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Revista Embalagem Marca 092 Abril 2007

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www.embalagemmarca.com.br
A mais completa fonte de 
referência sobre flexografia
em língua portuguesa.
Informações e vendas:
livroflexo@embalagemmarca.com.br
240 
páginas
A embalagem como negócio
egistramos aqui 
nossa satisfação 
com a excelen-
te receptividade que teve 
o lançamento do PRÊMIO 
EMBALAGEMMARCA – 
GRANDES CASES DE EMBA-
LAGEM. Ficamos especial-
mente satisfeitos porque, 
de modo geral, o mercado 
percebeu que esta premia-
ção não veio para conflitar 
com outras já existentes. 
Como explicitado em seu 
regulamento e nas peças 
de apresentação, o prêmio 
difere de outros por não se 
fixar no destaque a aspec-
tos isolados das embala-
gens, como o material de 
que são feitas, um ou outro 
de seus complementos ou, 
ainda, seu design.
Evidentemente, sempre 
que merecedores, louva-
mos todos esses aspectos 
e as homenagens que as 
premiações fazem a eles 
– e as páginas de EMBALA-
GEMMARCA, em seus quase 
oito anos de vida, dão um 
testemunho vivo de nosso 
firme apoio a tais iniciati-
vas. Para não conflitar com 
elas, e por entendermos que 
embalagens são feitas para 
atender a objetivos estra-
tégicos, organizamos um 
prêmio diferente. Assim, 
imprimimos ao concurso 
que estamos promovendo 
os mesmos parâmetros que 
orientam o conteúdo edito-
rial da revista.
Segundo esses parâmetros, 
a relação entre fabricantes, 
usuários, distribuidores e 
consumidores de embala-
gens deve ser vista sob os 
ângulos que mais interes-
sam às empresas e aos con-
sumidores: o dos custos, o 
da eficiência nas linhas, o 
da inovação técnica e visu-
al, o do giro no ponto-de-
venda, o da satisfação de 
quem compra, o do impacto 
ambiental antes e depois do 
uso. Em síntese, no PRÊ-
MIO EMBALAGEMMARCA – 
GRANDES CASES DE EMBA-
LAGEM a embalagem é vista 
de forma abrangente e sis-
têmica. Vale dizer: é vista 
como negócio. Inscreva os 
seus cases. Até maio.
O PRÊMIO 
EMBALAGEMMARCA –
GRANDES CASES 
DE EMBALAGEM 
segue os mesmos
parâmetros da
revista, ao ver a
embalagem de
forma sistêmica
e abrangente
Wilson Palhares
R
Diretor de Redação
Wilson Palhares
palhares@embalagemmarca.com.br
Reportagem
redacao@embalagemmarca.com.br
Flávio Palhares
flavio@embalagemmarca.com.br
Guilherme Kamio
guma@embalagemmarca.com.br
Leandro Haberli Silva
leandro@embalagemmarca.com.br
Marcella de Freitas Monteiro
marcella@embalagemmarca.com.br
Departamento de Arte
arte@embalagemmarca.com.br
Carlos Gustavo Curado
José Hiroshi Taniguti
Administração
Eunice Fruet
Marcos Palhares
Departamento Comercial
comercial@embalagemmarca.com.br
Karin Trojan
Wagner Ferreira
Circulação e Assinaturas
Raquel V. Pereira
assinaturas@embalagemmarca.com.br
Assinatura anual: R$ 99,00
Público-Alvo
EM BA LA GEM MAR CA é di ri gi da a pro fis sio nais 
que ocu pam car gos de di re ção, ge rên cia 
e su per vi são em em pre sas integrantes da 
ca deia de em ba la gem. São profissionais 
envolvidos com o desenvolvimento de 
embalagens e com poder de decisão colo-
cados principalmente nas indústrias de bens 
de consumo, tais como alimentos, bebidas, 
cosméticos e medicamentos.
Filiada ao
Impressão: Congraf Tel.: (11) 3103-0300
EMBALAGEMMARCA é uma publicação 
mensal da Bloco de Comunicação Ltda.
Rua Arcílio Martins, 53 • Chácara Santo 
Antonio - CEP 04718-040 • São Paulo, SP
Tel. (11) 5181-6533 • Fax (11) 5182-9463
Filiada à
www.embalagemmarca.com.br
O con teú do edi to rial de EM BA LA GEM MAR CA é 
res guar da do por di rei tos au to rais. Não é per-
mi ti da a re pro du ção de ma té rias edi to riais 
pu bli ca das nes ta re vis ta sem au to ri za ção 
da Blo co de Co mu ni ca ção Ltda. Opi niões 
ex pres sas em ma té rias as si na das não re fle-
tem ne ces sa ria men te a opi nião da re vis ta.
48 Índice de AnunciantesRelação das empresas 
que veiculam peças 
publicitárias nesta edição
Prêmio
PRÊMIO EMBALAGEMMARCA – 
GRANDES CASES DE EMBALAGEM 
é recebido com efusividade 
pelo mercado
Reportagem de 
capa: Cosméticos
Com maior oferta 
e mais usuários, 
frascos plásticos 
do tipo soft 
touch ganham 
evidência no 
acondiciona-
mento de 
produtos 
de cuidados 
pessoais e 
cosméticos
Logística
Transporte de produtos 
perigosos sofre nova 
revisão de exigências 
quanto à embalagem 
Design
Nova empresa pretende 
exporar o campo da 
pesquisa de design
nº 92 • abril 2007
12
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50 Almanaque
 Fatos e curiosidades do mundo das marcas e das embalagens
28 Panorama
 Movimentação no mundo das embalagens e das marcas
8 Display
 Lançamentos e novidades – e seus sistemas de embalagens
44 Conversão e Impressão
 Produtos e processos da área gráfica para a produção de rótulos e embalagens
3 Editorial
 A essência da edição do mês, nas palavras do editor
18
25
40 VidroCoca-Cola ambiciona ganhar 
mercado adotando garrafa de 
vidro para o energético Burn 
42 PlásticasPequenos lotes sem impressão 
tornam stand-up pouch viável 
para pequenos e médios clientes
6 Espaço Aberto
 Opiniões, críticas e sugestões de nossos leitores
14 Internacional
 Destaques e idéias de mercados estrangeiros
24
30 MarketingPáscoa mostra que indústria 
de embalagens 
pode contribuir 
com os fabri-
cantes de cho-
colate ao inovar 
em formatos
34 Entrevista:Patrick Guedj
Diretor de criação da Kenzo 
Parfums fala sobre integração 
entre embalagem e produto
Referência no mercado
Quero parabenizar toda a equipe 
pela qualidade da revista e das matérias 
que publica. EMBALAGEMMARCA desde 
muito tempo passou a ser uma referên-
cia no mercado. 
Moacyr Alves
Gestor Nacional de Vendas
Águas Prata Ltda.
Águas da Prata, SP
Leitor se encontra
Em nome da Global Gate do Brasil 
Ltda. venho dar parabéns à excelen-
te revista que é EMBALAGEMMARCA, 
indispensável para empresas que tra-
balham com desenvolvimento de pro-
dutos. Sou recém-formado na área de 
comércio exterior, de onde me desviei 
para a área de desenvolvimento de pro-
dutos em empresa da qual sou diretor 
industrial. Encontrava-me meio per-
dido, ainda sem muito conhecimento 
sobre tipos de embalagens e fornece-
dores. Mas com uma revista como essa 
não faltam informações. Tendo visto o 
potencial da revista hoje faço parte de 
seu quadro de assinantes.
Anderson Buttke
Diretor industrial
Global Gate do Brasil
Joinville, SC
Importância percebida 
Gostaria de parabenizar a revista pela 
matéria “Preciosidade para poucos”, 
sobre a cachaça ultrapremium Sagatiba 
Preciosa (EMBALAGEMMARCA nº 90, 
fevereiro de 2007). O leitor pôde perce-
ber não só a importância de uma emba-
lagem sofisticada no lançamento de 
um produto exclusivo como este, como 
também acompanhou a história de uma 
cachaça que representa o melhor do 
Brasil no exterior. 
Flavio Sampaio
Assessor de comunicação 
da Sagatiba
Máquina da Notícia
São Paulo, SP
Caixas da Lux Luxo
Na edição de março último, notamos 
que na reportagem sobre as caixas de 
sabonete não foi citado o nome da 
Ibema, que é o fornecedor exclusivo 
da linha Lux luxo. Ao contrário, foram 
citados apenas os nomes de nossos 
concorrentes. 
Fernando Wagner Sandri
Gerente de desenvolvimento 
de mercado
Ibema Cia. Brasileira de Papel
Ponta Grossa, PR
Almanaque
Na condição de professor e profis-
sional de marketing tenho utilizado 
boa parte das matérias publicadas 
em EMBALAGEMMARCA. Chama a 
minha atenção a seção Almanaque, 
por trazer dados curiosos sobre pro-
dutos e anúncios, revivendo a his-
tória de nosso mercado. É uma bela 
contribuição à memória do marke-
ting e da comunicação. Por essa 
razão, gostaria de sugerir que todo 
esse material fosse reunido em livroda própria empresa. Estou certo de 
que o meio acadêmico e os profis-
sionais do mercado irão agradecer 
por essa iniciativa.
Merhy Seba
Gerente de Marketing
São Francisco Gráfica e Editora
Ribeirão Preto, SP
N. da R. – Agradecemos a opinião e 
a sugestão. Já publicamos uma Edi-
ção Especial de Almanaque, com a 
reprodução de páginas que saem 
6 >>> EmbalagemMarca >>> abril 2007
APOIO DA SUZANO PETROQUÍMICA
Na reportagem “Conteúdo enobrecido” 
(página 56, edição 91) informamos 
erroneamente que a Suzano Petroquí-
mica bancou 50% do valor de produ-
ção dos moldes do frasco de polipro-
pileno das caldas doces do restaurante 
Bazzar. Na verdade, o apoio da Suzano 
limitou-se à assistência técnica para o 
desenvolvimento do produto.
Redação: Rua Arcílio Martins, 53
CEP 04718-040 • São Paulo, SP
Tel (11) 5181-6533
Fax (11) 5182-9463
redacao@embalagemmarca.com.br
Cartas para EMBALAGEMMARCA
mensalmente na revista. Uma pró-
xima sairá em breve, e outras serão 
editadas oportunamente.
Cooler da Sol
Solicito uma retificação na repor-
tagem Sol com gelo e preço (EMBA-
LAGEMMARCA nº 91, março de 2007). 
A embalagem de 18 latas da Sol foi 
desenvolvida pelo Departamento de 
Desenvolvimento de Embalagens da 
MeadWestvaco Sistemas de Embala-
gens e não pela Rigesa. Por uma ques-
tão administrativa, nossa razão social 
aparece como Rigesa, porém nossa 
divisão não trabalha com os produtos 
desta empresa, pertencente também ao 
Grupo MeadWestvaco. Todas as emba-
lagens cartonadas desenvolvidas para 
a área de bebidas começam na nossa 
divisão, como esta de 18 latas e também 
a lançada com a Sol com 6 garrafas de 
250ml. Em vez de Rigesa o crédito deve 
ser dado a MeadWestvaco Sistemas de 
Embalagens, tel. (11) 3048-9394, e-
mail mr6@meadwestvaco.com
Mario Rulli
Gerente de contas 
MeadWestvaco 
Sistemas de Embalagens
São Paulo, SP
Suco, um maná da longa vida
A Pif Paf Alimentos, dona 
dos Sucos Tial, aposta no 
segmento de bebidas pron-
tas e coloca no mercado o 
misto de frutas Máximo!. O 
produto é envasado em 
embalagens cartonadas 
assépticas da Tetra Pak, 
de 200 mililitros e de 1 
litro, com design desen-
volvido pela New Hot 
Shop. Outra empresa que 
escolheu as caixinhas de 
200 mililitros e de 1 litro 
da empresa sueca para 
embalar seus sucos foi a 
Natural Products, com a 
marca Suvalan. As emba-
lagens têm o design criado 
pela Daz.
Daz Escritório 
de Design
(54) 3451-2001
dazdesign@terra.com.br
New Hot Shop
(31) 2108-2222
www.newhotshop.com.br
Tetra Pak
(11) 5501-3200
www.tetrapak.com.br
Duas novas linhas de bebidas recorrem à Tetra Pak
Saúde em vidro e em latas de aço
A Siol Alimentos, que atua no merca-
do de óleos, maioneses e gorduras, 
ingressa no segmento de derivados 
de tomates. Os molhos e extratos 
têm a marca Saúde. Os produtos 
são apresentados em embalagens 
de vidro e em latas de aço. Os potes 
Linha de atomatados da Siol estréia com variedade em embalagens
DBox Design 
(11) 3721-4509
www.dboxdesign.com.br
Metalgráfica Iguaçu
(11) 3078-8499
www.metaliguaçu.com.br
Metalgráfica Rojek
(11) 4447-7900
www.rojek.com.br
Nadir Figueiredo
0800 55 20 10
www.nadir.com.br
Owens-Illinois do Brasil
 (11) 6542-8000
www.oidobrasil.com.br
Prada
(11) 5682-1000
www.cabenalata.com.br
SPO+Pantani
(11) 3169-9166
www.spodesign.com.br
e copos, fornecidos respectivamen-
te pela Owens-Illinois e pela Nadir 
Figueiredo, têm rótulos de papel 
impressos pela Gráfica Capuano e 
tampas abre-fácil da Rojek. As latas 
são produzidas pela Prada e pela 
Iguaçu. A arte das embalagens é da 
DBox Design e da SPO+Pantani.
Biscoitos ganham novos sabores
B+G Designers
(11) 5051-1446
www.bmaisg.com.br
Itap Bemis
(11) 5515-1177
www.dixietoga.com.br
Adria renova linha Due
A B+G Designers desen-
volveu o layout das 
embalagens do novo lan-
çamento da Adria: o Due, 
linha de biscoitos que 
combinam dois sabores 
diferentes. As embala-
gens apresentam o fundo 
azul – já habitual nos bis-
coitos Adria – metalizado 
e destacam o logo 
Due através de um 
contorno dourado. 
Os biscoitos vêm envolvi-
dos em um filme metali-
zado fornecido e impres-
so em rotogravura pela 
Itap Bemis.
A Spice Design foi a agência 
escolhida pela Vale do Rio Pardo 
Alimentos para criar nome, 
identidade visual, embalagens 
e material de ponto-de-venda 
de uma linha de frutas secas 
lançada em março. São pacoti-
nhos de 35, 40 e 50 gramas em 
nove sabores de frutas: banana, 
maçã, melão, abacaxi, goiaba, 
mamão, manga, caqui e pêra. As 
embalagens foram produzidas 
em cores diferentes para con-
trastar com cada variedade de 
fruta. Foi utilizado na produção 
filme PET metalizado, laminado 
com polietileno (PE), material 
que funciona como barreira à luz 
natural e gera maior proteção ao 
produto. Após a impressão, a 
embalagem recebeu nova lami-
nação em PET, a fim de acentuar 
o brilho. O fornecedor é a Cristal 
Embalagens.
Frutas secas em embalagens flexíveis
FruitCo é a nova marca da Vale do Rio Pardo Alimentos
Cristal Embalagens
(48) 3434-8000
Spice Design
(11) 6977-2203
www.spice.com.br
Edição: Flávio Palhares
Edição: Flávio Palhares
Fotos remodelam a União
Tradicional marca de açúcar agora tem sachês com imagens de pessoas
A pedido da Nova América, a a10 Design 
redesenhou os sachês do açúcar União. As 
embalagens passaram para o formato slim, 
com o mesmo conteúdo da versão 
anterior (6 gramas). Em vez de fotos 
de situações de aplicação do açúcar, 
os sachês agora trazem imagens de 
pessoas, além de mensagens no verso 
que são partes do poema “Como viver 
duzentos anos”, criado para a última 
campanha de comunicação da marca. 
Os sachês de papel e polietileno são 
fornecidos pela Matflex 
e a caixa de papel car-
tão com 30 envelopes, 
vendida no varejo, pela 
Jofer. Outra novi-
dade é a caixa 
de embarque das 
embalagens, for-
necidas pela Penha, que agora tem a opção de 
5 quilos. Os sachês do açúcar União Light tam-
bém estão no novo formato.
A10 Design
(11) 3845-3503
www.a10.com.br
Jofer
(18) 3643-4000
www.jofer.com.br
Matflex
(11) 2167-5000
Divisão e inovação
O Molico Iogurte + 
Calda de Frutas 
Vermelhas, 
lançamento 
da linha 
light de 
iogurtes 
da Nestlé 
DPA (área de 
refrigerados da 
multinacional), inova 
na embalagem. O recipiente 
tem formato prático com uma divisória 
que separa o iogurte desnatado da calda 
de frutas. Cada unidade do combinado 
é apresentada em embalagem de 150g. 
O design foi criado na própria Nestlé. A 
embalagem de poliestireno é moldada na 
fábrica da empresa. As tampas, produzi-
das pela Alcan Packaging, são feitas de 
filme de poliéster e alumínio.
Novo Molico separa calda e iogurte
em pote termoformado com divisória
Mix da marca tem novo pote e caixinha
Igel
(11) 4071-9999
www.igel.com.br
Narita Design
(11) 3167-0911
www.naritadesign.com.br
Plastek
(19) 3885-8200
www.plastekbrasil.com.br
Sinimplast
(11) 4061-8300
www.sinimplast.com.br
Tetra Pak
(11) 5501-3200
www.tetrapak.com.br
Cresce a família Toddy
A Pepsico incrementa a linha Toddy com o 
Toddy 3 em 1, com aveia e polpa de frutas. 
O achocolatado é acondicionado em potes de 
polipropileno (PP) fornecidos pela Sinimplast. 
As tampas, também de PP, são produzidas 
pela Plastek, e os rótulos de papel impressos, 
pela Igel. Outra novidade é o Toddy Ice, em 
caixinhas Tetra Prisma de 200 mililitros, da 
Tetra Pak. O design das duas embalagens é 
da Narita Design.
Alcan Packaging
(11) 4512-7000
www.alcan.com.br
10 >>> EmbalagemMarca >>> abril 2007
12 >>> EmbalagemMarca >>> abril 2007
Incentivos ao PRÊMIO EMBALAGEMMARCA reforçam certeza de sucesso
plausos, apoios, aprovação – e 
uma ou outra objeção. Ante a cer-
teza dosresponsáveis pelo Prêmio 
EMBALAGEMMARCA – GRANDES 
CASES DE EMBALAGEM de que a iniciativa será 
um grande sucesso e se transformará já em 
sua primeira edição numa das referências mais 
importantes do setor de embalagem no Brasil, 
surgiram umas poucas vozes contrárias. Eram 
previstas. Felizmente o número de incentivos 
veio em maior número, reforçando nossa con-
fiança no investimento. Foi o que se poderia 
classificar como recepção calorosa.
No entanto, não sendo dados a apostas, em 
vez de permanecermos “na torcida” para que 
as coisas dêem certo preferimos trabalhar para 
que isso aconteça. Mesmo assim, sabemos que 
somente o nosso trabalho solitário não basta 
para alcançar o êxito. Ele depende, assim como 
depende a própria existência da revista, do 
reconhecimento e do apoio do mercado à con-
solidação do prêmio. Por isso, aqui e em todas 
as oportunidades possíveis, não titubearemos 
em sugerir às empresas que tenham embala-
gens aptas a concorrer que as inscrevam. 
Profissionalmente, temos no dia-a-dia 
contato direto com um precioso manancial 
de embalagens que constituem cases exem-
plares de adequação de uso e desempenho 
mercadológico dessa extraordinária ferramen-
ta de negócios. Para fazer a cada mês uma 
edição de EMBALAGEMMARCA, nossa equipe 
Recepção calorosa
A
incentivo >>> premiação
se envolve em grande número desses cases, 
apresentados nas páginas da revista. No entan-
to, temos consciência de que possivelmente, 
dada sua ciclópica abrangência, não tomamos 
conhecimento de grande parte dos lança-
mentos e, sobretudo, de minúcias que podem 
fazer deles cases vencedores da promoção que 
arquitetamos.
Aliás, essa é uma das razões por que a 
arquitetamos. A mera visualização de um fras-
co, de uma lata, de um pote, de uma garrafa ou 
de um cartucho no ponto-de-venda pode cau-
sar grande impacto na percepção do potencial 
consumidor. Mas certamente não é suficiente 
para revelar em quanto aquela leve mudança 
no grau de uma curva ou o afinamento mili-
métrico da espessura de uma parede, durante 
o projeto da embalagem, resultou em econo-
mia na produção ou na linha de enchimento. 
Enfim, há uma diferença enorme entre uma 
embalagem vista isoladamente e a mesma 
embalagem analisada no contexto para a qual 
foi concebida: como instrumento de negócio.
É essa diferença que EMBALAGEMMARCA 
procura mostrar sempre em suas páginas e 
que, agora, o PRÊMIO EMBALAGEMMARCA – 
GRANDES CASES DE EMBALAGEM quer destacar 
e consagrar como modelo para o fortalecimen-
to da cadeia de embalagem no Brasil. Quem 
tiver interesse em ter seus cases enquadrados 
nesse propósito pode obter mais informações 
no site www.embalagemmarca.com.br
abril 2007 <<< EmbalagemMarca <<< 13
“Quando, como representantes do salão 
Emballage no Brasil, levamos aos organizado-
res do evento em Paris consulta da revista 
EmbalagemMarca com vistas a apoiar o lança-
mento de um novo concurso de embalagens em 
nosso país, eles não hesitaram: o Emballage 
2008 concordou desde o primeiro momen-
to em ser patrocinador master do Prêmio 
EmbalagemMarca – Grandes Cases de Embalagem. 
Acontece que o salão tem antiga parceria, 
muito bem sucedida, com EmbalagemMarca e 
respeita muito sua credibilidade. Desde prati-
camente o início de circulação da revista seus 
editores demonstraram, com coberturas jorna-
lísticas extensas e precisas, a percepção, nem 
sempre notada por pes-
soas ligadas ao packa-
ging no Brasil, de que 
o Emballage se materia-
liza, a cada dois anos, 
como um dos principais, 
se não o principal, cen-
tros mundiais de conver-
gência de tendências de 
embalagem.
Na verdade, constata-
mos com especial satis-
fação que, em vários 
aspectos, o Prêmio EmbalagemMarca – Grandes 
Cases de Embalagem se assemelha a um espaço 
lançado com grande êxito na edição de 2006 do 
salão. Trata-se do Espace Tendances, onde são 
mostrados, em vitrines e fichas técnicas, cases 
com as principais inovações em embalagem 
apresentadas pelos expositores no salão.”
Lastro na credibilidade
Marie-Ange Joarlette, diretora do Promosalons, 
representante do salão Emballage no Brasil
14 >>> EmbalagemMarca >>> abril 2007
aquê. Romã. Pêra. Chá oolong, típi-
co de Taiwan. Ginseng. Damiana. 
Eis alguns dos vinte ingredientes, 
entre outros secretos, do Ty Ku, 
propagandeado como o primeiro licor de saquê 
do mundo. Recém-lançado nos Estados Unidos, 
o produto, de alegados dotes revigorantes e 
afrodisíacos, não é exótico apenas na fórmula 
e no nome – cuja sonoridade remete ao inglês 
tycoon, ou “magnata”, em português. Sua gar-
rafa tem, literalmente, luz própria. Um micro-
circuito eletrônico a ilumina quando sua base 
perde contato com alguma superfície, realçando 
a coloração esverdeada do aperitivo.
O caso ganha contornos ainda mais inte-
ressantes ao se descobrir que a inovação é 
fruto de um projeto estudantil. Kirk Spahn 
e Trent Ulicny, alunos de administração da 
Universidade de Columbia, Nova York, tiveram 
a idéia da garrafa luminosa durante uma tarefa 
escolar. Empolgada, a dupla juntou rascunhos 
e estudos e viajou para a China, com recursos 
próprios, a fim de encontrar empresas capazes 
de materializar o projeto. O périplo deu certo. 
Um fabricante chinês de LEDs (diodos emis-
sores de luz) lapidou o circuito de iluminação 
interna da embalagem. A produção da garrafa, 
desenhada pelos jovens num formato que lem-
bra o de modernas luminárias, foi confiada a 
uma vidraria também chinesa. Mixologistas 
(neologismo para os especialistas em ingredien-
tes e sabores de bebidas) europeus auxiliaram 
na formulação do licor de saquê. Os nomes dos 
fornecedores de ingredientes e da embalagem 
são resguardados.
Na cara e na coragem
“O desenvolvimento da garrafa teria sido mais 
fácil se tivéssemos contado com um guru de 
embalagem, mas não foi possível”, disse Spahn 
S
Garrafa com luz embutida é 
atrativo de bebida new age
Suporte 
luminoso
ABAJUR
LEDs acendem quando 
a garrafa é manuseada, 
destacando o produto 
em casas noturnas. 
Pais da inovação são 
dois estudantes
ao jornal New York Post. “Fizemos muita coisa 
por conta própria”. Refração de luz, eletrônica 
e fabricação de vidro foram alguns dos tópicos 
assimilados ao longo do projeto – que, finaliza-
do, motivou os estudantes a lançar comercial-
mente o licor e, com louvor, recebeu nota máxi-
ma (“o professor até quis contribuir para o capi-
tal inicial da nossa empresa”, conta Spahn).
Levantar a garrafa, tirando-a do contato 
com alguma base de apoio, funciona como um 
interruptor, acendendo a luz embutida. Além 
de prolongar a vida da bateria do circuito, esse 
“efeito vagalume” dá um charme todo especial 
ao consumo do Ty Ku em bares, danceterias e 
outros ambientes escuros (cada garrafa custa 
cerca de 30 dólares). Pela embalagem, pela 
bebida ou muito provavelmente pelas duas coi-
sas, o produto começa a virar moda, ou hype, 
como apregoam os modernos. Paris Hilton e o 
ator Kevin Spacey, por exemplo, já foram fla-
grados com garrafas acesas à mão. (GK)
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16 >>> EmbalagemMarca >>> abril 2007
depender da vontade da holandesa 
Lightweight Containers, os anti-
quados e pesados barris de chope 
podem estar com os seus dias con-
tados. A empresa desenvolveu um novo recep-
táculo para a bebida, o KeyKeg, baseado num 
original sistema denominado bag-in-ball, simi-
lar ao bag-in-box. No caso da novidade, porém, 
bolsas plásticas não são encasuladas em caixas 
de papelão, como no bag-in-box. O exoesquele-
to é uma bola rígida de PET.
No KeyKeg, o chope armazenado na bolsa 
plástica (de polietileno de alta barreira) é dis-
pensado com o uso de ar comprimido, em vez 
do gás carbônico utilizado nos barris de metal. 
O ar pressiona o espaço entre a bolsa e a bola 
plástica, moldadacom paredes grossas, resis-
tentes à pressão interna e ao manuseio ao longo 
da cadeia de abastecimento.
Etapas eliminadas
A embalagem está disponível em versões para 
20 ou 30 litros, e conta com fortes argumen-
tos de venda. Por ser descartável, dispensa as 
operações triviais de limpeza de uma instalação 
clássica de enchimento de barris – água quente, 
pré-enxágüe, lavagem cáustica, novo enxágüe e 
esterilização. O usuário ganha tempo e diminui 
o espaço da operação. Ademais, economiza ao 
A
Invenção holandesa para a distribuição de chope, 
bag-in-ball conjuga bolsa plástica com bola de PET
Balão, não barril
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LOGÍSTICA
Bola é despachada em 
caixa de papelão. Mais 
leve, recipiente garante 
aproveitamento 25% 
maior no transporte, 
segundo fabricante
Lightweight Containers 
+31 (0)223-661088
www.keykeg.com
eliminar o vaivém dos barris e as perdas com 
extravios e avarias. A “bola de chope” é também 
leve: a versão menor pesa 1,1 quilo, e a maior, 
1,7 quilo. Segundo a Lightweight Containers, o 
peso reduzido garante o transporte de 25% mais 
cerveja por viagem em caminhões.
Na linha de envase da cervejaria, o KeyKeg 
é enchido com a boca para baixo, para que o 
envoltório interno se desdobre corretamente. 
Cada ciclo de acondicionamento se completa 
com um enxágüe com água quente e uma este-
rilização por vapor. O bag-in-ball é entregue 
ao fabricante da bebida em uma embalagem 
externa de papelão ondulado. (FP)
ESFERA
Bebida é acondicionada 
em bolsa de polietileno 
de alta barreira
(à esquerda, em 
transparência). Bola 
de PET pode ser 
acoplada a chopeiras
18 >>> EmbalagemMarca >>> abril 2007
olhar pode nem notá-los, mas as 
mãos os sentem, numa percep-
ção capaz de estimular compras 
(e recompras) de produtos. Os 
frascos plásticos com soft touch – recipien-
tes cujas paredes externas, como se fossem 
emborrachadas, apresentam alta maciez, um 
aspecto aveludado agradável ao toque – já 
colecionam milhares de adeptos na Europa, 
nos Estados Unidos e na Ásia. Essas emba-
lagens agora ensaiam um arranque no Brasil, 
para acicatar as vendas de xampus, condi-
cionadores e cosméticos. Transformadores 
vêm se aparelhando para produzi-las. Ao 
mesmo tempo, a indústria demonstra cres-
cente entusiasmo com o atrativo tátil. “Gerar 
sinestesia, ou seja, o cruzamento de sensa-
ções, é um caminho natural para a apresen-
tação de produtos”, expõe Aparecido Borghi, 
especialista em inovação de embalagem da 
Kimberly-Clark Brasil.
A Kimberly-Clark abraçou o soft touch 
em seu ingresso no varejo de produtos de 
toucador. Uma linha de itens infantis, com 
a Turma da Mônica de Maurício de Sousa 
como mascote, foi lançada no início de feve-
reiro tendo xampu, condicionador e hidratan-
te, entre outros produtos, acondicionados em 
frascos com o lúdico formato de mordedor 
para bebês e textura exterior suave. “Aliado 
ao visual da embalagem e à própria fragrân-
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Tendência palpável
Dotados de paredes com
alta maciez, frascos plásticos 
do tipo soft touch vivem um 
prenúncio de propagação 
em produtos de cuidados 
pessoais e cosméticos
Por Guilherme Kamio
reportagem de capa >>> plásticas
abril 2007 <<< EmbalagemMarca <<< 19
cia do conteúdo, o soft touch cria um produto 
de forte apelo”, diz Borghi. Resguardando 
números, Borghi relata que as vendas iniciais 
da família infantil “superaram amplamen-
te as expectativas”, e vê capital participa-
ção das embalagens emborrachadas nesse 
desempenho. “Claro que há influência do 
licenciamento dos personagens, mas isso não 
é novidade no mercado”, ressalva o perito.
O soft touch é obtido na fabricação de 
frascos pelo método de coextrusão-sopro, 
sendo a maciez externa resultado do empre-
go do Adflex, especiaria de polipropileno 
criada pela européia Basell e distribuída 
no Brasil pela Suzano Petroquímica. Em 
linhas básicas, o recurso é gerado por sobre-
posição de camadas. No processo, duas 
extrusoras distintas, uma com o Adflex e 
a segunda com uma resina termoplástica 
tradicional – polipropileno ou polietileno, 
por exemplo –, alimentam um cabeçote de 
coextrusão com os materiais plastificados. 
O cabeçote origina peças intermediárias dis-
tribuindo os fluxos dos diferentes materiais 
e definindo as espessuras de cada uma das 
paredes que comporão o frasco. Finalmente 
os pré-frascos, tubos mais conhecidos como 
parisons, são soprados no interior de moldes 
com ar comprimido. Quanto maior o empre-
go do Adflex, maior o efeito de soft touch 
do frasco.
Sem combate
Borghi assegura que a adoção dos invólucros 
com soft touch não causou inchaço orçamen-
tário, comprometendo os preços finais dos 
produtos. Contudo, Vanda Saraiva, diretora 
de vendas da Sinimplast, a provedora dos 
frascos da Kimberly Clark, entende que a 
embalagem com soft touch ainda não com-
porta produtos de combate. “Por ora, frascos 
dessa categoria são mais apropriados para 
nichos específicos de mercado e para itens 
com razoável percepção de valor”, resume a 
executiva. Encaixados na segunda categoria 
citada por Vanda, não à toa os produtos da 
Natura têm sido os pontas-de-lança da difu-
são do frasco com soft touch no país.
A poderosa atuante em vendas diretas de 
cosméticos representou para a Sinimplast 
o primeiro escoadouro de soft touch, cerca 
de seis anos atrás, através de embalagens 
para alguns produtos da linha Ekos. Como 
ESTRÉIA
Primeira utilização de 
frascos soft touch pela 
Kimberly-Clark acontece 
na estréia da empresa 
no varejo de itens de 
toucador, com produtos 
infantis
20 >>> EmbalagemMarca >>> abril 2007
fez a Sinimplast, outros transformadores 
adquiriram cabeçotes de coextrusão insta-
dos por projetos da Natura, prevendo uma 
disseminação dos frascos aveludados nos 
segmentos de cosméticos e de personal care 
a partir da acolhida pela empresa formadora 
de opinião.
Globalpack, Igaratiba e Grupo Engra são 
algumas das supridoras de frascos que inves-
tiram em soft touch, vendendo inicialmente 
para a Natura, e agora já aproveitam ou 
vislumbram oportunidades em outros flan-
cos. Sérgio Minerbo, diretor comercial da 
Globalpack, cujo cabedal tecnológico dispõe 
da coextrusão-sopro desde 2001, contribui 
com um sucinto perfil mercadológico do 
frasco soft touch. “Pelo conforto transmiti-
do, é um recipiente que faz todo sentido para 
produtos com apelo de suavidade, sejam eles 
cremes para pele, xampus, condicionadores e 
produtos para bebês e crianças”, condensa o 
profissional. Além da Natura, a Globalpack 
expede frascos com toque suave para a Avon 
e a Mahogany e também fabrica bisnagas 
plásticas com o mesmo princípio.
“Paralelamente à suavidade transmitida, 
a textura do soft touch garante uma melhor 
ergonomia das embalagens”, aponta Pedro 
Habesch Oliveira, gerente de desenvolvi-
mento de embalagem responsavel pelas cate-
gorias de tratamento de rosto e fotoproteção 
da Natura. Conforme ele arrola, dos frascos 
para as linhas Ekos e Mamãe e Bebê, o soft 
touch se estendeu a embalagens de itens das 
linhas Erva Doce, Plants, Chronos e Todo 
Dia e de protetores solares, entre outros pro-
dutos. “De certa forma, o frasco com maciez 
superficial se tornou uma marca registrada 
da Natura”, valoriza Oliveira. “Ainda há 
um grande espaço a ser explorado por esse 
recurso, e os investimentos dos fornecedo-
res em coextrusão-sopro, particularmente de 
dois anos para cá, foram importantes para 
aproximar o mercado dele.”
Renato Szpigel, gerente de desenvolvi-
mento de novos negócios do Grupo Engra, 
também fornecedor da Natura, lembra que o 
soft touch agrega à embalagem a aparência 
de vidro fosco, “muito usado em perfumes 
e outros artigosde luxo”. “O frasco plástico 
oferece esse trunfo com a característica de 
ser maleável, facilitando a extração do pro-
duto, e com segurança, pois frascos de vidro 
podem ser perigosos no chuveiro.”
Absorção do efeito
O acabamento fosco e a aparência de vidro, 
a propósito, são destaques das embalagens 
com soft touch de uma emergente força em 
hair care, a Éh Cosméticos – nova empreita-
ADOÇÃO...
Natura se convenceu do 
apelo do soft touch com 
linha Mamãe e Bebê...
...EM MASSA
...e em seguida investiu 
na tecnologia para vestir 
uma série de produtos
22 >>> EmbalagemMarca >>> abril 2007
AB Plast
(47) 3451-9103
www.abplast.com.br
Grupo Engra
(11) 3704-3714
www.engra.com.br
Globalpack
(11) 5643-5333
www.globalpack.com.br
Igaratiba
(19) 3821-8000
www.igaratiba.com.br
Interbrand
(11) 3707-8500
www.interbrand.com
Sinimplast
(11) 4061-8300
www.sinimplast.com.br
Suzano Petroquímica
(11) 3583-5900
www.suzanopetroquimica.com.br
da da empresária Cristiana Arcangeli, men-
tora e ex-dona da Phytoervas. 
Diretor de negócios e operações da Éh, 
Rodrigo Gomes situa que os visuais cha-
mativos das embalagens, elaborados pela 
consultoria Interbrand, se aliam ao soft touch 
para criar uma apresentação de pompa da 
grife. Segundo Gomes, ao topar com as 
embalagens da marca, muitos consumido-
res as apanham, curiosos, para esmiuçá-las 
– cena que ele diz flagrar com freqüência em 
supermercados e farmácias. “Ocorre, aí, um 
reforço do encantamento da marca, iniciado 
com a visão do produto”, sustenta o execu-
tivo. “A maciez das embalagens desperta no 
público a sensação de que o conteúdo dará 
uma sedosidade parecida aos seus cabelos”, 
argumenta.
Os produtos da Éh preconizam uma dita 
“tecnologia verde” – óleos de babaçu, coco 
e milho, por exemplo, substituem os sulfatos 
sintéticos convencionalmente utilizados em 
xampus – e daí também a importância do 
planejamento atilado dos frascos. “A grife é 
inovadora, mas também nova, sem história”, 
registra Gomes. “Assim, as embalagens têm 
sido fundamentais para propagar nosso perfil 
e nos apresentar às pessoas”. O diretor da Éh 
não sabe precisar, mas dá à originalidade dos 
frascos, soft touch aí incluído, “tremendo 
mérito” no desempenho da marca. A estima-
tiva de faturamento para este ano, decorridos 
dezoito meses desde a estréia no mercado, é 
de 40 milhões de reais.
Com silhuetas que aludem a garrafas de 
vidro, os frascos dos produtos para cabelo da 
Éh são produzidos por coex-sopro pela AB 
Plast, empresa egressa da divisão de emba-
lagens do Laboratório Catarinense e que 
adquiriu o cabeçote de coextrusão instada 
por esse projeto. “Somando-se os formatos 
inusitados dos frascos, alguns com gargalos 
complexos, ao soft touch, o desafio foi gran-
de”, conta André Bornschein Silva, diretor-
executivo da transformadora. 
Fôlego e fome
Do primeiro pleito do cliente até a conclusão 
do projeto, entre confecção de moldes, testes 
estruturais e tryouts da decoração (serigrafia 
em duas cores na frente mais duas cores no 
verso dos frascos), o desenvolvimento das 
embalagens da Éh levou cerca de seis meses. 
“Já existem, em andamento, desenvolvimen-
tos de mais frascos de toque suave, e temos 
capacidade e intenção de ampliar o forneci-
mento desse produto”, anuncia o profissional 
da AB Plast.
Embora inegavelmente seja uma emba-
lagem de maior percepção de valor, e mais 
onerosa devido ao processo produtivo intrin-
cado, os fabricantes apostam numa difusão 
progressiva e prolongada. “Quando decidi-
mos investir no soft touch, após uma visita 
à edição de 2004 da feira K, na Alemanha, 
acreditávamos que só as gigantes do merca-
do se interessariam pela tecnologia”, reme-
mora Renato Szpigel, do Grupo Engra. “Mas 
estamos recebendo um volume incrível de 
consultas, de todo tipo de empresa, e muita 
coisa frutificará já nos próximos meses.” 
A Sinimplast, informa Vanda Saraiva, 
acabou de realizar um investimento de 
800 000 dólares em seu parque industrial, “o 
que nos dá capacidade em coextrusão para 
suportar elevações de demanda”. Globalpack 
e Igaratiba igualmente anunciam fôlego e 
fome para novos pedidos desse tipo de 
embalagem. Para a alegria de muitos gurus 
do packaging, que ungem como embalagem 
do futuro aquela que provê experiências 
sensoriais ao consumidor, o panorama é con-
fortante. Um soft touch, em resumo.
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GARBO
Para a Éh Cosméticos, 
toque aveludado influencia 
a percepção de qualidade
24 >>> EmbalagemMarca >>> abril 2007
já tiveram seus sistemas aprovados em 
processos de avaliação de conformidade 
reconhecidos pelo Instituto. Ao todo, 
137 modelos de embalagem, de cerca 
de trinta fabricantes, constam na lista 
de produtos certificados. Um deles foi 
recentemente lançado pela Unipac, gran-
de indústria brasileira de transformação 
plástica. Trata-se das novas bombonas 
de PEAD coextrudadas com capacidade 
de 20 litros, que foram homologadas 
para transporte terrestre de produtos 
classificados no grupo de risco II e com 
densidade de até 1,3 g/cm³. (LH)
Aumentam exigências para embalagens de transporte de itens químicos 
e na precária malha rodovi-
ária nacional são comuns os 
flagrantes de transporte ina-
dequado de produtos peri-
gosos, no plano da legislação o Brasil 
caminha na direção da segurança que 
caracteriza a atividade em nações mais 
desenvolvidas. Tal percepção ganhou 
força no início deste ano, quando come-
çaram a valer as últimas alterações na 
Resolução 420 da Agência Nacional de 
Transportes Terrestres (ANTT), sobre 
transporte de produtos perigosos. Ao 
alterar o Regulamento de Avaliação de 
Conformidade (RAC) para embalagens 
de produtos perigosos com capacida-
de de até 400 quilos ou 450 litros, as 
mudanças podem aumentar os investi-
mentos dos envasadores em acondicio-
namentos adequados, abrindo oportuni-
dades para a cadeia do packaging. 
Resultado de uma portaria publicada 
pelo Inmetro em dezembro de 2006, a 
atual versão da Resolução 420 reforça 
a exigência de processos de avalia-
ção da conformidade realizados por 
Organismos de Certificação de Produto 
(OCPs). A comercialização do estoque 
remanescente de embalagens não cre-
denciadas só poderá ser feita até o dia 
25 de julho próximo, informa Glória 
Benazzi, engenheira química e consulto-
ra do Sindicato do Comércio Atacadista 
de Produtos Químicos no Estado de 
São Paulo (Sincoquim). “Os produ-
tos perigosos envasados até esse dia 
em embalagens não certificadas terão, 
como prazo máximo para transporte, a 
data de sua validade”, ela diz. 
Por sinal, prazos de expiração, bem 
como data de fabricação, agora devem 
estar presentes em todas as embala-
gens de transporte terrestre de produ-
tos perigosos. “Nos modais marítimo 
e aéreo, ficará legitimado o período 
de vigência dos certificados emitidos 
Empurrãozinho da lei
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logística >>> produtos perigosos
Unipac
(11) 4166.4272
www.unipac.com.br
O que determina a nova Resolução 420 
Todas as embalagens usadas em transporte terrestre de 
produtos perigosos devem ser aprovadas por Organismos de 
Certificação de Produto (OCPs) reconhecidos pelo Inmetro
O estoque remanescente de embalagens não certificadas só 
poderá ser comercializado até 25 de julho próximo 
Datas de fabricação e validade agora devem estar presentes 
em todas as embalagens de transporte terrestre de produ-
tos perigosos
por autoridades competentes, ou a data 
limite de 29 de fevereiro de 2008, o 
que ocorrer primeiro”, acrescenta a 
consultora do Sincoquim. 
No lado dos fabricantes de pro-
dutos perigosos as novas exigências 
ainda causam receio de multas, apre-
ensões e outras penalidades. Pensando 
nisso,o Departamento de Segurança 
e Meio Ambiente do Sindicato da 
Indústria de Tintas e Vernizes do 
Estado de São Paulo (Sitivesp) pro-
moveu recentemente uma palestra em 
São Paulo sobre homologação de 
embalagens de produtos perigosos. 
“Há uma clara preocupação da ANTT 
no sentido de limitar a quantidade de 
produtos transportados por veículo 
e por embalagem”, resume a 
engenharia química Glória 
Benazzi, que se apresentou 
no evento.
Por si só, essa tendência 
confirma a idéia de que o 
transporte de produtos peri-
gosos constitui um campo 
promissor para a cadeia de 
embalagens no Brasil. Tal 
percepção também pode 
ser comprovada no site do 
Inmetro, onde é possível con-
sultar a lista de fabricantes de 
embalagens de produtos perigosos que 
Inmetro
www.inmetro.gov.br
ESTRÉIA – Bombonas da Unipac foram 
recentemente homologadas pelo Inmetro 
FONTE: SINDICATO DO COMÉRCIO ATACADISTA DE PRODUTOS QUÍMICOS NO ESTADO DE SÃO PAULO (SINCOQUIM)
25 >>> EmbalagemMarca >>> abril 2007
Pertinência de projetos de design é o mote de nova empresa de pesquisas
ompletando 25 anos, uma das 
mais badaladas consultorias em 
identidade de marca e desenho de 
embalagens do país, a Seragini 
Farné, passa a atender por Seragini, Farné e 
Guardado, com a adição do sobrenome de 
Sérgio Guardado aos dos outros sócios-dire-
tores da empresa, Lincoln Seragini e Alfredo 
Farné. O jubileu de prata traz uma outra novi-
dade. Ativo há cinco anos, o departamento de 
pesquisa de design da agência se emancipou, 
sendo guindado ao posto de operação indepen-
dente. Batizado como Sutil Design Research, 
o negócio tem por vocação o estudo da preg-
nância do design, a partir de investigações da 
interação do público com produtos e projetos 
dessa atividade – entre eles, embalagens. “O 
objetivo é examinar a experiência do design, 
isto é, o conjunto de emoções, reações, signi-
ficados e sentimentos despertados por ele nas 
pessoas”, explica Guardado.
O nome do empreendimento não remete a 
sensibilidade e perspicácia à toa. “Em franco 
desenvolvimento em todo o mundo, a pesqui-
sa de design tem por característica ser aberta 
a experimentações e renegar procedimentos 
definitivos, fechados”, comenta Guardado. 
Tudo ao gosto do consumidor?
C
design >>> estratégia
“Até porque o objeto de estudo é uma relação 
engenhosa e cheia de nuanças”. A Sutil valo-
rizará “laboratórios”, combinando modelos da 
pesquisa convencional (focus groups, exames 
quantitativos, observações) com métodos ori-
ginais e com o chamado “design thinking”, a 
metodologia de projeto do design.
Empregadas caso a caso, as técnicas lastre-
arão três serviços básicos: exploração, na qual 
a utilização de etnografia, semiótica e outras 
ferramentas buscam identificar oportunidades 
de design a partir do modo como as pessoas 
convivem com produtos e a eles atribuem 
significados; inspiração, ou análises de como 
a experiência do design pode contribuir para 
a criação de produtos inovadores; e avalia-
ção, consistindo em diagnósticos de impacto 
do design e em apreciações de protótipos, de 
modo a verificar se eles se adaptam às deman-
das e expectativas do público-alvo do produto. 
Como o packaging é um dos carros-chefes 
da Seragini, Farné e Guardado, a Sutil natu-
ralmente estará preparada para realizar testes 
de design de embalagens. “Mas o princípio da 
empresa é o do estudo meticuloso”, ressalta 
Guardado. “Não realizaremos simples concur-
sos de beleza.” (GK)
CASO A CASO – Segundo 
Guardado, pesquisas de 
design por padrão não 
devem ter padrão
Sutil Design Research
(11) 2101-4300
www.seraginifarne.com
28 >>> EmbalagemMarca >>> abril 2007
Uma babel...
Moda, geografia, pedagogia, desenho 
industrial. Campos díspares de atua-
ção, mas na mira da Hershey. Através 
da consultoria NineSigma (www.nine-
sigma.com), a produtora americana de 
doces está recrutando diferentes talen-
tos para compor um Conselho Global 
de Tendências em Embalagem. 
...com função estratégica
Segundo a Hershey, o grupo ideal seria 
formado por até oito pessoas, entre 
eles especialistas em embalagens, que 
se reuniriam em conclaves duas vezes 
ao ano para discutir “oportunidades 
estratégicas para serem traduzidas em 
embalagens”.
Repasse
O grupo francês Saint-Gobain vendeu 
a maioria das ações de sua divisão de 
embalagens especiais de vidro para 
cosméticos e medicamentos, a Saint-
Gobain Desjonquères (SGD), para os 
fundos de capital privado Cognetas e 
Sagard, ambos franceses. A transação 
chegou a 670 milhões de euros.
Antecipação rende economia
Quem estiver planejando uma visita 
à feira de embalagens Pack Expo Las 
Vegas 2007, a ocorrer de 15 a 17 de ou-
tubro, já pode se pré-credenciar no site 
www.packexpo.com. Os registros on-li-
ne feitos até 24 de setembro garantem 
desconto de 50% no ingresso do even-
to (preço regular de 50 dólares).
Tetra Pak muda
Heloisa Rios é a nova diretora de mar-
keting da Tetra Pak. Ela assume no 
lugar de Guilherme Franklin, guindado 
à diretoria da categoria de Bebidas e 
Culinários da fornecedora de embala-
gens. Por sua vez, Jaques Horn assume 
a diretoria jurídica responsável pelas 
Américas Central e do Sul.
Câmbio na Amcor
A Amcor PET Packaging do Brasil tam-
bém anuncia mudanças. Paulo Rochet 
(ex-Metalic, ex-Tetra Pak) assume a 
gerência geral, no lugar de Mário Kexel, 
promovido a vice-presidente industrial 
da empresa para a América Latina. 
Em continuidade às suas ações de 
marketing centradas na criação de 
vínculos emocionais com o público, 
o McDonald’s apresentou no dia 15 
de março, em Chicago, novos copos 
e saquinhos de papel ilustrados com 
rostos de consumidores de diversos 
países. As embalagens resultam do 
Global Casting Call, programa que, 
dentro do espírito da campanha mun-
dial “I’m lovin’ it” (“Amo muito tudo 
isso”, no Brasil), convidou consumi-
dores a submeter, pela internet, uma 
foto e um texto com até 100 palavras 
definindo o que mais amam na vida 
e como vivem esse amor. Dentre os 
24 selecionados figuram duas brasi-
leiras, Mary Anne Sebold Barbosa e 
Roseli Gonçalves do Espírito Santo. 
Mary Anne relatou seu sonho de ser 
bailarina, enquanto Roseli descreveu 
a afeição ao seu trabalho como pro-
fessora de Libras, a língua brasileira 
de sinais para deficientes auditivos. 
Ilustrando copos e sacos de papel do 
McDonald’s, seus rostos serão vistos 
diariamente por 52 milhões de pesso-
as no mundo inteiro. 
Lanche empático
Embalagens do McDonald’s têm imagens de 
consumidores. Duas brasileiras estão nelas
Melhorar a qualidade das sacolas do tipo camiseta, através do 
estímulo à conquista da certificação ABNT NBR 14937:2005 
pelos fabricantes. É essa a intenção do Programa da Qualida-
de de Sacolas Plásticas, lançado em fevereiro pela Associa-
ção Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis 
(Abief) em parceria com o Instituto Nacional do Plástico (INP). 
Publicada em setembro de 2005, a norma estabelece desde 
padrões de qualidade da matéria-prima, passando pela obri-
gatoriedade da impressão de alertas para o risco de sufo-
camento de crianças até ensaios capazes de assegurar a 
resistência comunicada pelas sacolas. A Associação Brasilei-
ra dos Supermercados (Abras) e a Associação Brasileira de 
Atacadistas e Distribuidores (Abad) apóiam o projeto. “Uma 
sacola em conformidade com a norma técnica pode ser 
um diferencial competitivo para as grandes redes”, entende 
Rogério Mani, presidente da Abief. Um primeiro grupo de 
fabricantes de sacolas deverá obter a certificação até maio.
Melhores camisetas
Programa quer aprimorar sacolas de boca-de-caixa
Embalagens do McDonald’s:
consumidores como protagonistas
Sacola: certificação 
atestará qualidade
Edição: Guilherme Kamio
om a crescente segmentação do 
mercado e com o consumidorcada 
vez mais exigente, as indústrias de 
bens de consumo se vêem obriga-
das a diversificar suas linhas. O maior nú-
mero de produtos implica, naturalmente, 
em mais itens de embalagens.
Essa maior fragmentação do mercado, 
tendência não só irreversível, mas que ten-
de a se acentuar, muitas vezes encon-
tra resistência 
nos chamados 
“lotes mínimos”, 
isto é, a quantida-
de a partir da qual 
Pequenas quantidades, 
alta qualidade
Tecnologia de impressão digital permite à Mack Color 
oferecer rótulos e etiquetas com tiragens reduzidas
INFORME PUBLICITÁRIO
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Acabamento Digital em Bobinas
O acabamento de rótulos auto-adesivos, etique-
tas e adesivos promocionais, em bobinas ou em 
folhas planas, para trabalhos impressos nos sis-
temas rotativo digital e flexográfico, é feito em 
equipamento exclusivo para esse fim. Os recur-
sos disponíveis incluem aplicação de Hot-Stam-
pinmg, Verniz UV e Primer (para maior fixação 
das tintas). Para um menor custo operacional, 
esse equipamento permite o uso de facas pla-
nas no corte e clichês de zinco para aplicação 
de Hot-Stamping.
Mercado se fragmenta cada vez mais com 
a segmentação, o que abre espaço para a 
impressão digital de rótulos auto-adesivos
um determinado pedido de embalagens 
passa a ser economicamente viável, por 
causa dos custosos acertos de máquinas.
Para resolver esse impasse, a indús-
tria de embalagens tem investido pesa-
damente em tecnologia, com o objetivo 
de se manter competitiva e atender seus 
clientes. Na área de impressão, a Mack 
Color, gráfica tradicional no forneci-
mento de etiquetas e rótulos auto-ade-
sivos, deu mais um importante passo 
nessa direção. A empresa acaba de ins-
talar sua segunda HP Indigo, impres-
sora digital capaz de rodar pequenas e 
médias tiragens com altíssima quali-
dade e custos extremamente competi-
tivos. A impressora digital tem qualidade 
off-set e capacidade de impressão de até 
sete cores, com aplicação de verniz UV e 
hot stamping, e dispensa o uso de clichês 
e fotolitos. O novo equipamento vem se 
juntar ao extenso parque gráfico da Mack 
Color, um dos mais produtivos e mais 
versáteis do país.
Com isso, segmentos como os de cos-
méticos, de alimentos, de produtos quími-
cos, farmacêuticos, de higiene e limpeza e 
veterinários passam a ter à disposição um 
fornecedor capaz de atendê-los em qual-
quer tipo de pedido, dos maiores aos de 
menor tiragem – é possível, por exemplo, 
solicitar um único rótulo para mock-up.
Por isso, na hora de procurar um for-
necedor de etiquetas e rótulos auto-adesi-
vos, em qualquer quantidade, ligue para a 
Mack Color.
Novo equipamento digital da 
Mack Color permite que sejam 
impressos diferentes modelos 
de rótulos ao mesmo tempo, 
sem custos adicionais, ou bai-
xíssimas tiragens de um único 
modelo com custos acessíveis. 
Com essa tecnologia, torna-se 
possível, inclusive, fazer rótulos 
personalizados, com altíssima 
qualidade de impressão.
w w w . m a c k c o l o r . c o m . b r • ( 1 1 ) 6 1 9 5 - 4 4 9 9
30 >>> EmbalagemMarca >>> abril 2007
Na disputa por nacos do mercado pascal, marcas de chocolate flertam cada 
vez mais com embalagens sem o popular – e restritivo – formato de ovo
ágica, a ponto até de duplicar o preço do 
grama de certos chocolates na transmutação 
de tablete ou bombom para o ovo, a Páscoa 
gerará, este ano, 685 milhões de reais em 
vendas de guloseimas – valor 11% maior que o de 2006, 
numa projeção da Associação Brasileira da Indústria 
de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados 
(Abicab). Esse mercado sazonal vem crescendo a taxas 
animadoras nos últimos anos. Resultado: aumento da 
concorrência. A proliferação de produtos pascais, no 
Fora do circuito oval
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marketing >>> produtos sazonais
ritmo da procriação dos coelhos, vai saturando o varejo 
com os tradicionais embrulhos ovais com filme plástico.
Nesse cenário, não surpreende que, dos cerca de 100 
milhões de ovos de chocolate desovados para a Páscoa 
deste ano, um número jamais visto fuja da apresentação 
clássica para ganhar visibilidade. EMBALAGEMMARCA des-
taca alguns exemplos dessa tendência. Aos “chocolateiros” 
que costumam planejar seus lançamentos pascais com 
generosa antecedência, os casos a seguir configuram uma 
boa fonte de idéias. (MF)
Cingindo a liderança em vendas 
de ovos de Páscoa, com ale-
gados 35% de participa-
ção nesse mercado, a 
Lacta preparou para 
este ano um novo 
molde para o ovo 
Diamante Negro. 
Em forma de dia-
mante, realçada pelo 
envoltório do produto 
com a mesma silhueta, o 
ovo Diamante Negro é uma 
grande aposta da empresa para 
se destacar no ponto-de-venda. 
A embalagem e o molde do 
chocolate foram projetados 
pela Narita Design. O filme 
empregado, de polipropileno 
biorientado (BOPP) laminado, 
é produzido pela Itap Bemis. A 
cor preta do filme e o diaman-
te em destaque, já tradicionais 
dessa marca, foram mantidos. O 
aspecto luxuoso é conferido por um 
filete dourado na borda do filme. Anteriormente 
a Lacta já tinha investido em formatos inovado-
res. Em 2003 a empresa lançou o Trakiovo, ovo 
derivado da Trakinas em formato de biscoito. 
Dois anos atrás o Sonho de Valsa ganhou uma 
versão em formato de coração.
Uma jóia de chocolate
Cingindo a liderança em vendas 
de ovos de Páscoa, com ale-
gados 35% de participa-
ção nesse mercado, a 
Lacta preparou para 
este ano um novo 
molde para o ovo 
Em forma de dia-
mante, realçada pelo 
envoltório do produto 
com a mesma silhueta, o 
ovo Diamante Negro é uma 
grande aposta da empresa para 
se destacar no ponto-de-venda. 
A embalagem e o molde do 
chocolate foram projetados 
pela Narita Design. O filme 
empregado, de polipropileno 
biorientado (BOPP) laminado, 
é produzido pela Itap Bemis. A 
cor preta do filme e o diaman-
te em destaque, já tradicionais 
dessa marca, foram mantidos. O 
aspecto luxuoso é conferido por um 
filete dourado na borda do filme. Anteriormente 
Uma jóia de chocolate
Os consumidores que costumam presentear ami-
gos e parentes na Páscoa têm opções interessan-
tes em embalagens de papel cartão. A Jofer, por 
exemplo, produziu caixas especiais para o Mundy 
Premium e para os ovinhos Serenata de Amor, 
ambos da Garoto, com papéis cartão da Suzano 
e aplicações de vernizes brilhantes e foscos. Na 
caixa do Mundy Premium, uma janela permite a 
visualização do ovo, acondicionado em um blister 
de acetato. O fundo preto da caixa com grafismo 
do mapa-múndi e a inscrição “premium” em des-
taque dão sofisticação ao produto. O recurso da 
janela foi também explorado no cartucho dos ovi-
nhos Serenata de Amor. As embalagens dos dois 
produtos foram desenvolvidas pela agência Canal.
Caixas especiais
32 >>> EmbalagemMarca >>> abril 2007
A Nestlé também aposta na oferta 
de chocolates pascais em embala-
gens semi-rígidas. A versão Tripla 
Camada do ovo Alpino vem acondi-
cionada em uma caixa dourada de 
papel cartão, da Suzano, laminado 
com filme de poliéster (PET) meta-
lizado. Uma janela transparente 
de polipropileno integra a embala-
gem; o contraste entre as cores 
vermelha e dourada deixa a caixa 
com aspecto majestoso. De modo 
a valorizar o apelo de Alpino como 
presente para a Páscoa, a multi-
nacional suíça também lançou mão 
de sofisticadas caixas para os mini-
ovos da marca. Com cartões da 
Klabin, as caixas produzidas pela 
Gráfica 43 contam com laminação 
com filme de BOPP na janela da 
embalagem. Novamente o verme-
lho e o dourado estão presentes, 
ajudando a identificar a marca. O 
design é da Future Brand.
Estojo dourado para escalar vendas
Nem só de ovos de chocolate se alimenta o mercado da 
Páscoa. As colombas pascais ganham 
espaço cada vez maior na 
data, e têm configura-do um flanco para o 
trabalho com emba-
lagens de aço. Líder 
do segmento de bolos 
pascais, a Bauducco 
se vale de latas da 
Tapon Corona para 
destacar suas colom-
bas de formato oval, 
que tiveram boa aceitação 
na Páscoa anterior. 
A litografia de alta sofisticação realça imagens foto-
gráficas das colombas, no layout criado pela 100% 
Design. As latas podem ser encontradas nas cores 
prata (Colomba Pascal Gotas de Chocolate) e dourada 
(Colomba Frutas). A impressão da frase “Feliz Páscoa” 
imitando um manuscrito, e a história da colomba, na 
base da lata, completam o projeto da embalagem. 
Páscoa enlatada
Ante os gordos dividendos pascais, 
até a Coca-Cola decidiu investir em um 
ovo. Não num ovo de chocolate, mas 
de achocolatado pronto para beber. 
Numa edição limitada, para presen-
tear crianças, seis unidades do Kapo 
Chocolate – nova bebida da compa-
nhia, acondicionada em caixinhas Tetra 
Wedge de 200 mililitros, da Tetra Pak 
– são dispostas numa multipack de 
filme flexível cujo formato lembra o 
dos ovos de Páscoa. Trata-se de um 
stand-up pouch especial, fruto de uma 
parceria entre a Tradbor, formadora do 
envoltório, e a Itap Bemis, fornecedo-
ra do filme (um laminado de poliéster 
e polietileno). Duas 
bobinas de diferentes 
gramaturas foram utili-
zadas na confecção da 
embalagem. Uma de 
gramatura maior, para 
a base, permite que a 
bolsa fique em pé nas 
gôndolas. A de grama-
tura menor, aplicada 
no corpo da embala-
gem, permite o fecha-
mento da bolsa com 
uma fita. Desenhada 
pela Dia Comunicação 
e Marketing, a emba-
lagem será comerciali-
zada no Nordeste, em 
Minas e no Rio.
O “ovo líquido”
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Outros ovos da Nestlé que deverão se 
destacar nos pontos-de-venda são o 
Noblesse e o Gianduia. O Noblesse 
será comercializado envolvido 
em um envoltório vermelho 
de BOPP metalizado com 
acabamento em verniz 
fosco, produzido pela 
Converplast com filme 
da Vitopel. 
Já o Gianduia 
é apresentado 
acomodado numa 
caixa, envolvido com 
um laço vermelho que 
reforça o apelo de pre-
sente. A aplicação de 
verniz calandra alto 
brilho diferencia o 
cartucho. A caixa 
é fabricada pela 
Gráfica 43 e foi 
desenhada pela 
Future Brand.
Vermelho em alta
100% Design
(11) 3032-5100
www.100porcento.net
Canal
(11) 4032-7015
www.canalmkt.com.br
Converplast
(11) 6462-1177
www.converplast.com.br
Dia Comunicação e Marketing
(21) 3235-8000
www.diacm.com.br
Future Brand
(11) 3821-1166
www.futurebrand.com
Gráfica 43
(47) 3221-1200
www.43sagrafica.com.br
Grampel
(11) 6404-2000
www.grampel.com.br
Itap Bemis
(11) 5515-1177
www.dixietoga.com.br
Jofer
(18) 3643-4000
www.jofer.com.br
Narita Design
(11) 3167-0911
www.naritadesign.com.br
Nilpel
(11) 2191-7700
www.nilpel.com.br
Sart/Dreamaker
(11) 3887-4133
www.sart.com.br 
Tapon Corona
(11) 3835-8662
www.tapon-corona.com.br
Tradbor Stand-Up Pouches
(11) 3739-4909
www.tradbor.com.br
Vitopel
(11) 3089-5333
www.vitopel.com
Outro importante nome do 
ramo de chocolates, a 
Garoto, inova com o 
ovo Superbaton. 
A embalagem 
consiste num 
tubo cartonado 
multifoliado, com 
parte externa em 
papel impresso em 
cinco cores e tampa viro-
lada (com bordas dobradas 
de modo a deixar invisível o 
miolo do recipiente), para 
remeter ao formato de 
batom do chocolate do qual 
deriva. Além do brinde que 
vem dentro do ovo, a pró-
pria embalagem, fabricada 
pela Grampel, é promovida 
como prenda: pode ser 
aproveitada como porta-
treco pelas crianças.
Para adultos e crianças
34 >>> EmbalagemMarca >>> abril 2007
“Produto e embalagem são 
parte da mesma história”
entrevista >>> Patrick Guedj
m dos mais respeitados diretores de criação 
no mundo dos perfumes, o francês Patrick 
Guedj, esteve em São Paulo no fim de março 
para o lançamento no Brasil do novo filme 
publicitário do perfume FlowerbyKenzo, o 
carro-chefe da Kenzo Parfums. Guedj é o responsável pelas 
criações dos processos que envolvem desde a definição 
das fragrâncias e das embalagens primárias e secundárias 
dos produtos até a direção dos comerciais e a supervisão 
de toda a comunicação da marca. Tendo em seu currículo 
passagens pelas direções de criação de tradicionais perfu-
marias como Lancôme e Armani, desenvolveu de ponta a 
ponta o conceito de um dos perfumes mais vendidos no 
mundo, o FlowerbyKenzo. Além de diretor de criação 
da supergrife francesa, Guedj é fotógrafo e escritor, 
com sete livros publicados.
Em sua passagem por São Paulo, o profis-
sional conversou com a reportagem de 
EMBALAGEMMARCA sobre seu trabalho. 
Reiterando uma premissa básica sempre 
repetida, mas nem sempre seguida por 
quem atua no ramo, para ele “os proces-
sos de criação do produto e da embalagem 
devem ser integrados, como se fizessem 
parte de uma mesma história”. Dito por 
quem tem a autoridade de Guedj, deixa de 
ser uma obviedade.
Fale um pouco sobre o senhor e sua ativi-
dade, a fim de podermos apresentá-lo aos 
brasileiros que ainda não o conhecem.
Respondo pela supervisão de tudo o que é 
criação na Kenzo. Isso significa desde a fra-
grância, a embalagem, o frasco, até a comunicação, a publi-
cidade, enfim tudo o que tenha a ver com a criação. Tudo é 
centralizado em mim, mas trabalho com uma equipe muito 
grande, que fica baseada em Paris. Eu supervisiono tudo.
Sua atividade envolve um tripé de conceitos: fragrâncias, 
embalagens e propaganda. Qual sua receita 
para utilizar de forma integrada e conver-
gente esses três instrumentos de modo a 
transmitir a imagem de produtos de alto 
nível da marca Kenzo?
Trabalho em conjunto com os criadores de 
perfumes, os nez (literalmente “narizes”), 
com os designers das embalagens e dos 
frascos. Existe uma harmonização de todo 
o processo de criação. Concebemos pri-
meiro a história do perfume, que cabe em 
duas páginas, como uma sinopse, ou um 
conto, e a seguir vamos ter com os mági-
cos, os alquimistas. O que é emocionante 
é conseguir comunicar as sensações que 
queremos provocar com o perfume, e que 
os nez sejam capazes de as transcrever. 
Aí então entra a criação das embalagens 
e depois vem a comunicação. É natu-
ral que haja muita coerência entre todos 
esses aspectos da criação – embalagem, 
fragrâncias e publicidade – mas é próprio 
da marca Kenzo também colocar elemen-
tos de contradição. E por isso, para dar 
um exemplo, o frasco de FlowerbyKenzo 
é muito limpo, transparente, e pode-se 
imaginar que a fragrância contida nele é 
O francês Patrick Guedj, todo-poderoso diretor de 
criação da Kenzo Parfums, fala da importância da 
integração entre as fragrâncias, as embalagens e
a publicidade para a consagrada grife de perfumes
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CARRO-CHEFE
“Êxito de FlowerbyKenzo também 
se deve à embalagem clean”
36 >>> EmbalagemMarca >>> abril 2007
leve, ligeira. Mas nós fizemos o contrário: colocamos uma 
fragrância com personalidade, uma fragrância forte, em um 
frasco que na realidade é muito leve, é clean.
Qual a importância da embalagem para esse fim?
A embalagem é o primeiro ponto de sucesso em um perfu-
me. Ela é muito importante porque é a primeira coisa que o 
consumidor olha quando está no ponto-de-venda. É extre-
mamente importante que tenha um impacto muito positivo. 
Isso para a primeira compra do produto. É verdade que o 
consumidor segue comprando só se a fragrância também 
for do agrado dele. Mas é verdade que a embalagem é o pri-
meiro contato com a marca. É amor à primeira vista. 
O senhor tem experiências em vários 
campos da arte – fotografia, cinema, 
televisão, design. Como se deu seu 
envolvimento com embalagens?
Não sou propriamente um designer de 
embalagem. Não crio a embalagem ou 
o frasco.Crio o conceito, que depois é 
transmitido a designers que trabalham 
conosco. Eu dou o impulso, mas o 
ato de criação em si é feito por esses 
profissionais.
Notadamente, as embalagens dos 
perfumes da Kenzo são marca-
das pela simplicidade e por tra-
ços modernos. Essa é uma linha 
que deve ser seguida em todos os produtos da 
marca ou cada caso tem sua história particular?
Nós temos um conceito na Kenzo, que é o de usar o simples, 
com traços leves. O nosso carro-chefe, o FlowerbyKenzo, é 
um bom exemplo disso: a embalagem é um frasco de certa 
forma simples, um tubo de vidro levemente curvado, com 
o desenho de uma papoula. Não há uma regra a ser seguida, 
mas os conceitos são claros. Então, apesar de cada fragrân-
cia ser única, cada embalagem ser única, todos mantêm a 
identidade da marca.
No Brasil, mesmo em produtos de alto valor 
agregado como perfumes, os designers 
esbarram na preocupação, na opinião 
deles acentuada demais, dos clientes com 
a questão dos custos. Naturalmente isso é 
importante, mas que outros fatores o senhor 
apontaria como decisivos na hora de deci-
dir sobre uma embalagem para perfume?
Nós não restringimos a criatividade do 
designer. O que nós fazemos é passar um 
briefing com o conceito do produto – que 
será utilizado também na criação da 
publicidade. O designer tem a liberda-
de para escolher formas e materiais. 
Tome como exemplo o frasco do per-
fume Kenzoamour. É uma embala-
gem muito simples: uma garrafa de 
vidro, mas com formas delicadas 
e o uso de cores fortes. Formou 
um contraste com a fragrância, 
que é leve, floral e amadeirada. O designer 
entrevista >>> Patrick Guedj
CARTUCHO COMO MÍDIA – Embalagens externas de perfumes da Kenzo destacam os frascos leves (à esquerda), datas comemorativas (centro) e edições especiais
IDÉIA SIMPLES
Adaptação de uma garrafa 
foi usada para o Kenzoamour
38 >>> EmbalagemMarca >>> abril 2007
não precisou se preocupar com restrições de custo. Mesmo 
porque, no caso de perfumes, o vidro é o material funda-
mental. E o alto valor agregado do produto permite que os 
criadores sejam mais ousados. No caso das embalagens 
secundárias, aproveitamos um pouco o espaço para tentar 
passar o conceito do perfume, a sua história. Aí podemos 
abusar um pouco da criatividade. E também aproveitamos 
as embalagens secundárias para edições especiais, para 
chamar a atenção do nosso público.
O senhor teve oportunidade de conhecer e estudar as 
embalagens brasileiras nas linhas de produtos de sua 
especialidade? Como as definiria? Notou nelas 
algum traço que possa caracterizar alguma 
tendência, ou “escola”, a exemplo do que 
ocorre com jóias, onde se firmou uma “escola 
brasileira”?
Conheço pouca coisa de embalagens brasilei-
ras. A única marca de perfumes que conheço é 
a Natura, porque é comercializada na França. 
Estou realmente fascinado pelas embalagens 
da Natura. Os valores que se vê na criação 
e nas embalagens dessa marca são muito 
interessantes. Alguns são até muito próximos 
dos valores da Kenzo. As embalagens são 
realmente interessantes, com idéias diferentes 
e novos conceitos. Não sei se podemos falar 
sobre uma “escola brasileira”, assim como não 
definiria uma “escola francesa” ou de outra 
nacionalidade. Cada marca tem seus valores, e 
eles é que devem ser trabalhados, independen-
te de quem esteja criando a embalagem.
É clara a má distribuição da renda no Brasil. Mesmo 
assim, as estatísticas mostram que cerca de 10% de sua 
população têm nível de renda que não difere daquele dos 
países mais desenvolvidos. Isso significa uma população 
próxima a 18 milhões de pessoas, que podem comprar 
– e compram – todo tipo de produto de alto valor agre-
gado, incluindo moda, perfumes e cosméticos. Quanto a 
Kenzo exporta para o Brasil nesses itens, qual a meta 
que quer atingir e em quanto tempo?
Evidentemente o Brasil é um mercado muito importante 
para a Kenzo. Nós não divulgamos os números, mas 
podemos falar em percentuais de crescimento. O ano 
passado ficou bem abaixo das nossas expec-
tativas. Era esperada uma alta nas vendas, 
mas devido aos problemas com a alfândega 
brasileira (a greve dos auditores da Receita 
Federal) os produtos não eram liberados nos 
portos e houve uma queda de cerca de 10% 
em relação ao ano anterior. Já para este ano 
a previsão é melhor. Acreditamos em um 
crescimento de no mínimo 30%. 
O real mais forte tem ajudado as vendas 
no Brasil?
Sem dúvida. Esse é um fator que nos ajuda 
bastante, já que negociamos em dólar, 
e os produtos importados ficaram mais 
baratos para vocês. Mas uma coisa que me 
impressiona no Brasil, que acaba atrapa-
lhando as nossas vendas, é a quantidade de 
impostos. Nunca vi uma carga tributária 
como a deste país. (FP)
INTEGRAÇÃO – Frascos com traços modernos são complementados por cartuchos que, nas palavras de Guedj, “contam a história do produto”
entrevista >>> Patrick Guedj
TAMBÉM PARA HOMENS
Aparência leve 
marca linha masculina
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Desde a sua fundação, em 
1984, a Colacril se orgulha 
de ter contribuído para a 
consolidação e o 
crescimento do mercado de 
auto-adesivos no Brasil.
Com investimentos 
constantes em tecnologia, 
seja em equipamentos, 
seja em capital intelectual, 
a Colacril sempre esteve à 
frente das evoluções
do segmento.
Fincada em parcerias com 
fornecedores de primeira 
linha, a empresa, nascida 
em Ribeirão Preto (SP), hoje 
produz em sua moderna 
fábrica de 50.000m² na cidade 
de Campo Mourão (PR) 
mais de 100 itens 
dirigidos às mais diversas 
aplicações, e exporta
para mais de vinte países 
espalhados pelos quatro 
cantos do mundo.
www.colacril.com.br • colacril@colacril.com.br • + 55 (44) 3518-3500
ambiente
brasileira
regularidade
investimento
visão
no fornecimento
de futuro
100%
produtos
respeito ao
pontualidade
na entrega
constanteconstanteconstante
amplo leque deamplo leque de
40 >>> EmbalagemMarca >>> abril 2007
Uso pioneiro de garrafa de vidro para energético 
tenta fazer o Burn crescer no mercado nacional
eforçando sua ampliação de foco 
para além dos refrigerantes, a 
Coca-Cola, que recentemente 
adquiriu as fabricantes de sucos 
Del Valle e Sucos Mais e a produtora de chás 
Leão Junior, dona do Matte Leão, aumenta 
a aposta em seu energético Burn Energy 
Drink, dirigido ao público jovem. A empresa 
quer posicionar o produto como inovador 
na categoria, e esse esforço ganha destaque 
nas embalagens: Burn é o primeiro energé-
tico comercializado em garrafas de vidro 
no Brasil. O objetivo da nova embalagem 
é “transmitir o status premium da bebida”, 
explica Andréa Mota, diretora de marke-
ting de Novas Bebidas da Coca-Cola Brasil. 
“Trata-se de uma proposta diferenciada em 
uma categoria que, embora recente, já requer 
inovações.”
Como a Coca-Cola decidiu pela garrafa 
de vidro, a solução encontrada para manter 
a identidade visual do Burn foi um rótulo 
termoencolhível que cobrisse todo o corpo 
da embalagem (full-body shrink sleeve), ene-
grecendo-o. A idéia foi preservar o design 
da latinha de alumínio de 250 mililitros do 
tipo bullet – mais alta e mais esguia do que 
as de refrigerante, utilizada pela maioria dos 
energéticos – na qual o Burn fora até agora 
comercializado com exclusividade.
Duplicação do share
A transposição do design da embalagem tra-
dicional para a nova foi feita pela agên-
cia carioca Ana Couto Branding&Design. O 
rótulo, produzido pela Sleever International, 
tem o desenho da chama característico da 
marca Burn. A garrafa, fornecida pela Owens-
Illinois, também tem 250 mililitros e rece-
be uma rolha metálica preta, fabricada pela 
Tapon Corona.
O investimento da empresa no produto 
deve-se à expectativa de crescimentodo mer-
cado de energéticos de cerca de 11% ao ano 
Chama avivada
R
vidro >>> energéticos
até 2011, de acordo com pesquisas realizadas 
pela Coca-Cola. Nos últimos cinco anos, o 
avanço médio anual do consumo de energéti-
cos tem sido de expressivos 25%. 
No mercado desde 2002, Burn é a segunda 
marca de energéticos no Brasil, representando 
16% do total das vendas da categoria. A líder 
absoluta é a austríaca Red Bull, com 55% 
das vendas, segundo o instituto ACNielsen. A 
Coca-Cola espera dobrar a fatia de Burn até 
2010, apoiada na nova garrafa e em ações de 
marketing que incluem divulgação em casas 
noturnas e a criação de um novo website para 
o produto. (FP)
CASAMENTO
Rótulo termoencolhível 
foi a solução encontrada 
para deixar a garrafa de 
vidro na cor desejada
PERMANÊNCIA
Lata bullet, embalagem 
original, continua no 
portfólio de Burn
Ana Couto Branding&Design 
(21) 3205-9970
www.anacouto.com.br
Owens-Illinois
(11) 6542-8000
www.oidobrasil.com.br
Sleever International
(11) 5641-3356
www.sleever.com
Tapon Corona
(11) 3835-8662
www.tapon-corona.com.br
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42 >>> EmbalagemMarca >>> abril 2007
Oferta de lotes reduzidos sem impressão, para decoração com rótulos,
coloca stand-up pouches ao alcance de pequenas e médias empresas
champanhe é chacoalhado, sacudi-
do, vascolejado, mas não estoura. A 
cena cai bem ao arranque do stand-
up pouch no mercado nacional, de 
tempos em tempos ventilado em vão. A bolsa 
plástica capaz de ficar em pé, graças à base san-
fonada, sofre desabalada popularização mundo 
afora. Seu consumo, em volume, cresceu a taxas 
médias anuais entre 15% a 20% no último decê-
nio na Europa, na Ásia e nos Estados Unidos. 
O Brasil passou longe dessa evolução em ritmo 
chinês. Mas nem tudo, registre-se, é modorra 
no compasso de espera pela explosão que ainda 
não veio. O stand-up pouch vem conseguindo, 
por exemplo, avançar em produtos de micro, 
pequenas e médias empresas nacionais, sobretu-
do do ramo alimentício. Por trás do movimento 
está a oferta de pequenos lotes de embalagens 
pré-formadas e sem impressão.
Não é difícil entender por quê. Indústrias 
de pequeno ou médio porte têm dificuldade de 
acesso ao stand-up pouch, pois muitas vezes 
seus volumes de produção não se coadunam 
com as tiragens mínimas trabalhadas pelos 
fornecedores. Imprimir quantidades pequenas 
de invólucros é inviável. Ciente dessa situação, 
a Tradbor, especializada na fabricação de stand-
up pouches, decidiu apostar na “venda picada” 
de bolsas lisas, sem decoração, para explorar o 
filão das produções apoucadas.
A fornecedora iniciou no fim da década de 
90 as vendas de pouches lisos – transparentes 
ou metalizados – a partir de pedidos mínimos 
de 500 unidades, incentivando a decoração 
das bolsas com rótulos auto-adesivos. Deu tão 
certo que a operação, batizada de TradPouch, 
já constitui uma unidade de negócios inde-
pendente, com gerência própria. “Essa divisão 
cresceu 30% no ano passado, e hoje possui 
uma carteira com mais de 300 clientes ati-
vos”, diz Alan Baumgarten, diretor-executivo 
da Tradbor. Doze versões básicas de bolsas, 
para volumes variados, compõem o enxoval de 
ofertas da linha TradPouch.
Parcelas dão acesso
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plásticas >>> mercado
COLAGEM
Bolsas lisas, vendidas 
a partir de 500 
unidades, ganham 
cara com a aplicação 
de auto-adesivos
abril 2007 <<< EmbalagemMarca <<< 43
Tradbor
(11) 3739-4909
www.tradbor.com.br
Fabricante de ingredientes para confeitaria 
instalada em São Bernardo do Campo (SP), a 
Mix Indústria de Produtos Alimentícios encon-
trou nesse modelo de fornecimento uma solu-
ção vantajosa para o acondicionamento de 
itens como misturas para bolos e preparados 
para cobertura e recheio, como marshmallow e 
pasta americana. “Como a identificação de cada 
item se dá pela etiqueta auto-adesiva, pode-
mos adquirir embalagens-padrão e dispensar 
as específicas para cada produto”, destaca José 
Augusto Azevedo, gerente comercial da Mix. 
“Ganhamos, assim, flexibilidade.”
Rótulo também é atraente
Afora os ganhos industriais, o modelo de vendas 
em pequenas quantidades aquinhoa as empresas 
com o apelo vendedor do stand-up pouch. 
“Trata-se de uma embalagem esteticamente 
imponente, que atrai o consumidor no ponto-
de-venda”, salienta Marlene Proença da Silva, 
diretora da carioca Arma Zen. Produtora de 
alimentos naturais, a empresa utiliza o stand-up 
pouch rotulado em produtos como guaraná em 
pó e castanhas do Pará, vendidos em “entrepos-
tos verdes” espalhados pelo território nacional.
O dirigente da Tradbor ressalta que, dadas 
as tecnologias hoje disponíveis para a conver-
são de rótulos auto-adesivos, conjugações de 
stand-up pouches com etiquetas podem gerar 
embalagens atraentes, que em nada ou em 
muito pouco ficam a dever às tradicionais já 
impressas. “O cliente pode trabalhar com rótu-
los de filme transparente ou de filme metalizado 
para, de acordo com a superfície da embalagem, 
explorar o chamado no-label look (aspecto de 
ausência de rótulo)”, diz Baumgarten.
Alguns clientes, contudo, ainda priorizam 
a economia na hora da decoração. Estampam 
os stand-up pouches, embalagens flexíveis de 
inegável classe superior, com rótulos simples 
de papel, impressos em uma ou duas cores. A 
Tradbor não opera no ramo de etiquetas, mas 
sabe que o uso de decorações convincentes pela 
clientela acaba jogando a favor de seu próprio 
negócio. “Por isso”, Baumgarten informa, “esta-
mos dispostos a criar um serviço de consultoria 
de design, para ajudar os clientes na criação dos 
visuais de seus produtos .” (GK)
44 >>> EmbalagemMarca >>> abril 2007
equenas e médias empre-
sas que gravam dados 
variáveis em embalagens 
plásticas flexíveis através 
da clássica estampagem a quente e 
que já cogitaram adotar a emergente 
transferência térmica, porém alegam 
nunca terem encontrado equipamen-
tos com preços convincentes, podem 
ter um bom motivo para revisar pla-
nos. Em evento realizado em março, 
em sua sede paulistana, a Markem 
Brasil anunciou o lançamento no 
mercado nacional da Série 18, nova 
linha de codificadoras por termo-
transferência alicerçada na qualidade 
a baixo custo.
De acordo com Paulo Afonso 
Ribeiro, gerente comercial da Markem, 
a novidade alia o perfil econômico a 
atrativos como “clareza na codifi-
cação, precisão e confiabilidade”. A 
nova família de produtos requer baixa 
manutenção e pouca mudança de 
tipos, minimizando o tempo de para-
da da máquina. “A Série 18 também 
possibilita máximo uso dos ribbons 
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(as fitas que abastecem o processo de 
transferência térmica), reduzindo as 
perdas e aumentando a lucratividade 
da operação”, divulga Ribeiro. A área 
de impressão do equipamento é de 
32 por 40 milímetros, e a velocidade 
varia de 100 a 225 milímetros por 
segundo, em modo intermitente, e de 
80 a 450 milímetros por segundo em 
modo contínuo. A resolução é de 8 
pontos por milímetro.
Na avant-premiére do equipa-
mento a Markem anunciou que já 
vendeu três unidades para clientes 
locais. Uma para a Café Fino Grão, 
fabricante das marcas de café Fino 
Grão e Estrada Real, que a utilizará 
para marcar embalagens do tipo tra-
vesseiro (pillow packs) numa linha 
de empacotamento da Fabrima. As 
duas restantes foram adquiridas pela 
metalúrgica Fermobil, para a marca-
ção de flow packs que acondicionam 
dobradiças. (GK)
Tecnologia em conta
Nova codificadora para flexíveis promete qualidade aliada a baixo custo
PÉ DIREITO
Três 
unidades 
da recém-
lançada 
Série 18 
já foram 
vendidads 
pela 
Markem 
no Brasil
Importante fabricante de equipa-
mentos