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Direito Romano Trabalho

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Faculdade Integradas do Tapajós – FIT
Grupo SER
2-DIN – 2
Mário Caetano
Direito Romano
Prof.º Handerson Bentes
Santarém-PA, 03 de Setembro de 2015
Resumo
Este trabalho busca realizar um paralelo entre o direito romano e o direito brasileiro atual, mostrando algumas das semelhanças e diferenças existentes entre o direito familiar e como aconteciam as relações familiares, bem como suas as sucessões patriarcais e seus direitos e deveres, além da influência que Justiniano teve sobre o direito romano.
Introdução
Uma das principais características do sistema jurídico romano é a pluralidade das fontes de direito que asseguravam o dinamismo do sistema e ao mesmo tempo a flexibilidade de encontrar soluções práticas e diretas para os casos que surgiam.
Embora o conjunto de magistrados fossem ocupados por pessoas com cargos fundamentalmente políticos, eram suas decisões e declarações que produziam essa tecnicidade jurídica para o sistema de direito romano.
Embora seja um fato desconhecido por muitos, o direito privado romano foi uma das áreas que mais marcou a cultura jurídica ocidental. Essas influências, com algumas contribuições de Justiniano I 1, constituíram muitas das bases do direito em diversas culturas e tempos diferentes.
Conforme Maciel (2010, p. 90), Justiniano I era na verdade chamado de Flavius Petrus Lustinianus (11/05/483 – 13/11/565) foi o responsável por resgatar a época clássica do direito romano.
No Brasil, muitos dos institutos de direito que regulam nosso sistema jurídico persistem contribuições do sistema jurídico romano.
Com relação ao dinamismo do sistema jurídico romano, vamos nos ater mais ao direito privado, como Direito da Família, Direito Real e Sucessão.
Sobre a família, há grandes diferenças entre o nosso direito atual e o direito romano, no entanto, o mesmo não deixa de ser tão interessante por isso. O Art. 226 da CF/88, descreve “a família, como base da sociedade, tem especial proteção do Estado”. Aplicando a igualdade conjugal, no mesmo Art. 226, §5 da CF/88, “os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos igualmente pelo homem e pela mulher”.
 No direito romano, podemos dizer que família significa um grupo de pessoas submetidas ao poder do patriarca – Pater Familias –, por mais que existisse uma relação afetiva, a família era mais caracterizada por relações econômicas, onde cada membro possuía um cargo ou função, e por meio deste, vinha a ter seu grau de importância no meio familiar.
O matrimônio, era vista como um meio de garantir que o seu próprio status e/ou poderio econômico prevalece ou se fortificassem, possuía efeitos legais de reconhecimento para uma mulher casada, o direito dos filhos – somente homens – a continuarem a família e à herança direta. No direito romano antigo, era necessário um filho homem para suceder a seu pai em todas as suas funções e relações jurídicas e sociais, na medida que por ele continuaria o culto familiar. Esse direito de sucessão teria como fundamento o direito de propriedade, pois essa continuidade era vista como uma forma de perpetuar não somente o nome da família, mas a fortuna e a possibilidade de aumentá-la. No entanto, as mulheres eram vistas meramente como objetos, por assim dizer, parideiras, onde não possuíam qualquer direito proeminente as heranças ou patrimônio, podendo virem a se tornarem escravas caso falecimento de seus esposos, podendo o Estado apossar-se dos bens do falecido, caso não haja descendentes homens.
No Direito Brasileiro, a Lei nº 10.406, do Código Civil de 10 de janeiro de 2002, no Art. 1.784, rege “aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários”. Bem como a Lei nº 8.069/90, Art. 20, do Estatuto da Criança e do Adolescente, rege “os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação. ” Vemos, portanto, o grande avanço que existe entre nossa sociedade e a sociedade romana antiga, embora sendo ela tão importante tanto na exemplificação dinâmica e sistemática das relações jurídicas quanto na sua utilização direta na atualidade.
Essa soberania que o Estado possuía para apossar-se dos bens sem sucessores homens para continuar a ordem patriarcal da família, vai de confronto com os direitos vigentes atualmente no Código Civil Brasileiro. Especialmente, no Regime de Comunhão de Bens, solidificado no Art. 1.667 do CC/ 2002.
Quanto no direito romano antigo mulher não possuía direitos, atualmente, com o avanço dos pensadores juristas e direitos igualitários obtidos especialmente no século passado, os direitos das mulheres nas relações civis, passaram a ser inquestionáveis.
No direito romano, a posse e a propriedade também denotam situações diferentes. A propriedade era ligada ao direito privado aos bens que o patriarca possuía, a posse denota meio pelo qual se obtém um bem. O patriarca tinha o poder de dar a posse de um de seus bens para outrem. Algo interessante é que dentro de sua propriedade, ele era a autoridade máxima, mesmo que outras pessoas morassem a vida toda e até por mais tempo que ele na propriedade, ainda assim, ele era o dono e o que ele ditasse seria a lei em sua propriedade. Em outras palavras, a posse se tornaria um fato ocorrido mediante algo, a propriedade seria um direito nato 2.
É importante ressaltar que o conceito dos romanos de “dominium est jus utendi, fruendi, et abutendi re sua, quatenus juris ratio patitur” (“a titularidade do direito de usar, gozar, e uso indevido no seu próprio interesse, na medida em que a causa da lei”) não prevalece em nosso sistema jurídico, ou seja, o direito a propriedade e a posse são regulamentados por lei. O Art. 5, XXIII, dita que “a propriedade atenderá a sua função social.” No entanto, essa regulamentação está explícita nos Art.º 1.192 a Art.º 1.276, § 2, sobre a posse e o uso de propriedade.
MACIEL, Jose Fabio Rodrigues - Historia do Direito - 4º Edição - Ano 2010, p. 91.
Devemos levar em consideração que o direito romano tinha como direito real limitado a servidão, que seria o proprietário, por motivo de força maior, deixar que passem por sua propriedade aqueles que precisam chegar a alguma via, pois a via original estava inutilizável. Consideremos também o usofruto – quando alguém tem o direito de usar determinado bem e receber seus frutos, independente de ser o proprietário ou não deste bem.
É importantíssimo ressaltar que com o Império de Justiniano I, algumas das características do direito romano reacenderam no império. Como afirma Maciel: "já no casamento sine manu os esposos viviam sob um regime de separação de bens, marcado pela presença do instituto do dote. Durante o matrimonio o marido era o proprietário dos bens dotais, mas por ocasião da dissolução do casamento, devia restitui-los à mulher."3
Essa afirmação de Maciel, nos remonta a nossa própria lei atual, referente a comunhão de bens, Art. 1.639, §2 do Código Civil, cita como essa relação pode ser iniciada.
MACIEL, Jose Fabio Rodrigues - Historia do Direito - 4º Edição - Ano 2010, p. 90
Conclusão
Conclusão
Podemos observar à complexidade dos institutos que possuem como base o Direito Romano, ao discorrermos diretamente sobre alguns destes. Percebemos que o direito romano está presente não somente em nossos códigos, mas nos países do ocidente, que procuraram um crescimento e desenvolvimento técnico e dinâmico para suas culturas. A admiração pelo direito romano não está nos seus códigos, mas na forma clara como ele existia, de fácil entendimento, de forma a fazerem com que seus valores culturais realmente fizessem parte de sua legislação.
Claramente, com o progresso das civilizações, foram necessárias adaptações drásticas, especialmente as voltadas aos direitos obtidos pelas mulheres.Bibliografia
Maciel, Jose Fabio Rodrigues - História do Direito - 4º Edição - Ano 2010

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