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Capitulo 7 – O Poder do Estado
1. Do conceito de poder
"Elemento essencial constitutivo do Estado, o poder representa sumariamente aquela energia básica que anima a existência de uma comunidade humana num determinado território, conservando-a unida, coesa e solidária. 
Autores há quem preferem defini-lo como “a faculdade de tomar decisões em nome da coletividade” (Afonso Arinos). (Pag.133).
 (...). O Estado moderno resume basicamente o processo de despersonalização do poder, a saber, a passagem de um poder de pessoa a um poder de instituições, de poder imposto pela força a um poder fundado na aprovação do grupo, de um poder de fato a um poder de direito”. (Pag.134).
 “(...). O poder com autoridade é o poder em toda sua plenitude, apto a dar soluções aos problemas sociais. Quanto menor a contestação e quanto maior a base de consentimento e adesão do grupo, mais estável se apresentará o ordenamento estatal, unindo a força ao poder e o poder à autoridade. Onde porém o consentimento social for fraco, a autoridade refletirá essa fraqueza; onde for forte, a autoridade se achará robustecida”. (Pag.134).
 
2. Imperatividade e natureza integrativa do poder estatal.
“Examinada atentamente a natureza do poder estatal, verifica-se que todo Estado, comunidade territorial, implica uma diferenciação entre governantes e governados, entre homens que mandam e homens que obedecem entre os que detêm o poder e os que a ele se sujeitam”. (Pag. 135).
 “Ao poder do Estado aderem certos traços ou qualidades fundamentais”. 
O primeiro é a natureza intefrativa ou associativa do poder estatal, já em parte compreendida nas considerações antecedentes e que faz que o portador do poder do Estado, do ponto de vista jurídico, não seja uma pessoa física nem varias pessoas físicas, mas sempre e indispensavelmente a pessoa jurídica, o Estado”. (Pag. 136).
3. A capacidade de auto-organização
“O segundo traço essencial que deriva da existência do poder estatal é a sua capacidade de auto-organização. O caráter estatal de uma organização social decorre precisamente da circunstância de proceder de um direito próprio, de uma faculdade autodeterminativa, de uma autonomia constitucional o poder que essa organização exerce sobre os seus componentes.
Há Estado desde eu o poder social esteja em condições de elaborar ou modificar por direito próprio e originário uma ordem constitucional”. (Pag. 136).
4. A unidade e indivisibilidade do poder.
“A indivisibilidade do poder configura outra nota característica do poder estatal. Significa que somente pode haver um único titular desse poder, que será sempre o Estado como pessoa jurídica ou aquele poder social que em última instância se exprime, segundo querem alguns publicistas, pela vontade do monarca, da classe ou do povo”. (Pag. 136/137).
 ”Com a noção de unidade e indivisibilidade do poder, aufere o Estado moderno um de seus postulados essenciais que, desprendendo o poder do Estado do poder pessoal do governante, permite compreender a comunidade regida fora das concepções civilistas do direito de propriedade, dominantes no período medievo”. (Pag. 137).
5. O principio de legalidade e legitimidade.
“Autores há que fazem da legalidade e legitimidade condições essenciais do poder do Estado tanto quanto da capacidade constitucional e da indivisibilidade desse mesmo poder.
Outros, porém trilhando via oposta entendem que a noção de legalidade e legitimidade não pertence à caracterização do poder, nem constitui sequer traço de poder estatal”. (Pag. 138).
6. A Soberania
“A soberania, que exprime o mais alto poder do Estado apresentada em duas faces distintas a interna e a externa.
A soberania interna significa o imperium que o Estado tem sobre o território e a população, bem como a superioridade do poder político frente aos demais poderes sociais, que lhe ficam sujeitos, de forma mediata ou imediata”. (Pag.138).
 “A soberania externa é a manifestação independente do poder do Estado perante outros Estados”. (Pag.139).
Conclusão
Concluo que Estado impõe suas vontades sobre toda a sociedade, usando o seu poder de coerção, controlando a vida dos indivíduos que dele fazem parte, pois bem, em outras palavras seria a autoridade máxima de uma sociedade. Mas com tudo, seu poder deve ser legitimo e soberano e dividindo somente nas três funções que exerce, ou seja, de criar leis, fiscalizar seu cumprimento e executa-las.
Este Estado deve atuar de acordo com as leis, que decorre do desejo do povo de se sentir seguro, protegido de um poder absoluto daquele que governa.

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