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Relatório Açúcares

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Introdução
Os carboidratos, juntamente com as proteínas e lipídeos, são os constituintes principais dos organismos vivos e são classificados em mono, oligo e polissacarídeos, além de serem fonte abundante de energia. Os monossacarídeos são compostos que não podem ser hidrolisados a compostos mais simples como, por exemplo, a glicose (aldose) e frutose (cetose). Os oligossacarídeos e os polissacarídeos são formados por moléculas de monossacarídeos unidas por ligações hemiacetálicas. Os testes de açúcares são baseados em reações de óxido– redução pelo grupo hidroxílico hemiacetálico do monossacarídeo, que pode reagir com íons e formar complexos coloridos ou por reações coloridas provenientes da condensação de produtos de degradação dos açúcares em ácidos fortes com vários compostos orgânicos como fenol e antrona. Os monossacarídeos são açúcares redutores. O teste de DNS (ácido dinitrosalicílico) baseia-se na reação entre o açúcar redutor e o ácido 3,5-dinitrosalicílico (cor amarelo), que é reduzido a um composto colorido avermelhado, o ácido 3-amino-5-nitrosalicílico, oxidando o monossacarídeo redutor [], como pode ser observado na figura 1. [1: [] Disponível em: http://www.cnph.embrapa.br/paginas/serie_documentos/publicacoes2013/cot_85.pdf Data de Acesso: 13/12/2015;]
Figura 1 - Reação de oxidação da carbonila pelo reagente DNS [][2: [] Silva, R. N., Monteiro, V. N., Alcanfor, J. D. X., Assis, E. M., Asquieri, E. R. Comparação de métodos para a determinação de açucares redutores e totais em mel. Ciência e Tecnologia de Alimentos, v. 31, n. 3, p. 337-341, 2003.]
Objetivos
A prática tem como objetivo realizar a identificação de açúcares redutores através da criação da uma curva-padrão do açúcar que se deseja quantificar. 
Procedimento Experimental 
Materiais e reagentes 
1 balão volumétrico de 100 mL;
1 béquer de 50 mL;
1 béquer de 100 mL; 
1 bastão de vidro;
7 tubos de ensaio; 
1 Pipeta graduada de 2 mL;
1 Pipeta graduada de 10 mL;
1 Pera;
Dextrose;
Reagente DNS (3,5 dinitro salicilato).
Equipamentos 
Espectrofotômetro UV-Vis;
Balança analítica;
Banho-maria.
Metodologia
Pesou-se, em um béquer de 100 mL, 98,1 mg de dextrose. Anotou-se a massa para realizar os cálculos;
Solubilizou-se a glicose com água destilada e transferiu a amostra para o balão volumétrico de 100 mL. Avolumou-se o balão;
Em tubos de ensaio, e com auxílio da pipeta graduada de 2 mL, preparou-se os seguintes soluções:
	
	Água destilada (mL)
	Solução Padrão (mL)
	Branco
	1,0
	-
	1
	0,8
	0,2
	2
	0,6
	0,4
	3
	0,4
	0,6
	4
	0,2
	0,8
	5
	-
	1,0
Adicionou-se, com a auxílio da pipeta graduada de 10 mL, 1 mL de DNS em cada tubo. Agitou-se e aqueceu a 100°C em banho-maria durante 10 min.; 
Resfriou-se e acrescentou-se 13 mL de água destilada em cada tubo com auxílio da pipeta graduada de 10 mL. Homogeneizou-se a amostra com o auxílio do bastão de vidro. (volume final = 15 mL);
Colocou-se cada uma das 6 amostras no Espectrofotômetro UV-Vis e anotou-se os resultados de absorbância para cada amostra;
Preparou-se uma amostra X com 0,5 mL de solução X e 0,5 mL de água destilada. Realizou-se o mesmo procedimento até obter o volume final de 15 mL.
Colocou-se a amostra X no Espectrofotômetro UV-Vis e anotou-se o resultado de absorbância obtido.
Resultados e Discussão
Primeiramente, obteve-se a massa da dextrose para o preparo da solução padrão. A massa obtida foi de ou 0,0981 g. Preparou-se 100 mL da solução padrão, sendo sua concentração 0,981 g/L. A solução padrão foi utilizada para o preparo de diferentes amostras. A partir de sua concentração, foi possível calcular as concentrações das outras amostras. O volume final obtido em cada amostra foi de 15 mL. As concentrações foram calculadas a partir da equação 1.
C1 = concentração da solução padrão = 0,981 g/L;
V1 = volume da solução padrão;
C2 = concentração final;
V2 = volume final = 15 mL.
Amostra 1:
V1 = 0,2 mL.
Amostra 2:
V1 = 0,4 mL.
Amostra 3:
V1 = 0,6 mL.
Amostra 4:
V1 = 0,8 mL.
Amostra 5:
V1 = 1 mL.
Na tabela 1, podem-se observar as concentrações obtidas para cada amostra e suas respectivas medidas de absorbância. 
Tabela 1 - Resultado do cálculo das concentrações das amostras a partir da equação 1.
	Amostra
	Concentração (μg/mL)
	Absorbância (A)
	1
	0,01308
		0,057
	2
	0,02616
	0,125
	3
	0,03924
	0,185
	4
	0,05232
	0,200
	5
	0,06540
	0,328
	X
	-
	0,110
A partir da tabela 1, foi possível plotar o gráfico 1 que representa a curva-padrão da dextrose. A partir dessa curva-padrão foi possível quantificar a concentração da amostra X, aplicando o valor da absorbância obtido na equação da reta (eq. 2). A concentração encontrada é igual a 0,0246 g/L. 
C = Concentração;
A = Absorbância.
A partir desse valor, pode-se afirmar que a amostra X era solução de um açúcar redutor, em especial a dextrose, pois possui concentração presente na reta, estando entre os valores encontrados. 
Durante o experimento, foi possível observar que as amostras, de 1 a 5, tinham uma coloração mais intensa conforme o aumento da concentração, apresentando, também, uma coloração alaranjada, diferentemente do branco, que apresentava coloração amarela. Isso foi possível observar devido o poder redutor da glicose, que reduziu o reagente 3,5-dinitrosalicilato (DNS) a 3-amino, 5-nitrosalicilato e oxidou-se a ácido carboxílico. Pode-se observar a reação de oxi-redução na figura 1. Logo, a absorbância e a concentração são linearmente proporcionais, pois, através do gráfico e da própria visualização das amostras, foi possível verificar o aumento gradual da absorbância. 
Conclusão
A prática realizada contribuiu para inserir as alunas no estudo de açúcares, utilizando a metodologia de identificação e quantificação de açúcares redutores a partir de uma curva-padrão açúcares como exemplo, atingindo assim seu objetivo principal. Foi verificado que a solução X era um açúcar redutor devido a sua mudança de coloração e o aumento da absorbância conforme se aumentava a concentração da dextrose. Além disso, foi possível calcular sua concentração, sendo obtido o valor 0,0246 g/L.. 
Referências Bibliográficas

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