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Estrutura da Matéria Prof. Dr. Celso Molina O Átomo e o Mundo Quântico Aula 2 Estrutura da Matéria - 2010 Surgimento da Mecânica Quântica: Século XX Natureza ondulatória da Luz Estrutura da Matéria - 2010 Relacionou as idéias quânticas de Planck e Einstein e explicou os espectros dos átomos excitados e acrescentou 3 postulados ao modelo atômico de Rutherford. Modelo de Bohr - 1913 * O átomo é formado por um núcleo e níveis de energia quantizada, nos quais os elétrons estão distribuídos. Estrutura da Matéria - 2010 3x108m/s (c-velocidade da luz). Surgimento da Mecânica Quântica λ.ν = c Natureza da Luz (radiação eletromagnética) Consiste de campos elétricos e magnéticos oscilantes 2 ciclos completos Estrutura da Matéria - 2010 1. Duas ondas eletromagnéticas são representadas abaixo: (a) Qual a onda tem a maior freqüência? (b) Se uma onda representa a luz visível e a outra, a radiação infravermelha, qual é uma e qual é outra? Exercícios (I) (II) Estrutura da Matéria - 2010 Resposta (a) A onda (I) tem comprimento de onda mais longo (maior distância entre os picos). - Quanto maior o comprimento de onda, menor a frequência (ν=c/λ). Portanto a onda (I) tem frequência menor e a onda (II) tem frequência maior. (b) O espectro eletromagnético indica que a radiação IV tem comprimento de onda mais longo do que a luz visível. Assim, a onda (I) seria a radiação infravermelho. Estrutura da Matéria - 2010 Estrutura da Matéria - 2010 2. A Luz amarela emitida por uma lâmpada de vapor de sódio usada para iluminação pública tem um comprimento de onda de 589 nm. Qual é a frequência dessa radiação (dados: velocidade da luz = 3x108m/s). Exercício Estrutura da Matéria - 2010 Resposta ν=c/λ C = 3x108m/s). ν= 3x108m/s /589 nm Grandezas com unidades diferentes Converter λ em namometro (nm) para metro (m) ν= ((3x108m/s)/589 nm)(1nm/10-9m) ν = 5,09 x 1014 s‐1 Estrutura da Matéria - 2010 Exercício 3. Calcule os comprimentos de onda (em nm) das luzes de trânsito. Suponha que as frequências sejam: Verde (5,75 x 1014 Hz); amarelo (5,15 x 1014 Hz); vermelho (4,27 x 1014 Hz). Estrutura da Matéria - 2010 Resposta Verde = 521 nm Amarelo = 582 nm Vermelho = 702 nm ν=c/λ Verde (5,75 x 1014 Hz); amarelo (5,15 x 1014 Hz); vermelho (4,27 x 1014 Hz) 1Hz = 1s-1 C = 3x108m/s Estrutura da Matéria - 2010 Evolução da Teoria Atômica Quântica Postulados de Planck: A energia só pode ser liberada (ou absorvida) por átomos em certos pedaços de tamanhos mínimos, chamados quantum. A relação entre a energia e freqüência é dada por: onde h é a constante de Planck (6,626 x 10‐34 J s).ν= hE E, de acordo com a teoria de Planck, a energia é sempre emitida e absorvida pela matéria em múltiplos inteiros de hν, 2hν, 3hν e assim sucessivamente. Exemplo: Se a quantidade de energia emitida por um átomo for 3hν, dizemos que foram emitidos 3 quanta de energia. E, que as energias permitidas são quantizadas, isto é, seus valores são restritos a determinadas quantidades. Estrutura da Matéria - 2010 Quantização de energia Para entender a quantização, considere a subida em uma rampa versus a subida em uma escada: ¾ na rampa, há uma alteração constante na altura (aumenta de maneira uniforme e contínua). ¾ enquanto na escada, há uma alteração gradual e quantizada na altura. Estrutura da Matéria - 2010 Evolução da Teoria Atômica Quântica O efeito fotoelétrico e fótons O efeito fotoelétrico fornece evidências para a natureza de partícula da luz ‐ “quantização”. Einstein supôs que a luz trafega em pacotes de energia denominados fótons. A energia do fóton é dada por: ν= hE Estrutura da Matéria - 2010 Evidências do Comportamento Quântico do Átomo Espectro da Luz Branca Emitida por um Filamento Aquecido Espectro de um Tubo de descarga preenchido com Hidrogênio Estrutura da Matéria - 2010 Evidências do Comportamento Quântico do Átomo Espectros de Emissão Atômica do H, Hg e Ne Os elementos gasosos excitados emitem luz, cujos espectros são únicos para aquele átomo (impressão digital do átomo). Técnica poder ser usada para identificação de elementos. Estrutura da Matéria - 2010 Os Espectros Atômicos • Balmer: descobriu que as linhas no espectro de linhas visíveis do hidrogênio se encaixam em uma simples equação matemática. • Mais tarde, Rydberg generalizou a equação de Balmer para: onde RH é a constante de Rydberg (1,096776 x 107 m‐1), n1 e n2 são números inteiros (n2 > n1). − =λ 2221 111 nnh RH Estrutura da Matéria - 2010 Diagrama de níveis de energia do hidrogênio: transições de Paschen, Balmer e Lyman Estrutura da Matéria - 2010 O Modelo Atômico de Bohr - 1913 Um elétron, enquanto em movimento em uma órbita fechada, não absorve nem emite radiação. Bohr admitiu que para cada elétron existe mais de uma órbita estável correspondente a um nível energético diferente. Somente são permissíveis as órbitas eletrônicas para as quais o momento angular do elétron é um múltiplo inteiro de h/2π, em que h é a constante de Planck. O momento angular de uma partícula movendo‐se em órbita circular é dado por mvr, em que m é a massa, v a velocidade e r o raio do círculo. O segundo postulado requer que as órbitas estacionárias satisfaçam a condição mvr = nh / 2π Estrutura da Matéria - 2010 O Modelo Atômico de Bohr - 1913 O elétron pode saltar de uma órbita para outra, desde que a passagem seja acompanhada da emissão ou absorção de um quantum de energia radiante, cuja freqüência é determinada pela relação: h.ν = Ei ‐ Ef onde Ei ‐ Ef representam os valores da energia do átomo no estado inicial e final, respectivamente . Como os estados de energia são quantizados, a luz emitida por átomos excitados deve ser quantizada e aparecer como espectro de linhas. Bohr mostrou que: onde n é o número quântico principal (por exemplo, n = 1, 2, 3, … ) ( ) ×−= − 218 1J 1018.2 nE Estrutura da Matéria - 2010 O Modelo Atômico de Bohr - 1913 • A primeira órbita tem n = 1, é a mais próxima do núcleo e convencionou‐se que ela tem energia negativa. • A órbita mais distante no modelo de Bohr tem n próximo ao infinito e corresponde à energia zero. • Os elétrons no modelo de Bohr podem se mover apenas entre órbitas através da absorção e da emissão de energia em quantum (hν). Quando ni > nf, a energia é emitida. Quando nf > ni, a energia é absorvida f( ) −×−===∆ − 2218 11J 1018.2 fi nn hchE λν f i Estrutura da Matéria - 2010 Exercício Calcule o comprimento de onda (em nm) de um fóton emitido pelo átomo de hidrogênio quando um elétron decai de um estado onde o n = 5 para um estado onde o n = 3. Este fóton encontra‐se em qual região do espectro eletromagnético? h= 6,63 x 10-34J.s Estrutura da Matéria - 2010 Efóton = - 2,18 x 10-18 J x (1/9 - 1/25) Efóton = ∆E = -1,55 x 10-19 J λ = 6,63 x 10-34 (J•s) x 3,00 x 108 (m/s)/1,55 x 10-19J λ = 1280 nm Efóton = h x c / λ λ = h x c / Efóton f i ( )1n2 1 n2Efóton = -2,18 x 10 -18 J Região do Infravermelho Resposta (negativo para indicar que libera energia) f( ) −×−===∆ − 2218 11J 1018.2 fi nn hchE λν f i Estrutura da Matéria - 2010 Comportamento Ondulatório da Matéria De Broglie, utilizando as equações de Einstein e de Planck, mostrou que se os objetos são pequenos os conceitos de onda e partículas podem ser resumidos como: O momento, p= mv, é uma propriedade de partícula, enquanto λ é uma propriedade ondulatória. Sabendo que a luz pode se comportar como partícula,será que a matéria pode apresentar natureza ondulatória? mv h=λ L. de BroglieL. de Broglie (1892(1892--1987)1987) Partícula Função de onda Estrutura da Matéria - 2010 Exercício Qual é o comprimento de onda (em nm) de De Broglie associado ao movimento de uma bolinha de pingue‐pongue de 2,5 g viajando a 15,6 m/s? h= 6,63 x 10-34 J.s 1J = Kg. m2.s-2 Estrutura da Matéria - 2010 Resposta λ = h/m.v λ = 6,63 x 10-34 / (2,5 x 10-3 x 15,6) λ = 1,7 x 10-32 m = 1,7 x 10-23 nm Comprimento de onda muito pequeno para ser detectado Estrutura da Matéria - 2010 O Princípio da Incerteza de Heisenberg • Para os elétrons: não podemos determinar seu momento e sua posição simultaneamente. • Se ∆x é a incerteza da posição e ∆mv é a incerteza do momento, então: Na escala de massa de partículas atômicas, não podemos determinar exatamente a posição, a direção do movimento e a velocidade simultaneamente. π≥∆∆ 4· hmvx W. HeisenbergW. Heisenberg 19011901--19761976 Estrutura da Matéria - 2010 O Modelo Atômico Quântico E. E. SchrSchröödingerdinger 18871887--19611961 Em 1926, Schröndinger escreveu uma equação que descrevia o comportamento partícula/onda do elétron no átomo de Hidrogênio: ΗΨ = EΨ A função de onda (Ψ) descreve a energia de um determinado elétron e a probabilidade de encontrá‐lo em um determinado volume do espaço. Essa equação resulta em inúmeras soluções matemáticas, chamadas de função de onda. Para cada FUNÇÃO DE ONDA existe uma ENERGIA associada. A equação só pode ser resolvida exatamente para o átomo de hidrogênio. Para átomos multi‐eletrônicos, a solução é aproximada. Estrutura da Matéria - 2010 O Modelo Atômico Quântico • Somente certas vibrações podem ser observadas numa corda vibrante. Por analogia o comportamento do elétron no átomo é descrito da mesma forma – somente são permitidas certas funções de onda. Quantização surge naturalmente....(analogia com as cordas) • Cada função de onda (Ψ) corresponde a energia permitida para o elétron e concorda com o resultado de Bohr para o átomo de H. • Cada função de onda (Ψ) pode ser interpretada em termos de probabilidade e (Ψ2) dá a probabilidade de encontrar o elétron numa certa região do espaço. • A solução da equação ou função de onda (Ψ) descreve um estado possível para o elétron no átomo denominado de ORBITAL. • Cada função de onda, ou seja, cada Orbital, é descrito por NÚMEROS QUÂNTICOS, que nos informam ENERGIA, FORMA E TAMANHO Estrutura da Matéria - 2010 Os Números Quânticos A equação de Schrödinger necessita de quatro números quânticos: 1 ‐ Número quântico principal, n. Este é o mesmo n de Bohr. À medida que n aumenta, o orbital torna‐se maior e o elétron passa mais tempo mais distante do núcleo. n = 1, 2, 3, 4, 5 ... Ψ = fn (n, l, ml, ms) n = 1n = 1 n = 2n = 2 n = 3n = 3 n = 4n = 4 Estrutura da Matéria - 2010 Os Números Quânticos 2 ‐ O número quântico azimutal, l. Esse número quântico depende do valor de n e representa a forma espacial da subcamada do orbital. Os valores de l começam de 0 e aumentam até n‐1. Normalmente utilizamos letras para designar o l (s, p, d e f para l = 0, 1, 2, e 3). Valor de l símbolo da subcamada nº elétrons 0 s (sharp) 2 1 p (principal) 6 2 d (diffuse) 10 3 f (fundamental) 14 Estrutura da Matéria - 2010 l = 0 (orbital s) Os Números Quânticos – Formatos dos Orbitais s • Todos os orbitais s são esféricos. • À medida que n aumenta, os orbitais s ficam maiores. • À medida que n aumenta, aumenta o número de nós. • Um nó é uma região no espaço onde a probabilidade de se encontrar um elétron é zero. • Em um nó, Ψ2 = 0 • Para um orbital s, o número de nós é n‐1. Estrutura da Matéria - 2010 Os Números Quânticos – Formatos dos Orbitais p l = 1 (orbital p) Quando l = 1, existe um plano NODAL que passa pelo núcleo. Plano Nodal: Ψ passa pelo zero • Existem três orbitais p, px, py, e pz. • Os três orbitais p localizam‐se ao longo dos eixos x‐, y‐ e z‐ de um sistema cartesiano. • As letras correspondem aos valores permitidos de ml, ‐1, 0, e +1. • Os orbitais têm a forma de halteres. • À medida que n aumenta, os orbitais p ficam maiores. • Todos os orbitais p têm um nó no núcleo Estrutura da Matéria - 2010 Os Números Quânticos – Formatos dos Orbitais d l = 2 (orbital d) Quando l = 2, existem dois planos NODAIS que passam pelo núcleo • Existem cinco orbitais d • Três dos orbitais d encontram‐se em um plano bissecante aos eixos x‐, y‐ e z. • Dois dos orbitais d se encontram em um plano alinhado ao longo dos eixos x‐, y‐ e z. • Quatro dos orbitais d têm quatro lóbulos cada. • Um orbital d tem dois lóbulos e um anel. Estrutura da Matéria - 2010 Os Números Quânticos – Formatos dos Orbitais f l = 3 (orbital f) Estrutura da Matéria - 2010 3 ‐ O número quântico magnético, ml. Esse número quântico depende de l. O número quântico magnético tem valores inteiros entre ‐l e +l. Fornecem a orientação do orbital no espaço. Os Números Quânticos Existem 2l+1 valores diferentes de ml para cada valor de l e, portanto, 2l+1 orbitais em uma subcamada de número quântico l. Ex: l = 1 – ml = +1, 0, ‐1 l = 2 – ml = +2, +1, 0, ‐1, ‐2 Estrutura da Matéria - 2010 Orbitais e Números Quânticos Estrutura da Matéria - 2010 Os Números Quânticos 4 ‐ O número quântico de spin, ms. Experimentos mostraram que as linhas espectrais do H e outros elementos se desdobravam quando submetidos a um campo magnético. O elétron se comportava como se tivesse uma rotação (spin) própria em torno do seu eixo ms = ‐½ms = +½ Estrutura da Matéria - 2010 Paramagnetismo e Diamagnetismo Paramagnético Elétrons desemparelhados 2p Diamagnético Todos elétrons emparelhados 2p •Sal de cozinha, giz, tecidos – são repelidos pela aproximação de um imã: Diamagnéticos •Metais – são atraídos pela aproximação de um imã: Paramagnéticos Estrutura da Matéria - 2010 Os Números Quânticos - Resumo Estrutura da Matéria - 2010 A Energia dos Orbitais • Um orbital pode ser ocupado por no máximo 2 elétrons • Pelo princípio da exclusão de Pauli:: dois elétrons não podem ter a mesma série de 4 números quânticos. Portanto, dois elétrons no mesmo orbital devem ter spins opostos. • De acordo com as regras de Hund: ‐ Os orbitais são preenchidos em ordem crescente de n. ‐ Dois elétrons com o mesmo spin não podem ocupar o mesmo orbital (Pauli). ‐ Para os orbitais degenerados (de mesma energia), os elétrons preenchem cada orbital isoladamente antes de qualquer orbital receber um segundo elétron (regra de Hund). Estrutura da Matéria - 2010 A Energia dos Orbitais em um Átomo Monoeletrônico Energia depende apenas do número quântico n En = -RH( ) 1 n2 n=1 n=2 n=3 SINAL NEGATIVO: significa que a energia do elétron em um átomo é MENOR que a energia do elétron livre Estrutura da Matéria - 2010 A Energia dos Orbitais em um Átomo Polieletrônico Energia depende de n e l n=1 l = 0 n=2 l = 0 n=2 l = 1 n=3 l = 0 n=3 l = 1 n=3 l = 2 Estrutura da Matéria - 2010 A Energia dos Orbitais em um Átomo Polieletrônico A que se deve essa ordem de energia dos orbitais em átomos polieletrônicos? 1 ‐ Efeito de penetração dos orbitais: s > p > d > f ....... Quanto maior a probabilidade de encontrar o elétron perto do núcleo, mais ele é atraído pelo núcleo, maior o poder de penetração do orbital 2 ‐ Efeito de blindagem: elétrons mais internos blindam os elétrons mais externos da atração pelonúcleo Quanto maior o poder de penetração do orbital, os seus elétrons exercem maior blindagem sobre os elétrons mais externos Estrutura da Matéria - 2010 1s < 2s < 2p < 3s < 3p < 4s < 3d < 4p < 5s < 4d < 5p < 6s Ordem de Preenchimento dos Orbitais Diagrama de Pauling (Aufbau) Estrutura da Matéria - 2010 Notação da Configuração Eletrônica Notação spdf ‐ espectroscópica Ex: H, Z = 1 Valor de n no. de elétrons Valor de l 11s Notação em caixa Ex: He, Z = 2 1s Direção das setas indicam a orientação do spin dos elétronsConfiguração eletrônica: • descreve o arranjo dos elétrons em um átomo • o arranjo do estado fundamental é aquele que apresenta a menor energia possível • o arranjo de menor energia é o mais estável Estrutura da Matéria - 2010 Configuração Eletrônica na Tabela Periódica Estrutura da Matéria - 2010 Lítio - LiLLíítiotio -- LiLi GrupoGrupo 1A1A Z = 3Z = 3 1s1s222s2s11 ‐‐‐‐‐‐> 3 > 3 eleléétronstrons 1s 2s 3s 3p 2p Estrutura da Matéria - 2010 Berílio - BeBerBerííliolio -- BeBe GrupoGrupo 2A2A Z = 4Z = 4 1s1s222s2s22 ‐‐‐‐‐‐> 4 > 4 eleléétronstrons 1s 2s 3s 3p 2p Estrutura da Matéria - 2010 Boro -BBoroBoro --BB GrupoGrupo 3A3A Z = 5Z = 5 1s1s2 2 2s2s2 2 2p2p11 ‐‐‐‐‐‐> 5 > 5 eleléétronstrons 1s 2s 3s 3p 2p Estrutura da Matéria - 2010 Carbono -CCarbonoCarbono --CC GrupoGrupo 4A4A Z = 6Z = 6 1s1s2 2 2s2s2 2 2p2p22 ‐‐‐‐‐‐> 6 > 6 eleléétronstrons Por quê não emparelhar o elétron? Regra de HUND1s 2s 3s 3p 2p Estrutura da Matéria - 2010 Nitrogênio - NNitrogênioNitrogênio -- NN GrupoGrupo 5A5A Z = 7Z = 7 1s1s2 2 2s2s2 2 2p2p33 ‐‐‐‐‐‐> 7 > 7 eleléétronstrons 1s 2s 3s 3p 2p Estrutura da Matéria - 2010 Oxigênio -OOxigênioOxigênio --OO GrupoGrupo 6A6A Z = 8Z = 8 1s1s2 2 2s2s2 2 2p2p44 ‐‐‐‐‐‐> 8 > 8 eleléétronstrons 1s 2s 3s 3p 2p Estrutura da Matéria - 2010 Fluor - FFluorFluor -- FF GrupoGrupo 7A7A Z = 9Z = 9 1s1s2 2 2s2s2 2 2p2p55 ‐‐‐‐‐‐> 9 > 9 eleléétronstrons 1s 2s 3s 3p 2p Estrutura da Matéria - 2010 Neônio - NeNeônioNeônio -- NeNe GrupoGrupo 8A8A Z = 10Z = 10 1s1s2 2 2s2s2 2 2p2p66 ‐‐‐‐‐‐> 10 > 10 eleléétronstrons 1s 2s 3s 3p 2p ChegamosChegamos no final do no final do segundosegundo perperííodoodo!!!!!!!!!! Estrutura da Matéria - 2010 Sódio - NaSSóódiodio -- NaNa Grupo 1AGrupo 1A Z = 11Z = 11 1s1s2 2 2s2s2 2 2p2p6 6 3s3s11 oror ““eleléétrons internos do trons internos do NeNe”” + 3s+ 3s11 [[NeNe] 3s] 3s1 1 (nota(notaçção de gão de gáás nobre)s nobre) IniciouIniciou--se um novo perse um novo perííodoodo Todos os elementos do grupo 1A tem a configuraTodos os elementos do grupo 1A tem a configuraçção [elão [eléétrons trons internos] internos] nsns11.. Elétrons de valência Estrutura da Matéria - 2010 Alumínio - AlAlumAlumíínionio -- AlAl GrupoGrupo 3A3A Z = 13Z = 13 1s1s2 2 2s2s2 2 2p2p6 6 3s3s2 2 3p3p11 [[NeNe] ] 3s3s2 2 3p3p11 1s 2s 3s 3p 2p Elétrons de valência Estrutura da Matéria - 2010 Fósforo - PFFóósforosforo -- PP GrupoGrupo 5A5A Z = 15Z = 15 1s1s2 2 2s2s2 2 2p2p6 6 3s3s2 2 3p3p33 [[NeNe] 3s] 3s2 2 3p3p33 1s 2s 3s 3p 2p Estrutura da Matéria - 2010 Formação de Cátions e Ânions – Elementos Representativos Na [Ne]3s1 Na+ [Ne] Ca [Ar]4s2 Ca2+ [Ar] Al [Ne]3s23p1 Al3+ [Ne] Átomo perde elétrons de modo que o cátion venha a ter uma configuração eletrônica de gás nobre. H 1s1 H- 1s2 ou [He] F 1s22s22p5 F- 1s22s22p6 ou [Ne] O 1s22s22p4 O2- 1s22s22p6 ou [Ne] N 1s22s22p3 N3- 1s22s22p6 ou [Ne] Átomo ganha elétrons de modo que o ânion venha a ter configuração de gás nobre Estrutura da Matéria - 2010 Metais de transiçãoMetaisMetais de de transitransiççãoão Todos os elementos do 4º período tem configuração [Ar]nsx(n ‐ 1)dy e, portanto, são elementos do bloco d. Orbitais 3d usados do Sc‐ZnOrbitais 3d usados do Sc‐Zn Estrutura da Matéria - 2010 Distribuição Eletrônica para Metais de Transição Z=21 ‐ [Ar] 4s2 3d1 ‐‐‐‐‐‐‐Sc Z=22 ‐ [Ar] 4s2 3d2 ‐‐‐‐‐‐‐Ti Z=23 ‐ [Ar] 4s2 3d3 ‐‐‐‐‐‐‐‐V Z=24 ‐ [Ar] 4s1 3d5 ‐‐‐‐‐‐‐‐Cr Z=25 ‐ [Ar] 4s2 3d5 ‐‐‐‐‐‐‐Mn Z=26 ‐ [Ar] 4s2 3d6 ‐‐‐‐‐‐‐‐Fe Z=27 ‐ [Ar] 4s2 3d7 ‐‐‐‐‐‐‐‐Co Z=28 ‐ [Ar] 4s2 3d8 ‐‐‐‐‐‐‐‐Ni Z=29 ‐ [Ar] 4s1 3d10 ‐‐‐‐‐‐‐Cu Z=30 ‐ [Ar] 4s2 3d10 ‐‐‐‐‐‐‐Zn Por quê o orbital 4s é preenchido antes do 3d? O orbital s é mais penetrante e, conseqüentemente, os elétrons sentem menos a presença dos outros. Por estar mais próximo ao núcleo, a energia é mais baixa (mais negativa), fazendo com que um elétron 4s tenha energia menor do que um 3d. Por quê o orbital 4s do Cr e Cu é semi‐preenchido ? Estrutura da Matéria - 2010 Distribuição Eletrônica para Metais de Transição A resposta à esta questão está na estabilidade extra que uma camada cheia (ou semi‐cheia) proporciona. Camada semi-cheia d5 Camada cheia d10 Ocupação simétrica Estabilidade extra Por essa razão, o elétron ocupa os orbitais d vazios, gerando uma camada semi‐cheia (ou cheia) e, assim, ganha estabilidade extra devido a diminuição de energia. O emparelhamento de elétrons em um mesmo orbital envolve repulsão a qual aumenta a energia do orbital. Estrutura da Matéria - 2010 Na formação de cátions, inicialmente são removidos elétrons da camada ns e depois elétrons da camada(n ‐ 1). Ex: Fe [Ar] 4s2 3d6 perde inicialmente 2 elétrons ‐‐‐> Fe2+ [Ar] 4s0 3d6 Distribuição Eletrônica para Metais de Transição 4s 3d 3d 4s Fe Fe2+ 3d 4s Fe3+ Estrutura da Matéria - 2010 Orbitais 4f usados para Ce ‐ Lu e 5f para Th ‐ Lr Orbitais 4f usados para Ce ‐ Lu e 5f para Th ‐ Lr Distribuição Eletrônica para Lantanídeos Todos estes elementos tem configuração [elétrons internos]nsx(n ‐ 1)dy(n ‐ 2)fz e são chamados de elementos do bloco f Estrutura da Matéria - 2010 Configuração Eletrônicas dos Elementos
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