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aula Exames bioquimicos e laboratoriais para o nutricionista

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Exames bioquímicos e laboratoriais para diagnóstico nutricional de crianças e adolescentes.
Profª Francine Nogueira L. G. Pinho
FACULDADE REDENTOR CAMPOS – CURSO DE NUTRIÇÃO
Disciplina de Avaliação Nutricional da Criança e do Adolescente
Função
“Os exames laboratoriais são muito úteis para a investigação, evolução e/ou para confirmar uma avaliação baseada em alterações clínicas, antropométricas e dietéticas” (COSTA, 2009, int.)
Vantagem da utilização
	Possibilitam a identificação e diagnóstico de patologias nutricionais de forma precoce ou instalada de maneira precisa.
Para o nutricionista: deve ser utilizado para adequação da conduta dietoterápica.
Para o Nutricionista
“Quanto ao nutricionista, a solicitação dos exames laboratoriais necessários ao acompanhamento dietoterápico é requisito essencial, inclusive para a prescrição dietética, dessa forma, integra a rotina das consultas nutricionais, quando ainda não está disponível no prontuário, e não se trata de diagnóstico, de tratamento ou de procedimento, pois são ferramentas de ajuste dietoterápico essenciais ao atendimento do cliente/paciente.
A solicitação de exames para diagnóstico nosológico (doenças) é privativo do médico” (CFN, 2013).
Desvantagens 
(VASCONCELOS, 2008)
É invasivo e por isso nem sempre pode ser usado em estudos epidemiológicos;
Exige equipamentos e materiais específicos e de alto custo;
Exige capacitação profissional;
Pode ser modificado em ocasiões de certas patologias ou condições diferentes da fisiológica;
Os padrões de referência são gerais não levando em consideração as diferenças regionais.
Padrões de referência
Utilizar as referências utilizadas pelo laboratório da realização do exame;
Observar discrepâncias entre exames clínicos e laboratoriais;
Não realizar diagnósticos que não são da competência do nutricionista – encaminhar ao profissional adequado.
EXEMPLOS DE EXAMES LABORATORIAIS PEDIDOS PELO NUTRICIONISTA
Avaliação bioquímica para diagnóstico de desnutrição energético-protéica (DEP)
Não são determinantes em casos mais leves, pois geralmente se alteram em DEP grave;
Os principais indicadores, segundo Sociedade Brasileira de Pediatria, 2009: 
	a) albumina sérica: “diminuem drasticamente com dietas livres de proteínas, mas são mais preservadas na inanição completa” (KRAUSE, 2002); 
 b) pré-albumina sérica;
	c) transferrina: proteína que transporta ferro no sangue, mostra deficiência protéica quando baixa e deficiência de ferro quando alta;
	d) proteína transportadora de retinol (vitamina A).
No estresse inflamatório (agudo), o corpo se comporta de forma diferente em relação às proteínas, necessitando de avaliação mais completa.
Determinação da DEP na fase aguda 
Utilizar em unidades de cuidados intensivos a Proteína C-reativa (CRP), pois aumenta rapidamente em estresse agudo (como cirurgias ou acidentes), portanto quando ela está retomando os níveis normais significa que o paciente está em fase anabólica, necessitando de intervenção nutricional intensiva.
Exames laboratoriais para diagnóstico do estado vitamínico no organismo
Vitamina A:
 - dosagem de retinol sérico: deficiência < 20 µg/dl ou < 70 µmol/l.
- dosagem da proteína carreadora de retinol 
 - do betacaroteno no sangue.
Quando possível tentar observar características clínicas;
Vitamina E:
Concentração plasmática de α-tocoferol;
Concentração menor que 4mg/L indica deficiência.
Vitamina B1:
Análise microbiológica e espectrofluorimetria da tiamina. A concentração mais fidedigna é no eritrócito.
Vitamina B6:
Reservas refletem o consumo;
Variedade de formas de teste.
Vitamina B12:
É medido em um tecido corporal por análise microbiológica ou de isótopos.
Sua deficiência caracteriza anemia macrocítica, a qual apresenta eritropoiese deficiente de B12 e folato.
Folatos:
Diminui rapidamente durante o baixo consumo;
Valores normais:
Neonatos: 11-147 nmol/L
Lactentes: 34-125 nmol/L
2-16 anos: 11-48 nmol/L
>16 anos: 7-45 nmol/L
Exames para a detecção de anemias
Hemoglobina e Hematócrito (respectivamente):
Crianças de 6 a 59 meses: 11g/dl e 33%;
Crianças de 5 a 11anos: 11,5 g/dl e 34%;
Crianças de 12 a 14 anos e meninas > de 15 anos não-grávidas: 12g/dl e 36%;
Meninos > de 15 anos: 13g/dl e 39%.
VCM (volume celular médio) e HCM (hemoglobina celular média): 
valores diminuídos estão associados à deficiência de ferro, traço de talassemia, anemia renal crônica ou anemia de doenças crônicas (associação com inflamações crônicas);
Valores aumentados: deficiência de B12, folato, defeitos genéticos na síntese de DNA;
Alterações causadas por deficiências mais importantes.
Lipídios
Recomendações infantis acima de 2 anos e adolescentes:
Lipoproteínas (mg/dL)
desejáveis
limítrofes
aumentadas
Colesterol total
< 150
150 -169
> 170
LDL
< 100
100-129
> 130
HDL
≥ 45
-
-
Triglicerídeos
< 100
100-129
> 130
REFERÊNCIAS
FAGUNDES, S.R.; MACHADO, S.H. Manual de Exames Laboratoriais na prática do Nutricionista. Roca, 2011.
KRAUSE alimentos, nutrição & dietoterapia, editado por MAHAN, K; ESCOTT-STUMP. São Paulo: Roca, 2002.
VASCONCELOS, F.A.G. Avaliação de coletividades, 2008.
Sociedade Brasileira de Pediatria.Avaliação nutricional da criança e do adolescente – Manual de Orientação / Sociedade Brasileira de Pediatria. Departamento de Nutrologia. – São Paulo: Sociedade Brasileira de Pediatria. Departamento de Nutrologia, 2009.

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