HISTÓRIA DA PSICOLOGIA sec XIX

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HISTÓRIA DA PSICOLOGIA 
Século XIX
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O desenvolvimento da Ciência Moderna
Nova ordem econômica – o Capitalismo
Processo de industrialização 
Crença na Ciência como forma de conhecer o mundo e dar respostas e soluções para os problemas da vida humana
Conhecimento como fruto da razão
Possibilidade de desvendar a natureza e suas leis através da observação rigorosa e objetiva
Busca de um método rigoroso para a construção do conhecimento
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Hegel (1770-1831) – a importância da História para compreensão do ser humano
Darwin (1809-1882) – tese evolucionista enterra o antropocentrismo
Comte (1798-1857) – postulava a necessidade de maior rigor científico para as ciências humanas – a Física como modelo
Produções do avanço da Ciência :
Noção de verdade passa a contar com o aval da Ciência
A Ciência como referencial da visão de mundo
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Positivismo
- nova fase do empirismo
Reducionismo – conhecimento humano ao conhecimento sensível, metafísica à ciência, espírito à natureza
Fonte única do conhecimento e critério de verdade – a experiência, os fatos positivos, os dados sensíveis
Lei fundamental dos fenômenos empíricos: o conceito de vir-a ser, de evolução. 
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Psicologia Experimental
Os testes (de teorias e modelos) implicam no controle das variáveis independentes, registro rigoroso e medição precisa das variáveis depepndentes.
Na psicologia experimental os conceitos são definidos com rigor (operacional), assim como os termos, que devem ser universais.
Recorre tanto a sujeitos humanos como a outros animais.
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Meados do século XIX
Os problemas e temas psicológicos - que eram estudados exclusivamente pelos filósofos – passam a ser estudados pelas Fisiologia, Neurofisiologia e Neuroanatomia.
Formulação de teorias sobre o SNC – demonstrando que o pensamento, as percepções e sentimentos humanos eram seus produtos
Cérebro como “máquina” de pensar
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1846 – Neurologia descobre que a doença mental é fruto da ação direta ou indireta de diversos fatores sobre as células cerebrais.
Neuroanatomia – descobre que a atividade motora nem sempre está ligada a consciência, por não estar necessariamente na dependência dos centros cerebrais superiores. 
Ex.: Reflexo
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Fisiologistas dedicavam-se a Psicofísica – estudavam a fisiologia do olho e a percepção das cores, sendo que a percepção era tratada como fenômeno psicológico e as cores como fenômeno da física.
1860 – formulação da Lei de Fechner-Weber – que estabelece a relação entre estímulo e sensação, concluindo que se o estímulo varia em progressão geométrica, a percepção varia em progressão aritmética. Psicologia começa a ganhar status de ciência, por provar que o fenômeno psicológico podia ser mensurável. 
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1879 – Wundt cria o 1º laboratório para experimentos em Psicofisiologia
Desenvolve a concepção do Paralelismo Psicofísico – fenômenos mentais correspondem a fenômenos orgânicos
Cria o método de pesquisa denominado de Introspeccionismo – o sujeito é especialmente treinado para, através da auto-observação, responder sobre os caminhos percorridos no seu interior por uma estimulação sensorial
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Psicologia – a nova ciência
Define seu objeto de estudo (comportamento, vida psíquica, consciência)
Delimita seu campo de estudo, diferenciando-se da Filosofia e da Fisiologia
Formula métodos de estudo específicos
Formula teorias com corpo consistente que obedecem os seguintes critérios:
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Neutralidade do conhecimento científico
Dados passíveis de comprovação
Conhecimento cumulativo, servindo de ponto de partida para outras pesquisas na área
Linguagem precisa e rigorosa
Métodos programados, sistemáticos e controlados
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Foucault 
Constituição de um domínio de interioridade reflexiva (subjetividade)
Separação desta do corpo
Produção de um campo de singularização valorativa (individualidade)
Loucura identificada como doença mental
Distinção entre infância e idade adulta – a família moderna
Constituição da sexualidade como tema