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MANUAL DE PROCEDIMENTOS LABORATORIAIS

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MMAANNUUAALL 
 
 
DDEE 
 
 
PPRROOCCEEDDIIMMEENNTTOOSS 
 
 
 
 
 
 
 
 
CCOOLLEETTAA,, AACCOONNDDIICCIIOONNAAMMEENNTTOO 
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BBIIOOLLÓÓGGIICCAASS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LABORATÓRIO DE SAÚDE PÚBLICA DR. GIOVANNI CYSNEIROS 
GOIÂNIA – GO 
2010 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANUAL DE PROCEDIMENTOS: COLETA, 
ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE 
AMOSTRAS BIOLÓGICAS. 
 
 
 
 
 
LABORATÓRIO DE SAÚDE PÚBLICA DR. GIOVANNI CYSNEIROS 
 
 
 
 
 
 
 
MARCONI FERREIRA PERILLO JÚNIOR 
Governador do Estado de Goiás 
 
 
ANTÔNIO FALEIROS FILHO 
Secretária de Estado da Saúde 
 
 
MARIA BÁRBARA HELOU RODRIGUES 
Diretoria Geral 
Laboratório de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros 
 
 
MARCOS VINICIOS MILKI 
Diretoria Administrativa 
Laboratório de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros 
 
 
ILDA MARIA DA SILVA OLIVEIRA 
Diretoria Técnica 
Laboratório de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros 
 
 
CARMEM HELENA RAMOS 
Departamento de Biologia Médica 
Laboratório de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LABORATÓRIO DE SAÚDE PÚBLICA DR. GIOVANNI CYSNEIROS 
 
 
EQUIPE RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO 
 
ANDRÉA FINOTTI 
Divisão de Virologia 
 
ANGÉLICA LIMA DE BASTOS 
Seção de Micologia 
 
ANGÉLICA SOCORRO DO NASCIMENTO ACIOLI 
Seção de Imunologia / Parasitologia 
 
CARMEN HELENA RAMOS 
Departamento de Biologia Médica 
 
JOSÉ EMMANUEL CONRADO ACIOLI 
Seção de Análises Complementares 
 
MARCELO SANTALUCIA 
Seção de Biologia 
 
MARIA JOSÉ DA CUNHA 
Divisão de Biologia Molecular 
 
ROBMARY MATIAS DE ALMEIDA 
Seção de Bacteriologia 
 
SUELI LEMES DE ÁVILA ALVES 
Seção de Micobactérias 
 
VAIRENE ISABEL W. DE OLIVEIRA CHAVEIRO 
Divisão de Gerenciamento de Amostras 
 
 
APOIO TÉCNICO-OPERACIONAL 
 
JOÃO QUIRINO RODRIGUES JUNIOR 
Executor Administrativo 
Departamento de Biologia Médica 
 
 
 
 
 
 
 
LABORATÓRIO DE SAÚDE PÚBLICA DR. GIOVANNI CYSNEIROS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É coisa preciosa, a saúde, e a única, em 
verdade, que merece que em sua procura 
empreguemos não apenas o tempo, o suor, a 
pena, os bens, mas até a própria vida; tanto 
mais que sem ela a vida acaba por tornar-se 
penosa e injusta. 
 
Montaigne, Michel de. In Ensaios. 
 
 
 
 
 
LABORATÓRIO DE SAÚDE PÚBLICA DR. GIOVANNI CYSNEIROS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTO ESPECIAL 
 
A todos os servidores do LACEN 
pela colaboração na ocasião de 
coleta das informações contidas 
neste Manual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................ I 
LABORATÓRIO DE SAÚDE PÚBLICA DR. GIOVANNI SYNEIROS ........................................ II 
O DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA MÉDICA ............................................................................. III 
ORIENTAÇÕES GERAIS ................................................................................................................... IV 
ROTEIRO DE CONSULTA................................................................................................................. V 
________________________________________________________________________________ 
1. AIDS / HIV............................................................................................................................................. 01 
1.1. AIDS / HIV – CONTAGEM DE LINFÓCITOS CD4+ E CD+ 
1.2. AIDS / HIV – DETECÇÃO DAS MUTAÇÕES ASSOCIADAS COM A RESISTÊNCIA DO 
HIV AOS ANTI-RETROVIRAIS 
1.3. AIDS / HIV – DETECÇÃO QUALITATIVA DO DNA PRÓ-VIRAL 
1.4. AIDS / HIV – QUANTIFICAÇÃO DA CARGA VIRAL (b - DNA) 
1.5. AIDS / HIV – SOROLOGIA 
2. ASPERGILOSE..................................................................................................................................... 03 
3. BRUCELOSE – SOROLOGIA............................................................................................................ 03 
4. CANCRO MOLE .................................................................................................................................. 04 
5. CANDIDIASE........................................................................................................................................ 04 
5.1. CANDIDÍASE SISTÊMICA 
5.2. CANDIDÍASE SUPERFICIAL 
6. CISTICERCOSE - IMUNOFLUORESCÊNCIA INDIRETA IGG ................................................. 05 
7. COCCÍDIOS INTESTINAIS – ISOSPORA BELLI – CRYPTOSPORIDIUM PARVUM - 
CYSCLOSPORA CAYETANENSIS................................................................................................... 06 
8. COLINESTERASE ............................................................................................................................... 06 
9. COQUELUCHE .................................................................................................................................... 07 
10. CRIPTOCOCOSE................................................................................................................................. 07 
11. CROMOMICOSE (CROMOBLASTOMICOSE).............................................................................. 08 
12. CULTURAS PARA BACTÉRIAS AERÓBIAS ................................................................................. 08 
12.1. CULTURA – ABSCESSOS – LESÕES FECHADAS 
12.2. CULTURA – ESCARRO 
12.3. CULTURA – FERIDA (CIRÚRGICAS, MORDEDURAS DE ANIMAIS, QUEIMADURAS, 
LACERAÇÕES, ESCARAS, ÚLCERAS DE PÉ DIABÉTICO) 
12.4. CULTURA – FEZES 
12.5. CULTURA – LAVADO BRONCO - ALVEOLAR 
12.6. CULTURA – LIQUIDOS ORGÂNICOS ESTÉREIS: LÍQUIDO PLEURAL, ASCÍTICO E 
BILIAR 
12.7. CULTURA – NASOFARINGE (SECREÇÃO) 
12.8. CULTURA – PONTA DE CATETER 
12.9. CULTURA – SANGUE 
 
 
12.10. CULTURA – SECREÇÃO OCULAR 
12.11. CULTURA – SECREÇÃO DE OROFARINGE 
12.12. CULTURA – SECREÇÃO DE OUVIDO 
12.13. CULTURA – SECREÇÃO TRAQUEAL 
12.14. CULTURA – SECREÇÃO VAGINAL 
12.15. CULTURA – URINA 
13. DENGUE................................................................................................................................................ 15 
13.1. DENGUE COM COMPLICAÇÕES NEUROLÓGICAS – DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
PARA ENTEROVÍRUS 
13.2. DENGUE COM COMPLICAÇÕES NEUROLÓGICAS – SOROLOGIA – IgM ou IgG 
13.3. DENGUE – DETECÇÃO QUALITATIVA DO RNA 
13.4. DENGUE E FEBRE AMARELA - HISTOPATOLÓGICO IMUNOHISTOQUÍMICA – 
VÍSCERAS 
13.5. DENGUE E FEBRE AMARELA – ISOLAMENTO VIRAL – SANGUE 
13.6. DENGUE E FEBRE AMARELA - ISOLAMENTO VIRAL – VÍSCERAS 
13.7. DENGUE E FEBRE AMARELA – PCR – SORO 
13.8. DENGUE E FEBRE AMARELA – SOROLOGIA – IgM ou IgG 
13.9. DENGUE – ESPECTRO DE GOTAS 
13.10. DENGUE – PESQUISA ENTOMOLÓGICA 
14. DERMATOFITOSES (TINHAS)......................................................................................................... 20 
15. DIFTERIA ............................................................................................................................................. 20 
16. DOENÇA DE CHAGAS .......................................................................................................................21 
16.1. DOENÇA DE CHAGAS AGUDA – SOROLOGIA 
16.2. DOENÇA DE CHAGAS – PESQUISA ENTOMOLÓGICA 
16.3. DOENÇA DE CHAGAS – PESQUISA PARASITOLÓGICA (T. Cruzi) EM 
TRIATOMÍNIOS 
16.4. DOENÇA DE CHAGAS – TRIATOMÍNIOS ENCAMINHADOS PELA POPULAÇÃO 
16.5. DOENÇA DE CHAGAS – SOROLOGIA 
17. DOENÇA DE LYME – SOROLOGIA................................................................................................ 22 
18. DOENÇA DE CREUTZFELDT .......................................................................................................... 23 
18.1. DOENÇA DE CREUTZFELDT – JACOB – PESQUISA DA PROTEÍNA 14-3-3 LIM 15 
18.2. DOENÇA DE CREUTZFELDT – JACOB – PESQUISA DE AC PrPsc / PROTEÍNA TAU / 
UBIQUITINA / GFAP / β AMILÓIDE / α SINUCLEINA 
18.3. DOENÇA DE CREUTZFELDT – JACOB – PESQUISA DE POLIMORFISMO OU 
MUTAÇÕES DO CÓDON 129 DO GEN PRPN 
19. ESPOROTRICOSE............................................................................................................................... 24 
20. ESQUITOSSOMOSE – PESQUISA ENTOMOLÓGICA................................................................. 24 
21. FEBRE AMARELA – PESQUISA ENTOMOLÓGICA ................................................................... 25 
22. FEBRE MACULOSA ........................................................................................................................... 25 
22.1. FEBRE MACULOSA – CULTIVO CELULAR PARA ISOLAMENTO EM SHELL VIAL E 
PCR – SANGUE E TECIDOS 
22.2. FEBRE MACULOSA – IMUNOHISTOQUÍMICA - BIÓPSIA DE PELE 
 
 
22.3. FEBRE MACULOSA – IMUNOHISTOQUÍMICA – TECIDOS 
22.4. FEBRE MACULOSA – SOROLOGIA POR IFI 
23. FEOHIFOMICOSE .............................................................................................................................. 27 
24. GONORREIA........................................................................................................................................ 27 
24.1. GONORRÉIA – BACTERIOSCOPIA + CULTURA 
24.2. GONORRÉIA – CULTURA 
25. HANTAVÍRUS ...................................................................................................................................... 28 
25.1. HANTAVÍRUS – IMUNOHISTOQUÍMICA – VÍCERAS 
25.2. HANTAVÍRUS – PCR – SORO / SANGUE TOTAL 
25.3. HANTAVÍRUS – SOROLOGIA – SORO 
26. HEPATITES VIRAIS ........................................................................................................................... 29 
26.1. HEPATITE B – QUANTIFICAÇÃO DO DNA DO VÍRUS DA HEPATITE B 
26.2. HCV– PCR QUALITATIVO – PCR QUANTITATIVO – GENOTIPAGEM (LIPA) 
26.3. HEPATITES VIRAIS - SOROLOGIA 
27. HIALOHIFOMICOSE ......................................................................................................................... 31 
28. HISTOPLASMOSE .............................................................................................................................. 31 
29. LEISHMANIOSE.................................................................................................................................. 31 
29.1. LEISHMANIOSE CANINA – SOROLOGIA 
29.2. LEISHMANIOSE HUMANA – PUNÇÃO MEDULAR – LVA 
29.3. LEISHMANIOSE – PESQUISA ENTOMOLÓGICA 
29.4. LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA – PESQUISA DIRETA 
29.5. LEISHMANIOSE VISCERAL – CONTROLE DA QUALIDADE DE LÂMINAS 
29.6. LEISHMANIOSE VISCERAL – SOROLOGIA 
30. LEPTOSPIROSE – SOROLOGIA ...................................................................................................... 34 
31. MALÁRIA ............................................................................................................................................. 34 
31.1. MALÁRIA – CONTROLE DA QUALIDADE DE LÂMINAS DA PESQUISA DIRETA 
31.2. MALÁRIA – PESQUISA ENTOMOLÓGICA 
31.3. MALÁRIA – PESQUISA DE HEMATOZOÁRIOS 
32. MENINGITE ......................................................................................................................................... 36 
32.1. MENINGITE VIRAL – ISOLAMENTO VIRAL E PCR 
32.2. MENINGITES – AGLUTINAÇÃO PELO LÁTEX + CIE 
32.3. MENINGITES – CULTURA – LÍQUOR 
32.4. MENINGITES – CULTURA – SANGUE 
32.5. MENINGITES – QUIMIOCITOLÓGICO + BACTERIOSCÓPICO 
33. MICETOMAS (ACTINOMICETOMAS – EUMICETOMAS)........................................................ 38 
34. MICOBACTÉRIAS NÃO TUBERCULOSAS ................................................................................... 39 
34.1. MICOBACTÉRIAS NÃO TUBERCULOSAS 
34.2. MICOBACTÉRIAS NÃO TUBERCULOSAS – IRAS 
35. MICOSES SISTEMICAS (PARACOCCIDIODOMICOSE, HISTOPLASMOSE E 
ASPERGILOSE) – SOROLOGIA....................................................................................................... 40 
 
 
36. MONONUCLEOSE INFECCIOSA – SOROLOGIA........................................................................ 40 
37. PARACOCCIDIODOMICOSE (BLASTOMICOSE SUL-AMERICANA) .................................... 40 
38. PIEDRA BRANCA E PIEDRA NEGRA............................................................................................. 41 
39. PITIRÍASE VERSICOLOR – ERITRASMA..................................................................................... 41 
40. PNEUMOCYSTIS CARINI ................................................................................................................. 42 
41. POLIOVÍRUS – ISOLAMENTO VIRAL E PCR ............................................................................. 42 
42. ROTAVÍRUS E ADENOVÍRUS – EIERA ......................................................................................... 43 
43. RUBÉOLA – ISOLAMENTO VIRAL ................................................................................................ 43 
44. SARAMPO............................................................................................................................................. 44 
44.1. SARAMPO – ISOLAMENTO VIRAL 
44.2. SARAMPO E RUBÉOLA – SOROLOGIA 
45. SÍFILIS................................................................................................................................................... 44 
45.1. SÍFILIS PRIMÁRIA/CANCRO DURO – TREPONEMA PALLIDUM 
45.2. SÍFILIS – SOROLOGIA 
46. SÍNDROME GRIPAL (INFLUENZA A E B, ADENOVÍRUS VÍRUS SINCIVIAL 
RESPIRATÓRIO PARA INFLUENZA 1,2 E 3) – IMUNOFLUORESCÊNCIA INDIRETA....... 45 
47. TINHA NEGRA..................................................................................................................................... 45 
48. TOXOPLASMOSE ............................................................................................................................... 46 
48.1. TOXOPLASMOSE – IMUNOFLUORESCÊNCIA INDIRETA IGG E IGM 
48.2. TOXOPLASMOSE – SOROLOGIA 
49. TRICOMICOSE NODULAR AXILAR .............................................................................................. 46 
50. TUBERCULOSE................................................................................................................................... 47 
50.1. TUBERCULOSE – BIÓPSIA, FRAGMENTOS CUTÂNEOS E DE OSSOS 
50.2. TUBERCULOSE INTESTINAL – BIÓPSIA RETAL 
50.3. TUBERCULOSE – LÍQUIDOS ASSÉPTICOS (PLEURAL, ASCÍTICO, SINOVIAL, 
PERICÁRDICO E PERITONEAL) 
50.4. TUBERCULOSE MENINGEA – LCR 
50.5. TUBERCULOSE MILIAR – SANGUE; ASPIRADO DE MEDULA ÓSSEA 
50.6. TUBERCULOSE PULMONAR – ESCARRO DE EXPECTORAÇÃO ESPONTÂNEA 
50.7. TUBERCULOSE PULMONAR – ESCARRO DE EXPECTORAÇÃO INDUZIDA 
50.8. TUBERCULOSE PULMONAR – LAVADOS: BRÔNQUICO, BRONCOALVEOLAR, 
TRAQUEOBRÔNQUICO 
50.9. TUBERCULOSE PULMONAR – LAVADO GÁSTRICO 
50.10. TUBERCULOSE – PUS PROVENIENTE DE CAVIDADE ABERTA 
50.11. TUBERCULOSE – PUS PROVENIENTE DE CAVIDADE FECHADA 
50.12. TUBERCULOSE RENAL - URINA 
50.13. TUBERCULOSE – TESTE DE SENSIBILIDADE 
51. ZIGOMICOSE ......................................................................................................................................53 
BIBLIOGRFIA CONSULTADA ......................................................................................................... 54 
 
 
 
ANEXOS 
 
 
 
ANEXO I ................... AVALIAÇÃO DO ESPECTRO DE GOTAS – LEITURA DE GOTAS; 
ANEXO II.................. AVALIAÇÃO DO ESPECTRO DE GOTAS; 
ANEXO III ................ BOLETIM DE CAPTURA DE ARTRÓPODES; 
ANEXO IV ................ DETECÇÃO DO DNA PRÓ-VIRAL EM CRIANÇAS NASCIDAS DE MÃES 
SOROPOSITIVAS E GESTANTES COM SOROLOGIA INDETERMINADA NO 
BRASIL; 
ANEXO V ................. FICHA DE ENCAMINHAMENTO DE MATERIAL PARA LEISHMANIOSE 
CANINA; 
ANEXO VI ................ FICHA DE ENCAMINHAMENTO PARA REALIZAÇÃO DE EXAME 
CONFIRMATÓRIO; 
ANEXO VII ............... FICHA DE LEISHIMANIOSE CANINA; 
ANEXO VIII .............. FICHA DE PESQUISA DE FLEBOTOMÍNEOS – BOLETIM DIÁRIO DE CAMPO; 
ANEXO IX ................ FICHA DE SOLICITAÇÃO DE EXAMES – GAL; 
ANEXO X ................. FICHA QUANTIFICAÇÃO DE ÁCIDO NUCLÉICO – CARGA VIRAL HBV; 
ANEXO XI ................ FORMULÁRIO DE COLINESTERASE I (COLIN I); 
ANEXO XII ............... FORMULÁRIO DE ENVIO DE LÂMINAS PARA CONTROLE DA QUALIDADE; 
ANEXO XIII .............. FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO DE CULTURA E TESTE DE SENSIBILIDADE 
PARA MICOBACTÉRIAS; 
ANEXO XIV.............. FORMULÁRIO PARA SOLICITAÇÃO DE EXAME DE GENOTIPAGEM HIV – 
FORMULÁRIO A; 
ANEXO XV ............... FORMULÁRIO PARA SOLICITAÇÃO DE IDENTIFICAÇÃO DE 
MICOBACTÉRIAS NÃO TUBERCULOSAS; 
ANEXO XVI.............. INSTRUÇÕES DE COLETA PARA PESQUISA DIRETA PARA LTA; 
ANEXO XVII ............ LAUDO MÉDICO PARA EMISSÃO DE BPA – I – CONTAGEM DE LINFÓSITOS; 
ANEXO XVIII ........... LAUDO MÉDICO PARA EMISSÃO DE BPA – I – QUANTIFICAÇÃO DE ÁCIDO 
NUCLÉICO – CARGA VIRAL DO HIV; 
ANEXO XIX.............. LAUDO PARA SOLICITAÇÃO/AUTORIZAÇÃO DE PROCEDIMENTO 
LABORATORIAL; 
ANEXO XX ............... MANUAL DE COLETA DA QUANTIFICAÇÃO DO RNA VIRAL DO HIV-1 – 
CARGA VIRAL; 
ANEXO XXI.............. NORMAS PARA O ATENDIMENTO DOS EXAMES DE BIOLOGIA 
MOLECULAR PARA HEPATITE C; 
ANEXO XXII ............ PARECER DO MÉDICO DE REFERÊNCIA EM GENOTIPAGEM HIV - 
FORMULÁRIO B; 
ANEXO XXIII ........... PORTARIA N° 2472, DE 31 DE AGOSTO DE 2010; 
ANEXO XXIV ........... PROTOCOLO DE COLETA, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE 
AMOSTRAS CLÍNICAS PARA CULTURA DE BACTÉRIAS AERÓBIAS; 
ANEXO XXV ............ RECOMENDAÇÕES PARA COLETA E TRANSPORTE DE AMOSTRAS 
BIOLÓGICAS PARA CONTAGEM DE LINFÓCITOS T CD4/CD8/CD45; 
ANEXO XXVI ........... RELAÇÃO DOS INSETICIDAS INIBIDORES DA COLINESTERASE 
SANGUÍNEA, USO, PROGRAMA E PERIODICIDADE; 
ANEXO XXVII .......... SINAN – FICHA DE INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA; 
ANEXO XXVIII......... SINAN – FICHA DE NOTIFICAÇÃO/INVESTIGAÇÃO – DOENÇAS DE 
CREUTZFELDT JAKOB; 
ANEXO XXIX ........... SOLICITAÇÃO DE TESTE MOLECULAR PARA GESTANTES; 
ANEXO XXX ............ TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE ESCLARECIMENTO – DST/AIDS; 
ANEXO XXXI ........... TERMO DE CONSENTIMENTO PÓS-INFORMADO; 
ANEXO XXXII .......... TERMO / PROTOCOLO / FICHA DE ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS 
BIOLÓGICAS. 
ANEXO XXXIII......... TEGUMENTAR HUMANA (LTA) - FORMULÁRIO DE ENVIO DE LÂMINAS 
PARA CONTROLE DA QUALIDADE. 
 
 
 
 
 
ABREVIATURAS 
 
 
 
BHI ....................BRAIN HEART INFUSION; 
BPA....................BOLETIM DE PRODUÇÃO AMBULATORIAL; 
CDC ...................CENTER ON DISEASE CONTROL; 
CGLAB..............COORDENAÇÃO GERAL DE LABORATÓRIOS DE SAÚDE PÚBLICA; 
CGPNCD ...........COORDENAÇÃO GERAL DO PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DA DENGUE; 
CIE.....................CONTRAIMUNOELETROFORESE; 
CIM....................CONCENTRAÇÃO INIBITÓRIA MÍNIMA; 
CNES .................CADASTRO NACIONAL DE ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE; 
CEPCISS ...........COORDENAÇÃO ESTADUAL DE PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO EM 
SERVIÇOS DE SAÚDE; 
DF ......................DISTRITO FEDERAL; 
DNA ...................ÁCIDO DESOXIRRIBONUCLEICO; 
DPCISS..............DIVISÃO DE PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO EM SERVIÇOS DE SAÚDE; 
EDTA................. (ETHYLENEDIAMINE TETRAACETIC ACID) ÁCIDO ETILENODIAMINO TETRA-
ACÉTICO; 
EIERA ...............ENSAIO IMUNOENZIMÁTICO COMBINADO PARA ROTAVÍRUS E ADENOVÍRUS; 
FIOCRUZ .........FUNDAÇÃO INSTITUTO OSWALDO CRUZ; 
FTA-ABS...........FLUORESCENT TREPONEMAL ANTIBODY ABSORPTION; 
GAL ...................SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE AMBIENTE LABORATORIAL; 
HAV ...................VÍRUS DA HEPATITE A; 
HBV ...................VÍRUS DA HEPATITE B; 
HCV ...................VÍRUS DA HEPATITE C; 
HDT ...................HOSPITAL DE DOENÇAS TROPICAIS; 
HPLC.................HIGH-PERFORMANCE LIQUID CHROMATOGRAPHY; 
IAL..................... INSTITUTO ADOLFO LUTZ; 
IRAS .................. INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE; 
LACEN ..............LABORATOTIO CENTRAL DE SAUDE PÚBLICA; 
LCR ...................LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO; 
LTA....................LESHIMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA; 
LV ......................LESHIMANIOSE VISCERAL; 
LVA ...................LESHIMANIOSE VISCERAL AMERICANA; 
LTA....................LESHIMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA; 
MNT...................MICOBACTÉRIAS NÃO TUBERCULOSAS; 
MS......................MINISTÉRIO DA SAÚDE; 
PFA ....................PARALISIA FLÁCIDA AGUDA; 
PNH ...................PRIMATAS NÃO HUMANOS; 
PCR....................REAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO EM CADEIA; 
POP ....................PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO; 
RNA ...................ÁCIDO RIBONUCLEICO; 
RT ......................REAL TIME; 
SINAN ...............SISTEMA DE INFORMAÇÕES DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO; 
SISLAB..............SISTEMA NACIONAL DE LABORATÓRIOS DE SAÚDE PÚBLICA; 
SUS ....................SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE; 
SVISA ................SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA E AMBIENTAL; 
SVO....................SERVIÇO DE VERIFICAÇÃO DE ÓBTO; 
TBMDR .............TUBERTCULOSE MULTIDROGA RESISTENTE; 
UFRJ..................UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO; 
USP ....................UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; 
VDRL.................VENEREAL DISEASE RESEARCH LABORATORY. 
 
 
 
I 
 
APRESENTAÇÃO 
 
 
 
Este manual foi elaborado pelo Departamento de Biologia Médica do Laboratório de 
Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (LACEN – GO), vinculado à Secretaria de Estado da 
Saúde, com o objetivo de orientar a coleta, o acondicionamento e o transporte de materiais 
para a realização de uma análise com qualidade. Ressalta-se o fato de que um exame 
coletado, armazenado ou transportado de maneira inadequada, dificilmente terá um resultado 
confiável, independentemente da qualidade técnica em que o ensaio for realizado. Portanto, 
este Manual deve ser consultado freqüentemente por todos os usuários do Sistema de 
Vigilância em Saúde, que fazem uso dos serviços de diagnóstico laboratorial do LACEN – 
GO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MISSÃO 
 
Participar das ações de vigilância em saúde, realizando análises laboratoriais com qualidade, 
coordenando a rede estadual de laboratórios e gerando informações para a melhoria da saúde 
pública. 
 
 
 
 
II 
 
LABORATÓRIO DE SAÚDE PÚBLICA DR. GIOVANNI CYSNEIROS 
 
 
 
O Laboratório Central de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (LACEN-GO) é uma 
unidade de referência da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás, responsável pela realização 
de diagnóstico e monitoramento de patógenos e da qualidade de produtos, ações consideradas 
estratégicas para os sistemas de vigilâncias epidemiológica, ambiental e sanitária. É integrante 
do Sistema Nacional de Laboratórios de Saúde Pública (SISLAB), regulamentado por meio da 
Portaria nº. 2031, de 23 de setembro de 2004 do Ministério da Saúde, que dispõe sobre um 
conjunto de Redes Nacionais De Laboratórios organizados em sub-redes, por agravos ou 
programas, de forma hierarquizada por grau de complexidade das atividades relacionadasà 
Vigilância em Saúde. 
As ações desenvolvidas pelo SISLAB, em atendimento às necessidades do Sistema 
Único de Saúde nas áreas de vigilância, prevenção e controle de doenças e monitoramento de 
resistência a drogas, entre outras, proporcionam intervenções oportunas e eficazes na redução 
e na eliminação de riscos à saúde da população. 
Com atribuições importantes no contexto da Saúde Pública, o LACEN é responsável 
pela definição das diretrizes laboratoriais a serem seguidas no âmbito do SUS e no conjunto 
de suas competências essenciais, destacando-se: o desenvolvimento de recursos humanos, a 
incorporação e o repasse de tecnologias para a Rede Estadual de Laboratórios, padronização 
de novas técnicas e controle de qualidade dos serviços desenvolvidos. 
A Figura a seguir mostra as atribuições do LACEN.. 
FIGURA 1 – Atribuições do LACEN conforme port. N°. 2031/SISLAB. 
Controlar a
qualidade das análises
na rede
de laboratórios
Complementar
diagnóstico
Encaminhar
amostras ao LR
Disponibilizar
Informações ao MS
por meio
relatórios
Habilitar
laboratórios para
integrar
a rede estadual
Capacitar
recursos humanos
Coordenar a
rede de laboratórios
públicos e privados
Laboratório Central de
Saúde Pública
Controlar a
qualidade das análises
na rede
de laboratórios
Complementar
diagnóstico
Encaminhar
amostras ao LR
Disponibilizar
Informações ao MS
por meio
relatórios
Habilitar
laboratórios para
integrar
a rede estadual
Capacitar
recursos humanos
Coordenar a
rede de laboratórios
públicos e privados
Laboratório Central de
Saúde Pública
Laboratório Central de
Saúde Pública
 
Fonte: Ministério da Saúde. 
 
 
 
III 
 
DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA MÉDICA 
 
 
 
O Departamento de Biologia Médica realiza: 
a) Diagnósticos laboratoriais de Doenças de Notificação Compulsória, 
monitoramento e controle de endemias, considerados estratégicos para Vigilância 
em Saúde, conforme a Portaria nº. 2.472, de 31 de agosto de 2010; 
b) Procedimentos laboratoriais de maior complexidade; 
c) Controle de qualidade dos diagnósticos descentralizados; 
d) Capacitação de recursos humanos para as ações laboratoriais descentralizadas. 
Nos últimos anos o Departamento de Biologia Médica tem investido na formação de 
seus profissionais, avançando no desenvolvimento e na melhoria de suas atividades nas 
diversas áreas de atuação: Biologia Molecular, Vigilância em Endemias, Imunologia, 
Microbiologia Humana (Bacteriologia, Micologia e Micobactérias), Parasitologia e Virologia. 
O gráfico a seguir mostra a participação, em termos percentuais, das Seções no total 
de procedimentos realizados no ano de 2009. 
 
FIGURA 2 – Participação percentual das seções no total de procedimentos realizados, 2009. 
Microbiologia
19,5%
Imunologia
17,9%
Análises Clínicas
0,1%
Biologia 
Molecular
8,3%
Parasitologia
1,9%
Entomologia
23,8%
Virologia
28,5%
 
Fonte: Demonstrativo de procedimentos SIA/SUS - LACEN/GO. 
 
 
 
 
 
IV 
FIGURA 3 – Fluxo dos processos realizados pelas Seções e Divisões do Departamento de 
Biologia Médica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Departamento de Biologia Médica - LACEN/GO. 
 
DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA MÉDICA
Laboratórios
De Referência
Nacional
LACEN 
realiza 
o exame?
Sim
Não
Procedimentos
Técnicos
GAL?
Não
Sim
Divisão de 
Biologia Molecular
Seção de 
Biologia
Seção de 
Micologia
Seção de 
Bacteriologia
Seção de 
Micobactérias
Divisão de 
Virologia
Seção de 
Imunoparasitologia
Seção de Análises
Complementares
Divisão de Gerenciamento
de Amostras
Conferir
(critérios
de aceitação)
Cadastrar ou 
Conferir 
(GAL, 
SILACEN)
Distribuir as 
amostras com
seus respectivos
encaminhamentos
Expediente 
(emissão de resultados para ARS, 
unidades de saúde, vigilâncias e rede 
de Laboratórios)
Coleta e recepção de 
amostras
(material para 
diagnostico, confirmatório 
e controle de qualidade)
Sim
Não
Re
te
r
am
o
st
ra
Conformidade?
 
 
V 
 
ORIENTAÇÕES GERAIS 
 
 
 
Para que o laboratório possa obter um resultado confiável, não basta que execute as 
técnicas de forma correta; é necessário que receba uma amostra adequada em quantidade 
suficiente, em recipiente apropriado, bem identificada, conservada e transportada 
corretamente. Por isso ao enviar material para o LACEN, as informações, critérios e 
procedimentos a seguir são estritamente necessários. 
 
Horário de funcionamento: 
• Entrega de Resultados: ....................................................................................7:00 – 18:00 h 
• Colheita de amostra biológica (sangue, micológico): .....................................7:00 – 11:00 h 
• Agendamento para colher amostras para contagem de Linfócitos, CD4 / CD8, carga viral 
para HIV, por telefone ou pessoalmente: ........................................................7:30 – 18:00 h 
Recebimento de amostras: 
• Sangue para determinação de CD4 e CD8: ....................................................7:00 - 11:00 h 
• Outros tipos de exames: ..................................................................................7:00 – 17:00 h 
• Culturas em Geral:...........................................................................................7:00 – 16:00 h 
• Secreção de Nasofaringe (Influenza)...............................................................7:00 – 14:00 h 
• Secreção de Nasofaringe e Urina (Isolamento para Sarampo e Rubéola) .......7:00 – 14:00 h 
Observações: 
• Os exames de alta complexidade devem ser acompanhados dos formulários específicos 
(BPA-1 e outros); 
• As guias de remessas e fichas do SINAN devem ser preenchidas de forma legível e 
completas; 
• As solicitações médicas devem ser assinadas e carimbadas; 
SEÇÃO DE RECEPÇÃO E COLHEITA DE MATERIAL 
 
LOCAL: .......Avenida Contorno nº 3.556 Jardim Bela Vista – Goiânia - GO. 
FONE: ..........(62) 3201-3825 e 3201-3827 FAX: (62) 3201-3884 
E-MAIL: ......lacen.coleta@saude.go.gov.br 
 
 
VI 
• Pesquisa em Comunicantes não necessita preenchimento da Ficha epidemiológica – 
SINAN, no entanto é necessário indicar o caso fonte. 
• No caso de ocorrência de surtos, suspeita de doenças emergentes e ou reemergentes ou 
outras situações inusitadas comunicar imediatamente ao LACEN-GO. 
• Os municípios devem enviar o material à Regional de Saúde de sua área, a qual fará o 
cadastro no GAL e o envio ao LACEN. 
• Cabe à Regional conferir as fichas, pedidos e amostras antes de encaminhar ao LACEN. 
• O resultado será encaminhado à Regional de Saúde a qual será responsável pelo envio do 
resultado aos municípios (ou acessado pelo GAL). 
• Em caso de situações de urgência, como no caso de meningites e/ou surtos, o material 
poderá ser enviado diretamente ao LACEN. 
• Para colheitas especiais: Carga Viral, CD4 / CD8 e Genotipagem para HIV, PCR 
qualitativo, quantitativo e Genotipagem para o vírus da Hepatite C, PCR quantitativo para 
HBV, fazer contato prévio com a Seção de Coleta. 
• Para colheita de amostras para diagnóstico de meningite, solicitar o kit para colheita de 
meningite ao LACEN. Observar as condições de conservação contidas no rótulo. Após a 
coleta, enviar através da vigilância de cada município ao LACEN. Parte do líquor deve ser 
enviada ao laboratório local, ou conveniado, para análise citoquímica. 
• Para colheita de amostra para diagnostico de influenza, secreção de nasofaringe (swab ou 
aspirado), solicitar o kit com swab de Rayon e meio de transporte viral ao LACEN. 
 
 
CRITÉRIOS PARA RECEBIMENTO DAS AMOSTRAS 
 
As amostras biológicas devem estar acompanhadas dedocumentos específicos para 
cada doença/agravo conforme as instruções próprias de cada exame solicitado: 
• Ficha do GAL – Sistema Gerenciador de Ambiente Laboratorial (para todas as amostras); 
• Ficha do SINAN em casos de doenças de notificação compulsória; 
• Guia de remessa em duas vias; 
• Pedido Médico; 
• Histórico Clínico; 
Amostras para controle de qualidade deverão ser encaminhadas junto com a ficha de 
encaminhamento. 
 
 
 
VII 
DADOS CADASTRAIS 
 
A ficha de solicitação de exame deve apresentar: 
• Dados da Instituição solicitante: nome, endereço, município, CNES, e regional de saúde; 
• Dados do Cliente: nome completo, data de nascimento, sexo, carteira de identidade 
(obrigatório para maiores de 18 anos), nº do cartão SUS, endereço completo. 
• Dados da Amostra: tipo de amostra (sangue, LCR, urina, fezes), data da colheita, hora da 
colheita quando apropriado; 
• Exames de notificação compulsória: nome completo, idade, tipo de amostra (sangue, LCR, 
urina, fezes), data da colheita, hipótese diagnóstica, período de exposição ao agente, início 
dos sintomas, sintomatologia clínica, dados de exames; 
• Dados do responsável da solicitação do exame: nome, assinatura, carimbo, número do 
conselho profissional. 
 
 
IDENTIFICAÇÃO DA AMOSTRA 
 
FIGURA 4 - Maneira correta de envio de material, com identificação. 
 
 
Fonte: Departamento de Biologia Médica do LACEN-GO. 
 
 
 
 
 
 
VIII 
TRANSPORTE E ACONDICIONAMENTO DAS AMOSTRAS BIOLÓGICAS 
 
• Acondicionar as amostras de forma a evitar vazamento e contaminação. Sugere-se 
envolver as amostras em saco plástico; 
• As requisições de exames devem ser acondicionadas em saco plástico separadas das 
amostras biológicas; 
• Colocar os tubos de polipropileno (sangue, LCR) em estantes e acondicionar em 
recipiente de transporte; 
• Os recipientes de transporte devem ser adequados para manter a temperatura ideal 
necessária conforme especificado para cada exame solicitado; 
• Os recipientes de transporte devem ser identificados com o símbolo risco biológico; 
• As amostras biológicas transportadas em tambores de nitrogênio líquido devem ser 
acondicionadas em criotubos ou tubos de polipropileno com tampa de rosca, resistentes à 
temperatura e com a identificação da amostra no lado externo; 
 
FIGURA 5 – Maneira Correta de Envio de Material. 
 
(A) - Maneira correta de envio de material, com todos os espaços preenchidos e utilizando gelo reciclável. (B) - 
Maneira incorreta de envio de material, com a amostra solta na caixa. Para o envio correto, preencher os espaços 
vazios com jornal e gelo reciclável. 
 
Fonte: Departamento de Biologia Médica do LACEN-GO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IX 
 
ROTEIRO DE CONSULTA 
 
 
 
Este manual1 aplica-se aos exames realizados pelo Departamento de Biologia Médica 
e suas Divisões e Seções: Análises Complementares, Biologia, Biologia Molecular, 
Bacteriologia, Imunoparasitologia, Micobactérias, Micologia, Virologia. 
Os exames estão ordenados alfabeticamente visando facilitar a consulta. Na 
apresentação consta o nome da doenças/exame, a seção responsável, as instruções de coleta, 
material e conservação, transporte, informações e metodologia utilizada. 
Quando necessário, são feitas observações importantes para garantir a qualidade dos 
resultados dos exames. 
 
FIGURA 5 – Modelo da Apresentação das Doenças/Exames. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1
 Qualquer esclarecimento adicional, entrar em contato com o Departamento de Biologia Médica do 
LACEN-GO. Telefone: (62) 3201-3880. e-mail: lacen.bmedica@saude.go.gov.br. 
X. Nome do Grupo (doenças / exames – em ordem alfabética) 
 
X.xx. Nome do item (doença, exame - em ordem alfabética) 
Nome da Seção responsável pelo exame 
Instruções de Coleta 
• Procedimentos para realizar a coleta. 
Material e Conservação para Envio 
• Tipo de material coletado. 
• Como deve ser conservado e armazenado o 
material coletado. 
Transporte 
• Como deve ser transportado o material. 
Informações Importantes 
• Observações necessárias para garantir a validade e 
confiabilidade dos resultados dos exames. 
Método 
• Metodologia utilizada para o diagnóstico. 
 
OBS: “X.” = Número de ordem do Grupo. 
 “X.xx” = Número de ordem do exame. 
1 
 
1. AIDS / HIV 
 
1.1. AIDS / HIV – CONTAGEM DE LINFÓCITOS CD4+ E CD8+ 
Seção de Imunoparasitologia 
Instruções de Coleta 
• Venopunção em tubo com EDTA K3 ou K2 
(amostras totalmente lipênicas, hemolisadas ou com 
microcoágulos devem ser rejeitadas). 
Material e Conservação para Envio 
• Coletar a quantidade de sangue respeitando o 
rótulo indicativo do tubo de coleta (não alterar a 
proporção volume de sangue/anticoagulante). 
• A conservação e o envio devem ser feitos em 
temperatura ambiente no próprio tubo da coleta, 
envolto em saco plástico individual. Entrega até as 24 
horas após a coleta (MAIS INFORMAÇÕES NO 
ANEXO XXV). 
Transporte 
• Caixa de Isopor. 
• Em locais em que a temp. ambiente for superior a 
25ºC, colocar gelo reciclável na caixa para manter a 
temperatura adequada. 
• ATENÇÃO: As amostras não devem ter contato 
diretamente com o gelo, para evitar a hemólise. 
Informações Importantes 
• SEGUIR ORIENTAÇÕES DO ANEXO XXV; 
• Enviar Laudo Médico para Emissão de BPA-I 
(ANEXO XVII) corretamente preenchido, assinado e 
carimbado pelo médico solicitante e autorizador. 
• Respeitar rigorosamente o horário e o agendamento 
feito pelo setor de coleta do LACEN para a recepção 
das amostras 
Método 
• Citometria de Fluxo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2
 A coleta deverá ser feita no LACEN-GO. 
1.2. AIDS / HIV - DETECÇÃO DAS MUTAÇÕES ASSOCIADAS COM A RESISTÊNCIA DO HIV AOS 
ANTI-RETROVIRAIS (GENOTIPAGEM) 
Divisão de Biologia Molecular 
Instruções de Coleta 
• Venopunção em 2 (dois) tubos de 5 ml com 
EDTA k3 ou k2. 
Material e Conservação para Envio 
• 10 ml de sangue total 
• Separar o plasma até 2 horas após a coleta. 
Armazenar em tubos de polipropileno, com tampa de 
rosca, estéreis, livres de RNAses e DNAses. Sendo 3 
tubos com 1,0 mL de plasma cada e 1 tubo com papa 
de leucócitos. 
• Acondicionar individualmente as 4 amostras em 
saco plástico e colocar -80°C até o envio ao LACEN-
DF para execução. 
Transporte 
• Amostras para teste de Genotipagem sempre devem 
ser congeladas e transportadas em gelo seco em caixas 
próprias para transporte. 
Informações Importantes 
• 
2Enviar Formulário de Solicitação de Exame 
(ANEXO XIV) e Parecer Médico de Referência 
(ANEXO XXII), devidamente preenchidos e assinados 
em duas vias. Será encaminhado ao LACEN-DF. 
Método 
• Genotipagem para HIV. 
2 
 
 
1.3. AIDS / HIV – DETECÇÃO QUALITATIVA DO DNA PRÓ-VIRAL 
Divisão de Biologia Molecular 
Instruções de Coleta 
• Venopunção em 1 (um) tubo de 5 mL com 
EDTA k3 ou k2. 
Material e Conservação para Envio 
• Encaminhar o sangue total, preferencialmente no 
mesmo dia ou armazenar entre 2ºC e 25º C no 
máximo 3 dias após a coleta. Não congelar. 
Transporte 
• Caixa térmica com termômetro: Sangue total - 
Com gelo reciclável suficiente para manter a 
temperatura entre 2°C a 25ºC. 
• Não acondicionar os tubos com sangue total 
diretamente em contato com gelo reciclável, para 
evitar hemólise. 
Informações Importantes 
• Encaminhar as amostras ao LACEN-GO, juntamente 
com documentos abaixo. 
a) AMOSTRA DA CRIANÇA: termo de 
Consentimento Livre Esclarecimento (ANEXO XXX) 
devidamente preenchido e assinado pelo responsável. 
b) AMOSTRA DA GESTANTE: termo deConsentimento Livre Esclarecimento (ANEXO XXX) 
devidamente preenchido e assinado; e, Solicitação de 
Teste Molecular para Gestante (ANEXO XXIX), 
contendo os respectivos dados sorológicos. 
• As amostras deverão ser acompanhadas da 
Solicitação da BPA-I de Carga Viral HIV-1 (ANEXO
XVIII). 
• Não usar tubos de EDTA com gel (PPT). 
• Nunca utilizar tubos de coleta reciclados. 
• Trocar as luvas sempre que houver contaminação 
com material biológico. 
• Não congelar sangue total. 
• Manuseie todas as amostras como potencialmente 
infectantes; 
• A Unidade solicitante só poderá coletar o material 
após treinamento no LACEN. 
Método 
PCR – Amplicor® HIV-1DNA test, versão 1,5 - Roche 
 
1.4. AIDS / HIV – QUANTIFICAÇÃO DA CARGA VIRAL (b - DNA) 
Divisão de Biologia Molecular 
Instruções de Coleta 
• ANEXO XX. 
Material e Conservação para Envio 
• ANEXO XX. 
Transporte 
• ANEXO XX. 
Informações Importantes 
• ANEXO XX. 
Método 
• ANEXO XX. 
 
3 
 
 
 
2. ASPERGILOSE 
 
ASPERGILOSE 
Seção de Micologia 
Instruções de Coleta 
• O material biológico é constituído principalmente 
por biópsias de tecidos afetados. 
Material e Conservação para Envio 
• Enviar o mais rápido ao laboratório, caso contrário 
manter sob refrigeração (4ºC a 8ºC). 
• A biópsia deverá ser mantida em salina. 
Transporte 
• Frasco estéril. 
Informações Importantes 
• É necessário constar na requisição a suspeita clínica 
para que o laboratório possa fazer uso dos meios e 
condições de cultivo mais adequados. 
Método 
• Cultura. 
 
 
3. BRUCELOSE 
 
BRUCELOSE – SOROLOGIA 
Seção de Imunoparasitologia 
Instruções de Coleta 
• Venopunção em tubo seco e limpo ou sistema a 
vácuo. 
Material e Conservação para Envio 
• 1 ml de soro. 
• Tubo de ensaio com tampa em 4°C a 8ºC, após 48 
horas congelar a -20°C. 
Transporte 
• Isopor com gelo. 
Informações Importantes 
• A amostra deverá ser encaminhada juntamente com 
pedido médico assinado e carimbado. 
Método 
• Aglutinação direta em lâmina (Rosa Bengala). 
 
 
1.5. AIDS / HIV – SOROLOGIA 
Seção de Imunoparasitologia 
Instruções de Coleta 
• Venopunção em tubo seco e limpo ou sistema a 
vácuo. 
Material e Conservação para Envio 
• 5 ml de soro. 
• Após separação do soro: tubo de ensaio com 
tampa em 4ºC a 8°C, após 48 horas, congelado a – 
20°C. 
Transporte 
• Isopor com gelo. 
Informações Importantes 
• A amostra deverá ser encaminhada juntamente com 
pedido médico assinado e carimbado. 
• Para exame confirmatório enviar ficha de solicitação 
(ANEXO VI). 
Método 
• Enzimaimunoensaio, Imunofluorescência indireta e 
Western Blot. 
4 
 
4. CANCRO MOLE 
 
CANCRO MOLE / CANCRÓIDE – HAEMOPHILUS DUCREYI 
Seção de Bacteriologia 
Instruções de Coleta 
• Colher amostras com swab estéril, das bordas e 
centros das lesões das regiões genitais, obtendo-se 
maior quantidade possível de secreções ou pus. 
Com o próprio swab da coleta, preparar um 
esfregaço em lâmina identificada; deixar secar a 
temperatura ambiente. 
• Para cultura utilizar outro swab estéril e colocar 
em meio de transporte de Amies ou meio de Agar 
chocolate em microerofilia (latão com algodão 
umedecido e vela acesa) 
Material e Conservação para Envio 
• Secreções das lesões. 
• Lâminas envoltas em papel alumínio. 
Transporte 
• Em porta lâminas suporta até 8hs em temperatura 
ambiente ou até 24hs Agar chocolate em microaerofilia. 
Método 
• Bacterioscopia e cultura. 
 
 
5. CANDIDÍASE 
 
5.1. CANDIDÍASE SISTÊMICA 
Seção de Micologia 
Instruções de Coleta 
a) Sangue: colher cerca de 2,0ml de sangue em 
caso de crianças e 5,0ml em adultos, após prévia anti-
sepsia da área. Inocular o sangue em frascos de 
hemocultura para fungos (ex: BHI - Bifásico + SPS) 
e na ausência desses, em frascos de hemocultura para 
bactérias (caldo BHI+SPS). Obedecer à proporção de 
1/10 de sangue a inocular. Em frascos de 
hemocultura de criança com 20 ml de meio, inocular 
2,0 ml de sangue e em frascos para adulto com 50 ml 
de meio, inocular 5,0 ml de sangue. Não utilizar 
anticoagulante, uma vez que, o meio contém SPS. 
b) Catéteres: coletá-los assepticamente e colocá-
los em frascos estéreis; 
Material e Conservação para Envio 
• Temperatura ambiente. 
Transporte 
a) Sangue: transportá-lo nos frascos de hemocultura 
para fungos ou de hemocultura para bactérias, na 
ausência do anterior. O material deve ser exclusivo para 
o cultivo fúngico, uma vez que, o período e a 
temperatura de incubação da cultura para bactérias e 
fungos são diferentes. 
b) Catéteres: Frasco estéril. 
Informações Importantes 
• Recomendam-se colher 3 amostras. 
• Romper o lacre central das fases e fazer assepsia na 
tampa de borracha com álcool a 70%. 
• Inocular o sangue direto da seringa de coleta, sem 
trocar a agulha, no frasco de hemocultura, misturar bem 
(sem agitar) para evitar coagulação. 
• Encaminhar imediatamente ao LACEN. 
Método 
• Cultura. 
 
5 
 
 
 
6. CISTICERCOSE 
 
CISTICERCOSE - IMUNOFLUORESCÊNCIA INDIRETA IgG 
Seção de Imunoparasitologia 
Instruções de Coleta 
• Venopunção em tubo seco e limpo ou sistema a 
vácuo ou LCR (procedimento médico). 
Material e Conservação para Envio 
• 2 ml de soro ou 1 ml de LCR. 
• Tubo de ensaio com tampa em 4ºC a 8ºC, após 48 
horas congelar a -20°c 
Transporte 
• Isopor com gelo. 
Informações Importantes 
• A amostra deverá ser encaminhada Juntamente com 
pedido médico assinado e carimbado. 
Método 
• Imunofluorescência Indireta IgG. 
 
 
5.2. CANDIDÍASE SUPERFICIAL 
Seção de Micologia 
Instruções de Coleta 
a) Candidíase oral: coletar com auxílio de um Swab 
material proveniente de placas brancas na mucosa 
oral e cantos dos lábios (sapinho); 
b) Candidíase intertriginosa e muco-cutânea: 
considerar a coleta de pele das Dermatofitoses; 
c) Vulvovaginite: coletar secreção vaginal com 
auxílio de um Swab; 
d) Onicomicose: Considerar a coleta de unhas das 
Dermatofitoses. 
Material e Conservação para Envio 
a) Enviar o mais rápido ao laboratório, caso contrário 
manter sob refrigeração (4ºC a 8ºC); 
b) Temperatura ambiente; 
c) Idem a Candidíase Oral; 
d) Temperatura ambiente. 
Transporte 
a) Frasco estéril com ±3,0ml de salina; 
b) Placa de Petri estéril; 
c) Idem a Candidíase Oral; 
d) Placa de Petri estéril 
Método 
•••• Pesquisa Direta e Cultura. 
6 
 
7. COCCÍDIOS INTESTINAIS – MICROSPORIDIOSE – ESQUISTOSOMOSE 
 
PESQUISA DE ISOSPORA BELLI, CRYPTOSPORIDIUM PARVUM, CYSCLOSPORA CAYETANENSIS, 
MICROSPORIDEOS E ESQUISTOSSOMOSE 
Seção de Imunoparasitologia 
Instruções de Coleta 
• Orientar o paciente para realizar a coleta das fezes 
em recipiente seco e limpo. Evitar contato com o 
solo, água e urina. Se estiver com diarréia, ele poderá 
defecar diretamente no pote ou frasco coletor. 
• Colocar, dentro de um pote ou frasco coletor de 
50 ml de capacidade, uma quantidade de fezes 
suficiente para completá-lo à metade. Se o paciente 
não estiver com diarréia, deverá desprezar a porção 
inicial e pegar a porção das fezes em que observar a 
presença de sangue, muco ou parasitos. 
Material e Conservação para Envio 
• Fezes. 
• Conservar as amostras refrigeradas de 2ºC a 8ºC, 
por no máximo 3 dias, em recipientes 
hermeticamente fechados. Após este período 
conservá-las em formalina tamponada a 10% num 
volume correspondente a 2 vezes a quantidade da 
amostra (homogeneíze com espátula de madeira e 
feche bem o pote). 
Transporte 
• Transportar o material em frascos bem fechados, 
com a tampa para cima e colocando-os em sacos 
plásticos; colocar os frascos em caixa, própria para o 
transporte, no caso de amostras sem a formalina, 
refrigerar a caixacom gelo reciclável. 
Informações Importantes 
• A amostra deverá ser encaminhada junto com o 
pedido médico assinado e carimbado. 
Método 
• Coloração e Microscopia. 
 
 
8. COLINESTERASE 
 
COLINESTERASE 
Seção de Análises Complementares 
Instruções de Coleta 
• Seguir periodicidade de coletas conforme Nota 
Técnica Nº 165/2008 - CGLAB - CGPNCD/SVS/MS 
(ANEXO XXVI - Relação dos Inseticidas Inibidores 
da Colinesterase Sanguínea, Uso, Programa e 
Periodicidade). 
• Colher à vácuo (jejum de 8 horas), centrifugar e 
transferir, por inversão, o soro para outro tubo (novo) 
e refrigerar rapidamente. 
• Separar no mínimo 1 ml de soro, sendo que o 
mesmo deve ser límpido e isento de hemólise. 
Material e Conservação para Envio 
• 1 ml de soro refrigerado entre 2ºC e 8ºC. 
• Volume mínimo para realização 500 µL. 
Transporte 
• Acondicionadas em caixa térmica com gelo 
reciclável. 
 
Informações Importantes 
• Soro estável em temperatura ambiente por 6 horas. 
• Evitar soro hemolisado e coleta com citrato e 
fluoreto. 
• Anotar medicação em uso. 
• Encaminhar o formulário de controle de realização 
de exames de Colinesterase Sanguínea (Colin-1 – 
ANEXO XI). 
• Os resultados dos exames dos agentes de endemias 
dos Municípios serão encaminhados as Regionais de 
Saúde para análise do médico solicitante em 
conformidade com a Norma Regulamentadora n° 7 da 
Portaria 3.214/78-MTE. 
• Os resultados dos agentes de endemias do quadro 
da FUNASA cedidos a SES ou SMS serão 
encaminhados a coordenação regional da FUNASA 
para os devidos fins. 
Método 
• Teste Fotométrico Cinético. 
 
 
7 
 
9. COQUELUCHE 
 
COQUELUCHE 
Seção de Bacteriologia 
Instruções de Coleta 
• Introduzir um Swab ultrafino com haste metálica 
flexível e com algodão alginatado na narina do 
paciente até encontrar resistência da parede posterior 
da nasofaringe, fazer movimentos rotatórios e retirá-
lo. 
Material e Conservação para Envio 
• Secreção de Nasofaringe. O Swab deverá ser 
introduzido imediatamente no meio de transporte 
Regan-Lowe com antibiótico, cedido pelo LACEN. 
Em seguida fechado firmemente. 
• Deixar em temperatura ambiente ou incubar em 
estufa a 37°C por no máximo 24 horas. 
Transporte 
• O material deverá ser enviado ao LACEN em 
temperatura ambiente, acondicionado em saco plástico 
bem vedado. O transporte deverá ser imediato ou no 
máximo até 24 horas 
Informações Importantes 
• Retirar o meio de transporte de Regan-Lowe da 
geladeira 30 minutos antes do início da coleta. 
• Atenção para que os Swab fiquem submersos no 
meio de cultura; 
• O material deverá ser encaminhado com a ficha de 
investigação epidemiológica devidamente preenchida
(ANEXO XXVII). 
Método 
• Cultura em meios próprios 
 
 
10. CRIPTOCOCOSE 
 
CRIPTOCOCOSE 
Seção de Micologia 
Instruções de Coleta 
• Os materiais biológicos de escolha para esta 
micose são: escarro, LCR, sangue, material 
ganglionar e lesões mucocutâneas (normalmente 
obtidas por biópsia). 
Material e Conservação para Envio 
• Enviar o mais rápido ao laboratório, caso contrário 
manter sob refrigeração (4º a 8ºC). 
• A biópsia deverá ser mantida em solução salina. 
Transporte 
• No caso de sangue, considerar as informações 
relatadas em Candidíase Sistêmica e o restante dos 
espécimes clínicos em frasco estéril. 
Método 
•••• Cultura e Quimiotipagem. 
 
 
 
8 
 
11. CROMOMICOSE (CROMOBLASTOMICOSE) 
 
CROMOMICOSE (CROMOBLASTOMICOSE) 
Seção de Micologia 
Instruções de Coleta 
• Escarificar as lesões, de preferência por cima de 
pontos negros que se formam nas mesmas com 
auxílio de uma lâmina de bisturi. Pode-se também 
recorrer à biópsia. 
Material e Conservação para Envio 
• Enviar o mais rápido ao laboratório, caso contrário 
manter sob refrigeração (4º a 8ºC). 
Transporte 
• Placa de Petri estéril na escarificação da lesão e 
frasco estéril com salina em caso de biópsia. 
Método 
• Pesquisa direta e Cultura. 
 
 
12. CULTURAS PARA BACTÉRIAS AERÓBIAS 3 
 
12.1. CULTURA – ABSCESSOS – LESÕES FECHADAS 
Seção de Bacteriologia 
Instruções de Coleta 
• Um abcesso fechado é o local ideal para coleta, 
não deve utilizar swab. 
• Fazer anti-sepsia, aspirar o material com agulha e 
seringa, colocar em frasco estéril em temperatura 
ambiente até o momento da semeadura. 
Material e Conservação para Envio 
• O material deve ser entregue para semeadura em 
um período não superior a 2 horas, semear em ágar 
sangue de carneiro 5% e em thioglicolato. 
• Enviar ao LACEN em temperatura ambiente: a 
placa e o restante do material em thioglicolato em até 
12 horas. 
Transporte 
• Temperatura ambiente. Não refrigerar 
Informações Importantes 
• Caso não dispor de meio de cultura para semeadura 
enviar o conteúdo da seringa em frasco estéril ao 
LACEN em até duas horas. 
Método 
• Cultura e antibiograma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3
 VER ANEXO XXIV - PROTOCOLO DE COLETA, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE 
AMOSTRAS CLÍNICAS PARA CULTURA DE BACTÉRIAS AERÓBIAS. 
9 
 
12.2. CULTURA – ESCARRO 
Seção de Bacteriologia 
Instruções de Coleta 
• A amostra de preferência é a 1ª da manhã; 
• Orientar o paciente para enxaguar várias vezes a 
boca com água para remover a flora bacteriana; 
• Colher a amostra obtida após tosse profunda, 
diretamente em um frasco estéril de boca larga, ou 
amostra colhida induzida por nebulização; 
• Escarro com aspecto de saliva deve ser rejeitado. 
Material e Conservação para Envio 
• Colhido em frasco estéril de boca larga. 
Conservar em temperatura ambiente por 2 horas após 
a coleta. Para períodos maiores refrigerar de 2ºC a 
8ºC por 12 horas. 
Transporte 
• Enviar ao laboratório a temperatura ambiente em 
até 2 horas após a coleta. Para períodos maiores, 
refrigerar (2ºC a 8 ºC). 
Informações Importantes 
• Não é considerado ideal para avaliação 
microbiológica do trato respiratório (pneumonias). Só é 
possível isolar o patógeno causador de infecção se a 
amostra seja realmente significativa e de boa qualidade. 
• Especificar no pedido médico qual a bactéria a 
investigar. 
• Controle de Qualidade das amostras: realizar exame 
microscópico da amostra após coloração de Gram. 
Observar com objetiva de 10x pelo menos 10 campos 
microscópicos. Controle realizado pelo laboratório do 
hospital, anotado e anexado junto ao pedido médico. 
• Adequado para cultura <=10 células epiteliais 
/campo e >=25 leucócitos/campo. 
• Inadequada para cultura > 10 células 
epiteliais/campo e < 25 leucócitos/campo 
• Freqüência do controle de qualidade: TODAS as 
amostras recebidas devem ser avaliadas. 
Método 
• Cultura e antibiograma. 
 
12.3. CULTURA – FERIDA (CIRÚRGICAS, MORDEDURAS DE ANIMAIS, QUEIMADURAS, 
LACERAÇÕES, ESCARAS, ÚLCERAS DE PÉ DIABÉTICO) 
Seção de Bacteriologia 
Instruções de Coleta 
• Ferida aberta: Descontaminar as margens e a 
superfície da lesão com solução fisiológica e solução 
de povidona-iodo. Coletar o material purulento 
localizado na parte mais profunda da lesão. Em 
seguida, obter secreção por aspiração com seringa ou 
swab estéril. 
Material e Conservação para Envio 
• Retirar o excesso da seringa e colocar o material 
em frasco estéril. 
• Secreções coletadas com swab: Colocá-lo dentro 
do tubo com meio de transporte (Stuart) e introduzi-
lo na geléia até o fundo do tubo ou semear em 
thioglicolato. 
Transporte 
• Transportar em temperatura ambiente em até 12 
horas. Não refrigerar. 
Informações Importantes 
• Não é recomendada cultura de lesões secas ou
crostas. A escarificação das bordas após anti-sepsia pode 
produzir material seroso que é adequadopara cultura. 
Método 
• Cultura e antibiograma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
12.4. CULTURA – FEZES 
Seção de Bacteriologia 
Instruções de Coleta 
• Fezes diarréicas ou não, em recipientes de boca 
larga, limpos e estéreis; 
• Swab retal: Introduzir um swab umedecido em 
solução fisiológica na ampola retal do paciente, 
comprimindo-o em movimentos rotatórios suaves; 
• Swab fecal: Recolher com um swab uma 
alíquota de fezes colhidas em recipiente limpo e 
estéril e inocular no meio de transporte. 
Material e Conservação para Envio 
• O material colhido em frascos de boca larga 
deve ser enviado ao LACEN o mais rápido possível 
(1 hora) ou conservado sob refrigeração por até 24 
horas. 
• Os materiais colhidos através de swab devem ser 
inoculados no meio de transporte de Cary Blair e 
mantidos em temperatura ambiente até o momento de 
envio ao LACEN por até 24 horas. 
Transporte 
• O transporte deverá ser feito em temperatura 
ambiente para pequenas distâncias. Utilizar caixa de 
isopor com gelo para distâncias maiores ou se a amostra 
foi conservada sob refrigeração. 
• Os swabs depois de inoculados no meio de 
transporte devem ser encaminhados ao LACEN/GO no 
máximo até 72 horas após coleta em temperatura 
ambiente 
Informações Importantes 
• Coletar o material o mais precoce possível (Na fase 
aguda-diarréica) e antes do tratamento com antibióticos. 
• Evitar colher amostras fecais contidas nas roupas do 
paciente, cama etc. 
• Surtos de gastrenterites e cólera os materiais 
deverão estar acompanhados da ficha epidemiológica
(ANEXO XXVII) devidamente preenchida. 
Método 
• Coprocultura (cultura e antibiograma). 
 
12.5. CULTURA – LAVADO BRONCO – ALVEOLAR 
Seção de Bacteriologia 
Instruções de Coleta 
• Coleta realizada por equipe médica 
especializada. O material obtido deve ser realizado 
antes das biópsias para evitar sangue. 
Material e Conservação para Envio 
• Coletado em frasco estéril. Conservar em 
temperatura ambiente até a semeadura. O tempo para 
semeadura é essencial: 30 minutos, máximo aceitável 
de 1 a 2 horas. Após semeadura, manter o material 
refrigerado (2ºC a 8ºC) para o envio. 
Transporte 
• A placa semeada em temperatura ambiente por 
no máximo 12 horas 
• O Lavado Bronco-Alveolar em frasco estéril 
refrigerado por no máximo 12 horas 
Informações Importantes 
• Semear o material em Agar sangue de carneiro 5% 
com alça calibrada 1/1000 pela técnica de semeadura 
por esgotamento (escrever na placa: alça calibrada 
1/1000). 
• Método mais fidedigno para investigação 
microbiológica do trato respiratório inferior 
(Pneumonias) 
Método 
• Cultura quantitativa e antibiograma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
12.6. CULTURA – LIQUIDOS ORGÂNICOS ESTÉREIS: LÍQUIDO PLEURAL, ASCÍTICO E BILIAR 
Seção de Bacteriologia 
Instruções de Coleta 
• Coleta realizada por equipe médica. 
Material e Conservação para Envio 
• Coletar em frasco estéril, inocular de 1 a 2mL da 
amostra diretamente no frasco de hemocultura 
(BHI+SPS) ou frascos de hemocultura de automação. 
• Conservar em temperatura ambiente por até 12 
horas. 
Transporte 
• Temperatura ambiente. Não refrigerar. 
Informações Importantes 
• Caso não dispor do meio de cultura para cultivo 
enviar em frasco estéril, em temperatura ambiente em 
até 2 horas. 
Método 
• Cultura e antibiograma. 
 
12.7. CULTURA – NASOFARINGE (SECREÇÃO) 
Seção de Bacteriologia 
Instruções de Coleta 
• Remover o excesso de secreção ou exsudato 
nasal. Inserir, delicadamente, um swab fino através 
do nariz até a nasofaringe. Fazer movimentos 
rotatórios por 10 a 15 segundos. Remover o swab e 
colocá-lo em meio de transporte. 
• Colher com swab e colocar em meio de 
transporte (Stuart). Este meio de transporte é 
utilizado para cultura de bactérias comuns, exceto 
para difteria e coqueluche. 
Material e Conservação para Envio 
• Conservar em temperatura ambiente por até 12 
horas. 
Transporte 
• Temperatura ambiente 
Informações Importantes 
• Para cultura de bactérias, especificar no pedido 
médico qual a bactéria a investigar. 
Método 
• Cultura e antibiograma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
12.8. CULTURA – PONTA DE CATETER 
Seção de Bacteriologia 
Instruções de Coleta 
• Fazer anti-sepsia da pele que circunda o local de 
inserção do cateter, remover assepticamente o 
cateter, cortar 5 cm da parte mais distal, colocar em 
um tubo ou frasco estéril seco. 
• Semeadura: Utilizando uma pinça estéril, 
colocar o cateter na superfície do ágar sangue de 
carneiro 5%. Com auxílio da pinça, rolar o cateter 
por toda a superfície do meio. Para frente e para trás, 
duas vezes (método de MAKI). Após a rolagem, 
colocar a ponta de cateter em frasco estéril contendo 
0,5mL de salina e enviar ao LACEN juntamente com 
o ágar sangue. 
Material e Conservação para Envio 
• Quando não realizada a semeadura, colocar e enviar 
a ponta de cateter em tubo ou frasco estéril seco à 
temperatura ambiente, para ser semeado imediatamente 
por técnica de rolagem (método de MAKI). 
• Quando realizada a semeadura (método de MAKI), 
enviar a ponta de cateter em tubo ou frasco estéril com 
salina à temperatura ambiente até 72 horas. 
Transporte 
• Temperatura ambiente. 
Informações Importantes 
• Ponta de cateter venoso em meio de cultura líquido 
ou meio de transporte. Não processar. 
Método 
• Método de MAKI: cultura semiquantitativa. 
 
12.9. CULTURA – SANGUE 
Seção de Bacteriologia 
Instruções de Coleta: 
• Adulto: 4 a 5 mL de sangue colhido sem 
anticoagulante em frasco de BHI+SPS ou 8 mL de 
sangue sem anticoagulante em frascos específicos 
para cultura automatizada 
• Criança: 1 a 3 mL de sangue colhido sem 
anticoagulante em frasco de BHI+SPS ou 3 mL de 
sangue sem anticoagulante em frascos específicos 
para cultura automatizada 
• Recém nascido: 0,5 a 1 mL de sangue colhido 
sem anticoagulante em frasco de BHI+SPS ou em 
frascos de cultura automatizada. Para recém-nascido é 
aceitável coleta de sangue com heparina. 
Material e Conservação para Envio 
• Semear nos meios de culturas identificados e 
conservar em temperatura ambiente ou conservar em 
estufa a 35 ou 37 º C. 
Transporte 
• Após semeadura nos meios de cultura, o material 
deverá ser transportado imediatamente ao laboratório do 
hospital e enviado ao LACEN em até 12 horas 
Informações Importantes 
• Por indicação médica, devem ser colhidas tantas 
amostras quantas solicitadas, observando-se os 
intervalos entre as mesmas que são variáveis de acordo 
com a suspeita clínica. 
• Os frascos devem estar identificados com o nome 
do paciente, procedência, número do prontuário, data e 
hora da punção. Cabe ao clínico orientar qual o 
intervalo entre as punções e quantas amostras devem ser 
colhidas. 
Método 
• Cultura e antibiograma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
12.10. CULTURA – SECREÇÃO OCULAR 
Seção de Bacteriologia 
Instruções de Coleta 
• Colher antes da aplicação de antibióticos, 
soluções, colírios ou outros medicamentos. 
• Desprezar a secreção purulenta superficial, com 
swab, colher o material da parte interna da pálpebra 
inferior. 
Material e Conservação para Envio 
• Secreção da lesão. 
• Colocar o swab no meio de transporte (STUART) 
e encaminhar em temperatura ambiente até 12 horas. 
Transporte 
• Temperatura ambiente. 
Método 
• Cultura e antibiograma. 
 
12.11. CULTURA – SECREÇÃO DE OROFARINGE 
Seção de Bacteriologia 
Instruções de Coleta 
• Solicitar ao paciente que abra bem a boca. 
• Usando abaixador de língua e swab estéril, fazer 
esfregaços sobre as amígdalas efaringe posterior, 
evitando tocar na língua e na mucosa bucal. 
• Remover o pus ou a placa, colhendo o material 
abaixo da mucosa. 
• Colocar o swab no meio de transporte específico 
(Stuart). 
Material e Conservação para Envio 
• Swab em meio de transporte Stuart. Conservar 
em temperatura ambiente por até 12 horas. 
Transporte 
• Temperatura ambiente 
Informações Importantes 
• As amostras devem ser cultivadas para recuperação 
do Streptococcus Pyogenes ou Cultura de Vigilância.
Especificar no pedido médico qual a bactéria a 
investigar. 
• Contaminação com a saliva dificulta o isolamento 
do agente infeccioso. 
Método 
• Cultura e antibiograma. 
 
12.12. CULTURA – SECREÇÃO DE OUVIDO 
Seção de Bacteriologia 
Instruções de Coleta 
• Conduto auditivo médio: amostra obtida por 
aspiração através do tímpano. Em caso de 
rompimento da membrana do tímpano, o fluido pode 
ser colhido com swab fino. Antes da coleta, limpar o 
ouvido externo com anti-séptico seguido de lavagem 
com salina estéril. 
• Conduto auditivo externo: a coleta limpar o 
canal do ouvido com anti-séptico seguido de lavagem 
com salina estéril. Colher com swab. Inserir no meio 
de transporte (Stuart) ou thioglicolato. 
Material e Conservação para Envio 
• Conservar em temperatura ambiente, enviar ao 
LACEN em até 12h. 
Transporte 
• Temperatura ambiente 
Informações Importantes 
• As amostras colhidas por aspiração não devem ser 
enviadas ao laboratório como secreção de ouvido e sim 
como secreção obtida por timpanocentese. 
• Amostra colhida por aspiração deve ser enviada ao 
laboratório dentro de 2 horas em temperatura ambiente. 
Amostras colhidas com swab colocar em meio de 
transporte Stuart ou thioglicolato. 
Método 
• Cultura e antibiograma. 
 
 
14 
 
12.13. CULTURA – SECREÇÃO TRAQUEAL 
Seção de Bacteriologia 
Instruções de Coleta 
• Coleta realizada através da sonda de aspiração 
em pacientes entubados. 
Material e Conservação para Envio 
• Colher em tubo estéril. Conservar em 
temperatura ambiente até 2 horas após coleta, 
períodos maiores refrigerar (2 a 8°C) até 12 horas. 
Transporte 
• Refrigerado. Caixa de isopor com gelo. 
Informações Importantes 
• Controle de Qualidade das amostras: realizar exame 
microscópico da amostra após coloração de Gram. 
Observar com objetiva de 10x pelo menos 10 campos 
microscópicos. Controle realizado pelo laboratório do 
hospital, anotado e anexado junto ao pedido médico. 
• Adequado para cultura <= 10 células epiteliais 
/campo e >= 25 leucócitos/campo. 
• Inadequado para cultura > 10 células 
epiteliais/campo e < 25 leucócitos/campo 
• Freqüência do controle de qualidade: TODAS as 
amostras recebidas devem ser avaliadas 
Método 
• Cultura quantitativa e antibiograma. 
 
12.14. CULTURA – SECREÇÃO VAGINAL 
Seção de Bacteriologia 
Instruções de Coleta 
• Introduzir o espéculo; coletar a amostra do saco 
vaginal com um auxílio de um swab; introduzir o 
swab em tubo de 1mL de salina estéril, identificando 
o mesmo, ou meio de transporte Stuart. 
Material e Conservação para Envio 
• Secreção vaginal. 
• Conservar em salina estéril ou meio de 
transporte Stuart. 
Transporte 
• Encaminhar imediatamente ao LACEN em 
temperatura ambiente. 
Informações Importantes 
 
Método 
• Cultura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
12.15. CULTURA – URINA 
Seção de Bacteriologia 
Instruções de Coleta 
• Coletar em frasco estéril de boca larga, tampa de 
rosca no mínimo 2 mL de urina, de jato médio, de 
preferência a primeira da manhã. Se não for possível, 
coletar urinas posteriores que estejam retidas por pelo 
menos de 2 a 4 horas. 
• Adulto: Lavar rigorosamente os genitais 
externos com água e sabão, enxaguar bem e secar. 
Desprezar o primeiro jato e colher o jato médio em 
frasco estéril. 
• Criança (que necessitem do coletor): Lavar os 
genitais com água e sabão, enxaguar e secar. Colocar 
o coletor que deverá ser trocado de 30 em 30 
minutos, repetindo a higienização a cada troca, até 
que a criança urine. 
Material e Conservação para Envio 
• Enviar ao laboratório o mais rápido possível, até 2 
horas em temperatura ambiente ou conservar sob 
refrigeração (2º a 8ºC) por no máximo 12 horas 
Transporte 
• Urinas recém coletada: Temperatura ambiente; 
• Urinas refrigeradas: Caixa de isopor com gelo. 
Informações Importantes 
• Sonda Urinária: desconectar a sonda da bolsa de 
drenagem e colher a urina diretamente em frasco estéril, 
após desprezar a porção inicial do fluxo. Nunca colher a 
urina armazenada na bolsa coletora. 
Método 
• Cultura, contagem de colônias e antibiograma. 
 
 
13. DENGUE 
 
13.1. DENGUE COM COMPLICAÇÕES NEUROLÓGICAS – DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL PARA 
ENTEROVÍRUS 
Divisão de Virologia 
Instruções de Coleta 
• Coletar fezes na quantidade de 1/3 do coletor. 
Material e Conservação para Envio 
• Fezes. 
• Coletor estéril com tampa rosqueada. Conservar 
em freezer a -20°C até o momento de encaminhar ao 
LACEN. 
Transporte 
• Colocar a amostra em saco plástico 
individualizado dentro de outro saco plástico. 
• Transportar em caixa térmica com gelo reciclável. 
Informações Importantes 
• Enviar junto com a Ficha de Investigação 
Epidemiológica (ANEXO XXVII) e a ficha 
complementar. 
Método 
• Pesquisa de Enterovírus (diagnóstico diferencial). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
13.2. DENGUE COM COMPLICAÇÕES NEUROLÓGICAS – SOROLOGIA – IGM ou IGG 
Divisão de Virologia 
Instruções de Coleta 
• Colher o sangue sem anticoagulante entre 6º e 60º 
dia após o início dos sintomas. Separa no mínimo 1 
ml do soro para sorologia. 
Material e Conservação para Envio 
• Soro. 
• Tubo plástico estéril com tampa de rosca 
devidamente identificado e conservado em freezer a –
20º C. 
Transporte 
• Colocar a amostra em saco plástico individualizado 
dentro de outro saco plástico. Transportar em caixa 
térmica com gelo reciclável. 
Informações Importantes 
• Enviar amostra biológica junto com a Ficha de 
Investigação epidemiológica com dados do paciente 
(ANEXO XXVII). 
Método 
• Imunoensaio enzimático para detecção de anticorpos 
IgM ou IgG. 
 
13.3. DENGUE – DETECÇÃO QUALITATIVA DO RNA – RT PCR 
Divisão de Biologia Molecular 
Instruções de Coleta 
• Soro: Venopunção em tubo sem anticoagulante; 
• LCR: Punção lombar (punção espinal). 
Material e Conservação para Envio 
• 1 ml de Soro: Separar o soro realizando a 
retração do coágulo em tempo mínimo possível. A 
amostra pode ficar a temperatura ambiente por no 
máximo 2 horas ou em geladeira (~4ºC) por 4 horas, 
até o envio ao laboratório. Armazenar a -80ºC. 
• 1 ml de LCR: Após coleta o material deve ser 
enviado imediatamente ao laboratório. Estocagem em 
geladeira (~4ºC) até o envio pode ocorrer por no 
máximo 2 horas. Armazenar a -80ºC. 
• As amostras deverão ser acondicionadas em tubos 
plásticos novos com tampa de rosca, devidamente 
rotulados e lacrados. Os tubos devem suportar 
congelamento a baixas temperaturas. 
Transporte 
• Para ambas as amostras: O transporte deverá ser 
feito preferencialmente em caixa de isopor contendo 
gelo seco, ou em botijão de nitrogênio líquido até o 
laboratório executor. 
Informações Importantes 
• O teste de Detecção Qualitativa do RNA do vírus 
Dengue é direcionado para confirmação diagnóstica de 
sorotipo viral em casos graves de Dengue com 
complicação neurológica ou quadros de infecção 
crônica com suspeita alta viremia. 
• Para realização do exame a amostra deverá estar 
acompanhada de pedido médico da unidade de Saúde e 
cópia da ficha epidemiológica (ANEXO XXVII) de 
registro no SINAN.Método 
• RT-PCR convencional segundo Lanciotti et al., 
1992. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
13.4. DENGUE E FEBRE AMARELA - HISTOPATOLÓGICO IMUNOHISTOQUÍMICA – VÍSCERAS 
Divisão de Virologia 
Instruções de Coleta 
• Coletar fragmentos pequenos (1 a 2 mm3 ) do 
fígado, baço, pulmão, e cérebro até 24 horas após o 
óbito (ideal até 8 horas). 
Material e Conservação para Envio 
• Víceras. 
• Colocar os fragmentos de vísceras em frasco 
estéril com tampa de rosca contendo formalina 
tamponada. 
Transporte 
• Colocar os frascos em uma caixa térmica, sem gelo. 
Conservar em temperatura ambiente. 
Informações Importantes 
• Usar formol a 10 %, com volume 10 vezes maior 
que o volume dos fragmentos. Material enviado ao 
Instituto Evandro Chagas para diagnóstico. 
• Enviar amostra biológica junto com a ficha 
epidemiológica (ANEXO XXVII) com dados do 
paciente e a ficha do SVO de forma legível. 
Método 
• Histopatológico Imunohistoquímica. 
 
13.5. DENGUE E FEBRE AMARELA – ISOLAMENTO VIRAL – SANGUE 
Divisão de Virologia 
Instruções de Coleta 
• Coletar o sangue sem anticoagulante até 5º dia 
após o início dos sintomas. Reservar 1 ml de sangue 
em caso de isolamento viral. 
Material e Conservação para Envio 
• Sangue / soro. 
• Tubo resistente a temperatura ultra-baixa 
(CRIOTUBO) capacidade de 2 ml com tampa de 
rosca e anel de vedação, devidamente identificado. 
Conservar em freezer a –70º C. 
Transporte 
• Colocar em saco plástico individualizado dentro de 
uma canaleta identificada no botijão de nitrogênio 
líquido. Sugere–se tampar a canaleta do botijão com um 
chumaço de algodão para que o tubo não se perca 
dentro deste. 
Informações Importantes 
• Enviar amostra biológica junto com a ficha 
epidemiológica com dados do paciente. Em caso de 
óbito enviar a ficha do SVO de forma legível. 
Método 
• Cultura celular, clone C636, tipagem viral em reação 
de Imunofluorescência indireta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
13.6. DENGUE E FEBRE AMARELA - ISOLAMENTO VIRAL – VÍSCERAS 
Divisão de Virologia 
Instruções de Coleta 
• Coletar fragmentos pequenos (1 mm3 ) do fígado, 
baço, pulmão, e cérebro, até 24 horas após o óbito 
(ideal até 8 dias). 
Material e Conservação para Envio 
• Vísceras. 
• Frasco plástico estéril com tampa de rosca 
resistente a temperatura ultra-baixa. Capacidade 15 
ml. Conservar em freezer a –70º C ou nitrogênio 
líquido. 
Transporte 
Colocar em saco plástico individualizado dentro de 
uma canaleta identificada no botijão de nitrogênio 
líquido. Sugere–se tampar a canaleta do botijão com 
um chumaço de algodão para que o tubo não se perca 
dentro deste. 
Informações Importantes 
• Colocar o fragmento de cérebro em frascos 
separados dos demais fragmentos. 
• Material enviado ao Instituto Evandro Chagas para 
diagnóstico. 
• Enviar amostra biológica junto com a ficha 
epidemiológica (ANEXO XXVII) com dados do 
paciente e a ficha do SVO de forma legível. 
Método 
• Cultura celular, clone C636, tipagem viral em 
reação de Imunofluorescência indireta. 
 
13.7. DENGUE E FEBRE AMARELA – PCR – SORO 
Divisão de Biologia Molecular 
Instruções de Coleta 
• Coletar o sangue sem anticoagulante entre 1 e 5 
dias (ideal 3-5) após o início dos sintomas. Separar 
no mínimo 1 ml de soro para PCR. 
Material e Conservação para Envio 
• Soro. 
• Tubo resistente a temperatura ultrabaixa 
(CRIOTUBO) capacidade de 2 ml com tampa de 
rosca e anel de vedação, devidamente identificado. 
Conservar em freezer a -70ºC. 
Transporte 
• Colocar em saco plástico individualizado dentro de 
uma canaleta identificada no botijão de nitrogênio 
líquido. 
Informações Importantes 
• Acompanha ficha com dados do paciente. 
Método 
• PCR. 
 
13.8. DENGUE E FEBRE AMARELA – SOROLOGIA – IGM ou IGG. 
Divisão de Virologia 
Instruções de Coleta 
• Colher pela manhã, em jejum de no mínimo 4 
horas. 
• Coletar o sangue sem anticoagulante entre 6º e 
60º dia após o início dos sintomas. 
• Separar no mínimo 1 ml do soro para sorologia. 
Material e Conservação para Envio 
• Soro. 
• Tubo plástico estéril com tampa de rosca 
devidamente identificado e conservado em freezer a 
–20º C. 
Transporte 
• Colocar a amostra em saco plástico individualizado 
dentro de outro saco plástico. Transportar em caixa 
térmica com gelo comum ou reciclável. 
Informações Importantes 
• Acompanha ficha epidemiológica com dados do 
paciente (ANEXO XXVII). 
Método 
• Imunoensaio enzimático IgM ou IgG (detecção de 
anticorpos IgM). 
19 
 
13.9. DENGUE E FEBRE AMARELA – SOROLOGIA – IGM ou IGG. 
Divisão de Virologia 
Instruções de Coleta 
• Colher pela manhã, em jejum de no mínimo 4 
horas. 
• Coletar o sangue sem anticoagulante entre 6º e 
60º dia após o início dos sintomas. 
• Separar no mínimo 1 ml do soro para sorologia. 
Material e Conservação para Envio 
• Soro. 
• Tubo plástico estéril com tampa de rosca 
devidamente identificado e conservado em freezer a 
–20º C. 
Transporte 
• Colocar a amostra em saco plástico individualizado 
dentro de outro saco plástico. Transportar em caixa 
térmica com gelo comum ou reciclável. 
Informações Importantes 
• Acompanha ficha epidemiológica (ANEXO XXVII) 
com dados do paciente. 
Método 
• Imunoensaio enzimático IgM ou IgG para detecção 
de anticorpos. 
 
13.10. DENGUE – ESPECTRO DE GOTAS 
Seção de Biologia 
Instruções de Coleta 
• Agitação manual da lâmina através de um bastão 
(vertical ou horizontal). 
Material e Conservação para Envio 
• Lâminas com superfícies recobertas com óxido de 
magnésio ou outra substância de acordo com o tipo 
de inseticida e padronização do Ministério da Saúde, 
com gotas de inseticida impregnadas, devidamente 
identificadas; 
• Acondicionamento em caixas de lâminas para 
microscópios e leitura imediata. 
Transporte 
• Normal. 
Informações Importantes 
• Leitura em microscópio bacteriológico com 
micrômetro de ocular calibrado com micrômetro de 
platina. 
Método 
• Definido pelo Ministério da Saúde e Organização 
Mundial da Saúde. 
 
13.11. DENGUE – PESQUISA ENTOMOLÓGICA 
Seção de Biologia 
Instruções de Coleta 
• Formas imaturas: Pesquisa direta em criadouros 
com a utilização de pipetas, pesca-larvas, bacia; 
• Formas aladas: captura com capturador de 
Castro, capturado de sucção oral, aspirador 
elétrico, puçá. 
Material e Conservação para Envio 
• Culicídeos com ênfase para as espécies Aedes 
aegypti e Ae. Albopictus; 
• Formas imaturas: Tubos e frascos plásticos com 
álcool a 70 %; 
• Formas aladas: Tubos ou frascos alternando 
algodão e papel de filtro entre os exemplares e um 
pouco de naftalina para melhor conservação; 
• Todos os frascos ou tubos devidamente 
identificados. 
Transporte 
• Normal. 
Informações Importantes 
• Envio de 5% das formas imaturas e 100% dos 
alados; 
• As amostras deverão ser acompanhadas de boletins 
próprios. 
Método 
• Definido pela Secretaria de Vigilância em 
Saúde/Ministério da Saúde e; 
• Utilizados pelas Instituições de Pesquisas Nacionais 
e Internacionais. 
 
20 
 
14. DERMATOFITOSES (TINHAS) 
 
 
 
15. DIFTERIA 
 
DIFTERIA 
Seção de Bacteriologia 
Instruções de Coleta 
• Secreção de Nasofaringe (NARIZ): Introduzir 
suavemente um Swab ultrafino, com haste metálica 
flexível, na narina até encontrar resistência da parede 
posterior da nasofaringe e fazer movimentos 
rotatórios. Repetir a operação utilizando o mesmo 
Swab na outra narina. 
• Secreção de Orofaringe (GARGANTA): Com 
auxílio de um abaixador de língua, pressionar a 
língua para baixo e com swab estéril, fazer a

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