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Desafio Profissional - Fabrica de confecções CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA I Semestre

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ANHANGUERA EDUCACIONAL
CAMPOS MARTE
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA I SEMIPRESENCIAL
1ª SERIE
FABIANO OLIVEIRA DOS SANTOS 			RA: 9327765968
BRUNA DA SILVA CURTO COUTINHO		RA: 3077219588
KETLEN AYRES DA SILVA				RA: 2436105220
ALINE BENTO LUIZ SANTOS				RA: 3060118861
ERICK GARCIA DA SILVA				RA: 3039907342
DESAFIO PROFISSIONAL
Disciplinas norteadoras: Técnicas de Negociação; Comportamento Organizacional; Empreendedorismo; Ética e Relações Humanas no Trabalho; Desenvolvimento Pessoal e Profissional.
São Paulo - SP
2016
FABIANO OLIVEIRA DOS SANTOS 			RA: 9327765968
BRUNA DA SILVA CURTO COUTINHO		RA: 3077219588
KETLEN AYRES DA SILVA				RA: 2436105220
ALINE BENTO LUIZ SANTOS				RA: 3060118861
ERICK GARCIA DA SILVA				RA: 3039907342
DESAFIO PROFISSIONAL
Desafio profissional voltado aos Cursos de Tecnologia I semipresencial da Faculdade Anhanguera, sob a orientação da Tutora EAD Karine Menvius.
Tutora Online: Karine Menvius
Tutora presencial: Telma Lima
SÃO PAULO – SP
2016
Introdução
Este trabalho tem como objetivo elaborar um plano de ação diante do conflito entre os colaboradores da empresa de confecção de roupas, quer surgiu na implantação do projeto de reestruturação, para que a empresa pudesse se reposicionar no mercado diante dos parâmetros exigidos no século XXI.
A empresa, que no momento é de pequeno porte, possui 37 funcionários contratou uma consultoria especializada que elaborou um projeto de reestruturação da empresa e passou para a empresária todas as diretrizes necessárias de como avaliar o estado atual e expandir sua empresa. 
Contudo, logo no início dos trabalhos da consultoria, foi identificado um problema de relacionamento no grupo de trabalho do setor de corte, costura e acabamento logo após a apresentação do projeto pela consultoria.
Alguns colaboradores se sentiram ameaçados e receosos diante das mudanças, gerando um clima de insustentável que prejudicou o rendimento e a produção das mercadorias. 
Também elaboramos algumas diretrizes sobre empreendedorismo para responder aos questionamentos da empresária, que já está a cinco anos no mercado, mas sente a necessidade de se aperfeiçoar como empresária e gerente de seu negócio.
Primeira Questão
O empreendedorismo. O que é necessário para o espírito empreendedor.
O mercado de trabalho está em constante mudança e com uma velocidade cada vez maior. Hoje o investimento em pesquisa é muito maior, por isso, o empreendedor deve investir em conhecimento constante, fazendo cursos técnicos, estudando o cenário do mercado atual, conhecendo seus concorrentes, a aceitação de seu produto, seu diferencial, fazer inovação tecnológica, reconhecer seus limites e ter uma rede de contatos (Network) eficiente. O empreendedor de sucesso sabe ouvir, é flexível, persistente, visionário, criativo, dinâmico, inteligente e não tem medo de assumir riscos.
Problemas enfrentados diante de situações de mudanças 
No setor mencionado, os colaboradores são profissionais que estão na empresa desde que foi fundada, trabalhando sempre com eficiência, porém, possuem formação apenas com nível fundamental e trabalhando com aparelhos já obsoletos.
Sugestões para o empreendedor nessas situações.
A empresária terá que lidar com o medo que inflige seus colaboradores, além da falta de capacitação, ansiedade, baixa autoestima, resistência a mudanças e dificuldade de relacionamento interpessoal com os novos membros.
Tabela com dados de diretrizes para a empresária.
	Diretrizes que orientam o trabalho do empreendedor
	Obstáculos encontrados para a realização de mudanças.
	Sugestões para o aperfeiçoamento do trabalho do empreendedor
	Saber ouvir
	Medo diante de mudanças
	Estudar o mercado atual e como está evoluindo
	Autoestima
	Dificuldade de relacionamento interpessoal com os novos colaboradores
	Conhecer seus concorrentes
	Confiança
	Falta de capacitação dos colaboradores antigos
	Estudar a aceitação de seu produto e o seu diferencial
	Ausência de preconceitos
	Baixa autoestima dos colaboradores
	Fazer cursos técnicos e especializados afim de obter domínio maior do produto comercializado.
	Flexibilidade
	Ansiedade
	Exercitar Network
	Visão
	Desconforto físico
	
	Criatividade
	Inimizades
	
	Persistência
	Visão micro
	
Segunda questão 
Comportamento organizacional. O papel da liderança e a condução do processo decisório de mudança da empresa. A importância da comunicação.
Nesse passo, vamos analisar os problemas da seção de corte, costura e acabamento em razão da sugestão de mudança apresentada pela consultoria que provocou manifestações e gerou conflitos diante das transformações propostas pela consultoria.
O comportamento organizacional trata-se de analisar, estudar o comportamento dos indivíduos e dos grupos dentro de uma organização com foco no objetivo como um todo, garantindo produtividade e reduzindo absenteísmo, assim como, promove cidadania e comprometimento organizacional.
O líder possui um importante cargo de direção que tem com grande poder de relacionamento interpessoal, social e capacidade de influenciar uma pessoa e o grupo em prol do objetivo em comum. Para um líder ser eficaz é necessário ter postura centrada, sensibilidade ao ambiente externo, capacidade de solucionar problemas, motivação pelo uso do poder, competência interpessoal e técnica, flexível às mudanças, capacidade de refletir em ação, bem como capacidade psicológica para saber administrar todos os sistemas. No processo decisório o líder poderá conduzir as mudanças de modo tradicional, utilizando de empirismo, argumentos lógicos e racionalidade. Poderá conduzir de modo prescritivo, considerando a situação do momento, mas envolvendo sua equipe nos processos, nas decisões, criando um ambiente de aceitação maior. Ou conduzirá de modo descritivo, considerando o comportamento individual de quem decide. 
O líder deve constantemente buscar a autocrítica, a reflexão individual e coletiva e a melhoria no processo decisório e, acima de tudo, ter um objetivo claro e definido.
Os grupos são formados por duas ou mais pessoas com um objetivo em comum. Os grupos podem ser formais – formados dentro da empresa com objetivos e tarefas pré-definidas pela organização – e grupos informais – que são formados através da convivência e do relacionamento diário, seja por necessidade social ou por interesses em comum. Para um grupo formar uma equipe é necessário mudar vários fatores.
Equipe é um grupo de pessoas que tem consciência do objetivo em comum e transforma seu potencial individual em conjunto com os demais integrantes, ou seja, um processo de experimentação e troca de habilidades.
Conceito de comunicação e suas falhas
A comunicação pressupõe que duas ou mais pessoas estão produzindo entre si uma relação recíproca por troca de símbolos. 
No processo de comunicação precisamos identificar como essa mensagem será traduzida. Para isso, precisamos entender os diferentes agentes no processo de comunicação: o emissor será responsável por enviar a mensagem, o receptor será o responsável por receber a mensagem e o canal será a forma que o emissor irá enviar essa mensagem. Este canal nunca é singular e reto, podendo utilizar vários caminhos para enviar a mensagem. 
Em um ambiente empresarial existem indivíduos com objetivos diferentes, por isso a comunicação deve ter sempre um conceito de bilateralidade, ou seja, deve vir sempre com um propósito de atingir um acordo agradável para ambas as partes.
A falha de comunicação ocorre quando há barreiras que poderão prejudicar a forma que a mensagem será recebida, os chamados “Ruídos”, que podem ser de vários aspectos como: escolha equivocada do canal, má elaboração da mensagem, falta de identificação e redução das interferências internas ou externas e falta de feedback.
É preciso entender também que a comunicação no ambiente organizacional tem um impacto direto nos resultados. Essa funçãoda tomada de decisão do canal adequado pode fazer com que os colaboradores estejam motivados a fazer parte do processo ou não.
O que é motivação e desenvolvimento profissional.
Para que se possa entender o sentido de motivação no meio organizacional é necessário entender o motivo que cada indivíduo possui por trabalhar e continuar nesse emprego. Certamente terá motivos que ternará essas pessoas interessadas a permanecer na empresa.
Antigamente acreditava-se que o maior fator motivacional era o salário. Hoje em dia o colaborador possui diversos fatores que o motiva, como benefícios, o cargo, a visibilidade da empresa, etc. De acordo com McGregor (1967) existem duas Classificações para Incentivos da Motivação: os Extrínsecos – ligados ao ambiente (salário, benefícios, entre outros) e os Intrínsecos – ligados à natureza da tarefa, por exemplo, o alcance dos objetivos. Essas duas classificações de fatores garantem um funcionário satisfeito e motivado com seu trabalho.
"Quanto mais saudáveis nós somos emocionalmente, mais importantes se tornam nossas necessidades de preenchimento criativo no trabalho. Ao mesmo tempo, menos nós toleramos a violação de nossas necessidades para tal preenchimento."
Abraham H. Maslow
Com o passar do tempo o trabalho vem sofrendo grandes alterações devido à globalização, as inovações tecnológicas e o aumento da qualidade, melhorando os processos produtivos. Com o mundo mais globalizado vários setores de trabalho estão fechando, enquanto novos, mais modernos e com necessidades de nível intelectual maiores estão abrindo.
Por conta disso, o trabalhador dos tempos atuais precisa investir em conhecimento aprimorando, buscando habilidades mais especializadas e compreender essa tendência de atuação e áreas em crescimento, para que tenha um desenvolvimento profissional de sucesso.
Para isso, o trabalhador precisa criar um projeto de carreira ponderando seus desejos e objetivos de vida com suas competências profissionais, estabelecendo metas de desenvolvimento que seja adequado ao seu sucesso profissional.
É importante que o trabalhador desenvolva habilidades genéricas e atitudes de indivíduos agregados à suas habilidades específicas de trabalho, reforçando suas competências de empregabilidade.
Conquistar sucesso na carreira profissional é um desafio ímpar na atualidade. Grande concorrência em várias áreas profissionais, constantes mudanças, instabilidade econômica e excesso de informações, enfim, a quantidade de oportunidades, desafios e incertezas é tão grande que pode nos cegar para o um bom caminho profissional. Mas, em se tratando de gerenciamento da carreira, é possível que o próprio interessado coloque para si mesmo luzes “antes, durante e no fim do túnel”.
PEREIRA, Adolfo Plínio. (2013)
Terceira Questão
Habilidade do Negociador
Para que a empresária tenha sucesso durante o processo de negociação que ela fará com os colaboradores da seção de corte, costura e acabamento para a implantação das sugestões da consultoria no tocante à reforma da referida seção é necessário que desenvolva algumas habilidades básicas.
Será primordial saber ouvir. Quando você ouve mais do que fala, consegue compreender melhor a situação. Faça perguntas, busque saber mais da outra parte, do porquê estão receosos com as sugestões da consultoria. Seja paciente, faça do tempo um aliado nesse momento.
Demonstre a importância da equipe no processo e no sistema como um todo, mostre que terão todo o auxílio necessário para que trabalhem com os maquinários novos.
Para essa negociação ser eficiente é necessário entender os tipos psicológicos de cada indivíduo envolvido no conflito. Os tipos psicológicos representam as atitudes e sua visão de mundo. 
Jung definiu 4 funções psíquicas dos indivíduos:
O Sentimento: Prefere emoções fortes e intensas ainda que negativas, a experiências apáticas. Utiliza da reflexão para apreciar o ambiente e tomar sua decisão considerando seus princípios e valores. Tomam decisões de acordo com seu sentimento, a harmonia do ambiente e seu meio social.
A Intuição: é uma forma de processar informações passadas, processos inconscientes e objetivos futuros. Sua tomada de decisão é de forma inconsciente e processa as informações de maneira rápida, sem dar muita importância às percepções.
O pensamento: São impessoais e tomam decisões de acordo com seus princípios e objetivos relacionados a verdade. Procuram apoio a leis, legislações e raciocínio lógico.
A sensação: Focados e objetivos, se adaptam facilmente em meio à crise, tomam decisões de acordo com suas percepções, nos detalhes e nos fatos daquele momento, portanto, são focadas no agora, trazendo uma abordagem prática e realista.
“Entender comportamentos para poder negociar conforme o estilo do outro negociador faz uma boa diferença. Aquele que conhece o próprio estilo e respeita o do outro leva uma vantagem na negociação, pois pode trabalhar forças e fraquezas garantindo maiores possibilidades de êxito.”
Wanderley (1998)
Tendo em mente esses perfis psicológicos acima e o cenário, a empresária deverá escolher seu estilo negociador a ser utilizado.
De acordo com o modelo JUNG temos 4 perfis de negociadores a serem considerados:
O Restritivo: Não é cooperativo / Visa à obtenção de ganho independentemente do resultado para a outra parte;
O Ardiloso: Existe a ideia de que as pessoas não podem ser influenciadas pelas ações dos outros, se concentrando nos procedimentos e regras;
O Amigável: é cooperativo e influenciado pelo bom “espírito esportivo”;
O Confrontador: Procura a equidade e contesta as questões enquanto procura chegar a um acordo sólido. Tem a ideia de que as pessoas irão colaborar em vez de obstruir.
Forma de atuar nessa negociação
Será utilizado o perfil Amigável pela empresária, sabendo ouvir ambas as partes, colocar-se no lugar dos trabalhadores, fazendo uma mediação, sendo cautelosa, descobrindo o máximo de informação possível, tendo perspectiva do todo, mantendo a calma, o autocontrole e se dedicando ao mesmo tempo para se preparar e falar, avaliando o que está sendo proposto, estando aberta para os argumentos desde que sejam validos.
Planejamento a ser feito
 
A partir da análise da consultoria e solução do conflito em questão faremos algumas mudanças na estrutura da organização no que se refere ao capital humano da empresa.
Será realizado um trabalho de capacitação dos funcionários em todos os níveis, inclusive diretoria e gestores com cursos voltados a função individual e principalmente na gestão de pessoas. 
Os funcionários da área operacional terão cursos de especialização em diversas áreas da organização. O tipo de especialização poderá ser escolhido pelo funcionário ou indicado por seu líder direto conforme seu desenvolvimento.
Os funcionários participarão de palestras voltado ao desenvolvimento profissional e pessoal, como: empreendedorismo, projeto de vida, empregabilidade, dentre outros.
Serão estipulados metas e ações de incentivo para que os funcionários se sintam motivados como, programa de plano de carreira da empresa, convênio com universidades, escolas de idiomas, dentre outros.
Será estruturado o setor de recursos humanos, responsável por todo o processo de seleção, contratação, desenvolvimento do funcionário, bem como realocação de colaboradores de acordo com o mapeamento de habilidades – através de dinâmicas e testes - de cada indivíduos e desligamento dos funcionários que não estejam alinhados com a nova estruturação da empresa e sua visão, missão e valores da organização.
Considerações finais
A partir deste trabalho podemos perceber o quanto é importante o empresário estar em constante busca por conhecimento, estudando a evolução do seu mercado, desenvolvendo suas habilidades individuais para que sua organização prospere.
Também podemos perceber que o empregado não pode se acomodar, deve continuar estudando, buscando se especializar em uma área e desenvolver habilidades genéricas como visão, proatividade, ser dinâmico, dentreoutros. 
O conflito faz parte do relacionamento humano, independentemente do local e não há como ser evitado. Porém, adquirindo as posturas certas e sabendo ouvir, o conflito é solucionado.
Neste contexto, as empresas devem considerar o fator humano para ter uma organização com indivíduos motivados e se sentindo realizados em sua empresa, considerando os aspectos éticos e de responsabilidade social que sua organização está envolvida.
Concluímos então que a organização da empresa só é eficaz quando o desenvolvimento profissional de seus indivíduos é considerado os envolvendo nas decisões da empresa, sem deixar de lado o fator ético e o compromisso social da empresa.
Referências
MARTINELLI, D. P.; GHISI, F. A.; Negociação: aplicações práticas de uma abordagem sistêmica. São Paulo: Saraiva, 2012. Livro Texto 202
SILVA, Juliana Cristina. Comportamento Organizacional: Comportamento Individual Versus Comportamento Organizacional. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014.
CARAVANTES, G. R.; CARAVANTES, C. B.; KLOECKNER, M. C. Comunicação e comportamento organizacional. Porto Alegre: ICDEP, 2009. Livro-Texto 111.
Motivação nas Organizações, PORTAL EDUCAÇÃO, Administração. http://www.portaleducacao.com.br/administracao/artigos/10097/motivacao-nas-organizacoes#ixzz45CJpK6Le, acesso em 10 de Maio de 2016.
MOSCOVIA, Fela. Competência interpessoal no desenvolvimento de gerentes. Revista administração empresas, São Paulo, v. 21, n. 2, p. 17-25, jun. 1981. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-75901981000200002&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 21 de Março de 2016.
COELHO, Helenrose A. da S. P. Desafio Profissional de Técnicas de Negociação, Comportamento Organizacional, Empreendedorismo, Ética e Relações Humanas no Trabalho e Desenvolvimento Pessoal E Profissional [Online]. Valinhos, 2015, p. 1-12. Disponível em: www.anhanguera.edu.br/cead Acesso em: 20 de Maio. 2016.
ESTILOS de liderança. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=Ds5HD74uzlQ&feature=related Acesso em: 10 de Abril de 2016.
CONVIBRA, Motivação nas organizações: estudo de caso em uma confecção
De acessórios de linha noite e artefatos têxteis de Muriaé-mg disponível em http://www.convibra.org/upload/paper/2013/34/2013_34_7055.pdf acesso em: 28 de Março de 2016. 
DORNELAS, José Carlos Assis, Empreendedorismo: transformando ideias em negócios – 5. Ed. – [Reimpr.] – Rio de Janeiro: Empreende / LTC 2015. Livro Texto 883.

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