o proprietário, seus peões e sua esposa fugiram da granja. 
Assim, a Revolução estava feita e, com isso os animais trocaram o nome da fazenda para 
“Granja dos Bichos”. 
Os porcos, conhecidos por sua inteligência superior, logo se articularam e se alfabetizaram. 
Naturalmente devido a isso ficaram com a tarefa de instruir e organizar os demais. Bola-de-
Neve (um porco) passou a administrar, seguindo os princípios do Animalismo, e mesmo sendo 
superior - em quesitos de inteligência e cultura -, sempre se considerou igual a todos. Bola-de-
	
  
Neve tinha como assistente, Napoleão, que demonstra mais tarde uma ânsia pelo poder. 
Começam assim a estruturar o processo revolucionista, como forma de dar uma basta nos 
desmandos e desrespeitos aos direitos dos animais e passam a administrar a granja de forma a 
beneficiar a coletividade. Todos os animais, em conjunto, produziam e se apropriavam dessa 
produção, de forma igualitária. Mas, isso não durou muito tempo. 
Os animais começaram a questionar sobre o sumiço do leite e das maçãs, que foram 
encaminhados a lavagem dos porcos. Logo estes procuraram esclarecer tal situação, diziam que 
como eram os trabalhadores intelectuais e que a organização da granja era de suas 
responsabilidades, deveriam ingerir tais alimentos para preservar a saúde. 
Posteriormente, a granja sofre um novo ataque dos homens. Após o ataque, que foi vitorioso 
para os animais, eles batizaram a batalha como “Batalha do Estábulo”. Esta não foi fácil, pois 
contou com um grande derrame de sangue e a perda de alguns animais. 
Começa então uma disputa entre Bola-de-Neve e Napoleão. O último passa a criticar as ideias 
de seu amigo, principalmente, a construção do moinho - o que reduziria o trabalho dos animais. 
Logo, começam as disputas internas, as perseguições e a exploração do bicho pelo bicho. 
Napoleão trai o amigo e o expulsa, com a ajuda de cães ferozes, assumindo a administração da 
Granja. Napoleão de início mostrou-se competente e justo, mas depois passou a desrespeitar e 
alterar as idéias animalistas, tentando ampliar o poder dos porcos sobre os demais habitantes da 
granja. A exploração fica cada vez mais evidente com a redução dos alimentos dos animais. 
Mais tarde, Napoleão apropria-se da ideia de Bola-de-Neve da construção do moinho e assim 
foi feito. No entanto, outra vez, os homens invadem a fazenda e detonam explosivos sob o 
mesmo. Tudo estava destruído. Com um ódio imenso, os animais avançaram sobre os homens, 
expulsando-os novamente. Nesta batalha, denominada “Batalha do Moinho de Vento”, homens 
e animais morreram e muitos bichos ficaram feridos. 
Os porcos obtêm certa mordomia em relação aos demais, que continuam sendo cada dia mais 
explorados. Passam a morar na sede da fazenda, agir como humanos, ingerir bebidas alcoólicas, 
comercializar produtos e até andar sobre dois pés; esquecem-se dos ideais iniciais da revolução, 
bem como dos sete mandamentos que serviram de base para a mesma. Então, Napoleão 
proclama a abolição da denominação “Granja dos Bichos”. A partir daquele momento a fazenda 
	
  
voltaria a chamar-se “Granja do Solar”, nome que não deveria ter sido alterado desde o 
princípio. 
CONCLUSÃO 
Em decorrência da leitura do livro de George Orwell, podemos associar situações representadas 
no livro à atualidade. A questão do poder e de sua facilidade em deturpar a ideologia é abordada 
na figura de Napoleão, que de início foi a favor de todo o animalismo instituído na fazenda e 
ao longo do tempo deixou-se corromper pela ânsia do poder, atrelado ao conforto e benefício 
próprio. A fábula em si, trata de uma sátira feroz a ditatura stalinista, fazendo referencia a 
hipocrisia e comparando os porcos com os dirigentes russos. De forma que associava, 
principalmente, o personagem Napoleão com Stálin e Trotski com Bola-de-Neve.

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