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INSTITUTO PERNAMBUCANO DE ENSINO SUPERIOR FARMÁCIA BIOQUIMICA ESTRUTURAL – RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA - DETERMINAÇÃO DE AÇÚCARES EM SOLUÇÃO ALUNOS: NAURA JANE LOPES PACHECO RECIFE – PE 2019 INTRODUÇÃO Este relatório irá apresentar resultados e observações concernentes à aula prática sobre determinação de açúcares em solução. Os métodos químicos clássicos conhecidos para a análise de açúcares redutores são na sua maioria fundamentados na redução de íons cobre em soluções alcalinas (solução de Fehling), mas também existem aqueles fundamentados na desidratação dos açúcares, por uso de ácidos concentrados, com posterior coloração com compostos orgânicos, além da simples redução de compostos orgânicos, formando outros compostos de coloração mensurável na região do visível. Neste presente trabalho, será abordado à metodologia do ensaio de Barfoed, ensaio de Fehling e ensaio de Tollens (espelho de prata), com o objetivo de caracterizar uma solução que possui açucares redutores. MATERIAIS E MÉTODOS EXPERIMENTO 1 - TESTE DE BARFOED Banho - Maria; Pinça de madeira; Pipetas; Soluções de diferentes substâncias químicas (REATIVOS, GLICOSE E SACAROSE); Tubos de ensaio. No tubo 1, previamente identificado, coloca-se 2ml de reativo + 1 ml de glicose. No tubo 2, coloca-se 2ml de reativo + 1ml de sacarose. Após misturar, aquecer os tubos em banho - maria por aproximadamente 1 minuto. EXPERIMENTO 2 – TESTE DE TOLLENS (ESPELHO DE PRATA) Banho - Maria; Pipetas; Soluções de diferentes substâncias químicas (AMONIA, GLICOSE E NITRATO DE PRATA); Tubo de ensaio. Coloca-se 1ml de solução de nitrato de prata (AgNO3) no tubo de ensaio, e adiciona gota a gota amônia diluída (1:2), agitando o tubo até dissolver o precipitado formado após adição das primeiras gotas. Posteriormente, adiciona-se 0,5ml de solução de glicose e agita-se. Aquecer o tubo em banho - maria à temperatura e 70ºC durante 5 minutos. EXPERIMENTO 3 – TESTE DE FEHLING Banho - Maria Garra (pinça de madeira); Pipetas; Soluções de diferentes substâncias químicas (SOLUÇÃO DE FEHLING A, SOLUÇÃO DE FEHLING B, GLICOSE E SACAROSE); Tubos de ensaio. No tubo 1, previamente identificado, coloca-se 1ml de solução de fehling A + 1ml de solução de fehling B + 0,5ml de glicose. No tubo 2, coloca-se 1ml de solução de fehling A + 1ml de solução de fehling B + 0,5ml de sacarose. Misturar e aquecer em banho - maria por 5 minutos. SOLUÇÕES DE FEHLING FEHLING A Dissolução de 34,65g de CuSO4 . 5H2O em água e diluição a 500ml. FEHLING B Dissolução de 125g de KOH e 173g de NaKC4H4O6 . 4H2O – tartarato duplo de sódio e potássio, sal de Rochelle – em água e diluição a 500ml. RESULTADOS E DISCUSSÕES Soluções de diferentes substâncias químicas utilizadas nos experimentos. EXPERIMENTO 1 - TESTE DE BARFOED Com este experimento, é possível identificar a presença de açucares redutor. Com resultado positivo, há turvação ou precipitado avermelhado para monossacarídeos redutores, isso acontece porque existe nas extremidades do composto um grupo funcional livre. EQUIPAMENTO BANHO - MARIA EXPERIMENTO 2 – TESTE DE TOLLENS (ESPELHO DE PRATA) Neste teste foi observada a formação de um espelho de prata no tubo de ensaio, após seu aquecimento no banho - maria. Ao gotejar amônia a solução de AgNO3 fica inicialmente marrom e posteriormente transparente. Adicionando glicose, agitando e aquecendo em banho maria, temos resultado positivo com a formação de espelho de prata para açucares redutores. RESULTADOS DOS EXPERIMENTOS 1 E 2 EXPERIMENTO 3 – TESTE DE FEHLING Nesse experimento, foi observado que a solução antes da fervura, estava na cor azul, e após a fervura apresentou uma cor no tom de laranja. Quando o reagente de Fehlinng entra em contato com um aldeído, ocorre a oxidação desse aldeído em acido carboxílico, reduzindo seu complexo azul, que em solução básica é um precipitado marrom-avermelhado, laranja, amarelo ou vermelho de Cu2O (óxido de cobre). Nesse caso, ele ficou avermelhado, mostrando que havia um açúcar redutor presente na solução, sendo ele a glicose. CONCLUSÃO Concluímos que as reações de turvação ou precipitação avermelhada, assim como formação de espelho de prata permitem a caracterização de presença de açucares redutor, de acordo com seu comportamento químico. Podemos dividir os açucares em dois tipos: redutores e não redutores. A principal diferença entre os dois é que açucares redutores são grupos aldeídos ou cetona free e os não redutores não possuem um grupo funcional livre. Sendo assim, conclui-se que a finalidade da aula prática foi alcançada com êxito, pois os experimentos realizados possibilitaram a diferenciação entre os açucares. BIBLIOGRAFIA Roberto do Nascimento SilvaI; Valdirene Neves MonteiroI; Joana D'Arc Ximenes AlcanforII; Elaine Meire AssisIII; Eduardo Ramirez AsquieriIV. Comparação de métodos para a determinação de açúcares redutores. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-20612003000300007 Data de acesso: 26 de abril de 2019. Quais são as diferenças de açúcares redutores? Disponível em: http://teste2.com.br/quais-sao-as-diferencas-entre-acucares-redutores-e-nao- reducao-o-guia-das-vitaminas/ Data de acesso: 26 de abril de 2019. TAVARES, Gabriel. Roteiro de Estudo. Título da aula: Determinação de açúcares em solução.
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