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Prevalência de adesão ao tratamento

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Instituto Florence de Ensino Superior-IFES
Artigo apresentado à Disciplina de Farmacologia Clínica Profº. Ms. Elisangela Motta
Discente: Thamires Prado
São Luís 2015
PREVALÊNCIA DE ADESÃO AO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO HIPOGLICEMIANTE
Gizelly Braga Pires*
Inalva Valadares Freitas**
Resumo
	A não-adesão à terapêutica por pacientes diabéticos pode interferir na avaliação da resposta clínica e causar fracasso terapêutico.
	Este estudo tem como tema a aderência ao tratamento hipoglicemiante, por pacientes portadores de Diabetes Mellitus, assistidos no Centro de Saúde PSF Feira VI, de Feira de Santana/Bahia. Objetiva avaliar o grau de adesão ao tratamento medicamentoso. Realizou-se uma pesquisa empírica utilizando-se como instrumento formulários padronizados, dirigidos a toda população. Através da pesquisa de campo, obteve-se uma prevalência de adesão de 62% e de não-adesão de 34% e 4% não se aplica. O principal motivo da não-adesão ao tratamento foi a falta de interesse na utilização do medicamento hipoglicemiante prescrito. A partir do conhecimento da prevalência da adesão e dos motivos da não-adesão ao tratamento hipoglicemiante, é possível realizar intervenções na assistência básica à saúde.
Introdução
	O Diabetes Mellitus é uma doença de tratamento complexo, pois exige mudanças nos hábitos de vida do indivíduo, o que torna o fator comportamento frente à enfermidade muito relevante na adesão ao tratamento. Apesar dos avanços terapêuticos e do aumento da sobrevida dos pacientes, a não-adesão ao tratamento medicamentoso pode ser uma das razões pelas quais os medicamentos hipoglicemiantes são ineficazes quando utilizados na prática clínica habitual.
	
Materiais e métodos
Para a coleta de dados, recorreu-se à técnica de um formulário
previamente codificado;
O grau de prevalência da adesão ao tratamento farmacológico
hipoglicemiante foi avaliado através da soma das quantidades
totais de comprimidos ou das injeções dos medicamentos
hipoglicemiantes que o entrevistado referiu ter tomado nos três
dias anteriores à entrevista;
cálculo
No Receituário
Ex: Receita que contenha Glifage XR 750 mg, tomar 1 comprimido de 8 em 8 horas.
O paciente relatou que toma 1 comprimido de 12 em 12 horas.
PC=6/9 x 100= 66,6 O significa que o paciente não aderiu ao tratamento.
Os parâmetros adotados foram : 
Menor 80%( não -cumprimento por diminuição);
Maior 110 %( não-cumprimento por excesso);
Resultados
Resultados
Foi considerado aderente aquele paciente que relatou tomar mais de 80% dos comprimidos e/ou injeções, de acordo com a prescrição médica;
Outros estudos brasileiros demonstraram que cerca de um terço dos usuários de medicamentos não adere ao tratamento;
Embora haja diferenças metodológicas nos diversos estudos, é possível afirmar que a prevalência de adesão verificada na pesquisa (62%) assemelha-se àquela verificada em outros estudos;
Motivos da não-Adesão à terapêutica
Considerações finais
A aderência ao tratamento farmacológico de longa duração, como aquele relativo ao Diabetes Mellitus, foi baixa (62%);
O sistema de saúde interfere enormemente no grau de adesão, especificamente no que se refere à relação médico/paciente e à ação educativa da equipe multidisciplinar;
O Plano de Reorganização da Atenção à Hipertensão Arterial e ao Diabetes Mellitus, não implantou um programa de Assistência Farmacêutica com a figura do profissional farmacêutico nas unidades básicas de saúde;
Referências
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LETTE, José Carlos de Carvalho et al. Desenvolvimento de uma escala de auto-eficácia para adesão ao tratamento anti-retroviral. Psicologia Reflexiva e Crítica. Porto Alegre,v.15,n.1,2002.Disponívelem:<http://www.scielo.com.br/scielo.php>. Acesso em:10 ago. 2003.
NOBRE, Fernando; MION JR, Décio; PIERIN, Angela M.G;. Adesão ao tratamento: o grande desafio da hipertensão. São Paulo: Lemos 2001.
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ZUBIOLI, Arnaldo. A farmácia clínica na farmácia comunitária. Brasília, DF: Ethosfarma, 2001.

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