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Piolhos nos animais domésticos

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� PAGE \* MERGEFORMAT �8�
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFACVEST
MARIA EDUARDA FRANCO SCUR 
MARIANA ESTER ANTUNES
PIOLHOS EM ANIMAIS DOMÉSTICOS
Doenças Parasitárias 
Lages
2016
MARIA EDUARDA FRANCO SCUR
MARIANA ESTER ANTUNES
PIOLHOS EM ANIMAIS DOMÉSTICOS
Doenças Parasitárias
Trabalho de graduação apresentado na disciplina de Doenças Parasitárias no curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário Unifacvest
 Prof. Márcia Sangaletti
LAGES
2016
MARIA EDUARDA FRANCO SCUR
MARIANA ESTER ANTUNES
PIOLHOS EM ANIMAIS DOMÉSTICOS
Doenças Parasitárias
Trabalho de graduação apresentado 
na disciplina de Doenças Parasitárias
 no curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário Unifacvest
Prof. Márcia Sangaletti
Lages, SC Nota: __________
______________________________________
LAGES
2016 
PIOLHOS EM ANIMAIS DOMÉSTICOS 
 
Maria Eduarda Franco Scur
Mariana Ester Antunes
Prof. Márcia Sangaletti
RESUMO
Neste trabalho iremos dissertar sobre piolhos em animais domésticos, quais as doenças que podem ser transmitidas, morfologia dos piolhos, meios de contaminação entre outros tópicos. Os piolhos são insetos que acometem tanto o homem quanto os animais domésticos.
LICE IN DOMESTIC ANIMALS
 
Maria Eduarda Franco Scur
Mariana Ester Antunes
Teatcher Márcia Sangaletti
ABSTRACT
In this work we will speak about lice in domestic animals, which diseases can be transmitted, morphology of the lice, contamination pathways among other topics. Lice are insects that affect both the man and domestic animals.
SUMÁRIO
81. Piolhos	�
81.1 Ordem PHTHIRAPTERA (piolhos)	�
81.2 Morfologia geral da ordem Phthiraptera.	�
81.3 Piolhos Sugadores	�
92. Morfologia básica dos piolhos sugadores	�
92.1 Descrição do ciclo biológico	�
102.2 Importância patogênica	�
102.3 Mecanismos de transmissão	�
112.4 Piolhos mastigadores	�
123. Morfologia básica dos piolhos mastigadores	�
123.1 Aspectos gerais	�
123.2 Ciclo biológico	�
133.3 Importância patogênica	�
133.4 Mecanismos de transmissão	�
133.5 Sinais característicos e prejuízos causados pelos piolhos mastigadores	�
144. Piolhos nas espécies	�
144.1 Piolhos em bovinos.	�
144.2	Piolhos em ovinos e caprinos.	�
144.3 Piolhos em Suíno	�
144.4 Piolhos em eqüinos.	�
154.5 Piolhos das aves	�
165. DOENÇAS	�
176. DIAGNÓSTICO	�
187. TRATAMENTO	�
19CONCLUSÃO	�
20REFERÊNCIAS	�
�INTRODUÇÃO
	Os piolhos são insetos que acometem tanto o homem quanto os animais domésticos, porém eles são espécies específicas, ou seja, o piolho de cão não afeta o homem e o piolho do homem não afeta o cão. Assim, cada espécie tem o seu “piolho”. Embora eles se proliferem rapidamente, eles não sobrevivem mais do que alguns dias no ambiente longe do hospedeiro, sendo transmitidos sempre por contato direto, animal para animal ou então pelas escovas, roupas, camas, cobertores etc. 
	Existem duas espécies que parasitam o cão e gato. Uma se alimenta de sangue (pica a pele do animal) e a outra se alimenta de restos celulares como a seborreia e a “caspa”, mas ambos causam irritação, coceira e desconforto ao animal.
�
1. Piolhos 
1.1 Ordem PHTHIRAPTERA (piolhos) 
Os insetos da ordem Phthiraptera são ectoparasitas permanentes e exibem um elevado grau especificidade na escolha do hospedeiro. A maioria desses insetos é incapaz de sobreviver fora do hospedeiro por mais de um ou dois dias.
1.2 Morfologia geral da ordem Phthiraptera.
 - Pequeno tamanho corporal e coloração variáveis; 
- São achatados dorsoventralmente; 
- Algumas espécies são providas de olhos, outras de um simples ponto ocular. Os olhos podem ser vestigiais ou ausentes; 
- Apresentam peças bucais picadoras sugadoras ou mastigadoras; 
- São hemimetabólicos;
Alguns estudiosos do grupo dos piolhos (Ordem Phthiraptera) relatam que esse grupo está dividido em quatro subordens: 
Anoplura: piolhos sugadores. Associados aos mamíferos. Inclui o piolho humano;
Rhynchophthirina: parasitas de facóqueros (javali africano) e elefantes; 
Amblycera: piolhos mastigadores ou mordedores; 
Ischnocera: piolhos mastigadores. Parasitas de aves, porém são e relatos também em alguns mamíferos; 
1.3 Piolhos Sugadores 
Os piolhos sugadores são representados pela subordem Anoplura. Ocorrem apenas nos mamíferos.
�
2. Morfologia básica dos piolhos sugadores
Piolhos são geralmente grandes; 
O tamanho corporal pode atingir até cinco milímetros de comprimento; 
Cabeça pequena e pontiaguda; 
Aparelho bucal picador-sugador e posicionado terminalmente na região da cabeça; 
 Pernas robustas e cada uma delas com uma garra recurvada e grande. 
2.1 Descrição do ciclo biológico 
A fêmea grávida oviposita seus ovos (lêndeas) presas a base dos pêlos;
 O período de incubação dos ovos pode ser de 6 a 9 dias;
 Após a eclosão, inicia-se a fase ninfal que possui três estádios, sendo a duração de cada instar em média de três dias;
 Após o período ninfal ocorre a emergência dos adultos; 
O ciclo biológico total dura em média de três a quatro semanas.
Piolhos são insetos que não possuem asas. Podem ser vistos a olho nu, portanto, o diagnóstico é visual e pode ser feito na consulta normal. Os piolhos podem causar prurido, queda de pêlo e dermatites. Há duas espécies de piolhos: os mordedores/picadores, que se alimentam de sangue e, em caso de um grande número de parasitas, eles podem causar anemias graves; e os mastigadores, que se alimentam de restos celulares e descamações da própria pele e pelos.
2.2 Importância patogênica 
A anoplurose (doença causada por piolhos em animais) é provocada devido à picada e inoculação de saliva, provocando prurido; O ato de coçar e/ou morder o local da picada pode provocar ferimentos que se agravarão pela presença de organismos oportunistas. 
2.3 Mecanismos de transmissão 
A transmissão ocorre através do contato direto (entre animais infestados) e indireto (fômites). 
Sinais característicos e prejuízos causados pela anoplurose: 
- Irritabilidade; 
- Prurido intenso e conseqüentes lesões na epiderme; 
- Couro danificado; 
- Queda do pelo; 
- Queda de produção pelo fato de os animais infestados não descansarem e nem se alimentarem convenientemente; 
Aspecto comportamental: Animais se esfregando no chão, contra objetos, etc.
2.4 Piolhos mastigadores 
Os piolhos mastigadores são representados pelas subordens AMBLYCERA e ISCHNOCERA. 
Amblycera: piolhos que parasitam aves, marsupiais (canguru, gambá, cuíca, diabo-da-tasmânia, coala), carnívoros e roedores.
Ischnocera piolhos que parasitam as aves, porém a família Trichodectidae é relatada como parasita de mamíferos.
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3. Morfologia básica dos piolhos mastigadores 
Tamanho corporal entre dois a três milímetros; 
Cabeça grande e arredondada; 
Olhos pequenos ou ausentes;
Mandíbulas paralelas a superfície ventral da cabeça e cortam no sentido horizontal; 
Antenas escondidas na fosseta antenal.
3.1 Aspectos gerais
Geralmente se alimentam de fragmentos de queratina da pele, pêlos e penas; 
Alguns são capazes de perfurar a pele o que permite que eles possam ingerir sangue;
Adaptados a locomoção em superfície lisa;
Não se fixam firmemente na pele ou penas.
3.2 Ciclo biológico 
Os piolhos mastigadores das subordens Amblycera e Ischnocera têm ciclos biológicos semelhantes. 
Descrição do ciclo biológico
A fêmea grávida oviposita seus ovos (lêndeas) presos no pêlo ou nas penas, geralmente na região do ventre; 
O período de incubação dos ovos pode ser de quatro a sete dias;Após a eclosão, inicia-se a fase ninfal que possui três estádios, esta fase pode durar aproximadamente 15 dias;
 Após o período ninfal ocorre a emergência dos adultos; 
O ciclo biológico total dura em média de duas a três semanas. 
3.3 Importância patogênica 
 O ato de coçar o local da picada pode provocar ferimentos que se agravarão pela presença de organismos oportunistas; 
3.4 Mecanismos de transmissão 
A transmissão ocorre através do contato direto (entre animais infectados) e indireto (fômites). 
3.5 Sinais característicos e prejuízos causados pelos piolhos mastigadores
Irritabilidade;
 As aves apresentam o comportamento de espojar-se na terra devido à coceira; 
Lesões na epiderme; 
Queda da pelagem; 
Pouca reprodutividade; 
Queda de produção pelo fato de os animais infestados não descansarem e nem se alimentarem convenientemente.
4. Piolhos nas espécies 
4.1 Piolhos em bovinos. 
Piolhos mastigadores 
Bovicola bovis - Piolho mordedor de bovino
Piolhos sugadores
 Haematopinus eurysternus - Piolho sugador de "nariz curto”
 Haematopinus quadripertusus - Piolho da cauda
 Linognathus vituli - Piolho sugador de "nariz longo" 
 Solenopotes capillatus - Pequeno piolho azul do gado bovino
 Piolhos em ovinos e caprinos. 
Piolhos mastigadores 
Bovicola ovis 
Bovicola caprea - Piolho vermelho 
Bovicola limmata - Piolho vermelho 
Piolhos sugadores 
Linognathus ovillus Piolho da face do ovino
Linognathus pedalis Piolho do pé de do ovino 
Linognathus stenopsis Piolho sugador do caprino
4.3 Piolhos em Suíno
Haematopinus asini - Piolho dos suínos
4.4 Piolhos em eqüinos. 
Piolhos mastigadores 
Bovicola equi - Piolho dos equinos
Piolhos sugadores
Haematopinus asini - Piolho sugador do equino
4.5 Piolhos das aves 
Cuclotogaster heterographus
Goniocotes spp., (Phthiraptera: Ischnocera); 
Menopon spp.;
Menacanthus spp.; 
Piolhos mastigadores
Existem muitas espécies de piolhos nas aves, porém os piolhos sugadores não estão presentes.
5. DOENÇAS
 
No interior das pulgas e dos piolhos, desenvolvem-se larvas cisticercóides e o cão ou gato se infectam ao ingerirem as pulgas ou piolhos com as larvas. No intestino delgado as larvas cisticercóides se liberam e alcançam a maturidade em duas a três semanas.
Em geral a infecção não provoca danos graves. Nas infecções de alta intensidade pode ocorrer irritação da mucosa com enterite. A saída ativa da proglote pelo ânus pode causar prurido na região perianal. O diagnóstico é baseado no encontro de cápsulas ovígeras nas fezes, utilizando-se métodos de flutuação ou sedimentação. Também podem ser visualizadas as proglotes ativas nas fezes ou na região perianal.
6. DIAGNÓSTICO
Diagnóstico é feito mediante um exame físico detalhado, bem como o exame microscópico do material obtido do pelo. Eles podem ser vistos e olho nu. Quando o animal está com helmintose. O diagnóstico é firmado pelo encontro de ovos nas fezes pelos métodos de flutuação e de sedimentação. 
7. TRATAMENTO
O tratamento inclui banhos com xampus especiais, medicamentos veterinários (como os que controlam pulgas e carrapatos) e manejo do ambiente eliminando todos os objetos possivelmente contaminados como cama, cobertores, roupas etc.
Durante o tratamento é recomendável que camas e tapetes dos animais sejam retirados para não haver possibilidade de reinfestação e os mesmos devem ser devidamente higienizados.
 
CONCLUSÃO
Concluímos que os piolhos causam um incômodo muito grande aos hospedeiros em virtude da coceira e odor. Além de que podem transmitir outros helmintos para os mesmos. 
REFERÊNCIAS 
Site: http://www.caesamigos.com.br/materias/ler-materia/128/coceira-em-caes-pode-ser-piolho. Acesso em 23.abr.2016.
Site: http://petcare.com.br/blog/piolho-em-caes/ . Acesso em 23.abr.2016.
Site: http://www.webanimal.com.br/cao/index2.asp?menu=piolhos.htm . Acesso em 23.abr.2016.
Site: http://www.livredeparasitas.com/pt/parasitas-externos/tudo-sobre-parasitas-externos/piolhos/ . Acesso em 23.abr.2016.
Site: http://www.fonseca.vet.br/parasitologia/artigos_hel/ph13s188_95.pd . Acesso em 23.abr.2016.
Site: http://controbiol.com.br/Aulas/Parasitologia/AULA%2005/Aula_05%20A.pdf . Acesso em 24.abr.2016.

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