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Resumo Direito das Obrigações(DIREITO CIVIL)

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O Direito das Obrigações ou Direito Pessoal é formado por um conjunto de normas que regulamentam as relações jurídicas, no que diz respeito ao patrimônio. Ele é um livro especial que faz parte do Código Civil.
Nesse direito há uma relação de troca entre credores e devedores. O credor tem o direito de exigir que seja cumprida a obrigação. Se o devedor, não quiser cumpri-la, o credor poderá procurar o poder judiciário e reivindicar os seus direitos.
Pelo sistema capitalista existente no mundo, esse direito torna-se essencial para resolução de relações obrigacionais definindo suas características, consequências e extinção. Por esse fato foram criadas regras que equilibrassem as relações entre os sujeitos.
Para reforçar, dentro do direito obrigacional deve existir uma relação entre:
Credor → Prestação ← Devedor 
Vínculo Jurídico
Saiba a definição de cada um:
Credor e Devedor (Sujeito Ativo e Passivo) - representado por uma pessoa física ou jurídica na relação obrigacional;
Objeto - a prestação;
Vínculo Jurídico - é a relação entre o credor e o devedor.
Esta relação poderá ser obrigação de dar, obrigação de fazer e obrigação de não fazer.
Classificação das Obrigações
Obrigação de dar
É a obrigação de entregar uma quantia de dinheiro ou algo a alguém ou simplesmente dar. Aqui uma pessoa poderá restituir a dívida que deve. Assim é preciso dar (nos casos em que a prestação é essencial para pagamento da dívida), entregar (nos casos em que a prestação é o usufruto da coisa) ou restituir (quando o devedor devolve algo que recebeu do credor). Essa obrigação poderá ser dividida em:
Obrigação de dar coisa certa - o devedor entrega um bem com características individuais, específico. Ex.: Empréstimo de carro, sendo que a devolução deve ser um mesmo carro, com cor, ano, marca, etc., iguais ao anterior.
Obrigação de dar coisa incerta - o devedor deverá pagar um bem que não, necessariamente, precisa ser semelhante, mas com mesma quantidade e gênero. Ex.: No empréstimo do carro deverá devolver um com o mesmo valor, não importando as outras características.
Obrigação de fazer
É quando uma pessoa se compromete a pagar uma dívida em prol da atividade profissional desejada. Ex.: pintura de um quadro. Pode ser classificada como:
Obrigação de fazer fungível - aquela dívida que pode ser paga por outra pessoa que não seja o devedor.
Obrigação de fazer infungível - dívida que somente pode ser paga pelo devedor.
Obrigação de fazer declaração de vontade - quando há um contrato de compromisso entre o credor e o devedor e existe um adiantamento em dinheiro/bem chamado de 'arras'. Esse contrato pode ser retratável (arrependimento), caso o comprador desista da compra há uma perda do dinheiro/bem, mas caso o vendedor desista, este deverá dar uma indenização em dobro ao valor do adiantamento; o contrato poderá ser também irretratável, ambas as partes não poderão se arrepender do acordo.
Obrigação de não fazer
É quando o devedor se compromete a não realizar determinado ato, em função do vínculo estabelecido com o credor. Ex.: direitos de imagem de um artista, que só poderá aparecer com exclusividade em determinada emissora.
Com relação ao modo de execução as obrigações são classificadas em:
Obrigações Simples - quando existe um credor e um devedor. Ex.: Obrigação de dar, de fazer e de não fazer.
Obrigações Complexas - quando há mais de um credor/devedor ou mais de um objeto. Podem ser:
Cumulativas ou Conjuntas - quando há mais de uma obrigação e o devedor só se livrará da dívida se cumprir todas as obrigações.
Alternativas - quando há mais de uma obrigação e o devedor poderá optar por livrar-se apenas de uma.
Facultativas - quando é definida uma obrigação, porém o devedor poderá, a seu critério, realizar o pagamento de outra prestação.
Descumprimento das Obrigações
Na relação obrigacional, se há um cumprimento daquilo que fora combinado entre os sujeitos, há uma extinção pelo cumprimento não gerando consequências para o campo jurídico. Mas, se essas obrigações são descumpridas, a vítima que foi lesada deverá recorrer a justiça que tal obrigação seja cumprida.
Na obrigação de dar é possível exigir esse direito através da força legal, ou seja, se o devedor não pagou a dívida ou entregou o bem como havia definido, estes poderão ser tomados, numa ação judicial, para penhora ou vendidos para pagamento da dívida.
Já a obrigação de fazer, quando não é cumprida tem uma solução diferente. Em casos em que há obrigações de fazer infungível, o credor poderá requisitar perdas e danos ou ainda executar uma ação judicial reivindicando um prazo para o cumprimento da dívida.
Se as obrigações de fazer forem fungíveis, o credor poderá requerer perdas e danos, mas também o poderá contratar outros serviços às custas do devedor.
Quanto a obrigação de não fazer, se ela for descumprida, o devedor deverá abster-se daquilo que foi comprometido. Ele pode requerer perdas e danos ou se possível, desfazer o acordo.
Cláusula Penal
É uma cláusula que está presente no contrato relacionada a perdas e danos.
Se houver um descumprimento no contrato, a vítima já poderá recorrer a perdas e danos, mas se as partes interessadas decidirem, já poderá constar no contrato uma cláusula com o valor das perdas e danos caso haja esse descumprimento total ou parcial da obrigação. Essa cláusula pode ser moratória (quando houver mora) ou compensatória (quando houver inadimplemento).
Mora: é quando há uma demora no cumprimento do contrato. Assim, a multa cobrada é de 2% nas obrigações.
Inadimplemento: é quando há o descumprimento total do contrato.
Essa cláusula não poderá ser superior ao valor da obrigação principal; e a moratória não poderá ultrapassar 2%.
Saiba mais 
Indenização por perdas e danos são os prejuízos que um terceiro sofre, por um ato ou fato, cuja responsabilidade de pagamento é do credor. De acordo com o Código Civil art. 402 o credor sofre pelo 'que ele perdeu e o que ele deixou de lucrar'.
Em linhas gerais, a indenização é formada pelo: dano emergente, ou seja, há uma redução do patrimônio do credor, sendo ele o responsável pelo que perdeu, como por exemplo, em um acidente de carro, o devedor deverá ser ressarcido através da reparação de seu veículo; e, lucros cessantes, é aquilo que o credor deixou de lucrar com essa perda.
Efeitos das Obrigações
O devedor deve pagar a dívida para o credor. Ele tem a obrigação de receber um recibo para constar que o pagamento foi feito conforme o acordo. O recibo é o principal instrumento para comprovar que foi cumprida determinada obrigação e, o sujeito fica livre de pagá-la novamente.
Mas, se o devedor paga para a pessoa errada ou o valor é incorreto, ela deverá efetuar um novo pagamento. Apesar disso, ela poderá abrir uma 'ação de repetição de indébito' e receber o valor que pagou erroneamente. Fazer um pagamento, torna a obrigação concluída, perfeita, já existem casos em que a obrigação é imperfeita,veja:
Dação em pagamento - quando o credor aceita receber outra coisa no lugar do pagamento. Mas isso só será permitido se houver uma permissão prévia do credor.
Novação - é quando é criado uma dívida nova para eliminar e suprir a dívida anterior. Ex.: se o sujeito deve ao banco R$ 10.000,00 e não tem condições de realizar o pagamento, a instituição reúne-se com esse devedor a fim de saldar a dívida, o credor reduz o valor da dívida e se esse valor for pago pelo devedor ocorre uma novação. Assim, se o nome do devedor estiver com restrição de crédito, ao pagar a dívida, ele limpa o seu nome.
Compensação - quando ambos (devedor e credor) tem uma dívida um com o outro, eles podem utilizar os 'créditos recíprocos'. Essa obrigação somente deve ser aceita se a dívida estiver vencida. Se um sujeito deve R$ 500,00 para outro, e este deve R$ 300,00 para o primeiro, ao invés de um pagar para o outro, compensa-se os créditos e , somente o primeiro sujeito pagará R$ 200,00 para o segundo.
Transação - concordância de ambas as partes para encerrar um conflito. Ex.: em um processo trabalhista, aempresa estipula um valor para o ex-funcionário que se sentiu lesado e em concordância com ele encerra um conflito que poderia demorar, representando riscos para a empresa.
Remissão das dívidas - é quando o credor perdoa a dívida. Esse ato é chamado de 'ato voluntário de liberalidade'.
O Direito das Sucessões, presente no Direito Civil, é o conjunto de normas e princípios que disciplinam e tratam da transmissão ou transferência do patrimônio de alguém que morreu aos sucessores, seja por força da lei ou por testamento. O direito à sucessão é garantida pela constituição e implica no sujeito – herdeiro, que assumirá os direitos e obrigações de seu antigo titular; isto é, não se trata da extinção da relação jurídica do falecido, e sim da substituição de direitos, não vigorando o princípio de que “a morte dissolve tudo”.
Tendo a morte como principal desencadeadora da sucessão, os bens se transmitem de forma instantânea para os herdeiros. Aberta a sucessão, é formado um condomínio forçado, desfeito apenas com a sentença de partilha, podendo funcionar após isso de forma voluntária, sendo mantido pelos herdeiros. O patrimônio a ser transmitido consiste na totalidade dos bens pertencentes ao falecido, podendo ser móveis, imóveis, direitos e ações, dinheiro, jóias etc. As dívidas também são transmissíveis, porém os herdeiros só serão obrigados a arcar com as dívidas até o limite da herança.
Algumas terminologias referentes ao Direito de Sucessões são:
Herança: é o total do patrimônio transmitido, também chamado de acervo, massa ou monte hereditário;
Autor da Herança: é o falecido.
Sucessor: são aqueles que dão continuidade às relações jurídicas do falecido.
Herança e Legado: constituem o patrimônio transmissível. A diferença é que o legado consiste na individualização de bens pelo falecido conferidos a determinada pessoa, e na herança não há tal individualização, pois o herdeiro recebe uma porcentagem não especificada;
Legítima e Porção Disponível: O herdeiro legítimo é contemplado na ordem hereditária, ou seja, legítima é a parte do patrimônio que será transferida aos ascendentes e descendentes referidos na lei, mesmo que esta não fosse a vontade do falecido. Porção Disponível é a parcela do acervo em que o indivíduo poderá dispor de forma livre, como por exemplo, contemplando parentes, estranhos, instituições etc. Na porção disponível domina a liberdade de acordo com a vontade própria; na legítima, impera a vontade da lei;
Inventário: é o processo judicial que divide o patrimônio entre os sucessores, podendo ser substituído por arrolamento sumário, que é uma processo mais simplificado e ocorre quando os herdeiros são maior de idade, capazes e estão de acordo com a partilha de bens;
Herança Jacente e Herança Vacante: herança jacente ocorre quando uma pessoa falece e deixa um patrimônio sem herdeiros ou há uma expectativa de herdeiros de existência ignorada. Quando isso acontece, o Estado arrecada os bens e realiza um inventário. Após um ano da conclusão do inventário e sem aparecer nenhum herdeiro, a herança é declarada vacante. Cinco dias após a abertura da sucessão, a herança vacante é revertida ao domínio público.
Determinados institutos fogem à regra do Direito de Sucessões, pois possuem suas próprias regras sucessórias. Alguns deles são:
Direito Autoral: o patrimônio 'transmitido por meio de um sistema sucessório próprio, não segue a regra do Código Civil. Após aberta a sucessão, é transmitido aos herdeiros no prazo de 70 anos a contar do primeiro dia da morte do autor. Ao final deste prazo, a obra cai em domínio público;
Bens do Estrangeiro: quando situados no Brasil, a sucessão dá-se de acordo com a lei mais favorável aos herdeiros brasileiros;
Enfiteuse: este bem possui uma sucessão diferenciada e é transmitido de forma livre. Caso não haja herdeiros nem legatários, a enfiteuse é extinta e a propriedade é consolidada na mão do senhorio;
Alvará Judicial: segundo a lei 6.858/80 e o Decreto 85845/81, a sucessão de pequenos valores monetários é isenta de inventário e independe de recolhimento tributário.
Ordem de Vocação Hereditária 
1º Descendentes;
2º Ascendentes;
3º Cônjuge Sobrevivente;
4º Colaterais;
5º Estados, Distrito Federal, União.
Existem três situações em que o sucessor é privado de assumir a transferência do patrimônio; são a incapacidade, a indignidade e a deserdação:
Incapacidade de suceder
Se enquadram nesta categoria os indivíduos que não se encontrarem na ordem de vocação hereditária ou disposição testamentária; ou quando o indivíduo escreve o testamento a pedido do testador; quando são testemunhas do testamento, pois interferem no ato, e a concubina do testador casado, por exemplo.
Indignidade
Neste caso, apesar de o sucessor possuir as qualidades hereditária ou testamentária, ele será privado, por meio da lei, de tais direitos por cometer atos ofensivos ao falecido ou aos interesses do mesmo. Por exemplo, os autores ou cúmplices em crime de homicídio voluntário. A indignidade é declarada por sentença por meio de ação movida por qualquer interessado na sucessão.
Deserdação
Ocorre exclusivamente por vontade do testador na sucessão testamentária. Para ser validada, é necessário que seja ordenada em testamento com declaração da causa e consiste na perda legítima da sucessão. Podem ser deserdados os indivíduos nos casos de indignidade, ofensas físicas, injúria, desamparo etc. Os efeitos da deserdação afetam não somente o sucessor, como também seus descendentes. A deserdação e a indignidade são ações distintas, mas causam o mesmo efeito. Ambas funcionam como punição, pois são impostas àqueles que apresentarem comportamento indecoroso.
Codicilo
Codicilo é um documento testado pelo codicilante, em que é possível dispor vontades especiais acerca de seu enterro, esmolas de pequena monta e destinação legal de móveis, jóias ou roupas de uso pessoal e pouco valor. O codicilo é semelhante ao testamento, porém mais informal, como uma carta escrita, datada e assinada pelo finado.
"Art. 1.881. Toda pessoa capaz de testar poderá, mediante escrito particular seu, datado e assinado, fazer disposições especiais sobre seu enterro, sobre esmolas de pouca monta a certas e determinadas pessoas, ou, indeterminadamente, aos pobres de certo lugar, assim como legar móveis, roupas ou jóias, de pouco valor, de seu uso pessoal. " Lei Nº 10.406/2002
Direito de Família 
O Direito de Família é um segmento do Direito Civil que regulamenta e disciplina, através de um conjunto de princípios e regras, as relações pessoais originarias do matrimônio, união estável ou parentesco, além de institutos complementares da tutela e curatela. Família é uma realidade social e compõe a base do Estado, merecendo a mais ampla proteção do mesmo. Atualmente o Direito de Família é dividido em quatro grandes grupos:
Paternal;
Matrimonial;
Extramatrimonial;
Assistencial.
De acordo com Rodrigo da Cunha Pereira, autor do livro Direito de família e o novo Código Civil:
A partir do momento em que família deixou de ser o núcleo econômico e de reprodução para ser o espaço do afeto e do amor, surgiram novas e várias representações sociais para ela.
 A família pode ser definida como a grande célula da sociedade, estabelecida pelo vínculo de afetividade que une os indivíduos, não cabendo ao Estado definir, mas reconhecer tais núcleos. Em meados do século XX, o Estado e a Igreja começaram a perder força como “legitimadoras” e, desta forma, outras maneiras de se enxergar a união ganharam força. O estado de família possui três características: indivisibilidade (pois é singular), indisponibilidade (pois não é suscetível a renúncia) e imprescritibilidade (pois não se desfaz). Com base na igualdade jurídica dos cônjuges, o poder e autocracia do chefe de família cede espaço a um processo no qual as decisões e atitudes são tomadas a partir de um comum acordo entre marido e mulher, pois com o avanço da sociedade, a mulher deixou de ser apenas uma subordinada do homem para ser uma colaboradora, atuando lado a lado atravésda parceria e cumplicidade.
Os princípios do Direito de Família são:
Dignidade da pessoa humana, que corresponde ao amparo de cada um dos membros da família;
Igualdade jurídica dos cônjuges e dos companheiros, no que diz respeito aos direitos, deveres e o emprego das mesmas regras e princípios que serão exercidos igualmente pelo homem e pela mulher;
Igualdade jurídica de todos os filhos, tendo sido eles concebidos no casamento, fora dele ou por meio de adoção. Todos terão os mesmos direitos, sendo proibido qualquer tipo de discriminação;
Paternidade responsável e planejamento familiar, no que diz respeito à liberdade do casal em constituir uma comunhão familiar, seja pelo casamento ou pela união estável;
Princípio da comunhão plena e afetividade baseado no vínculo solidário entre os membros da família.
A família funciona como intermédio entre o indivíduo e o Estado. Ela é a junção natural humana, pois é nela que o homem nasce, vive e se reproduz; e o estudo da mesma engloba aspectos econômicos, sociológicos, jurídicos, morais e religiosos que formam laços entre si e tal combinação contribui para que a estrutura orgânica familiar seja regida pelas normas jurídicas, cujo conjunto constitui o Direito de Família.
Saiba mais acessando a página do Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM)
Casamento
Os conceitos e formas do casamento sofrem muitas variações culturais, mas de uma forma geral, é a união estabelecida pela comunhão de vida baseada na igualdade de direitos e obrigações legais. No Brasil, a idade mínima permitida para o casamento é de 16 anos, mas como nesta idade ainda não há a capacidade plena, necessitam da autorização dos pais ou responsáveis legais.
Dos impossibilitados de casar, alguns exemplos são:
ascendentes com descendentes, seja por parentesco biológico ou civil;
adotado com o filho do pai adotivo;
o viúvo com o condenado por homicídio contra o cônjuge falecido.
Separação e Divórcio
Qualquer um dos cônjuges pode propor a separação judicial ao atribuir ao outro alguma situação que impossibilite a vida em comum, como por exemplo:
adultério;
agressão;
abandono do lar por no mínimo um ano seguido;
conduta desonrosa.
A separação judicial pode ser classificada como uma fase do divórcio. Nos dois casos, separação ou divórcio, os indivíduos ficam isentos dos deveres do casamento, como a fidelidade, vida em comum e assistência mútua; mas a principal diferença entre ambos é que apenas com o divórcio é possível casar-se novamente. O divórcio pode ser permitido um ano após a separação judicial ou dois anos após a comprovação da separação em si. 
Regime de Bens
Atualmente, existem os seguintes regimes patrimoniais:
comunhão total de bens: todos os bens, tanto passados, como atuais e futuros, pertencem igualmente a ambos os cônjuges;
comunhão parcial de bens: os bens adquiridos após o casamento pertencem a ambos os cônjuges (exceto recebimento de herança);
participação final nos aquestos: durante o casamento, os bens passados e futuros são próprios de cada um, como em separação total de bens, mas ao seu término, os bens adquiridos em sua duração serão partilhados em comum;
separação total de bens: não há compartilhamento de patrimônio, sejam passados ou futuros. 
O regime de separação total de bens é obrigatório aos noivos menores de 16 anos e aos maiores de 70 anos.
União Estável
A união estável é classificada como a entidade familiar estabelecida através da vontade de se constituir uma família, formada pela convivência pública, contínua e durável. Tal relação deverá obedecer os mesmos deveres de uma união civil, como lealdade, respeito, sustento e educação dos filhos. Exceto quando houver um contrato escrito em concordância mútua entre os companheiros, em caso de término da união estável, é aplicado o regime da comunhão parcial de bens.
Direito Empresarial 
Esse ramo do direito trabalha com as regras e normas que envolvem a relação entre comerciantes. O direito empresarial aborda a eficiência e simplicidade necessária nas operações de negócio. 
Empresários: Um empresário é toda pessoa que realiza uma atividade econômica para produzir bens e serviços no intuito de obter lucro. A atividade empresarial não pode ser exercida por funcionários públicos, militares da ativa, deputados e senadores, pessoas que trabalham como despachantes, leiloeiros, corretores e pessoas falidas. No entanto, as pessoas impedidas podem ser acionistas ou quotistas nas organizações. 
O empresário deve possuir as seguintes funções:
deve-se registrar;
fazer um balanço anual;
guardar os livros comerciais.
Requisitos para ser Empresário:
Intermediação: ocorre quando o empresário desempenha o papel entre o produtor e o consumidor final. Ele gera muitos empregados realizando esse trabalhointermediador.
Intuito lucrativo: o empresário deve pensar no seu lucro;
Habitualidade: o comércio exercido pelo empresário é praticado diariamente em sua vida tornando-se um hábito.
Pessoa Jurídica
 
Empresa: é uma atividade executada por um empresário que auxilia na circulação de bens e serviços. Uma empresa pode ser mantida por uma pessoa física ou jurídica.
Pessoa Jurídica= pessoas+bens/vontade
Após a criação da pessoa jurídica ela possui uma personalidade própria e por isso adquire o caráter de devedora ou credora nas operações comerciais. Ou seja, não serão os representantes físicos da empresa os responsáveis por compra e venda, por exemplo, e sim a pessoa jurídica. Uma vida jurídica começa a se formar inicialmente na Junta Comercial com o registro do contrato social da empresa. Esse contrato deve ter os seguintes pontos importantes:
nome, nacionalidade, estado civil, profissão e endereço dos sócios;
designação, objeto, sede e prazo da sociedade;
dinheiro da sociedade, expresso em moeda corrente;
a cota de cada sócio;
caso o sócio preste serviço na empresa é necessário saber qual será essa contribuição;
quem ficará responsável pela administração da sociedade e quais serão suas funções;
a cooperação de cada sócio nos lucros e perdas; se os sócios são responsáveis pelas obrigações sociais.
Caso haja mudanças posteriores elas deverão ser especificadas por meio de alterações contratuais que serão arquivadas no mesmo documento. O Contrato Social é um documento público e qualquer pessoa pode solicitá-lo na Junta Comercial.
Tipos de Sociedade
Um contrato de sociedade ocorre quando duas partes colaboram, usando bens ou serviços, para uma atividade econômica e dividem os resultados. Há vários tipos de sociedades e conforme o Código Civil os tipos de sociedade são:
sociedade em comum: é um tipo de sociedade não personificada que não pode ser considerada pessoa jurídica;
sociedade em conta de participação: é um estilo de sociedade que não necessita de um documento específico e verdadeiramente não se trata de uma sociedade. Não possui caráter jurídico e nela existem dois tipos de sócios: o ostensivo, que é aquele que trabalha na administração e possui responsabilidades ilimitadas diante de terceiros; e os ocultos, cujos deveres não vão além do que foi estabelecido pelo contrato. sociedade simples;
sociedade em nome coletivo: Essa espécie de sociedade é regulada pelo Código Civil nos artigos 1.039 a 1.044. Os sócios possuem responsabilidade ilimitada, atendem pelo nome da razão social, formada por um grupo de pessoas e estabelecida de forma contratual.
sociedade em comandita simples: tipo de sociedade regulada pelo Código Civil e estabelecido por pessoas. É uma sociedade mista formada pelos sócios comanditários (quem investiu o capital) e os sócios comanditados (pessoas físicas). O sócio comanditado é responsável pela administração. É uma sociedade contratual.
sociedade em comandita por ações: sociedade regulada através do Código Civil e instituída pela Lei nº 6.404/76. É um tipo de sociedade mista e de capital. É uma sociedade institucional.
sociedade cooperativa: esse tipo de sociedade reúne um grupo de pessoas  com objetivos comuns. Não possui fins lucrativos.
No entanto,as sociedades mais utilizadas são a sociedade anônima (S.A) e a sociedade por cotas de responsabilidade limitada (Ltda.). Nas empresas Ltda existem os cotistas e na S.A existem os acionistas. Quando uma empresa é uma sociedade anônima ela poderá lançar suas ações na bolsa de valores se tornando uma sociedade aberta com a autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Sociedade Limitada
É o tipo de sociedade em que o capital é dividido em quotas. Para criar uma sociedade limitada é necessário a criação de um contrato social com os interesses de todas as partes envolvidas. Nesses casos é necessário a escolha de um nome empresarial por meio de uma denominação ou firma/razão social.
A firma possui o nome de um ou mais sócios contendo a expressão limitada por extenso ou abreviada.
Ex: Gonçalves e Oliveira Ltda.
A denominação é usada quando o nome não corresponde ao nome dos sócios, mas deverá conter qual será o trabalho da sociedade
Ex: Supermecado Ltda.
O nome escolhido não pode ser copiado e é protegido em caráter administrativo e judicial. Ou seja, não se pode copiar o nome de um estabelecimento do mesmo segmento, mas podem existir homônimos que trabalhem em segmentos distintos.
Capital Social: O capital social é fragmentado em quotas que poderão ser dadas em dinheiro ou na forma de bens. O capital da sociedade pode aumentar desde que os sócios tenham a preferência para adquirir as novas quotas.
Assembleia e Reunião
São os principais órgãos de uma sociedade e podem deliberar uma lei para alterar o contrato social. Quando o encontro com os quotistas tiver um número maior de dez participantes será uma assembleia e com menos de dez membros se chamará reunião. Uma assembleia ou reunião devem ser realizadas ao menos uma vez no ano e a convocação deve ser feita por meio do Diário Oficial e em jornais de grande circulação com uma antecedência de no mínimo 5 dias.
Conselho Fiscal
O conselho fiscal é um órgão que pode existir ou não na sociedade limitada e possui três membros escolhidos pela assembleia anual. O conselho fiscal analisa as contas dos administradores, fiscaliza a administração e as contas da sociedade, apresenta um relatório para a assembleia e denuncia fraudes e crimes praticados por funcionários ou administradores.
Sociedades Anônimas
As sociedades anônimas estão previstas pela Lei nº 6.404/76 e é uma sociedade empresária em que o capital social (número total de recursos e bens) é separado em ações. As sociedades anônimas podem contar com pessoas que estejam interessadas em participar da sociedade e podem conseguir uma parte das ações da empresa.
O nome da S.A somente pode ser realizado por meio de denominação e deve ser inserida a expressão Sociedade Anônima ou Companhia.
Ex: S. A. Supermercado Ok Concursos, Supermercado Ok Concursos S.A.
Também não tem necessidade de constar qual é o objeto da empresa ficando facultativo aos sócios. É comum o uso de nome fantasia.
Tipos de Sociedades Anônimas
Companhias Abertas: Instituições em que os valores são aceitos na Bolsa de Valores e busca capital junto ao público. O governo possui controle sobre as companhias abertas como medida de segurança.
Companhias Fechadas: São empresas que não divulgam suas ações no mercado de capital e costumam ser de pequeno e médio porte.
Companhias Mistas: São as empresas que captam capital privado e público. Possui controle acionário do Estado.
Mudança na Organização das Empresas
As empresas podem sofrer muitas alterações como fusão e incorporação. Veja as principais mudanças em uma empresa:
Fusão
Quando duas empresas se unem para formar uma nova instituição;
Cisão
É quando uma empresa é dividida para que seja utilizada de maneira mais eficaz economicamente;
Incorporação
Quando uma empresa adquire uma empresa;
Transformação
Quando ocorrem mudanças na estrutura jurídica quando por exemplo uma empresa passa de sociedade por cotas para sociedade anônima.
Dissolução da Sociedade
Uma sociedade pode ser finalizada nos seguintes casos:
caso o prazo de duração tenha vencido;
se os sócios entrarem em consenso;
fim da pluralidade dos sócios não restaurada em até 180 dias;
caso perca a autorização de funcionamento.
Falência de Empresas
Uma falência acontece quando uma empresa fecha mediante uma determinação judicial. Isso ocorre quando ela não paga seus débitos e deixa de quitar suas dívidas. Dessa forma a empresa decreta falência, torna-se uma massa falida e os sócios saem da administração. Um juiz fica responsável pela verificação do ativo e passivo da massa falida. As filiais da empresa são fechadas e os credores devem apresentar seus créditos e os pagamentos são feitos por meio de ordem da lei.
Títulos de Crédito
Os títulos de crédito representam uma certa quantia de dinheiro. Confira as especificidades dos títulos de crédito:
-Cartularidade: os títulos devem ser transformados em documentos;
-Literalidade: é estabelecido o que está escrito no documento;
-Abstração: depois da emissão do título de crédito ele separa-se de sua origem;
-Autonomia: o atos realizados com o título se tornam independentes no decorrer do tempo;
-Circulabilidade: o nome do título e o crédito são transferíveis;
-Força executiva: caso esse título não seja pago ele poderá ser exigido na justiça.
Endosso
Quando uma pessoa transfere o nome do título referente ao crédito ele está realizando um endosso. Quem transfere recebe o nome de endossante e quem se torna o novo credor recebe o nome de endossatário. Esse processo transfere a titularidade do crédito que fica obrigado a realizar o pagamento. O endosso pode ser branco quando não mostra quem é o endossatário e em preto quando o identifica.
Tipos de Endosso
Endosso impróprio: é quando o crédito não foi transferido e a pessoa possui apenas a posse do título de crédito.
Endosso caução: quando há mudança da posse de um título para garantir seu pagamento. Quando o débito é quitado os títulos retornam ao titular.
Aval
É uma garantia de pagamento que acontece quando uma pessoa concorda em ser o fiador de uma dívida consciente de que poderá ser responsabilizado caso a dívida não seja paga. Esse avalista se torna o principal devedor da dívida. Assim como o endosso esse aval pode ser branco ou preto. O aval também está relacionado ao caráter conjugal da pessoa que se for casado deverá ter assinatura do marido ou da esposa.
Protesto
É uma forma de comprovar de que o título de crédito não foi pago. Para declarar falência é necessário protestar o título. O protesto é feito por pessoa física ou jurídica em que o credor vai até um cartório de protesto de títulos e documentos com o título para protesto. O cartório irá intimar o devedor para:
pagar o débito;
comprovar o pagamento;
justificar o motivo pelo qual não pagou.
Caso o devedor não se manifeste o título é protestado e o credor recebe uma certidão.
Títulos de Crédito em Espécie
Nota Promissória
Literalmente é uma promessa de que um pagamento será efetuado futuramente. Esse tipo de título de crédito caracteriza duas pessoas: o sacador (quem emite) e o sacado (quem recebe). Quando é efetuado o pagamento do valor devido o sacador o credor pega de volta o título. As notas promissórias prescrevem em três anos contado a partir da data de vencimento.
Características da Nota Promissória
deve conter a expressão nota promissória;
nome do beneficiário;
data do saque; promessa do pagamento;
local do saque;
assinatura do sacador e sua identificação;
local e data do pagamento.
Cheque
Forma de pagamento à vista que deve ter a denominação cheque no título de crédito, uma denominação de quantia a ser paga, o nome do banco em que o valor será sacado, o local em que o pagamento será feito, a data e o local da emissão do cheque e a assinatura do sacador. Conforme a lei não existe o cheque pós-datado, também chamado de pré-datado.
Muitas lojas tem enviado o cheque para compensação em data errada causando diversos problemas para o consumidor. No entanto o cheque pré-datado é uma prática muito comum no comércioe apresenta mais facilidades do que uma nota promissória. No cheque existe a figura do banco, que possui os recursos, o sacador, aquele que emite o cheque, e o beneficiário, o credor do cheque.
O banco não é uma garantia de pagamento e dependerá se o sacador tiver esse dinheiro em sua conta. Nenhum estabelecimento é obrigado a receber o cheque. Existe também a sustação, que é uma forma de impedir o pagamento de um cheque.
Direito Imobiliário
O Brasil tem passado por um grande “boom imobiliário”. Casas e vilas estão cedendo espaço aos luxuosos condomínios, que incluem piscinas, quadras esportivas, salão de festa, academia, espaço para as crianças, churrasqueiras etc. Nos jornais, outdoors e outros meios de veiculação publicitária não faltam anúncios dos lançamentos imobiliários. O número de pessoas se mudando para os condomínios, proporcional ao crescimento da construção civil, bate recordes de faturamento, fazendo movimentar o promissor mercado imobiliário.
O Direito Imobiliário é o ramo do Direito Privado, com raízes no Direito de Propriedade, responsável por tratar e regulamentar aspectos da vida privada, como a posse, aquisição de bens, perda da propriedade, financiamento da casa própria, aluguel, direito de vizinhança, entre outros.
Para saber mais sobre Direito de Propriedade, acesse a página de Direito das Coisas.
Há diversas leis que amparam o direito imobiliário; como por exemplo, a Lei nº 8.245/91, que trata das locações, Lei nº 4.380/64, que trata do sistema financeiro de habitação, e a Lei nº 6.015/73, que trata dos registros públicos.
Locação
O processo de locação de imóveis, residenciais ou não residencias, trata-se de uma associação jurídica muito relevante à sociedade atual; e tal relevância contribuiu para a criação de uma lei específica a tratar do assunto, a Lei nº 8.245/91.
A locação pode ter qualquer tempo de duração, porém quando por fins residenciais, é incentivada por lei uma locação por prazo mais longo. Desta forma, se por exemplo, um imóvel for alugado por no mínimo 30 meses, ao final do contrato, o proprietário poderá realizar a chamada denúncia vazia, que é o rompimento do acerto por parte do locador, sendo dispensável a apresentação de justificativa para tal.
Se tanto o inquilino (locatário) como o proprietário (locador), em determinado período da locação, não considerarem o valor locatício justo, poderão solicitar judicialmente uma revisão, para mais ou para menos, a depender do interessado.
A sublocação é quando o locatário aluga o imóvel, que já etá locado por ele, a terceiro, em sua totalidade ou parcialmente; e depende do consentimento por escrito do locador.
Dos deveres e obrigações do locador, pode-se listar:
garantir que a utilização do imóvel locado ocorra de forma pacífica;
preservar a forma e o destino do imóvel durante o período de locação;
se responsabilizar pelo defeitos antecedentes à locação e fornecer ao locatário, caso solicitado, um relato preciso do estado do imóvel quanto às falhas existentes;
fornecer ao inquilino os recibos referentes aos pagamentos;
arcar com os gastos extraordinários de condomínio; entre outros.
Dos deveres e obrigações do locatário, pode-se listar:
é imprescindível que seja respeitado o prazo estipulado para o aluguel e encargos da locação, devendo ser pagos pontualmente;
ao final da locação, deve-se devolver o imóvel nas mesmas condições em que recebeu, salvo os danos resultantes do uso comum com o passar do tempo;
reformar imediatamente qualquer deterioração no imóvel ou suas instalações provocada pelo próprio inquilino, familiares ou visitantes;
não alterar a parte interna ou externa do imóvel sem a autorização, prévia e por escrito, do locador;
permitir que o locador examine o imóvel mediante acordo de dia e horário;
obedecer aos regulamentos do condomínio;
arcar com os gastos ordinários do condomínio; entre outros.
Direito de Preferência
Em casos de venda do imóvel, o locatário terá preferência para adquirir o imóvel locado, sob condições iguais com terceiros. Além disso, o locador deverá disponibilizar ao locatário conhecimento do negócio e valor pretendido mediante uma notificação judicial, devendo o processo durar o prazo máximo de 30 dias.
Término da Locação
Uma locação pode ser desfeita sob as seguintes condições:
acordo mútuo;
ocorrência de infração legal ou contratual;
ausência de pagamento no aluguel;
necessidade de alguma reparação urgente determinada pelo poder público, que não possam ocorrer com a permanência do locatário no imóvel, ou que ele se recuse a permanecer;
se o imóvel for vendido durante a locação.

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