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ENXERTOS GENGIVAIS Descrita inicialmente por Bjorn em 1963 tem como principal objetivo a formação ou ganho de mucosa queratinizada. Esta técnica coniste inicialmente com a identificação da retração gengival principal e ao redor desta é confeccionado uma incisão em 90° com o tecido gengival na face vestibulara mesial e distal ao nível da retração e em seguida duas incisões em 90° relaxants uma na mesial e uma na distal. Seguida em desepitelização do tecido gengival através do retalho dovidido promovido por uma lâmina de bisturi 15 c em 45° com o tecido gengival em movimentos pensulares até atingir a linha mucogengival. Após a divisão do tecido conjuntivo ao meio é conferido a soltura do retalho. ENXERTO GENGIVAL LIVRE(EGL) Passos Cirúrgicos 1 2 2 lorem ipsum :: [Date] O retalho deve ao ser testado com pinça dietrich estar passivamente a altura do ponto da metade da coroa dental. Em seguida este retalho pode ser tanto incisionado em sua base para ser descartado o user suturado no fundo do vestíbulo em ponto simples ou contínuo. Entendemos que a segunda opção se torne mais plausível pois desta forma permanecemos com o retalho aderido em sua base com o tecido conjuntivo podendo assim provover a nutrição mais efetiva para o tecido que será enxertado. Após a sutura do retalho ao fundo vestibular podemos medir através do auxílio de uma sonda milimetrada ou através de confecção de um mapa que podemos utilizer tanto a embalagem estéril do fio de sutura quanto o papel aluminio esterelizado para medir a região que devemos cobrir com nosso enxerto.É evidente que regiões extensas com multiplas retrações muitas das vezes não é possível remover do leito doador um tecido compatível com o leito receptor, no entanto tentamos ao máximo conseguir este tecido para recobrir a área de tecido conjuntvo que foi exposta pelo retalho dividido. Neste momento promovemos a descontaminação das raizes com raspagem manual utilizando as curetas de Gracey ou curetas de goldman fox, Após a descontaminação manual podemos utilizar brocas diamantadas de acamaento fino ou extra fino para regularizar as raizes expostas arendondando as superficies e eliminando qualquer degral ou superfície ponteaguda que poderá promover pressão ao tecido enxertado. Opcionalmente podemos promover uma descontaminação química com edta ou alguns ácidos comercializados periodontalmente mas apenas o ato mecânico da raspagem já favorece o recebimento do enxerto. 3 lorem ipsum :: [Date] Leito Doador (continued) Leito Doador: Com o auxílio de uma sonda milimetrada ou de um mapa confeccionado com as medidas necessárias para recobrir o leito receptor desenhamos no palate o tecido que pretendemos remover. Entretanto devemos respeitar uma estrutura anatômica importante chamada artéria palatina onde encontraremos a extensão de seus vasos mais calibrosos na região posterior de primeiro molar portanto o limite de nossa incisão só poderá caminhar até a região mesial do primeiro molar. Promovemos assim a primeira incisão com a lâmina em 90° em relação ao palate com uma incisão que penetrará até tecido ósseo, esta incisão deve estar a uma distância de 3mm da margen cervical palatina. Podemos fazer o desenho exato do mapa confeccionado ou os desenhos em formato de”U” ou “trave”, incisão unica ou dupla. Em seguida com a lâmina paralela ao palato promovemos a divisão do retalho inisionando o tecido conjuntivo ao meio Após a divisão do retalho até a altura que desejamos nos permitindo obter um tecido epitelial no tamanho adequado para recobrir a maior parte da área de tecido conjuntivo exposta no leito receptor pelo lado de for a do retalho incisionamos sua base para remoção deste tecido. Neste momento é importante que seja mantido idratado o tecido do enxerto em soro fisiológico até o momento de inserção do enxerto no leito receptor. Por outro lado neste momento não devemos suturar o leito doador devido ser necessário o menor tempo possível do enxerto for a da boca portanto apenas promovemos compresão do palato com uma gaze umidecida em pressão continua por alguns minutos até o momento que percebamos a completa ausência de sangramento nesta região. 4 lorem ipsum :: [Date] Considerações: Devido a técnica de enxerto gengival livre não possuir a finalidade de recobrimento radicular ela acaba sendomais indicada em regiões que se pretende promover mudança de biotipo gengival para proteção e estagnar a progressão da retração gengival. Outro fator que devemos leva rem consideração é que este tipo de enxerto preserva a cor original da região que foi removida portanto podemos perceber ao após o período de cicatrização a diferença de coloração do enxerto pore le se apresentar em cor rosa mais esbranquiçado. Desta forma por coduta terapêutica indicamos a utilização da técnica cirúrgica com o enxerto gengival livre para áreas não estétcas como por exemplo região anterior inferior. Atualmente tem aumentando a indicação desta técnica previamente ao tratamento ortodôntico em pacientes que possuem o biotipo gengival fino como maneira de prevenção contra as retrações gengivais e fenestrações ósseas pela movimentação ortodôntica. Leito Receptor Voltamos ao leito receptor com o enxerto e acomodamos com o lado do tecido conjuntivo do enxerto voltado para o conjuntvo do leito receptor, ou seja, com o tecido epitelial voltado para a vestibular. Nesta técnica não temos como objetivo o recobrimento radicular portanto vamos instalar o tecido enxertado apicalmente a retração, em alguns casos podemos tentar deixar uma parte do enxerto sobre a retração gengival apesar de não ter como objetivo recobri- la. Em seguida promovemos leve compresão do enxerto ao leito receptor por alguns segundos para estimular o íntimo contato entre o enxerto ao leito doador. Em seguida iniciamos aestabilização do enxerto com suturas simples ou em “X”envolvendo o enxerto e o periósteo do leito receptor até o ponto que o enxerto fique completamente estável e imóvel.
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