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PARTE 02 DE TREMATODA - DIGENEA Ovo Água, vegetação e muco Zigoto encapsulado clivagem Miracídio Estágio Hábitat Função Anatomia Reprodução Progênie Miracídio Água, veget. e muco Dispersão Infecção do HI Sem trato digestório, epiderme ciliada, estruturas sensoriais e de penetração Metamorfose Neoderme no lugar da epiderme PENETRA NO MOLUSCO Esporocisto Esporocisto Caramujo (1 HI) Multiplicação Saco germinati vo, sem trato digestivo brotamento Esporocisto I - Filho ou Rédia Slide 2 Rédia Cercária Água Dispersão, Infecção direta do 2 HI ou definitivo ou encistamento Cauda, trato digestório, epid. não ciliada, estruturas sens. e de penetração Metamorfose Neoderme repõe a epiderme Metacercária Metacercária (jovem do adulto encistado) Água, veget. aquática, artróp. e vertebrados Dispersão e infecção Encista sem cauda, com ventosas e sist. digestório Sai do cisto (HD) adulto Adulto Vertebrado (HD) Produzir ovos Multiplicação Sist. digestório funcional, neoderme e gônadas Reprodução sexual Ovos Caramujo (1 HI) Trato digestório e musculatur a funcional brotamento Rédia I ou Cercária Multiplicação Estágio Hábitat Função Anatomia Reprodução Progênie Slide 3 Slide 4 São dióicos, com dimorfismo acentuado, fêmeas com canal ginecóforo, ovos com espinho. Espécie parasito de humanos Alimentam-se de sangue. São resistentes aos anticorpos dos hospedeiros. Schistosoma mansoni Machos Fêmeas Slide 5 Fêmeas Slide 6 Slide 7 Schistosoma mansoni, Schistosoma japonicum Schistosoma haematobium Slide 8 Os vermes adultos (machos e fêmeas) vivem nas veias mesentéricas ou vesiculares do hospedeiro humano durante seu ciclo de vida que dura vários anos. Os ovos produzem minúsculos granulomas e cicatrizes nos órgãos nos quais se alojam ou são depositados. O quadro sintomático depende do número de ovos e órgão onde estão localizados. A principal complicação da esquistossomose mansônica ou esquistossomíase é a hipertensão portal nos casos avançados que se caracteriza por hemorragia, ascite, edema e insuficiência hepática severa, casos que, apesar do tratamento, quase sempre evoluem para óbito. Descrição da Doença Slide 9 A esquistossomose mansônica é encontrada na África e Península Arábica. Na América do Sul: Antilhas, Venezuela, Suriname e Brasil. No Brasil a transmissão ocorre principalmente numa faixa contínua, ao Longo do litoral: Estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Maranhão, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul; Oeste: Goiás, Distrito Federal e Mato Grosso. A maior endemicidade da esquistossomose ocorre em Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e Minas Gerais. Depende da existência de hospedeiros intermediários que, no Brasil, são caramujos: Biomphalaria glabrata, B. tenagophila, B. straminea. No Estado de São Paulo, a maior ocorrência da doença é por casos importados, principalmente em municípios do Litoral Sul, Vale do Ribeira, Litoral Norte, Vale do Paraíba e região de Campinas. Ocorrência Slide 10 Slide 11 HOSPEDEIRO DEFINITIVO http://www2.uol.com.br/sciam/reportagens/genoma_contra_a_esquistossomose_imprim ir.html Responsible organisms Regions Schistosoma haematobium Africa, East Mediterranean Schistosoma mansoni Africa, South America Schistosoma japonicum Asia HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO H I ( molluscs) schistosome Bullinus globusus S. haematobium Bullinus truncatus Biomphalaria pfeifferi S. mansoni Biomphalaria glabrattaBiomphalaria glabrata, B. tenagophila, B. straminea Slide 12 Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), nas áreas tropicais e subtropicais, a esquistossomíase só é superada pela malária em termos de importância sócio-econômica e de saúde pública. A doença tem presença constante em mais de 74 países (praticamente todos subdesenvolvidos), de 500 a 600 milhões de pessoas correm riscos de serem atingidas, e mais de 200 milhões são infectadas a cada ano. Slide 13 Ciclo Vida do Schistosoma mansoni Biomphalaria spp. miracídio cercária ovo Esporocistos I - II Slide 14 Fasciola hepatica Fasciolose é uma infecção causada pela espécie F. hepatica. Trematódeo que parasita os ductos biliares do fígado de bovinos e ovinos, equinos e asininos, cervídeos, suínos e coelhos. Pode parasitar o homem acidentalmente. Ocorrência mundial. Maiores prejuízos: Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Sta Catarina e RS. Perda Econômica: redução da produtividade, perdas de fígados nos abatedouros: fígados bovinos (13%), ovinos (7%) Slide 15 Morfologia 1- Aparelho digestivo: •Ventosa oral, •Ventosa ventral/acetábulo, •Dois ramos intestinais com numerosas ramificações. Slide 16 2- Aparelho genital feminino: •a- Poro genital. •b- Útero. •c- Oótipo. •d- Ovário ramificado. •f- Canais Glândulas vitelogênicas. •e- Vitelário. Slide 17 2- Aparelho genital feminino: •a- Poro genital. •b- Útero. •c- Oótipo. •d- Ovário ramificado. •f- Canais Glândulas vitelogênicas. •e- Vitelário. Slide 18 3- Aparelho genital masculino: •a- Cirro. •b- Bolsa do cirro com células prostáticas. •c- Dois canais eferentes. •d- Testículo posterior ramificado. •f- Testículo anterior ramificado. Slide 19 3- Aparelho genital masculino: •a- Cirro. •b- Bolsa do cirro com células prostáticas. •c- Dois canais eferentes. •d- Testículo posterior ramificado. •f- Testículo anterior ramificado. Slide 20 Boca Ventosa oral e Ventral Cecos/ intest. Útero Ovário Oótipo Vitelário Viteloducto Cirro Canal eferente Testículos Slide 21 Cirro Boca Testículos Cecos/ intest. Útero Ovário Oótipo Vitelário Viteloducto Ventosa Oral e Ventral Slide 22 Cercária Esporocisto I e II Rédia Cercária nada e se encista na vegetação Metacercária ingerida: gado, ovelha ou homem Sai do cisto no duodeno Adulto nos ductos biliares Ovos embrionados Ovos embrionados na água Miracidio na água GÊNERO: Lymnaea Slide 23 Hospedeiro intermediáriometacercária Hospedeiro definitivo Ovo Miracídio Esporocisto mãe (I) Esporocisto filho (II) Rédia Ciclo de Vida da Fasciola hepatica FIGADO VEGETAÇÃO GÊNERO: Lymnaea cercária Slide 24 Eurytrema coelomaticum Parasita de canais pancreáticos de bovinos, caprinos e ovinos. Hospedeiros Intermediários: caramujos terrestres e gafanhotos. Slide 25 Cercárias é do tipo microcercária (oval, cauda curta e estilete). 4 semanas. Esporocistos I (glând. Digest.) Esporocistos II (200 cercárias) e são liberadas no muco. Bradybaena sp. Conoceplhalus sp. Os cercárias são ingeridas pelos gafanhotos, e transformam-se em metacercárias. Os hospedeiros verteb se infectam ingerindo os gafanhotos/metacercária. Molusco ingereos ovos das fezes HI-1 HI-2 Miracídio Eurytrema coelomaticum Slide 26 Eurytrema coelomaticum Lesões no pâncreas são devidos aos processos inflamatório crônico dos canais pancreáticos (infecções maciças). Os animais apresentam pancreatite crônica. Apesar de serem frequentes, não existe relatos de mortalidade e nem estudos estimando os prejuízos. Slide 27 Metacercária Ciclo de Vida da Dicrocoelum dendriticum Esporocisto I Esporocisto II Cercária FEZES INGERIDOS HI Slide 28 Miracídio •Nadam junto á superfície, saem a procura do molusco em profundidade de 1 a 2 m. •A penetração ocorre após as primeiras horas de eclosão (10 a 12 h). •A invasão ao molusco se dá em qualquer ponto do tegumento do molusco. •A atividade aumenta com a presença do molusco. Slide 29 Biomphalaria spp. Slide 30 Slide 31 Slide 32 5 a 8 rédias Esporocistos I e II Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 ALGUMAS QUESTÕES ? Quais as vantagens adaptativas das cercarias nos diferentes ciclos? Quais as vantagens adaptativas da reprodução Sexuada e Assexuada nos ciclos parasitos? Quais as diferenças adaptativas do miracídio nos ciclos aquático e terrestre? Qual a vantagem da metacercária em relação a cercária ?
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