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trabajo de portfolio Material e Imaterial Fase II


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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL 
 UNINTER
VICTOR AUGUSTO PONCE CORNEJO – RU:1363476
PORTFÓLIO
MATERIAL / IMATERIAL
GUARULHOS
2016
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL
UNINTER
VICTOR AUGUSTO PONCE CORNEJO – RU: 1363476
PORTFÓLIO UTA – HISTÓRIA - FASE II
MATERIAL / IMATERIAL
CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA
TUTORA LOCAL: SILVANA APARECIDA BRUNO
GUARULHOS 
2016
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL
UNINTER
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...............................................................................................01 
DESENVOLVIMENTO...................................................................................02,03,04 
ANEXOS.......................................................................................................05 ao 11
CONCLUSÃO...............................................................................................12
BIBLIOGRAFIA.............................................................................................13
INTRODUÇÃO
A finalidade em se trabalhar essa temática é para compreensão e aprofundamento do aprendizado, introduz-se um aprofundamento sobre a cultura em si e sua diversidade. Exigi, também, o conhecimento do patrimônio cultural Brasileiro, importante para a identidade da sociedade e formação do cidadão.
A diversidade cultural engloba as diferenças culturais que existem entre as pessoas, como a linguagem, dança vestimenta, tradições e heranças físicas e biológicas, bem como a forma como as sociedades organizam-se conforme a sua concepção de moral e religião, a forma como eles interagem com o ambiente, apesar do processo de globalização, que busca a mundialização do espaço geográfico, aspectos locais continuam fortemente presentes e a cultura é um desses aspectos, em comunidades que continuam mantendo seus costumes e tradições.
O termo diversidade diz respeito à variedade e convivência de idéias, características ou elementos diferentes entre si, em determinado assunto, situação ou ambiente. Em consideração ao patrimônio cultural, pode ser definido como bem de natureza material e imaterial considerado importante para a identidade da sociedade Brasileira
 01.
 PATRIMÔNIO CULTURAL 
PATRIMÔNIO MATERIAL
O patrimônio material é o conjunto de edifícios, obras de arte, documentos, monumentos, fotos e outros objetos pertencentes a um lugar. Ou seja, são coisas que têm um valor histórico ou sentimental para os habitantes de uma região, pois se referem às origens e à forma que escolhemos para sermos lembrados. O patrimônio histórico no Brasil é regulado e protegido pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) que surgiu em 1937 com o objetivo de registrar (tombar) e conservar os bens históricos.
Antes, era considerado patrimônio material somente coisas que faziam referências a homens com poder ou à tradição da civilização católica e européia, implantada pelo colonizador português. Os bens tombados geralmente eram Igrejas, construídas com ouro extraído das minas ou prédios ligados às instituições públicas: câmaras municipais, cadeias e casas de autoridades (padres, prefeitos, comerciantes).
Hoje a visão que temos sobre o patrimônio material já está mais ampliada, o estudo da história também está se preocupando em manter acesa a lembrança de pessoas comuns e dos modos de vida de camponeses e trabalhadores. Assim, por exemplo, um meio de transporte como o trem é um bem material que pode nos falar sobre o crescimento econômico e a formação de cidades por onde passam estradas de ferro. Podemos falar também das casas de farinha, vilas operárias, senzalas e objetos da cultura indígena como armas, adornos ou cerâmicas, produzidos por nossos antepassados.
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PATRIMÔNIO IMATERIAL
Patrimônio cultural imaterial (ou patrimônio cultural intangível) é uma concepção de patrimônio cultural que abrange as expressões culturais e as tradições que um grupo de indivíduos preserva em respeito da sua ancestralidade, para as gerações futuras. São exemplos de patrimônio imaterial: os saberes, os modos de fazer, as formas de expressão, celebrações, as festas e danças populares, lendas, músicas, costumes e outras tradições.
Em São João Del-Rei, Minas Gerais, um exemplo de patrimônio cultural imaterial é o modo de tocar dos sinos, cuja "linguagem" é peculiar meio de comunicação e está sendo objeto de registro pelo IPHAN. Em Minas Gerais, por exemplo, a técnica artesanal de se de fazer o queijo minas (Queijo do Serro, especialmente) é importante registro de patrimônio intangível.
Em Pirenópolis, Goiás, outro exemplo de patrimônio imaterial é a Festa do Divino de Pirenópolis, criada em 1819 e festejada até hoje. É na Festa do Divino que são apresentadas as Cavalhadas, representação da luta entre mouros e cristãos na Idade Média.
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IMPORTÂNCIA DO TRABALHO COM AS CULTURAS MATERIAL E IMATERIAL NA ESCOLA
A importância se dá ao processo de identificação, crítica e respeito que aluno constrói quando tem conhecimento sobre os tipos de cultura, e percebe sua importância. No ambiente escolar, é necessário que o aluno tenha contato com a gama de diversidade cultural que ele tem a sua volta, e que compreenda essas diversidades a fim de analisar seus costumes e as produções humanas daquele contexto. 
A escola é um espaço atrativo e na construção do aprendizado é que se forma o cidadão no patamar educacional enquanto social. Neste espaço é possível despertar nos educandos de forma interdisciplinar uma visão crítica do seu contexto social. O tema abordado sobre a preservação do patrimônio material e imaterial tem em vista a integração, a socialização, as relações e descobertas dentro do ensino-aprendizagem. 
Objetivos: conscientizar os alunos e a comunidade escolar que a preservação do bem material e imaterial é muito importante. De forma disciplinar e interdisciplinar desenvolvam esse conhecimento para que se sintam seres transformadores do seu ambiente
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ANEXOS
PATRIMÔNIO MATERIAL
OBRAS DE ALEJADINHO
 
 http://www.museus.gov.br/tag/aleijadinho/
Os trabalhos do Aleijadinho podem ser vistos em Ouro Preto, Congonhas do Campo, Sabará e outras cidades mineiras. Observando-se os traços, as expressões das esculturas, é impossível evitar o sentimento de emoção e respeito que elas despertam. O esplendor e o requinte, as sutilezas e a suntuosidade das dezenas de estátuas, pias batismais, púlpitos, brasões, portais, fontes e crucifixos revelam que o Brasil teve um escultor e arquiteto de primeira grandeza nos tempos coloniais.
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MACHU PICCHU
 
 http://www.likehdwallpaper.com/2014/07/romantic-inca-city-wallpapers.html
Machu Picchu: curiosidades e história da cidade perdida dos Incas.
Mundialmente conhecida como a cidade perdida dos Incas, Machu Picchu é a principal atração turística do Peru. Conhecer o local significa entrar em contato com a história de uma civilização espiritualmente riquíssima e conhecer um dos pontos turísticos mais belos do mundo: com mais de 2.400 metros de altitude, Machu Picchu surpreende os turistas por sua beleza e importância.
Hoje, é possível visitar apenas 30% do que um dia foi Machu Picchu. Desde a descoberta da cidade pelo arqueólogo Hiram Bingham, em 1911, muito do legado Inca foi deteriorado pelo tempo. Toda porção que foi preservada pode ser visitada atualmente,e garante a Machu Picchu o título de Patrimônio Mundial da UNESCO.
As atrações mais procuradas em Machu Picchu são o relógio de sol — feito de pedras e localizado no ponto mais elevado da cidade — e a Tumba Real, onde foram encontradas algumas múmias logo nos primeiros dias de exploração de Bingham. Seja pelo lado espiritual, ou turístico, viajar para Machu Picchu é inesquecível.
 
 06
CATAVENTO CULTURAL E EDUCACIONAL SÃO PAULO
Localizado na Praça Cívica Ulisses Guimarães, no centro de São Paulo, o Catavento Cultural e Educacional é um dos espaços da cidade que mais atrai público infanto-juvenil em busca de informação e diversão. O local tem como objetivo apresentar para crianças e adolescentes, assim como para adultos, conhecimentos científicos e culturais transmitidos de forma lúdica, por meio de exposições e outros ambientes interativos
As instalações do Catavento estão divididas em quatro grandes seções que tratam de temas determinados. A primeira, intitulada Universo, fala sobre o espaço sideral e sobre os planetas de nosso sistema solar; a segunda é denominada Vida, e conta a história da evolução na Terra, desde os primeiros animais até o Homem; Engenho, a terceira seção, traça um panorama das criações humanas no âmbito da ciência; já Sociedade mostra os problemas de convivência enfrentados por diversos povos do mundo. 
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 http://www.saopaulo.sp.gov.br/conhecasp/cultura_museus_catavento
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PATRIMÔNIO IMATERIAL
FREVO
  
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O frevo é um ritmo musical e uma dança brasileira com origens no Estado de Pernambuco, misturando marcha, maxixe e elementos da capoeira.
Até as sombrinhas coloridas seriam uma estilização das utilizadas inicialmente como armas de defesa dos passistas que remetem diretamente a luta, resistência e camuflagem, herdada da capoeira e dos capoeiristas, que faziam uso de porretes ou cabos de velhos guarda-chuvas como arma contra grupos rivais. Foi da necessidade de imposição e do nacionalismo exacerbado no período das revoluções Pernambucanas que foi dada a representação da vontade de independência e da luta na dança do frevo.
A dança do frevo pode ser de duas formas: quando a multidão dança, ou quando passistas realizam os passos mais difíceis. O frevo possui mais de 120 passos catalogados.
 
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BUMBA MEU BOI
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Cada apresentação é uma experiência inesquecível. Assiste-se, tudo ao mesmo tempo, uma suntuosa apresentação musical, uma procissão religiosa, um ritual tribal, um show de bonecos gigantescos, um conto de fadas com poderosos vilões e bravos heróis, uma apresentação folclórica, uma grandiosa festa para a platéia e uma energizante coreografia da “galera” – torcedores do “Boi”. Apesar de ambos os “Bois” – como são chamadas as equipes – contarem a mesma história todas as noites, de forma que você a assiste 6 vezes o mesmo espetáculo, cada noite é diferente, pois as lendas, os rituais, as danças tribais, os bonecos, os trajes, as alegorias, tudo muda, tornando-se num espetáculo completamente novo. Há muitos festivais no Brasil, mas o de Parintins é de longe o maior e mais espetacular. É ao mesmo tempo um show e uma disputa. Há duas equipes competindo – o “Boi” Caprichoso e o “Boi” Garantido. O “Boi” é o personagem principal da história que é apresentada todas as noites. O lugar para o festival é uma arena que acomoda 35.000 espectadores. Cada “Boi” tem 3 horas para se apresentar e se você ainda quiser mais, a cidade o aguarda depois das apresentações com comidas, bebidas e baladas. A praça, os inúmeros bares e lugares próximos ao “Bumbódromo” sem hora para fechar, recebem o público ainda cheio de energia para mostrar suas habilidades na dança, nas coreografias e músicas do festival.
O festival folclórico de Parintins segue princípios fundamentais em que expressa a cultura espontânea, evolui exclusiva e livremente através de uma dinâmica própria. Exemplo disso é que não se consegue afirmar, com certeza absoluta, como foi, exatamente, que teria começado. Teria se iniciado quando Lindolfo Monteverde, criador do “Boi” Garantido, teria colocado em prática uma das histórias que ele ouvia de seu avô quando criança? Poderiam ter sido os Irmãos Cid, juntamente com José Furtado Belém, que teriam fundado o “Boi” Caprichoso?
Tanto o “Boi” Garantido quanto o “Boi” Caprichoso, teriam nascido graças às promessas feitas a São João Batista. Por motivos diferentes, mas tendo as promessas sido atendidas cumpririam o que prometiam e, ambos os “Bois”, a partir dali, se apresentariam todos os anos – isso era garantido – diria o Garantido; e no capricho – diria o Caprichoso.
O festival conta a história do Pai Francisco – funcionário da fazenda e sua esposa grávida, a Mãe Catirina, desejosa de comer língua de boi. Pai Francisco mata o melhor boi da fazenda para satisfazer o desejo da esposa. Pai Francisco seria levado à cadeia, mas a história tem um final feliz, com o “Boi” sobrevivendo graças aos rituais do pajé. Pai Francisco é perdoado e tudo acaba numa enorme festa celebrando a vida do “Boi”.
O festival de Parintins começou modestamente. Naqueles dias, eram simples procissões pelas ruas da cidade. Com o passar do tempo, o festival, a história e os personagens foram mudando para incorporar as lendas de índios locais, os rituais, as músicas e as danças. Celebra também o tradicional estilo de vida do caboclo – o homem da Amazônia.
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  CARNAVAL
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Carnaval é uma festa que se originou na Grécia em meados dos anos 600 a 520 a.C.. Através dessa festa os gregos realizavam seus cultos em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção. Passou a ser uma comemoração adotada pela Igreja Católica em 590 D.C..É um período de festas regidas pelo ano lunar no cristianismo da Idade Média. O período do carnaval era marcado pelo "adeus à carne" ou do latim "carne vale" dando origem ao termo "carnaval". Durante o período do carnaval havia uma grande concentração de festejos populares. Cada cidade brincava a seu modo, de acordo com seus costumes. O carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XIX. A cidade de Paris foi o principal modelo exportador da festa carnavalesca para o mundo.
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FESTA JUNINA / QUADRILHA JUNINA
 
 https://www.youtube.com/watch?v=EGBc3LfXfhU
Sabe-se que Patrimônio Cultural é todo tipo de manifestação que representa um povo, de uma comunidade, que são reconhecidas através da sua referência cultural e histórica. Chamadas de festa caipira ou de quadrilha matuta, as quadrilhas juninas também estão inseridas no contexto que nos traz a concepção de Patrimônio Imaterial. Entendemos que a quadrilha junina tem esse referencial de expressivo valor para os brasileiros, principalmente aos nordestinos. Em Sergipe a maioria delas foi fundada há cerca de quarenta anos, sendo a Século XX uma das mais antigas, fundada em 1964, e outras com destaque não só na região, mas também em nível nacional, como é o caso da Unidos Em Asa Branca, provido do Conjunto Leite Neto, em Aracaju/Se. Teve vários nomes de 1980 até o seu registro em cartório em 09 de maio de 1986, sendo José Eloi Filho junto com outros amigos responsávelpela fundação do grupo. Desde a sua fundação tem participado de todos os concursos de Quadrilhas Juninas realizados na Capital, sido campeã por várias vezes, ou sendo classificadas entre as 04 primeiras. Já se apresentou no programa da Hebe Camargo no SBT e já fez apresentações em vários estados como Bahia, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Ceará, São Paulo, Brasília etc.
Toda Festa Junina deve contar com os pratos típicos, pois eles fazem parte da tradição desta importante festa da cultura popular brasileira. São doces, salgados e bebidas que estão relacionados, principalmente, à cultura do campo e da região interior do Brasil. Podemos destacar que muitos cereais (milho, arroz, amendoim) estão na base de grande parte das receitas destas comidas. O coco também aparece em grande parte das receitas, principalmente dos doces.
 As principais bebidas e comidas de Festa Junina: arroz doce, bolo de milho verde, baba de moça, milho cozido, biscoito de polvilho, suco de milho verde. Pipoca, quentão (bebida feita com gengibre, pinga e canela), curau, batata doce assada, pamonha, canjica, bolo de fubá.
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 CONCLUSÃO
O aprendizado só começa com o respeito as suas próprias raízes, saber de onde viemos, como viemos e como mantemos essa cultura entre nós.
O papel da escola é primordial nesse engajamento pela manutenção e conservação de cultura dentro da sociedade.
Através desse conhecimento aprendemos a respeitar o próximo, a compreender as culturas, as lutas e o histórico cultural de cada monumento ou cada data importante para o patrimônio de uma região ou País e com isso manter-las vivas e com o respeito que merecem.
 
 
 
 
 
 
 
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BIBLIOGRAFIA
http://www.progresso.com.br/opiniao/wilson-matos/diversidade-cultural-dos-povos-indigenas
http://musicabrasilis.org.br/temas/bumba-meu-boi
http://www.academia.edu/6523158/Carnaval_%C3%A9_uma_festa_que_se_originou_na_Gr%C3%A9cia_em_meados_dos_anos_600_a_520_a
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