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Doenças do Punho e Mão

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO 
ESCOLA DE FARMÁCIA 
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS MÉDICAS 
ATENÇÃO SECUNDÁRIA À SAÚDE 
ORTOPEDIA 
Prof. Otávio de Melo Silva Jr 
otavio.melo@gmail.com 
Doenças do 
Punho e 
da Mão 
Roteiro 
• Exame Físico 
• Síndrome do Túnel do Carpo 
• Cisto Sinovial 
• Fraturas 
• Lesões Tendinosas 
• Mão Reumatóide 
 
Exame Físico Mão 
• Pele; 
• Aponeurose palmar; 
• Túneis e bainhas sinoviais dos tendões 
flexores, compartimentos extensores; 
• Inervação; 
• Vascularização; 
• Esqueleto; 
• Musculatura intrínseca. 
 
Exame Físico Mão 
Retináculo Extensor 
Exame Físico Mão 
Face Dorsal 
Mecanismo Extensor 
Exame Físico Mão 
Zonas Extensores 
Túnel do carpo 
Mão - Face Palmar 
Vínculos dos tendões flexores 
Vínculos dos tendões flexores 
Zonas dos Flexores 
 I – distal à inserção do 
flexor superficial; 
 II – Zona de ninguém de 
Bunnell, túnel 
osteofibroso; 
 III – origem dos 
lumbricais; 
 IV – Túnel do carpo; 
 V – proximal ao Túnel do 
carpo. 
Exame Físico Mão 
Inspeção Estática 
Exame Físico Mão 
Pele 
Exame Físico Mão 
Saliências, vascularização. 
Posição de repouso (normal) 
Exame Físico Mão 
Repouso com lesão dos flexores do 
dedo médio. 
Sindactilia complexa 
Exame Físico Mão 
Braquisindactilia 
Encondroma no 
3º metacarpeano. 
Exame Físico Mão 
Tumor de células gigantes 
(partes moles). 
Depressões cutâneas, nódulos e cordões na 
moléstia de Dupuytrem. 
Extensores dos dedos 
Exame Físico Mão 
Palpação 
Palpação do palmar longo com a flexão 
do punho 
contra resistência. 
Palpação do flexor 
ulnar do carpo. 
Exame Físico Mão 
Palpação 
Palpação do flexor radial do carpo com a 
flexão do 
punho contra resistência. 
Exame Físico Mão 
Palpação 
Capitato Tuberculo de Lister 
Escafóide 
Exame Físico Mão 
Palpação 
Semilunar 
Palpação do complexo ulno-carpal 
(fibrocartilagem triangular) entre a 
apófise estilóide da ulna e o piramidal. 
Exame Físico Mão 
Palpação 
Palpação do piramidal 
na região medial do punho. 
Exame Físico Mão 
Movimentação Passiva 
Exame Físico Mão 
 Movimentação Passiva 
Teste de Tinel 
Teste de Durkan 
Exame Físico Mão 
Testes Especiais 
Teste de Phalen 
T.F.Superficial dos dedos 
Exame Físico Mão 
Testes Especiais 
T.F.Profundo dos dedos 
Extensor longo Polegar 
Exame Físico Mão 
Testes Especiais 
Extensor Curto Polegar 
Teste de Allen 
permeabilidade da artéria radial. 
Exame Físico Mão 
Testes Especiais 
• Teste Watson – testar a instabilidade do 
escafóide; 
• Teste de Filkenstein – tenossinovites 
estenosantes do 1° compartimento (De 
Quervain). 
Síndrome do Túnel do Carpo 
 
INTRODUÇÃO 
• A STC caracteriza-se por compressão do nervo 
mediano na área em que este cruza o túnel do 
carpo, causando isquemia e disfunção do mesmo. 
Síndrome do Túnel do Carpo 
• Túnel inelástico na face palmar do punho. 
• Dormência ou parestesia na mão, 
– Acompanhada ou não de dor, 
– Inicialmente noturna ou ao amanhecer, 
 
• 51% mão dominante 
• 15% mão não dominante 
• 34% ambas as mãos 
Etiologia 
 
Exame físico 
 
• Alteração sensitiva na área do n. mediano 
• Fraqueza de abdução do polegar 
• Com ou sem hipotrofia muscular 
• Teste de Phalen 
• Sinal de Tinel 
• Teste de Durkan 
Exames complementares 
• U.S 
• E.N.M.G. 
• RNM 
Tratamento 
• Não cirúrgico: 
• Quadro clínico pouco exuberante 
• Pouco tempo de evolução 
• Sem parestesia ou atrofias 
 
• Cirúrgico: 
• Falha no tratamento não cirúrgico 
• Longa duração 
• Comprometimento da musculatura tenar 
Tratamento não cirúrgico 
• Repouso relativo 
• Imobilização para punho 
– Neutro ou ligeira extensão (5°) 
• A.I.N.H 
• Fisioterapia 
• Infiltração 
Tratamento cirúrgico 
• Via aberta 
Tratamento cirúrgico 
• Miniincisão 
– Retinaculótomo 
Tratamento cirúrgico 
• Via endoscópica 
Cisto Sinovial 
Cisto Sinovial 
• Tumores de partes moles 
• Encontrados principalmente na mão e punho. 
• Surgimento rápido ou lento. 
• Massa firme, indolor, localizada próxima a articulação ou a um 
tendão. 
• >50% dos tumores de partes moles do punho e mão. 
• Mais freqüente em ♀ na 2ª a 4ª décadas de vida. 
• Podem acometer qualquer idade e sexo. 
• A questão estética e incerteza da benignidade é que levam o 
paciente ao médico. 
• Pode acontecer dor, mas geralmente é a estética que preocupa. 
Cisto Sinovial 
• Crianças <10anos: localização palmar é mais comum que 
dorsal 
• Cistos dorsais têm maior probabilidade de resolução 
espontânea. 
• Cisto sinovial X Gânglio sinovial 
– Cisto sinovial (tem comunicação com sinóvia) 
– Gânglio (não comunica-se) com sinóvia 
• Etiopatogenia: 
– Mal definida 
– Antecedente traumático em 10% casos. 
– Trauma de repetição. 
– A correlação com doença ocupacional não pode ser inferida. 
Cisto Sinovial 
• Etiologia - Teorias 
– Hérnia sinovial 
– Modificação e/ ou degeneração de tecidos 
– Degeneração mucóide (mais aceita) 
• Fibrose e acúmulo de mucina intra e exrtacelular e decréscimo de 
fibras colágenas. 
• Estímulo à produção de Ácido hialurônico por trauma. 
• A mucina formada, desenha ductus tortuosos através da cápsula e 
ligamentos. 
• Esses ductos promovem a comunicação entre articulação e cisto em 
sentido único. 
• Esse fenômeno é chamado válvula ou única via. 
• Contraste na articulação entra no cisto, mas se colocado no cisto, não 
entra na articulação. 
Anatomia patológica 
• Macroscopia: 
– Cisto – formação sacular lisa e esbranquiçada,de consistência elástica,não aderida a planos 
adjacentes,com pedículo em sua base,contendo substância gelatinosa,clara e mais viscosa que o fluido 
articular 
• Microscopia: 
– parede composta de fibras colágenas densas,dispostas em linhas esparsas com 
células achatadas.O conteúdo é de globulina,albulmina, glicosamina e alta 
concentração de ácido hialurônico. 
• Os cistos não causam erosão da cartilagem hialina e não ocorre 
processo inflamatório em seu interior ou mitose. 
• Também inexiste degeneração maligna em seu interior. 
 
Diagnóstico 
Clínico 
• Massa palpável : 
– Consistência elástica, 
– Endurecida, 
– Bordas definidas e 
– Indolor. 
– Dor (quando existe) se deve a inflamação de tecidos 
adjacentes e não ao cisto. 
– O 1º sinal pode ser a compressão de nervo periférico, como 
n.ulnar (canal de Guyon) ou mediano ( túnel do carpo). 
 
Diagnóstico 
• Exames 
– USG 
• Dor no punho não especificada = cisto sinovial oculto? 
– RNM 
• Sinovite X cisto sinovial. 
– Suspeita de cisto intra-ósseo 
• TC e RX simples 
Diagnóstico diferencial 
• Tenossinovite 
• Infecção 
• Pólo proximal escafóide em flexão dorsal 
• Pólo proximal semilunar em flexão palmar 
• Artrose carpometacarpal do polegar / artrose do carpo 
• Bossa carpometacarpal 
• Aneurisma venoso / malformação arteriovenosa / aneurisma 
art radial 
• Lipoma / neuroma / hamartoma / sarcoma 
• Cisto intraneural 
Tratamento 
• Observação do seu comportamento. 
• Os cistos dorsais tem 30% de resolução espontânea em 1 ano de observação clínica. 
• Nenhuma terapia invasiva deve ser feita antes de 6 meses de observação. 
 
• Aspiração com ou sem injeção de substância: 
• Feita no ambulatório com antissepsia e anestesia local percutâneamente.• Sugere-se injeção de esteróide com USG para evitar injeção na articulação,tendão 
ou nervo adjacente. 
• Cistos dorsais – aspiração sozinha(alta recidiva) e com injeção de esteróide(27-67% 
recidiva). 
• Alguns autores sugerem injetar previamente hialuronidase para dissolver o conteúdo 
e facilitar a aspiração(77% sucesso).Esteródes e hialuronidase(89% sucesso).Outros 
agentes como fenol e solução salina hipertônica são usados, mas sem comprovação 
científica de sua efetividade. 
• Cistos palmares – mais cuidado pela proximidade da art.radial . 
• A alta recidiva orienta que o tto seja cirúrgico. 
Ressecção cirúrgica 
• Via aberta 
– Cistos tendíneos devem ser ressecados preservando-se o tendão. 
– Cistos intra-ósseos – curetagem e enxertia com osso esponjoso. 
 
• Via atroscópica – menor agressão e e retorno mais rápido as atividades.Recidiva em 5%. 
 
• Complicações após ressecção: A maior parte vem de ressecção mal feita. 
– Dor articular persistente – alteração ligamentar 
– Recidiva 
– Cicatrizes hipertróficas 
– Limitação da mobilidade do punho 
– Lesão neurológica / vascular ou tendínea 
– Instabilidade ligamentar – conseqüência ou causa? 
 
O tratamento deve seguir uma seqüência de complexidade: 
 
Orientação (benignidade )  observação por 1 ano  aspiração/infiltração  cirurgia 
Fraturas 
 
Fraturas do Rádio Distal 
 
ANATOMIA 
GENERALIDADES : 
• Fraturas de maior incidência no MMSS 
 
• Correspondem á 1/6 de todas as fraturas 
atendidas em Pronto – Socorro 
 
• Mais frequentes em adolescentes e idosos 
MECANISMO DE LESÃO 
• Hiperflexão(45 á 90°) 
com a mão 
estendida 
• Quanto menor o â 
menor a força 
necessária para 
fraturar 
EPÔNIMOS : 
• Fratura de Colles(1814) : 
– Fratura da metáfise distal do rádio c/ desvio e 
angulação dorsal (deformidade em garfo de prata 
• Fratura de Smith : 
– (Fratura de Colles inversa) : fratura da metáfise 
distal do rádio c/ desvio e angulação palmar ( 
deformidade em pá de jardim). 
RADIOLOGIA: 
• Rx em PERFIL : 
 
 => Inclinação palmar 
 
 => Vn : 11 á 12° 
 
RADIOLOGIA: 
• Rx em AP : 
=>Comprimento 
 radial 
 (vn:11á12mm) 
 
Inclinação ulnar 
 (vn: 22 á 23°) 
TRATAMENTO: 
 A) FRATURAS SEM DESVIO: 
 - Se houver edema considerável utiliza-se uma tala 
por 48 horas, trocando em seguida por um aparelho 
gessado axilo palmar ( jovens) ou luva gessada(idoso) 
 - Tempo: de 03 á 06 semana com o punho em 
rotação neutra (desvio secundário é tratado com 
osteossíntese) 
 
TRATAMENTO: 
 B) FRATURAS COM DESVIO: 
 1) redução incruenta + aparelho gessado: 
 => indicação: em fraturas extra-articulares estáveis. Critérios de 
instabilidade: 
 - cominuição dorsal > 50% 
 - Â dorsal> 20° 
 - Idade > 60 anos - Osteoporose 
 => tempo: aparelho gessado axilopalmar por 03 semanas em seguida 
trocado por uma luva gessada 
 
TRATAMENTO: 
• 2) PINOS PERCUTÂNEOS: 
 => indicação: em fraturas instáveis 
 => contra-indicação: cortical volar destruida, cominuição intrarticular, 
 fraturas irredutíveis incruentamente. 
 => pos-operatório: fixação mantida com uma tala gessada.Em casos de 
edema acentuado utiliza-se o fixador externo.E 
FIXAÇÕES PERCUTÂNEAS: 
TRATAMENTO: 
3) FIXADOR EXTERNO: 
 =>indicação: em fraturas intrarticulares multifragmentadas, fraturas expostas, 
pacientes politraumatizados e fraturas extrarticulares instáveis. 
 => tempo: 06 á 08 semanas, após a remoção tala gessada por 02 á 03 semanas 
TRATAMENTO: 
• 4) REDUÇÃO CRUENTA: 
 => indicação: 
 - desvio de fragmento articular 
 - associadas com a diáfise distal da ulna 
 - fraturas desviadas c/ acometimento da cortical volar.Se houver impacção > 
04 á 05 mm utiliza-se enxerto ósseo 
 => material: placas de apoio com parafusos corticais(3,5 mm); placas de 
pequenos fragmentos c/ parafusos 2,7 mm, eventualmente fios de kirschner 
 COMPLICAÇÕES: 
• PRECOCES: 
- Lesão do nervo 
 mediano 
- Lesão da articulação 
radioulnar distal 
- Perda da redução 
• TARDIAS : 
- Consolidação viciosa 
- Instabilidade cárpica 
- Artrose 
- Pseudoartrose 
Fraturas do Escafóide e de outros ossos do Carpo 
Fraturas do Escafóide 
 
 Epidemiologia 
 
 #Carpo = 678mil nos EUA(1995) =>70% #Escafóide; 
 #Escafóide 2a mais frequente (1a #Rádio distal); 
 Mais comum em homens 2a e 3a décadas => Consolidação 9-12 
semanas; 
 Incomuns em crianças 0,5% das # extremidade superior 
(tuberosidade + frequente)=> Consolidação 7-8 semanas. 
Incidência relativa de fraturas do osso carpal (hand surgery cap 
22) 
Fraturas do Escafóide e de outros ossos do Carpo 
Fraturas do Escafóide e de outros ossos do Carpo 
Fraturas do Escafóide 
 
 Anatomia 
 Forma de barco – do grego Skaphos; 
 Primeira fileira do carpo, na sua porção radial; 
 É o maior osso desta fileira; 
 Articula-se com 05 ossos: rádio, capitato, semilunar, trapézio e 
trapezóide; 
 Quase todo envolto por cartilagem(exceção do dorso da cintura); 
 Tuberosidade Hemisférica => entrada p/ suprimento vascular. 
Fraturas do Escafóide e de outros ossos do Carpo 
Fraturas do Escafóide 
 
 Anatomia 
 Tuberosidade =>20-30% da irrigação ->distal; 
 Ramos da A. Radial a nível da cintura (dorsal) => 70-80% 
irrigação -> proximal; 
 Segundo Gelberman não existe vascularização do 
escafóide penetrando o osso através da cartilagem ou do 
ligamento escafoulnar, e grande parte do osso é 
dependente de um único vaso intra-ósseo; 
 Não existem anastomoses entre sistemas, o que aumenta a 
chance de necrose e pseudo-artrose nos casos de fratura; 
Fraturas do Escafóide 
- Segundo Cozzi a vascularização do escafóide é feita por meio de 
três sistemas originados da artéria radial: sistema palmar, que 
irriga um terço do escafóide em sua parte ântero-lateral; 
sistema lateral que irriga principalmente o tubérculo do 
escafóide, e do sistema dorsal, que nutre dois terços proximais 
do osso; 
Fraturas do Escafóide e de outros ossos do Carpo 
Fraturas do escafóide 
Fraturas do Escafóide 
• Diagnóstico: 
 História do trauma; 
 Queixas =>dor (tabaqueira anatômica), inchaço, 
equimose, impotência funcional; 
 Exame Físico => . Verdan – 
pronação forçada do pulso contra resistência causando 
dor; 
 . Teste de Watson . 
Weizeneeger e cols – 12 testes em 52 pctes concluindo q 
nenhum exato =>essencialmente radiológico; 
 
Fraturas do Escafóide 
Diagnóstico (Imagem) 
 
 Radiografias => 
Pelo menos 4 
incidências - 
PA; 
 - Perfil; 
- Obliquas (30° 
pronação e 30° 
supinação). 
 - PA desvio ulnar. 
 
Fraturas do Escafóide e de outros ossos do Carpo 
Fratura do Escafóide 
Fraturas do Escafóide 
- RNM; 
- TC; 
- Cintilografia com Te99; 
- Planigrafia; 
- Ultra-som. 
Fraturas do Escafóide e de outros ossos do Carpo 
Fratura do Escafóide 
Fraturas do Escafóide e de outros ossos do Carpo 
Fratura oculta escafóide. Hand Surgery cap21 
Fratura do escafóide 
Fraturas do Escafóide e de outros ossos do Carpo 
Fratura do Escafóide 
Fraturas do Escafóide e de outros ossos do Carpo 
Fratura do Escafóide 
Fraturas do Escafóide e de outros ossos do Carpo 
Fratura do EscafóideClassificação de Weber 
 
• Não deslocadas =>100% consolidação 
• Anguladas=> 67% consolidação 
• Deslocadas => 55% Não consolidação 
Fratura do Escafóide 
Fraturas do Escafóide e de outros ossos do Carpo 
Fratura do Escafóide 
Fraturas do Escafóide 
• Tratamento: 
 
- Feito de acordo com o traço e a localização anatômica da 
fratura; 
- Forma e o tempo de imobilização tem relação direta com o tipo 
de fratura a ser tratada; 
Fratura do Escafóide 
 - Gesso Axilo-palmar (90° cotovelo) incluindo polegar em 
oponência, punho em leve extensão, antebraço neutro; 
 - Liberar cotovelo com 5 semanas. 
 
 - # 1/3distal ou de tubérculo => gesso luva incluindo polegar leve 
extensão => 4-6sem 
 - # obliqua vertical => gesso incluindo 2°3° dedos =>90 dias 
(12sem) 
 - Instabilidade => Cirurgia 
Fratura do Escafóide 
 
Indicação de Cirurgia: 
• Deslocamento > 1mm; 
• Angulo radio-semilunar >15°; 
• Angulo escafo-semilunar >60°; 
• “Humpback deformity”; 
• Não-união. 
Fraturas de Escafóide: 
• Nas fraturas com desvio o consenso é pela redução e fixação. 
• A melhor posição pós-cirúrgica da imobilização segundo 
Pardini para a consolidação seria com um desvio radial de 15° 
e flexão de punho por volta de 20 a 30°. 
Fraturas do Escafóide: 
• Técnica Fechada (percutânea) – fraturas agudas com 
deslocamento minimo. 
 
• Tecnica aberta 
 - Acesso Volar entre o t.flexor radial do carpo e a A.radial => 
boa exposição p/ redução ; 
 - Imobilização pós-op => gesso incluindo polegar por 6 sem. 
Fraturas do Escafóide: 
Complicações da fratura: 
- Pseudo-artrose do escafóide pode ser evitada, desde que a 
fratura seja suspeitada precocemente e realizando-se o 
tratamento adequado, observando o tempo e tipo de 
imobilização com controles clínicos e radiológicos 
periódicos; 
- O paciente deve ser tratado até que não apresente mais 
sinais clínicos ou até que a trabeculação óssea no foco de 
fratura seja visível ao Rx; 
Fraturas do Escafóide: 
 - O paciente portador de pseudo-artrose apresenta dor, fraqueza e 
diminuição da amplitude dos movimentos do punho, 
associados ou não à deformidades, crepitações e alterações 
radiográficas. Tais sintomas podem estar presentes desde o 
início do processo como podem desenvolver quando do início 
das alterações artrósicas ou conseqüente à um trauma no 
punho. 
Fratura do Escafóide 
Fixação Percutânea 
Fratura do Escafóide 
Fraturas do Escafóide 
Complicações 
 - Necrose do pólo proximal por problemas circulatórios; 
 - Consolidação viciosa quando o osso perde sua forma original, 
predispondo à instabilidade do carpo. O fragmento distal 
encontra-se angulado em flexão em relação ao proximal. Deve 
ser preconizado osteotomia e interposição do enxerto ósseo na 
forma trapezoidal, inserindo-o ventralmente; 
Lesão de Tendões 
 
Lesão de Tendões Flexores 
 
Diagnóstico 
• Nem sempre é fácil 
• Pela simples observação da postura digital 
podemos suspeitar de uma lesão 
• A mão em repouso apresenta-se com os dedos 
em flexão que aumenta do 2° para o 5° dedo. 
• Somente lesão do flexor profundo => 
articulação IFD fica estendida 
 
 
• Somente lesão do flexor superficial => o 
dedo fica em posição de menor flexão que o 
normal 
• Se os dois tendões forem lesados => as duas 
articulações interfalângicas ficam 
estendidas 
• Os testes funcionais também são de extrema 
importância no diagnóstico 
• Pela proximidade do pedículo 
neurovascular digital, as lesões destas 
estruturas também devem ser pesquisadas 
Zonas 
• É necessário dividir os tendões flexores em 5 
zonas => diferenças anatômicas que são 
responsáveis pelas diferenças no prognóstico 
 
 - Zona I => distal à inserção do flexor superf. 
 - Zona II => entre a polia A1 e a inserção do 
flexor superficial 
 - Zona III => entre a polia A1 e o túnel do carpo 
 - Zona IV => região do túnel do carpo 
 - Zona V => acima do túnel do carpo 
• Polegar 
 
 - zona PI =>distal à interfalângica 
 - zona PII => da polia anular até a IF 
 - zona PIII => região da eminência tenar 
 - zona PIV => o túnel cárpico 
 - zona PV => zona proximal ao túnel cárpico 
 
 
Tratamento 
• Deve ser realizado em centro cirúrgico com 
anestesia apropriada e instalação de garrote 
pneumático 
• A ferida deve ser debridada e lavada com SF 
0,9% 
• Os ferimentos são ampliados em ziguezague 
para que os cotos tendinosos sejam expostos 
• os ângulos são colocados nas pregas de flexão 
do dedo e deverão ser de 90° ou mais para 
evitar sofrimento vascular e retração 
 
Lesão de Tendões Extensores 
 
Zonas de lesão 
dos tendões 
extensores 
Introdução 
• As lesões podem ser abertas e fechadas 
• Lesões abertas devem ser reparadas 
primariamente. 
• Em condições adversas, e mesmo como rotina 
para pronto-socorro - reparação primária 
retardada: limpeza, inventário da lesão, sutura 
da pele e imobilização, com posterior cirurgia 
eletiva. 
Tempo de raparação tendinosa após a 
lesão 
• Reparação primária: até 24h 
• Reparação primária retardada: de 24h até 2 
semanas 
• Reparação secundária: após duas semanas 
• Reparação secundária retardada: após 5 
semanas 
Princípios do tratamento 
• Imobilização por 3 a 4 semanas: 
- Extensão passiva dos dedos; 
- Discreta flexão de MF; 
- Extensão de punho de 45°; 
- Estimular flexão ativa; 
- Extensão ativa após 4 semanas; 
- Extensão ativa resistida após 7 semanas. 
 
 
Exame Físico 
 • Baseado na função do tendão lesionado 
• Extensão ativa e contra a resistência 
• Para avaliação das partes mais proximais, pedir 
ao paciente para fletir as IFs e extender as MCF 
Zona I - IFD 
• Flexão da IFD por ruptura do tendão extensor 
terminal 
Dedo em Martelo: incapacidade de 
extensão ativa da IFD 
Ruptura fechada do mecanismo extensor 
Principalmente jovens, masculino 
Trauma direto contra extremidade dos dedos. 
Dedo martelo 
Dedo martelo 
Mecanismo do trauma dedo 
martelo 
Zona I - IFD 
• 95% das vezes resulta de traumatismo fechado. 
• Maioria pode ser tratada sem cirurgia: 
- tala metálica digital com leve hiperextensão da 
IFD (6 semanas). 
 
 
Zona III - IFP 
Deformidade em botoeira 
• Lesão da banda central do aparelho extensor na 
IFP: flexão 
• Deslocamento palmar das extensoras laterais 
levando a uma hiperextensão da IFD 
• Retração das fibras do ligamento retinacular, 
aderência e retração da placa volar  lesão 
crônica 
Dedo em botoeira 
Dedo em botoeira 
Dedo em baqueta de tambor 
Dedo em Martelo 
Dedo em baqueta tambor 
Pescoço de Cisne 
Mão Reumatóide 
 
Definição 
• Doença difusa do tecido conectivo 
que afeta principalmente a sinovial 
das articulações e dos tendões 
 
 
• No aparelho músculo esquelético 
manifesta-se como uma sinovite 
hipertrófica destrutiva de 
ligamentos, tendões, cartilagens e 
osso 
Etiologia 
• Multifatorial: 
– fatores ambientais: vírus (Epstein-Barr), bactérias, 
micoplasmas) 
– fatores psicossomáticos 
– personalidade artrítica; 
– patrimônio genético; 
– desequilíbrio imunológico 
– alterações neuroendócrinas 
Epidemiologia 
• 1% da população de países desenvolvidos; 
• Comprometimento inicial em adultos entre 30 a 50 anos de 
idade; 
• Freqüência maior no sexo feminino (4:1) 
• Incidência maior nos parentes de 1º grau dos portadores de 
doençareumatóide; 
• Risco de comprometimento é 30 vezes maior em gêmeo 
univitelínico de portador e 6 vezes em bivitelínico. 
• Gasto anual nos EUA é de 25 mil dólares por paciente 
Fisiopatologia articular 
• A sinovial na doença reumatóide é 
caracterizada por proliferação celular, 
angiogênese e aumento do número de 
linfócitos nas áreas perivasculares 
 
• A sinovite caracteriza-se por uma membrana 
sinovial hiperplasiada e hipertrofiada, 
formando o "pannus", que destrói a 
cartilagem articular, tendões, ligamentos e 
cápsula, diretamente, ou através de 
mediadores enzimáticos ativados. 
 
Pannus 
Pannus 
Patologia articular 
• Lesões cápsulo-ligamentares: 
– instabilidade 
– deformidade 
• Lesões tendinosas 
– ruptura 
– deficiência funcional 
– deformidade 
• Lesões da cartilagem articular 
– quadro degenerativo 
– anquilose 
Diagnóstico 
• Pródromos: 
– Astenia, fadiga, mal estar, febre baixa, dores articulares 
 
• Exame físico 
– Pele: nódulos subcutâneos 
– Vasculites 
– Neuropatia 
– Miopatia 
Diagnóstico 
• Radiografia 
– Acometimento simétrico 
– Rarefação óssea periarticular 
– Aumento de partes moles 
– Redução do espaço articular 
– Deformidades articulares 
– anquilose 
Diagnóstico 
• Critérios Diagnósticos para Classificação da Artrite 
Reumatóide – ACR 1987 
 
1. Rigidez matinal > 1 hora 
2. Artrite (edema ou derrame articular) de 3 ou mais áreas articulares 
3. Artrite de articulações das mãos 
4. Artrite simétrica 
5. Nódulos subcutâneos 
6. Fator reumatóide positivo 
7. Alterações radiográficas (osteopenia e erosões periarticulares) nas mãos e 
punhos 
 
 
Tratamento clínico 
• Controle clínico da doença 
pelo reumatologista 
 
• Órteses para prevenção de 
deformidades 
 
• Poupar as mãos ao máximo, 
pois previne deformidades 
 
 
Tratamento cirúrgico 
• O tratamento cirúrgico inclui procedimentos de 
tenossinovectomias, sinovectomias, cirurgias em tendões, 
artroplastias com ou sem próteses e artrodeses. 
Tenossinovectomia dorsal do punho 
Tenossinovectomia ventral do punho 
Tenossinovectomia dos flexores 
dos dedos 
• Limpeza ampla, preservando ao máximo 
as polias 
 
• Incisão de Brunner (zigue-zague) 
 
• Fisioterapia intensiva e precoce para 
prevenir aderências 
Sinovectomia das articulações 
• Metacarpofalângicas 
– Cuidados com a drenagem veno 
linfática dos dedos 
– Se necessário, realizar o 
realinhamento tendíneo 
 
 
• Interfalângicas proximais 
– Incisão longitudinal sobre a 
banda central 
– Nas deformidades flexíveis, 
utiliza-se as bandas laterais para 
correção 
Rupturas tendíneas 
• Tendão doente com cicatrização 
complicada 
 
• Enxertia de tendão controversa 
 
• Em alguns casos indica-se a solidarização 
Artrodeses 
• Acometimento grave e irreversível, associado a dor 
 
• Indicadas principalmente no punho, MCF do polegar, 
interfalângica do polegar e dos dedos 
 
 
Artroplastias 
• Sem próteses 
– Consiste em cirurgias em partes moles 
• Correção dos desvios 
• Realinhamento do aparelho extensor 
• Tenotomias 
• Transferências dos extrínsecos 
Artroplastias 
• Com prótese 
– Próteses de silicone descritas por Swanson em 1968 
– Indicado para metacarpofalângica degenerada, luxada, 
instável ,com desvio ulnar e grave comprometimento 
funcional

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