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3ª aula 3ª unidade TGP Ação 11.05

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Ação
DISCIPLINA: TEORIA GERAL DO PROCESSO
 SEMESTRE LETIVO: 2016.1
PROFESSORA: LÍLIAN TATIANA B. CRISPIM
	AÇÃO - Definição
1. CONCEITO: O direito de ação consiste na possibilidade de se exigir do Estado, dentro das hipóteses previstas, a chamada prestação jurisdicional, isto é, que o Estado, através de seus órgãos competentes, tome conhecimento de determinado problema jurídico concreto, promovendo a aplicação do Direito.
=> EM RESUMO: é o direito que as partes têm de pedir a atividade jurisdicional do Estado e de participar necessariamente de seu desenvolvimento processual, objetivando a proteção a direitos violados ou ameaçados de violação, conforme afirmação apresentada no processo.
2. NATUREZA JURÍDICA: direito público subjetivo, abstrato e autônomo, a ser exercido perante o Estado-juiz para obtenção da prestação jurisdicional.
RELAÇÃO DE DIREITO PROCESSUAL
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RELAÇÃO DE DIREITO MATERIAL
	Elementos da Ação
São elementos que precisam ser verificados no instante em que nasce a ação, porque servem para delimitar sua identificação, isolando-a de outras já propostas ou que venham a ser distribuídas. (análise de litispendência e coisa julgada)
A falta dessas indicações acarretará o indeferimento da petição inicial, por inépcia (CPC arts. 284 e 295, I).
1. PARTES: são os sujeitos que fazem parte da relação processual, sujeito ativo (autor) – aquele que alega ser detentor do direito violado; e sujeito passivo (réu) – aquele contra quem se pede a prestação jurisdicional do Estado. A qualidade de parte implica sujeição à autoridade do juiz e a titularidade de todas as situações jurídicas que caracterizam a relação jurídica processual.
2. PEDIDO: elemento fundamental para a individualização da ação e da própria decisão do juiz, é a pretensão jurídica do autor, e é entendido de dois modos:
Imediato (direto)  visa à obtenção da tutela jurisdicional. Pode ser o pedido de uma sentença de mérito (condenatória, declaratória ou constitutiva); ou uma execução ou ainda um provimento cautelar.
	- Mediato (indireto)  destina-se à obtenção da submissão do réu ao direito invocado, é o próprio bem da vida ou utilidade concreta que se procura pela via do provimento judicial.
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3. CAUSA DE PEDIR: são os fatos com base nos quais o autor considera ter direito a determinado bem da vida; ou seja, são os fatos e os fundamentos jurídicos que levam o autor a demandar a ação judicial.
Causa de pedir remota (fundamentos jurídicos)  é o que prova a constituição do direito violado.
	- Causa de pedir próxima (fundamentos de fato)  é a descrição da consequência jurídica gerada pela lesão ao bem da vida.
Teoria da substanciação da causa de pedir  releva-se a descrição fática para a análise da identidade de ações. Permite-se que o juiz dê uma qualificação jurídica aos fatos constitutivos do direito do autor diversa daquela narrada na petição inicial (narra mihi factum dabo tibi jus).

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