Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Gravidez e Lactação Maturação e Fertilização do Óvulo Funções da Placenta Maturação e Formação do Óvulo No ovário o óvulo se encontra no estado de oócito primário; Antes de sua liberação ocorre meiose e formação do primeiro corpo polar. O óvulo, então, é expelido para a cavidade abdominal e há quase imediata penetração na extremidade fimbriada das Tubas. MATURAÇÃO E FERTILIZAÇÃO DO ÓVULO Entrada do Óvulo na Tuba Óvulo entra nas tubas recoberto pela corona radiata; As fímbrias repousam nas proximidades dos ovários; São revestidas por epitélio ciliado: Tais cílios são ativados pelo ESTROGÊNIO ovariano, dando início a sua movimentação, gerando uma corrente de fluido para o interior das tubas; Estima-se que 98% dos óvulos entrem nas tubas. MATURAÇÃO E FERTILIZAÇÃO DO ÓVULO Fertilização do Óvulo Após a ejaculação masculina na vagina há o transporte dos espermatozóides (5-10 min) através do útero e das tubas até a ampola; Auxiliados por contrações úterotubarias, etimuladas por prostaglandinas no líquido seminal e pela ocitocina feminina durante o orgasmo. Bilhões de espermatozóides ejaculados – Apenas milhares chegam – 1 Fecunda Fecundação: Degradação da corona radiata; Fixação na zona pelúcida; Entrada do Espermatozóide. MATURAÇÃO E FERTILIZAÇÃO DO ÓVULO Fertilização do Óvulo Depois da entrada do espermatozóide: Nova divisão oócitária: Óvulo maduro + 2º corpo polar = pró-núcleo feminino; Aumento da cabeça do espermatozóide formando o pró-núcleo masculino. Resultado: Zigoto com 46 cromossomos. MATURAÇÃO E FERTILIZAÇÃO DO ÓVULO MATURAÇÃO E FERTILIZAÇÃO DO ÓVULO O sexo do feto Gametogênese masculina: 50% dos espermatozóides são 23X; 50% dos espermatozóides são 23Y; Gametogênese feminina: 100% dos oócitos são 23X; Combinação: 23X (pai) + 23X (mãe) = Genótipo feminino; 23Y (pai) + 23X (mãe) = Genótipo masculino; MATURAÇÃO E FERTILIZAÇÃO DO ÓVULO Transporte do óvulo fertilizado 3 a 5 dias da ampola até o útero; Ação da corrente de fluido secretado pelo epitélio tubário juntamente com ação dos cílios também epiteliais; Superfície criptoide rugosa e o istmo das tubas se mantém contraído até 3 dias após a ovulação; Crescentes níveis de PROGESTERONAS secretadas pelo corpo lúteo no músculo liso das tubas induz o relaxamento do mesmo; Diversos estágio do desenvolvimento ocorrem durante a migração, chegando ao útero no estágio de blastocisto (+-100 células). MATURAÇÃO E FERTILIZAÇÃO DO ÓVULO Implantação no Útero Estágio de blastocisto; 1 a 3 dias livre na cavidade uterina; Secreções endometriais (leite uterino) mantém a nutrição do blastocisto; A implantação resulta das células trofoblásticas, na superfície do blastocisto, que degradam e liquefazem por enzimas o epitélio endometrial; 5º a 7º dia após a ovulação. Após a implantação, células trofoblásticas e endometriais adjacentes se proliferam rapidamente formando a placenta e outras membranas. MATURAÇÃO E FERTILIZAÇÃO DO ÓVULO Nutrição Inicial do Embrião A PROGESTERONA do corpo lúteo induz o inchaço do estroma endometrial, que acumulam grandes quantidades de glicogênio, proteínas, lipídeos e alguns minerais; Com a implantação do blastocisto esse inchaço e acúmulos se acentuam. Tais células chamam-se células decíduas e a camada chama-se decídua; Com a invasão do blastocisto, digerindo a decídua, o mesmo se apropria desses nutrientes, sendo na primeira semana o único meio de suprimentos, perdurando até 8 semanas; A placenta fornece nutrientes a partir do 16º dia após a fertilização, mas esse suprimento aumenta gradativamente. MATURAÇÃO E FERTILIZAÇÃO DO ÓVULO Funções Placentárias Capilares sanguíneos crescem nos cordões do sistema vascular do embrião; Em 21 dias o coração do embrião já bombeia sangue; Sinusoides sanguíneos maternos se desenvolvem junto aos cordões trofoblásticos, que por sua vez enviam cada vez mais projeções, que se tornarão as vilosidades placentárias; As vilosidades que recebem os capilares sanguíneos são rodeadas pelos sinusoides maternos; Membrana placentária; Nutrientes e outras substâncias se difundem de forma semelhante as membranas alveolares e dos capilares. FUNÇÕES PLACENTÁRIAS Permeabilidade e Conditância Principal função da placenta: Fornecer: Oxigênio e Nutrientes; Excretar: Gás Carbônico e metabólitos. Nos primeiros meses: Membrana espessa e permeabilidade baixa; Área superficial pequena e condutância total pequena. Posteriormente: Afinamento das camadas e aumento da permeabilidade; Grande aumento da área superficial. Resultando em um alto nível de difusão placentária. FUNÇÕES PLACENTÁRIAS Difusão do Oxigênio Princípios semelhantes a difusão alveolar: Difusão simples, através do gradiente de pressão; Complicação: Gradiente de pressão 20mmHg: PO2 materno = 50mmHg PO2 fetal = 30mmHg Como o sangue fetal consegue conduzir oxigênio suficiente com uma PO2 tão baixa? FUNÇÕES PLACENTÁRIAS Difusão do Oxigênio Soluções: A hemoglobina fetal consegue carregar 20% a 50% mais oxigênio que a hemoglobina adulta A concentração de hemoglobina do sangue fetal é aprox. 50% maior que no sangue materno Efeito Bohr (duplo) A perda do CO2 torna o sangue fetal mais alcalino, e o sangue da mãe que recebe esse gás se torna mais ácido Essa mudança de pH torna o sangue fetal mais atrativo por oxigênio e o sangue materno se torna menos atrativo, forçando a saída do O2, intensificando as trocas gasosas Por esses efeitos, o feto recebe uma quantidade maior que a necessária. FUNÇÕES PLACENTÁRIAS Difusão do Gás Carbônico A placenta é o único meio de excreção; A PCO2 do sangue fetal é 2 a 3 vezes maior que a PCO2 do sangue materno; Gradiente de pressão permite a difusão. FUNÇÕES PLACENTÁRIAS Difusão de Nutrientes As células trofoblásticas proporcionam a entrada de glicose por difusão facilitada; Glicose no sangue fetal 20% a 30% menor que o sangue materno Nos últimos estágios da gravidez o feto usa mais glicose que todo o corpo materno Devido à alta solubilidade dos ác. graxos nas membranas, ele se difunde para o sangue fetal, porem mais lentamente; Corpos cetônicos, íons potássio, sódio e cloreto também se difundem com certa facilidade para o sangue fetal. FUNÇÕES PLACENTÁRIAS Excreção de metabólitos Principal, talvez único meio de excretar metabólitos é difundindo-os para o sangue materno; Principais: Uréia, àcido úrico e Creatinina; Uréia se difunde com grande facilidade; Creatinina não se difunde tão facilmente, porém o gradiente de concentração é consideravelmente maior no sangue fetal Como há maior concentração de metabólitos no sangue fetal que no sangue materno, ocorre difusão contínua dos mesmos do sangue fetal para o materno. FUNÇÕES PLACENTÁRIAS Fatores Hormonais na Gravidez Respostas do Corpo Materno à Gravidez Hormônios Placentários Gonadotropina Coriônica Humana (hCG); Estrogênio; Progesterona; Somatomamotropina Coriônica Humana Gonadotrofina Coriônica Humana Secretado pelas células trofoblásticas sinciciais do óvulo recém-fertilizado; É uma glicoproteína que atinge um pico máximo em torno da 12ª semana; Funções: Evitar a involução do corpo lúteo no final do ciclo menstrual mensal, fazendo com que ele secrete altas quantidades de progesterona e estrogênio; Impedir a menstruação, fazendo com que o endométrio continue a crescer em vez de descamar-se; Estimular as células intersticiais sobre os testículos para a produção de testosterona em fetos masculinos até o nascimento. Até a 12ª semana de gestação é o corpo lúteo quem responde pelos hormônios sexuais mantenedores da gravidez; após isso, essa função passa ser da placenta. HORMÔNIOS PLACENTÁRIOS Estrogênio Secretado pelas células trofoblásticas sinciciais da placenta; Não são sintetizados a partir de substratos básicos da placenta, mas sim por esteroides andrógenos produzidos nas adrenais da mãe e do feto; Efeitos: Aumento do útero materno; Aumento das mamas maternas e crescimento dos seus ductos; Aumento da genitália externa feminina; Relaxa os ligamentos pélvicos da mulher; Afeta no desenvolvimento fetal. HORMÔNIOS PLACENTÁRIOS Progesterona Sua secreção é moderada, no início, pelo corpo lúteo; mas, posteriormente, é elevada pela placenta; Efeitos: Contribui, no início, para o desenvolvimento do concepto, ao aumentar as secreções das trompas de Falópio e útero; Desenvolve as células decíduas para a nutrição do embrião inicial; Diminui a contratilidade do útero grávido, evitando abortos espontâneos; Ajuda o estrogênio na preparação das mamas para a lactação. HORMÔNIOS PLACENTÁRIOS Somatomamotropina Coriônica Humana É um hormônio placentário descoberto mais recentemente; É uma proteína, cuja secreção inicia em torno da 5ª semana de gestação, aumentando progressivamente ao longo da gravidez proporcionalmente ao peso da placenta; Funções: Causa um desenvolvimento parcial das mamas animais; Leva a formação de tecidos proteicos, em semelhança ao hormônio do crescimento; Diminui a sensibilidade à insulina e a utilização da glicose pela mãe; Promove a liberação de ácidos graxos livres das reservas de gordura da mãe, como fonte alternativa de energia. HORMÔNIOS PLACENTÁRIOS Efeitos dos hormônios placentários sobre outras glândulas Hipófise: ↑ Corticotropina, tireotropina e prolactina; ↓ FSH e LH. Adrenais: ↑ Glicocorditóides, aldosterona. Tireoide: ↑ Tiroxina. Paratireoides: ↑ Paratormônio. Mudanças no Corpo Materno A Nutrição e o Metabolismo A gestante engorda, em média, durante a gravidez cerca de 11 kg, sendo: 3 kg do feto; 2 kg da placenta e anexos; 1 kg do útero; 1 kg da mama; 2,5 kg de líquido extra no sangue; 1,5 de gordura. Um controle pré-natal apropriado da dieta se faz com o armazenamento, antecipado, de proteínas, cálcio, fosfatos e ferro na mulher. Além da presença de vitamina D e K; A taxa metabólica basal da gestante aumenta cerca de 15% durante a última metade da gravidez; MUDANÇAS NO CORPO MATERNO Volume e Fluxo Sanguíneo O volume de sangue materno, na última metade da gravidez, é cerca de 30% acima do normal; Decorrente das elevadas quantidades de aldosterona e aos estrogênios, bem como a maior sensibilização da medula óssea; Entre 25 a 30% do volume extra de sangue é perdido no trabalho de parto. Associado ao aumento geral do metabolismo materno, o débito cardíaco aumenta em 30 a 40% acima do normal; Pré-eclâmpsia; Eclâmpsia. MUDANÇAS NO CORPO MATERNO Respiração A quantidade total de oxigênio usada pela mãe pouco antes do parto é aproximadamente 20% acima do normal; A quantidade de dióxido de carbono formada é proporcional; Maior necessidade de ventilação é confrontada com a diminuição da capacidade torácica: Aumento na frequência respiratória. MUDANÇAS NO CORPO MATERNO Formação de Urina Aumenta-se a taxa de formação urinária devido ao aumento na ingesta de líquido e a maior carga de produtos excretórios; O aumento dos hormônios esteroides elevam em 50% a capacidade reabsortiva dos túbulos renais de sódio, cloreto e água; MUDANÇAS NO CORPO MATERNO Parto Lactação Parto Nascimento do bebê → contrações rítmicas muito fortes; Aumento da atividade uterina Fatores hormonais Fatores mecânicos Fatores Hormonais que aumentam a contratilidade uterina 1)Maior proporção de estrogênios em relação à progesterona: Progesterona inibe a contratilidade uterina durante a gravidez; Estrogênio tende a aumentar o grau de contratilidade uterina; Elevação máxima no sétimo mês. PARTO Fatores Hormonais que aumentam a contratilidade uterina 2) Ocitocina causa contração do útero Secretado pela neuro-hipófise 4 razões para acreditarmos na relação ocitocina-contratilidade: Receptores de ocitocina mais sensíveis nos últimos meses; Secreção é relativamente maior; Prolongação do trabalho de parto em animais hipofisectomizados; Reflexos neurogênicos através dos núcleos paraventriculares e supra-óptico. PARTO Fatores Hormonais que aumentam a contratilidade uterina 3) Efeitos de hormônios fetais sobre o útero Hipófise ocitocina Adrenias cortisol Membranas fetais prostaglandinas no momento do trabalho de parto PARTO Fatores Mecânicos que aumentam a contratilidade uterina 1) Distensão da musculatura uterina Causada por movimentos fetais; Casos gemelares comprovam a atividade dos movimentos fetais na distensão muscular; PARTO Fatores Mecânicos que aumentam a contratilidade uterina 2) Distensão ou irritação do colo uterino Indução do trabalho de parto por rompimento de membranas: A cabeça do bebê distende o colo uterino mais efetivamente que o usual; Ocorre por irritação de terminais sensoriais no colo uterino que provoca tais contrações; Transmissão miogênica de sinais do colo para a corpo do útero. PARTO Início do trabalho de parto – Feedback positivo Episódios de contrações rítmicas fracas e lentas (contrações de Braxton Hicks); Tornam-se progressivamente mais fortes: Processo denominado trabalho de parto. PARTO Contrações muitos fortes Força o bebê através do canal de parto Distensão do colo uterino Início do trabalho de parto – Feedback positivo Esse mecanismo é explicado pela teoria do feedback positivo; O processo se repete até o bebê ser expelido. PARTO Contrações abdominais no trabalho de parto Os sinais de dor, durante o trabalho de parte, originam-se tanto do útero quanto do canal de parto; Presença de reflexos neurogênicos na medula espinal para músculos abdominais; Muita ajuda na expulsão do bebê PARTO Lactação – Desenvolvimento das mamas Início na puberdade; Estimulado pelo estrogênio Crescimento da parte glandular das mamas e depositar gordura; É ainda mais intenso durante a gravidez; Atuação dos estrogênios no crescimento dos ductos Crescimento e ramificação dos ductos; Depósito de gordura no estroma; Outros hormônios importantes nesse processo: GH; Prolactina; Glicocorticoides adrenais; Insulina. LACTAÇÃO Atuação da progesterona no desenvolvimento dos lóbulos e alvéolos Associado ao estrogênio e outros hormônios; Desenvolvimento de características secretórias nas células dos alvéolos. LACTAÇÃO Prolactina na promoção da lactação Aumenta de 10- 20 vezes; Secreção de somatomamotropina coriônica humana que tem propriedades lactogênicas; Contém proteínas e lactose e quase nenhuma taxa de gordura; Ocorre diminuição da secreção de prolactina depois que o bebê nasce; Sinais neurais dos mamilos para o hipotálamo, causando picos de 1h. Capacidade é perdida se não houver estímulo LACTAÇÃO Supressão dos ciclos ovarianos na nutrição pós parto Razão: sinais neurais das mamas para o hipotálamo; Amamentação apenas em determinado tempo reestabelecimento do ciclo sexual mensal; Secreção de H. Gonadotrópicos pela hipófise; LACTAÇÃO Secreção de prolactina Suprime a formação de H. Gonadotrópicos Hipofisários Inibição do H. Liberador de Gonadotropina Ocitocina – Processo de ejeção do leite O leite não flui facilmente do alvéolos para ductos; A ejeção é causada pelo reflexo neurogênico e hormonal que envolve a ocitocina a secreção de prolactina; A ocitocina faz com que as células mioepiteliais se contraiam e ocasionem o transporte de leite sob pressão; Pensar no bebê ou escutar seu choro. LACTAÇÃO Agradecemos! GaBRIEL OLIVEIRA JEFFERSON MEDEIROS JOSÉ VICTOR MARIA ZILDA MARLLA HÉLLEN MATHEUS LEAL PAULO RENATO TICIANE COSTA
Compartilhar