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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO 
CAMPUS PAU DOS FERROS 
BACHARELADO EM CIÊNCIAS E TECNOLOGIA 
 
 
 
 
FATORES QUE INFLUENCIAM A VELOCIDADE DE UMA REAÇÃO QUÍMICA 
 
 
 
André Lopes de Lima 
Etienne Felix de Lima 
Francisco Soares Roque 
José Victor Magalhães Gomes 
Samuel Gomes da Silva 
 
 
 
 
 
Pau dos Ferros - RN 
Maio de 2016 
 
 
Universidade Federal Rural do Semi-Árido 
Campus Pau dos Ferros 
Bacharelado em Ciências e Tecnologia 
 
 
 
 
FATORES QUE INFLUENCIAM A VELOCIDADE DE UMA REAÇÃO QUÍMICA 
 
André Lopes de Lima 
Etienne Felix de Lima 
Francisco Soares Roque 
José Victor Magalhães Gomes 
Samuel Gomes da Silva 
 
 
 
 
Relatório Apresentado à Discip lina 
Laboratório de Química Geral 
ministrada pelo Prof. Dr. Ricardo 
Paulo Fonseca Melo em 
complementação a um dos 
requisitos para a obtenção da nota 
da Unidade III. 
 
 
Pau dos Ferros - RN 
Maio de 2016 
 
 
Sumário 
 
1. INTRODUÇÃO................................................................................................................... 4 
2. OBJETIVO .......................................................................................................................... 5 
3. MATERIAIS E MÉTODOS................................................................................................ 6 
3.1. MATERIAIS - QUANTIDADES ................................................................................ 6 
3.2. MÉTODOS .................................................................................................................. 6 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ........................................................................................ 8 
5. RESOLUÇÃO DAS QUESTÕES PROPOSTAS ............................................................. 10 
6. CONCLUSÃO................................................................................................................... 11 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................. 12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Podemos observar algumas reações químicas e observar que reagem em velocidades 
diferentes, algumas reagem rapidamente já outras reagem mais lentamente, podem levar muito 
tempo para reagir e assim por diante, assim torna-se trivial estudar a relação que as substancias 
mantem entre si e a velocidade que a relação entre elas ocorrem. 
Portanto, a velocidade de uma reação deve ser entendida como a mudança da 
concentração de um reagente ou produto dividida pelo intervalo de tempo no qual a mudança 
ocorre. Muitos fatores influem na velocidade de uma determinada reação, entre eles: a 
temperatura dos reagentes, a concentração, a presença de catalisadores e a extensão da 
superfície de contato entre os reagentes. 
O presente relatório está dividido em: Materiais e métodos, Resultados e discursões, 
Resolução das questões propostas e nossas conclusões. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. OBJETIVO 
 
Analisar fatores que determinam e influenciam a velocidade das reações químicas, tais 
como: temperatura, concentração, catalisadores e superfície de contato. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. MATERIAIS E MÉTODOS 
3.1. MATERIAIS - QUANTIDADES 
 Becker de 250 mL – 01; 
 Becker de 100 mL – 02; 
 Erlenmeyer 125 mL – 03; 
 Erlennmeyer 50 mL – 01; 
 Pipeta de 3 mL – 03; 
 Pisseta – 01; 
 Almofariz – 01; 
 Pistilo – 01; 
 Proveta 25 mL – 01; 
 Proveta 5 mL – 01; 
 Termômetro – 01; 
 Pinça de madeira – 01; 
 Manta aquecedora – 01. 
Reagentes 
 Solução de ácido oxálico (H2C2O4. 2H2O) 0,25 M; 
 Solução de ácido sulfúrico (H2SO4) 3,0 M; 
 Solução de permanganato de potássio (KMnO4) 0,01 M; 
 Solução de sulfato de manganês (MnSO4) 1,0 M; 
 Sonrisal®. 
 
3.2. MÉTODOS 
 
Procedimento Experimental 
1) Prepare quatro erlenmeyer e rotule-os em A, B, C e D. 
1.a) No erlenmeyer A, pipete 5 mL de solução de ácido oxálico e 1 mL de solução de 
ácido sulfúrico. Prepare um relógio para marcar o tempo (deve marcar segundo). Acrescente à 
mistura do Erlenmeyer, 4 mL de solução de permanganato de potássio. Acione o cronômetro 
ao acrescentar à solução de permanganato de potássio. Anote o tempo que a solução leva para 
descolorir totalmente. 
 
 
1.b) Coloque no Erlenmeyer B, 5 mL de solução de ácido oxálico e 1 mL de solução 
de ácido sulfúrico. Acrescente 5 mL de água destilada e adicione à mistura resultante, 4 mL de 
solução de permanganato de potássio, controlando o tempo gasto para a solução se descolorir 
por completo. Compare com o tempo gasto no Erlenmeyer A e anote este resultado. 
1.c) Coloque no Erlenmeyer C, 5 mL de solução de ácido oxálico e 1 mL de solução 
de ácido sulfúrico. Em seguida, coloque 5 gotas de solução de sulfato de manganês. Adicione 
4mL de solução de permanganato de potássio e anote o tempo que a solução leva para 
descolorir. Compare este resultado com aquele do Erlenmeyer A. 
1.d) Coloque no erlenmeyer D, 5 mL de solução de ácido oxálico e 1 mL de solução 
de ácido sulfúrico. Coloque o erlenmeyer em banho-maria a 60°C durante 5 minutos, agitando-
o eventualmente. Adicione ao erlenmeyer, ainda em banho-maria, 4 mL de solução de 
permanganato de potássio e anote o tempo que a solução leva para descolorir. Compare este 
resultado com aquele observado no experimento do erlenmeyer A. 
2) Superfície de contato. 
2.a) Selecione metade comprimido efervescente (Sonrisal); 
2.b) Selecione a metade do comprimido e parta em duas partes iguais; 
2.c) Prepare dois béqueres e rotule-os em A e B; 
2.d) Em cada um coloque a mesma quantidade de água 50 ml; 
2.e) Triture com o auxiliou do Almofariz e pistilo uma parte do comprimido; 
2.f) Adicione, simultaneamente aos béqueres, a parte do comprimido não triturado e a 
parte triturado; 
2.g) Anote o tempo de dissolução de cada béquer (A e B). 
 
 
 
 
 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Por meio do experimento realizado em laboratório foi possível coletar os seguintes dados 
que demonstram os fatores que influenciam ou determinam a velocidade das reações químicas 
estudadas. 
Tabela 01: Dados coletados na experiência. 
Item Tempo de reação (min) Fator estudado 
1.a 06,30 Tempo 
1.b 11,44 Concentração 
1.c 06,15 Catalizador 
1.d 01,20 Temperatura 
2.A 0,38 Superfície de Contato 
2.B 0,10 Superfície de Contato 
 
Com base nos resultados sobre o tempo de reação podemos associar a eles o fator 
causador da velocidade da reação que é observada através da mudança de cor da solução: 
1.a Tempo normal de uma reação: 
 O experimento realizado expressa uma reação entre ácido e base em condições normais, 
sem ter, teoricamente, fatores que influenciam na aceleração dessa reação. O tempo de 6 
minutos e 30 segundos é utilizado como o padrão para comparar com as outras análises. 
1.b Concentração: 
No erlenmeyer B, além da solução de ácido oxálico e ácido sulfúrico para reagir com o 
permanganato de potássio foi acrescida 5 mL de água destilada à mistura, diminuindo assim a 
concentração dos reagentes na solução. Devido a esse fator foi verificado um retardamento no 
tempo da reação para 11 minutos e 44 segundos, ou seja, demorou a mais para ocorrer a reação 
5 minutos e 14 segundos do que a padrão. 
1.c Catalizador: 
 No experimento do erlenmeyer C, foi adicionado além dos reagentes ácido-base um 
composto que exerce função catalizadorana solução, o sulfato de manganês. O catalisador 
consegue aumentar a velocidade da reação porque ele atua mudando o mecanismo da reação 
por diminuir a energia de ativação desta, assim fica mais fácil as partículas reagentes atingirem 
 
 
essa energia e reagirem. Na prática observamos que diminuiu um pouco o tempo da reação 
completa para 6 minutos e 15 segundos. 
1.d Temperatura 
 O experimento no erlenmeyer D foi o que apresentou a maior velocidade na reação 
completa, onde a mudança de coloração da mistura se deu mais rápido, com um tempo de reação 
de apenas 1 minuto e 20 segundos. Esse fator se deve ao aumento da temperatura da mistura 
que proporcionou um aumento na energia cinética das partículas dos reagentes, o que aumenta 
a quantidade de choques efetivos que resultam em uma reação mais rápida. Além disso, como 
a energia das moléculas aumenta, isso propicia que elas tenham a energia suficiente para reagir. 
2 Superfície de contato 
 A segunda parte do experimento foi observar o tempo de dissolução de Sonrisal, inteiro 
e triturado, em 50 mL de água destila. Assim, foi possível notar que o Sonrisal triturado (2.B) 
se dissolveu mais rapidamente que o Sonrisal compacto (2.A), isso porque quanto maior for a 
superfície de contato, mais moléculas estarão em contato umas com as outras, maior será a 
probabilidade de ocorrerem choques efetivos e mais rápida será a reação. Por isso que o Sonrisal 
em forma solida compacta demorou 38 segundos para se dissolver completamente na água, 
enquanto que a mesma quantidade em pó reduziu o tempo de reação para apenas 10 segundos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. RESOLUÇÃO DAS QUESTÕES PROPOSTAS 
 
1) Faça uma tabela, colocando os fatores avaliados e o tempo de reação, para todos 
os grupos. Comente os resultados. 
Experimentos Equipe I EQUIPE II Equipe III Equipe IV Fatores 
avaliados 
 A 6 min e 30 
segundos 
13 min e 37 
segundos 
14 min e 20 
segundos 
9 min e 35 
segundos 
Tempo 
 B 11min e 44 
segundos 
11 min e 12 
segundos 
13 min e 35 
segundos 
12 min e 
36 
segundos 
Concentração 
 C 6 min e 15 
segundos 
10 minutos 7 min e 8 
segundos 
7 min e 29 
segundos 
Catalizador 
 D 1 min e 20 
segundos 
1 min e 56 
segundos 
41 segundos 1 min e 3 
segundos 
Temperatura 
 sonrisal 38 segundos 40 segundos 21 segundos 1 min e 2 
segundos 
Superfície de 
contato 
 Sonrisal 2 10 segundos 5 segundos 40 segundos 34 
segundos 
Superfície de 
contato 
 
Analisando os resultados apresentados pelas outras equipes percebemos que a maioria dos 
dados se aproximavam nos mesmos parâmetros, embora apresentaram distorções. 
2) Houve distorções entre os grupos? Explique os possíveis motivos e como se deveria 
proceder para redução desses valores. 
Houve distorções entre os grupos pode ter ocorrido erro no cronometro algumas e equipes 
podem ter agitado as substancias aumentando as velocidades das reações. Para diminuir o erro 
devemos tomar precauções como vistas no tópico anterior. 
 
 
 
 
 
 
6. CONCLUSÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
AZEVEDO, F. G.; DAMASCENO, G. M. G.; MELO, J. B. C.; OLIVEIRA, M. D.; CABRAL, 
M. S. M.; MELO, M. V. M. C. Apostila de Química Experimental. Natal: UFRN, 1999. 66 
p.; 
BROWN, T. L.; LEMAY, E.; BURSTEN, B. E. Química – A Ciência Central. 9ª ed.; Pearson; 
São Paulo; 2006; 
BRADY, J. E.; HUMISTON, G. E. Química Geral. 2ª ed.; Livros Técnicos e Científicos 
Editora S.A.; Rio de Janeiro; 1992; 
MAHAN, B. M.; MYERS, R. J. Química - um curso universitário. Editora Edgard Blücher 
L TDA.; São Paulo.; 1993.