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Relatório de estágio

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1 
CAMPANHA NACIONAL DAS ESCOLAS DA COMUNIDADE 
FACULDADE CENECISTA DE CAPIVARI - FACECAP 
 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
ÁREA FINANCEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANTONIO CARLOS DE CAMPOS MORAES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capivari 
 2013 
2 
CAMPANHA NACIONAL DAS ESCOLAS DA COMUNIDADE 
FACULDADE CENECISTA DE CAPIVARI - FACECAP 
 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISONADO 
 
 
 
 
 
ANTONIO CARLOS DE CAMPOS MORAES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPIVARI 
2013 
Relatório de estágio supervisionado 
apresentado ao Curso de graduação em 
Ciências Contábeis da FACECAP/CNEC 
Capivari, como um dos pré-requisitos para 
obtenção de grau de bacharelado em Ciências 
Contábeis. Professor Orientador: Prof. Me 
MARCO ANTONIO ARMELIN 
 
 
 
3 
CAMPANHA NACIONAL DAS ESCOLAS DA COMUNIDADE 
FACULDADE CENECISTA DE CAPIVARI - FACECAP 
 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTO 
 
 
Agradeço a Deus que me concedeu a 
recuperação divina de minha saúde e a 
compreensão pela paciência que tiveram 
durante longos 4 meses de recuperação 
cirúrgica em que passei e a vida, saúde e 
sabedoria para conseguir chegar onde 
cheguei e nunca me deixou desistir. Minha 
família que com tanto amor e carinho 
puderam me ajudar e apoiar em todos os 
momentos. 
Ao coordenador, o Profº Marco Armelin, que 
como sempre muito prestativo, tirou todas as 
dúvidas. 
Ao meu orientador, o Profº Anderson, que 
contribuiu com sua sabedoria para que este 
trabalho pudesse ser desenvolvido. 
 Ao Alexandre Fernando Ferraz Fontolan e 
todos os funcionários da empresa A. F .F 
FONTOLAN CONSTR. E EMPREENDIMENTO 
LTDA-EPP, pela oportunidade que me 
proporcionaram e pelo apoio dado também 
para o desenvolvimento do trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
SUMARIO 
 Carta de Conclusão do Estágio Supervisionado.........................................................7 
 
Capítulo 1 – Caracterização da Empresa .................................................................... 8 
1.1 Identificação do Estagiário ........................................................................ 8 
1.2 Identificação da empresa ......................................................................... 8 
1.3 Histórico da Empresa ............................................................................... 8 
1.4Principais Produtos e Serviços .................................................................. 9 
1.4.1 Do inicio do processo, suas fases e finalizações .................................... 9 
1.5 Nivel deprodução .................................................................................... 10 
1.5.1- Tendência futuras da empresa ........................................................... 10 
1.6 Tendências futuras do Setor.................................................................... 10 
1.7 A importância do setor na economia ....................................................... 11 
1.8 Organograma Geral da Empresa ............................................................ 12 
Capítulo 2 – Análise da Organização ......................................................................... 14 
2.1 Missão da Empresa ................................................................................. 14 
2.1.2 Visão da Empresa ................................................................................ 14 
2.1.3Valores .................................................................................................. 14 
2.2 Política da Empresa ................................................................................ 15 
 2.3 Estruturação Contábil .............................................................................. 15 
2.4Elenco de contas ...................................................................................... 16 
2.5 Segmento de Mercado ............................................................................ 32 
2.6 Concorrentes ........................................................................................... 33 
2.7 Fornecedores .......................................................................................... 33 
2.7.1 Fornecedores de Matéria-Prima .......................................................... 33 
2.8 Fornecedores de Insumos ....................................................................... 33 
2.8.1 Fornecedores de Equipamentos ........................................................... 33 
2.8.2 Principais fornecedores de serviços ..................................................... 33 
2.9 Influências Externas ................................................................................ 33 
2.10 Ambiente Interno ................................................................................... 34 
2.11 Tecnologias Empregadas ...................................................................... 34 
Capítulo 3 – CARACTERÍSTICAS DA ÁREA ............................................................. 34 
3.1 Organograma Geral da Área ................................................................... 34 
3.2 Organograma Detalhado da Área ............................................................ 35 
3.3 Funcionograma da Área .......................................................................... 35 
3.4 Estrutura da Área .................................................................................... 35 
3.5 Layout da Área ........................................................................................ 36 
6 
 
3.6 Contribuição da Área para a Missão da Empresa .................................... 36 
3.7 Áreas Correlacionadas ............................................................................ 36 
3.7.1 Especificar o Relacionamento entre as áreas ....................................... 37 
Capítulo 4 – ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ........................................................... 37 
4.1Controle de Titulo a pagar ........................................................................ 37 
4.1.1 Finalidade.............................................................................................. 37 
4.1.2 Equipamentos Manipulados................................................................. 38 
4.1.3 Periodicidade........................................................................................ 38 
4.2.Triagem de débitos ................................................................................. 38 
4.2.1Finalidade .............................................................................................. 38 
4.2.2 Equipamento manipulado......................................................................38 
4.2.3Periodicidade...........................................................................................38 
4.3Triagem de Debitos ..................................................................................39 
4.3.1 Finalidade................................................................................................39 
 4.4 Emissão de Cheque..................................................................................39 
 4.4.1 Finalidade................................................................................................39 
4.4.2 Equipamentos manipulados....................................................................39 
 4.4.3Periosidade.............................................................................................394.5 Conferencia das Notas Fiscais................................................................39 
 4.5.1Finalidade................................................................................................40 
 4.5.2 Equipamentos manipulados.....................................................................40 
 4.5.3 Periodicidade..........................................................................................40 
Capítulo 5 – DIAGNÓSTICOS DOS PRINCIPAIS PROBLEMAS E SUGESTÕES DE 
MELHORIA....................................................................................................................40 
5.1Principais Problemas .................................................................................40 
5.1.1Relatorio de Titulos a pagar................................................................... 40 
5.1.2Controle de receitas e despesas ........................................................... 40 
5.1.3Emissão de Notas Fiscais ..................................................................... 40 
5.1.4 Emissão de cheques ...............................................................................41 
5.2Sugestões de Melhoria ............................................................................ 41 
5.3Teoria Pertinente ...................................................................................... 41 
Capítulo 6 – CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................... 43 
BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................... 44 
Avaliação do stágio Supervisionado - Aluno .......................................................... 45 
Avaliação do stágio Supervisionado – Supervisor da Empresa ........................... 45 
7 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
1 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA 
 
1.1 Identificaçãodo Estagiário 
Nome: ANTONIO CARLOS DE CAMPOS MORAES 
Ano:2013 
Período:15/08/2012 A 04/06/2013 
Áreade: FINANCEIRA 
 
1.2. Identificação da Empresa 
Nome: A.F.F. CONSTRUÇÕES E EMPREENDIMENTOS LTDA-EPP. 
Endereço: Rua Domingos Ruzza , 142, Popular de Rafard 
Cidade: Rafard 
UF: SP 
CEP: 13370-000 
Tel.: (19) 3496-2100 
Fax: (19) 3496-2808 
E-mail: affconstrucao@hotmail.com 
 Ramo: OBRAS E ALVENARIA EM GERAL 
Objetivo Empresarial: Crescimento e Valorização do mercado 
Porte da Empresa: Empresa de pequeno porte 
Nº de Empregados: 12 
Funcionários Setor: Recursos Humanos 
Disciplinas Correlatadas: Recursos Humanos. 
 
1.3 Históricos da Empresa 
A empresa iniciou suas atividades em 12/04/2002, com um grupo de sócios entre eles 
irmãos e pai, assim ficando até 07/2012, quando estes passaram o controle a outro grupo 
de sócios que também são irmãos e atualmente estão entrando em definitivo no ramo com 
inúmeras licitações e que pelo já acompanhado por mim, tenho a certeza de que estes 
estão no caminho certo uma vez que a empresatem pontos fortes, como: já passar por 
fiscalizações dos Órgãos competentes, auditorias dos clientes, mas também faço 
umaanalise concretade que não podemos pecarnafalta de planejamento estratégico, 
manutenção preventiva, despreparo dos colaboradores, insuficiência para gerar capital de 
giro e controlar custos. 
 
 
 
 
9 
 
 
1.3.1 A fundação 
 
A empresa A.F. F CONSTRUÇÕES E EMPREENDIMENTOS LTDA EPP, foi fundada em 
12/04/2012. 
 
1.4. Principais Produtos e Serviços 
 
 A empresa segue a atividade principal de obras de porte médiovirado para obras publicas 
de âmbito Municipal, Estadual e até Federalalém da prestação de serviço àtambém o 
fornecimento de matérias para construção, ou seja, a empresa tem como metapegar o 
serviço oferecido por licitação de forma completa, serviços e englobando tambémo material 
necessário, para a execução do referido, optamos por este modelo de atividade 
paramelhor atender seus clientes, e terbom preço e pronto atendimento direcionam nossa 
filosofia de trabalho. 
 
1.4.1 O Processo produtivo da matéria prima à industrialização. 
 
INICIAÇÃO - O serviços a ser prestado chega até a firma através dossócios que são 
designado para o objetivode marcar um horário com o cliente, para definir o que se espera 
do projeto quais as ideias do cliente para que os sócios de criação possa dar o caminho 
para o inicio dos projetos, a partir dai este sócio traz até osoutros sócios que juntamente 
com este analisa a proposta que passa primeiramente pelo Engenheiro Civil que também 
é integrante da sociedade e que faz sua analise e determina a viabilidade do serviço 
determinando a quantidade de profissionais que necessita para a obra e posteriormente 
passa para ossócios Gerentesque com uma reunião com o escritório da empresa,chega ao 
valor que se deve oferecer pelo serviço a ser prestado, dai então esta oferta é passada 
para os profissionais que agiliza a área de certidões negativas de debito e outros 
documentos que a prestação de serviço requer como a entrada na licitação, 
O PROJETO – Com base nos dados do que o cliente espera da obra, é feito o projeto. 
Reuni-se o cliente e a equipe de criação ( os sócios), para o estudo do projeto, possível 
alteração ou finalização do mesmo. 
FORMA DE INICIAÇÃO DA OBRA – É definida a equipe que trabalhará na execução da 
obra, e é passado o projeto para que possa dar início a construção. 
10 
 
PRÉ INICIAÇÃO DAS OBRAS, : Serviços técnicos, isolamento com placas de 
compensados conforme necessite, instalações provisórias para armazenamento de 
ferramentas e matéria prima( cimento, cal, arames etc.), limpeza do terreno etc. 
INFRA-ESTRUTURA - : demolições, escavações, Fundações e outros serviços de 
Escoramento do terreno vizinho, fundações profundas, fundações superficiais etc. 
SUPRA ESTRUTURA – Concreto armado e pré-moldado. 
PAREDES E PAINÉIS – Alvenaria no caso especifico e ferragens e esquadrias metálicas 
como: 
alumínio e ferro, esquadrias de madeira, ferragens e vidros e plásticos. 
COBERTURAS E PROTEÇÕES – Telhados e Tratamentos com Impermeabilizações. 
REVESTIMENTOS – revestimento com reboco (externo e interno) e com gesso 
(interno na maioria dos casos), azulejos, forros, pinturas e revestimentos em grafiato. 
INSTALAÇÕES – Elétricas, Hidráulicas, instalações mecânicas e aparelhos. 
COMPLEMENTAÇÕES DA OBRA – Serviço de calafate, limpeza, ligações. 
 
1.5 Níveis de produção 
CIDADES CLIENTES SETOR 
Capivari 1 particular 
Rafard 3 particular 
Rafard 3 publicos 
Porto Feliz 2 publicos 
Rio das Pedras 1 particular 
FONTE: dados fornecidos pela empresa. 
 
 
1.5.1. Forma Tendenciais com relação ao futuro da Empresa 
Buscar melhoria no crescimento de mercado com garantia de qualidade do serviço. 
 
1.6 Tendências Futuras do Setor 
 
Com o mercado de trabalho cada vez mais atrativo para a juventude, o perfil do comprador 
de imóveis também mudou. Pessoas mais jovens têm buscado realizar o sonho da casa 
própria, a fim de garantir uma estabilidade futura, com relação ao setor de serviços 
públicos a tendência do crescimento de obras urbanas que geralmente está associado ao 
aumento populacional das cidades. Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e 
11 
 
Estatística IBGE, na segunda metade do século XX a população nas cidades passou de 
25% para 75%, sendo que no caso do Estado de São Paulo esse último númerochegava a 
93% na década de 90. Considerando-se ainda que, sob o ponto de vista econômico o 
faturamento nacional se da nas cidades, reforça-se a tendência de aumento na demanda 
de obras de infra-estrutura em áreas urbanizadas, parte das quais devem exigir parcelas 
significativas de investimentos financeiros governamentais. 
 
 
1.7. A Importância do Setor na Economia 
 
O setor de construção civil é o setor que mais tem capacidade de elevar a taxa de 
crescimento do produto, do emprego e da renda no curto e médio prazos . Dada a sua 
capacidade de absorção de grande quantidade de mão de obra com pouca ou sem 
nenhuma formação o que pode ajudar a diminuir significativamente as taxas de 
desemprego em momentos de crises econômicas. Para isso, basta haver incentivos e 
programas do governo seja municipal estadual ou federal que elevem a demanda por sua 
produção, seja essa demanda originada pelo poder público ou pelo setor provado. Além 
disso, o aumento na produção da construção civil eleva significativamente a demanda 
pelos mais variados produtos e serviços utilizados nessa indústria, são produtos como 
cimento, areia, tijolos, pedras, madeiras, tintas e uma infinidade de outros produtos e 
serviços passam a ser vendidos em maior escala quando a construção civil aumenta a sua 
produção, fazendo com que as empresas que produzem esses produtos e serviços 
passam a produzir mais, elevando o emprego e a renda das pessoas que trabalham 
nessas empresas. Ao mesmo tempo ou com alguma defasagem, as pessoa que obtiveram 
emprego ou na construção civil ou nas empresas que tiveram a produção aumentada em 
razão do aumento da demanda daquele setor, passam a comprar mais, o que faz com que 
outras empresas tenham a sua produção elevada, passando a contratar mais pessoas. 
Com isso todos saem ganhando. Esse processo continua até que todos os fatores 
(máquinas, equipamentos e os trabalhadores) estejam empregados. 
 
 
 
 
 
 
12 
 
1.8 Organograma Geral da Empresa 
 
 
Segundo CURY (1994), o organograma é conceituado como a representação 
gráfica e abreviado da estrutura da organização, tendo como finalidade representar: 
 Os órgãos componentes da empresa; 
 Tanto quanto possível, de forma genérica, as funções desenvolvidas pelos 
órgãos; 
 As vinculações e/ou relações de interdependência entre os órgãos; 
 Os níveis administrativos que compõem a organização; 
 A via hierárquica. 
Este mesmo autor coloca que as empresas normalmente adotam estruturas 
simples, que atendam aos seus objetivos, basicamente traduzindo preocupações com 
a organização da produção, visando maximizar a produtividade e a obtenção de lucros. 
O grupo de estruturas simples pode ser genericamente englobado sob o título de 
estruturas tradicionais, envolvendo o modelo linear, o staff-and-line, a solução 
funcional, de Taylor, e a organização colegiada. 
Estrutura linear ou militar – Demonstra claramente a unidade de comando e o 
princípio de escalonamento hierárquico, e suas características são: 
 Direção singular; 
 Não valorizar a especialização; 
 A chefia é fonte exclusiva de autoridade; 
 As ordens seguem pela via hierárquica; 
 Cada empregado recebe ordens de um só chefe imediato. 
Estrutura funcional – É fundamentado na técnica da supervisão funcional, 
existem quatro supervisores de planejamento e quatro de execução, atuando 
simultaneamente na supervisão dos operários encarregados da execução das tarefas; 
cada supervisor é um especialista em sua área. 
 Separar funções de preparação das de execução; 
 Receber um mesmo trabalhador ordens de mais de um encarregado. 
Estrutura tipo comissão ou colegiada – na chefia colegiada, não mais existe 
um grande chefe tomando as decisões políticas e estratégicas da empresa, mas uma 
pluralidade de membros, de diferentes profissões, dividindo as responsabilidades, 
competindo a esse grupo o poder decisório maior. 
 Direção plural ou colegiada: a tomada de decisões pertence ao grupo; 
 A responsabilidade da execução é impessoal; 
 Poderes restritos dos membros; 
 Situa-se em nível hierárquico superior; 
13 
 
 Denominações características: junta, comissão, conselho, tribunal, 
diretoria etc. 
Estrutura Staff-and-Line – segue as características básicas da estrutura linear, 
distinguindo-se desta pela existência de órgãos de staff junto aos gerentes de linha. Estes 
órgãos de staff tem a função de assessoramento e de aconselhamento ao executivo ao 
qual estão ligados. 
 Direção singular; 
 O staff exerce somente autoridade de ideias, exceto quanto ao pessoal de 
sua estrutura interna, que é integral; 
 Conquanto hajam duas fontes de autoridade, apenas uma se projeta 
diretamente sobre cada empregado, que é a dos chefes de unidades de 
linha 
 O staff pode ser unipessoal, multipessoal, com estrutura em linha ou 
colegiado. 
 
ORGANOGRAMA DA EMPRESA 
 
 
 
 
 
14 
 
CAPÍTULO 2 - ANÁLISE DA ORGANIZAÇÃO 
 
2.1. Missão da Empresa 
Muller (2003) define que: “a missão organizacional deve esclarecer o compromisso 
e o dever da empresa para com a sociedade.”. 
 
A eficiência com a máxima segurança, qualidade e responsabilidade,podendo assim 
atender todas as expectativas dos nossos clientes. 
 
2.1.2. Visão da Empresa 
 
De Acordo com Oliveira (2006, p. 88) visão é conceituada como os limites que os 
proprietários e principais executivos da empresa conseguem enxergar dentro de um 
período de tempo mais longo e uma abordagem mais ampla. Nesse contexto, a visão 
proporciona o grande delineamento do planejamento estratégico a ser desenvolvido e 
implementado pela a empresa. A visão representa o que a empresa quer ser. 
A Visão declarada pela empresa é a de atuar no ramo de construção civil com a 
mesma qualidade, responsabilidade e segurança com que exige o ramo. 
 
2.1.3. Valores 
 
Para Oliveira (2006, p.90) os valores da empresa devem ter forte interação com as 
questões éticas e morais da empresa. E, se estes valores forem efetivamente verdadeiros, 
servem, também, de sustentação da vantagem competitiva da empresa. 
A definição de políticas nada mais é que, ter parâmetros ou orientações que 
facilitem o momento da tomada de decisões, independente do status designado dentro da 
empresa. 
- Honestidade; 
- Ética; 
- Transparência nas relações com o cliente; 
- Segurança; 
- Excelência no atendimento; 
15 
 
- Qualidade dos serviços; 
- Atendimento aos prazos contratuais. 
 
2.2. Politica da Empresa 
 
Oliveira (2006, p. 237) afirma que uma politica empresarial procura estabelecer as 
bases sobre como os objetivos, desafios e metas serão alcançados; e procura mostrar às 
pessoas o que elas poderiam ou não fazer para contribuir para o alcance dos resultados da 
empresa. 
 
- Capacitação dos colaboradores; 
- Promover a melhoria contínua da qualidade, segurança eresponsabilidade; 
- Satisfazer as expectativas de seus clientes;- 
- Atender as legislações vigentes e aos requisitos internos; 
- Controlar os riscos ocupacionais de seus colaboradores devido a suaatividade; 
 
2.3. Escrituração contábil 
 
 A estruturação contábil é elaborada por um plano de contas em que as contas são 
classificadas em: Ativo, Passivo, Patrimônio Líquido e Resultado do Exercício. Essa 
classificação das contas e seu posterior lançamento em forma de escrituração contábil 
possibilita a base da contabilidade e seu posterior desdobramento em demais relatórios 
contábeis, Gerenciais, Fiscais e demais tipos de informações. 
 Abaixo tomamos, por exemplo, o plano contas fornecido pelo CRC SP no quadro 01: 
 Plano de Contas Simplificado para Empresascom Atividades Mistas 
 
2.4.1 Elenco de Contas 
 
1 ATIVO 
1.1 ATIVO CIRCULANTE 
1.1.1 DISPONÍVEL 
1.1.1.1 CAIXA 
1.1.1.1.01 Caixa Geral 
16 
 
1.1.1.2 BANCOS CONTA MOVIMENTO 
1.1.1.2.01 Banco A 
1.1.1.3 APLICAÇÕES FINANCEIRAS 
1.1.1.3.01 Banco A 
1.1.2 CONTAS A RECEBER 
1.1.2.1 CLIENTES 
1.1.2.1.01 Cliente A 
1.1.2.2 (-) DUPLICATAS DESCONTADAS 
1.1.2.2.01 Banco A 
1.1.2.9 OUTRAS CONTAS A RECEBER 
1.1.2.9.01 Conta A 
1.1.3 ESTOQUES 
1.1.3.1 MERCADORIAS PARA REVENDA 
1.1.3.1.01 Estoque Inicial 
1.1.3.1.02 Compras 
1.1.3.1.03 Fretes e Carretos 
1.1.3.1.04 ICMS – Substituição Tributária 
1.1.3.1.05 ICMS – Antecipado 
1.1.3.1.10 (-) Devoluções de Compras 
1.1.3.1.11 (-) ICMS sobre Compras 
1.1.3.1.12 (-) COFINS sobre Compras 
1.1.3.1.13 (-) PIS sobre Compras 
1.1.3.1.19 (-) Custo das Mercadorias Vendidas 
1.1.3.2 PRODUTOS ACABADOS 
1.1.3.2.01 Estoque Inicial 
1.1.3.2.02 Produção 
1.1.3.2.09 (-) Custo dos Produtos Vendidos 
1.1.3.3 MATÉRIAS-PRIMAS 
1.1.3.3.01 Estoque Inicial 
1.1.3.3.02 Compras 
1.1.3.3.03 Fretes e Carretos 
1.1.3.3.04 ICMS – Substituição Tributária 
1.1.3.3.05 ICMS – Antecipado 
1.1.3.3.10 (-) Devoluções de Compras 
1.1.3.3.11 (-) ICMS sobre Compras 
1.1.3.3.12 (-) COFINS sobre Compras 
1.1.3.3.13 (-) PIS sobre Compras 
1.1.3.3.19 (-) Transferência para Consumo 
1.1.3.4 MATERIAIS DE EMBALAGEM 
1.1.3.4.01 Estoque Inicial 
1.1.3.4.02 Compras 
1.1.3.4.03 Fretes e Carretos 
1.1.3.4.04 ICMS – Substituição Tributária 
1.1.3.4.05 ICMS – Antecipado 
17 
 
1.1.3.4.10 (-) Devoluções de Compras 
1.1.3.4.11 (-) ICMS sobre Compras 
1.1.3.4.12 (-) COFINS sobre Compras 
1.1.3.4.13 (-) PIS sobre Compras 
1.1.3.4.19 (-) Transferência para Consumo 
1.1.3.9 MATERIAIS DE CONSUMO 
1.1.3.9.01 Estoque Inicial 
1.1.3.9.02 Compras 
1.1.3.9.03 Fretes e Carretos 
1.1.3.9.04 ICMS – Antecipado 
1.1.3.9.10 (-) Devoluções de Compras 
1.1.3.9.19 (-) Transferência para Consumo 
1.1.4 OUTROS CRÉDITOS 
1.1.4.1 IMPOSTOS A RECUPERAR 
1.1.4.1.01 IPI 
1.1.4.1.02 ICMS 
1.1.4.1.03 ICMS Antecipado 
1.1.4.1.04 COFINS 
1.1.4.1.05 PIS 
1.1.4.1.06 IRPJ 
1.1.4.1.07 CSLL 
1.1.4.1.08 IRF 
1.1.4.1.09 ISSF 
1.1.9 DESPESAS DO EXERCÍCIO SEGUINTE 
1.1.9.1 DESPESAS ANTECIPADAS 
1.1.9.1.01 Seguros a Apropriar 
1.1.9.1.02 Encargos a Apropriar 
1.1.9.1.03 IPTU a Apropriar 
1.2 ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 
1.2.1 APLICAÇÕES FINANCEIRAS DE LONGO PRAZO 
1.2.1.1 APLICAÇÕES FINANCEIRAS 
1.2.1.1.01 Banco A 
1.2.2 CONTAS A RECEBER 
1.2.2.1 CLIENTES 
1.2.2.1.01 Cliente A 
1.3 ATIVO PERMANENTE 
1.3.1 INVESTIMENTOS 
1.3.1.1 PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS 
1.3.1.1.01 Consórcio Simples A 
1.3.1.1.02 Cooperativa de Crédito A 
1.3.2 IMOBILIZADO 
1.3.2.1 BENS EM OPERAÇÃO 
1.3.2.1.01 Terrenos 
1.3.2.1.02 Construções e Benfeitorias 
18 
 
1.3.2.1.03 Máquinas, Aparelhos e Equipamentos 
1.3.2.1.04 Ferramentas 
1.3.2.1.05 Matrizes 
1.3.2.1.06 Móveis & Utensílios 
1.3.2.1.07 Equipamentos de Informática 
1.3.2.1.08 Instalações Comerciais 
1.3.2.1.09 Veículos e Acessórios 
1.3.2.9 (-) DEPRECIAÇÕES ACUMULADAS 
1.3.2.9.01 Construções e Benfeitorias 
1.3.2.9.02 Máquinas, Aparelhos e Equipamentos 
1.3.2.9.03 Ferramentas 
1.3.2.9.04 Matrizes 
1.3.2.9.05 Móveis & Utensílios 
1.3.2.9.06 Equipamentos de Informática 
1.3.2.9.07 Instalações Comerciais 
1.3.2.9.08 Veículos e Acessórios 
1.3.3 INTANGÍVEL 
1.3.3.1 BENS INCORPÓREOS 
1.3.3.1.01 Marcas e Patentes 
1.3.3.1.02 Sistemas Aplicativos (softwares) 
1.3.3.9 (-) AMORTIZAÇÕES ACUMULADAS 
1.3.3.9.01 Marcas e Patentes 
1.3.3.9.02 Sistemas Aplicativos (softwares) 
1.3.4 DIFERIDO 
1.3.4.1 GASTOS PRÉ-OPERACIONAIS 
1.3.4.1.01 Gastos de Organização e Administração 
1.3.4.1.02 Projetos e Desenvolvimento de Novos Produtos 
1.3.4.9 (-) AMORTIZAÇÕES ACUMULADAS 
1.3.4.9.01 Gastos de Organização e Administração 
1.3.4.9.02 Projetos e Desenvolvimento de Novos Produtos 
 
2 PASSIVO 
2.1 CIRCULANTE 
2.1.1 CONTAS A PAGAR 
2.1.1.1 SALÁRIOS A PAGAR 
2.1.1.1.01 Salários 
2.1.1.1.02 Férias a Pagar 
2.1.1.1.03 13º Salário a Pagar 
2.1.1.2 OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS 
2.1.1.2.01 INSS a Recolher 
2.1.1.2.02 FGTS a Recolher 
2.1.1.2.03 Contribuição Sindical a Recolher 
2.1.1.3 OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS 
2.1.1.3.01 Simples Nacional a Recolher 
19 
 
2.1.1.3.02 IPI a Recolher 
2.1.1.3.03 ICMS a Recolher 
2.1.1.3.04 COFINS a Recolher 
2.1.1.3.05 PIS a Recolher 
2.1.1.3.06 IRPJ a Recolher 
2.1.1.3.07 CSLL a Recolher 
2.1.1.3.08 ISS a Recolher 
2.1.1.3.09 IRF a Recolher 
2.1.1.3.10 ISSF a Recolher 
2.1.1.3.11 ICMS Substituição Tributária a Recolher 
2.1.1.4 FORNECEDORES 
2.1.1.4.01 Fornecedor A 
2.1.1.5 EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS 
2.1.1.5.01 Banco A 
2.1.1.6 (-) ENCARGOS FINANCEIROS A TRANSCORRER 
2.1.1.6.01 Juros Passivos 
2.1.1.9 OUTRAS CONTAS A PAGAR 
2.1.1.9.01 Aluguéis a Pagar 
2.1.1.9.02 Energia Elétrica a Pagar 
2.1.1.9.03 Telefone a Pagar 
2.1.1.9.04 Água e Esgotos a Pagar 
2.1.1.9.05 Pró-labore a Pagar 
2.2 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 
2.2.1 CONTAS A PAGAR 
2.2.1.1 FINANCIAMENTOS BANCÁRIOS 
2.2.1.1.01 Banco A 
2.3 RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 
2.3.1 RESULTADOS DIFERIDOS 
2.3.1.1 RECEITAS DIFERIDAS 
2.3.1.1.01 Receitas de Obras em Andamento 
2.3.1.2 (-) CUSTOS DIFERIDOS 
2.3.1.2.01 Custos de Obras em Andamento 
2.3.1.3 (-) DESPESAS DIFERIDAS 
2.3.1.3.01 Despesas de Obras em Andamento 
2.4 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
2.4.1 CAPITAL SOCIAL REALIZADO 
2.4.1.1 CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO 
2.4.1.1.01 Capital Nacional 
2.4.1.2 (-) CAPITAL SOCIAL A REALIZAR 
2.4.1.2.01 Sócio A 
2.4.2 RESERVAS 
2.4.2.1 RESERVAS DE CAPITAL 
2.4.2.1.01 Reserva de Incentivos Fiscais 
2.4.2.2 AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL 
20 
 
2.4.2.2.01 Variações de Elementos Ativos 
2.4.2.2.02 Variações de Elementos Passivos 
2.4.2.3 RESERVAS DE LUCROS 
2.4.2.3.01 Retenções de Lucros 
2.4.2.3.02 Lucros a Realizar 
2.4.3 QUOTAS EM TESOURARIA 
2.4.3.1 QUOTAS EM TESOURARIA 
2.4.3.1.01 Quotas de Capital Realizado 
2.4.4 LUCROS OU PREJUIZOS ACUMULADOS 
2.4.4.1 LUCROS OU PREJUIZOS ACUMULADOS 
2.4.4.1.01 Lucros Acumulados 
2.4.4.1.02 Prejuízos Acumulados 
 
3 CUSTOS 
3.1 CUSTOS DE PRODUÇÃO 
3.1.1 CUSTOS INDUSTRIAIS 
3.1.1.1 INSUMOS 
3.1.1.1.01 Matérias-primas 
3.1.1.1.02 Materiais de embalagem 
3.1.1.2 MÃO-DE-OBRA DIRETA 
3.1.1.2.01 Salários 
3.1.1.2.02 Encargos Sociais 
3.1.1.2.03 Vale Transporte 
3.1.1.2.04 Refeições 
3.1.1.2.05 Uniformes 
3.1.1.2.06 Assistência Médica 
3.1.1.3 OUTROS CUSTOS DIRETOS 
3.1.1.3.01 Materiais de consumo 
3.1.1.9 CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO 
3.1.1.9.01 Salários 
3.1.1.9.02 Encargos Sociais 
3.1.1.9.03 Vale Transporte 
3.1.1.9.04 Refeições 
3.1.1.9.05 Uniformes 
3.1.1.9.06 Assistência Médica 
3.1.1.9.10 Energia elétrica 
3.1.1.9.11 Manutenção 
3.1.1.9.12 Aluguel de bens imóveis 
3.1.1.9.13 Locação de bens móveis 
3.1.1.9.14 Água e Esgoto 
3.1.1.9.15 Materiais de consumo 
3.1.1.9.90 Prêmios de Seguro 
3.1.1.9.91 Depreciação e Amortização 
3.1.2 CUSTOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 
21 
 
3.1.2.1 CONSUMO DE MATERIAIS 
3.1.2.1.01 Materiais Aplicados 
3.1.2.2 MÃO-DE-OBRA DIRETA 
3.1.2.2.01 Salários 
3.1.2.2.02 Encargos Sociais 
3.1.2.2.03 Vale Transporte 
3.1.2.2.04 Refeições 
3.1.2.2.05 Uniformes 
3.1.2.2.06 Assistência Médica 
3.1.2.3 OUTROS CUSTOS DIRETOS 
3.1.2.3.01 Materiais de consumo 
3.1.2.9 CUSTOS INDIRETOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 
3.1.2.9.01 Salários 
3.1.2.9.02 Encargos Sociais 
3.1.2.9.03 Vale Transporte 
3.1.2.9.04 Refeições 
3.1.2.9.05 Uniformes 
3.1.2.9.06 Assistência Médica 
3.1.2.9.10 Energia elétrica 
3.1.2.9.11 Manutenção 
3.1.2.9.12 Aluguel de bens imóveis 
3.1.2.9.13 Locação de bens móveis 
3.1.2.9.14 Água e Esgoto 
3.1.2.9.15 Materiais de consumo 
3.1.2.9.16 Ferramentas 
3.1.2.9.90 Prêmios de Seguro 
3.1.2.9.91 Depreciação e Amortização 
 
4 PRODUÇÃO 
4.1 PRODUÇÂO 
4.1.1 PRODUÇÂO 
4.1.1.1 PRODUÇÂO 
4.1.1.1.01 De Bens4.1.1.1.02 De Serviços 
 
5 DESPESAS 
5.1 DESPESAS DIVERSAS 
5.1.1 DESPESAS OPERACIONAIS 
5.1.1.1 CUSTO DAS VENDAS 
5.1.1.1.01 Custo das Mercadorias Vendidas 
5.1.1.1.02 Custo dos Produtos Vendidos 
5.1.1.1.03 Custo dos Serviços Prestados 
5.1.1.2 DESPESAS COM PESSOAL 
5.1.1.2.01 Salários 
22 
 
5.1.1.2.02 Encargos Sociais 
5.1.1.2.03 Vale Transporte 
5.1.1.2.04 Refeições 
5.1.1.2.05 Uniformes 
5.1.1.2.06 Assistência Médica 
5.1.1.3 DESPESAS ADMINISTRATIVAS 
5.1.1.3.01 Pró-labore 
5.1.1.3.02 Aluguel de Imóveis 
5.1.1.3.03 Locação de Bens 
5.1.1.3.04 Energia Elétrica 
5.1.1.3.05 Telefone e Internet 
5.1.1.3.06 Água e Esgoto 
5.1.1.3.07 Tarifas Bancárias 
5.1.1.3.08 Material de Consumo 
5.1.1.3.09 Material de Expediente 
5.1.1.3.10 Correios 
5.1.1.4 DESPESAS DE COMERCIALIZAÇÃO 
5.1.1.4.01 Fretes e Carretos 
5.1.1.4.02 Comissões e Corretagens 
5.1.1.4.03 Despesas de Viagens e Estadas 
5.1.1.5 DESPESAS TRIBUTÁRIAS 
5.1.1.5.01 IPTU 
5.1.1.5.02 IPVA 
5.1.1.5.03 IOF 
5.1.1.5.04 Multas Fiscais 
5.1.1.5.05 COFINS s/Outras Receitas 
5.1.1.5.06 PIS s/Outras Receitas 
5.1.1.5.07 IRPJ s/Aplicações Financeiras 
5.1.1.5.08 Impostos e Taxas Diversas 
5.1.1.6 DESPESAS FINANCEIRAS 
5.1.1.6.01 Juros Passivos 
5.1.1.6.02 Juros de Mora 
5.1.1.6.03 Descontos Concedidos 
5.1.1.6.04 Variações Monetárias Passivas 
5.1.1.6.05 Variações Cambiais Passivas 
5.1.1.7 DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO 
5.1.1.7.01 Depreciação 
5.1.1.7.02 Amortização 
5.1.1.8 PERDAS DIVERSAS 
5.1.1.8.01 Perdas por Insolvência 
5.1.2 DESPESAS NÃO OPERACIONAIS 
5.1.2.1 DESPESAS DIVERSAS 
5.1.2.1.01 Multas de Trânsito 
5.1.2.1.02 Multas Fiscais 
23 
 
5.1.2.1.03 Gastos com Festividades 
 
6 RECEITAS 
6.1 RECEITAS DIVERSAS 
6.1.1 RECEITAS OPERACIONAIS 
6.1.1.1 RECEITA BRUTA DE VENDAS 
6.1.1.1.01 Vendas de Mercadorias 
6.1.1.1.02 Vendas de Mercadorias com Substituição Tributária 
6.1.1.1.03 Vendas de Mercadorias para o Exterior 
6.1.1.1.10 Vendas de Produtos de Fabricação Própria 
6.1.1.1.11 Vendas de Produtos de Fabricação Própria com Substituição 
Tributária 
6.1.1.1.12 Vendas de Produtos de Fabricação Própria para o Exterior 
6.1.1.1.20 Vendas de Serviços Prestados 
6.1.1.1.21 Vendas de Serviços Prestados com Substituição Tributária 
6.1.1.1.22 Vendas de Serviços Prestados para o Exterior 
6.1.1.2 (-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA 
6.1.1.2.01 Simples Nacional 
6.1.1.2.02 ISS Substituição Tributária 
6.1.1.2.03 ICMS 
6.1.1.2.04 ISS 
6.1.1.2.05 COFINS 
6.1.1.2.06 PIS 
6.1.1.2.09 Devoluções de Vendas 
6.1.1.3 RECEITAS FINANCEIRAS 
6.1.1.3.01 Juros Ativos 
6.1.1.3.02 Rendimentos de Aplicações Financeiras 
6.1.1.4 RECEITAS DIVERSAS 
6.1.1.4.01 Recuperação de Despesas 
6.1.2 RECEITAS NÃO OPERACIONAIS 
6.1.2.1 RECEITAS DIVERSAS 
6.1.2.1.01 Ganhos de Capital 
6.1.2.1.02 Outras Receitas 
 
7 CONTAS DE APURAÇÃO 
7.1 CONTAS DIVERSAS 
7.1.1 BALANÇO 
7.1.1.1 BALANÇO DE ABERTURA 
7.1.1.1.01 Ativo 
7.1.1.1.02 (-) Passivo 
7.1.1.2 BALANÇO DE ENCERRAMENTO 
7.1.1.2.01 Ativo 
7.1.1.2.01 (-) Passivo 
7.1.2 RESULTADO 
24 
 
7.1.2.1 RESULTADO DO EXERCÍCIO 
7.1.2.1.01 Resultado Final de Exercício 
Quadro 01 - Fonte: 
<http://www.crcsp.org.br/portal_novo/publicacoes/escrituracao_contabil/capitulo_7.htm> 
acessado em . 16/06/2013 
 
 Os grupos de contas são classificados em Ativo, Passivo e Patrimônio Liquido em que, 
em relação ao exposto, pode-se usar as colocações feitas por IUDÍCIBUS e MARION 
(1998) os quais relatam diversos tipos de contas, as quais passamos à relatar: 
 
 
3.3 GRUPOS DE CONTAS DO ATIVO 
 
 
O ativo está em grupos de contas homogêneas ou de mesmas características. Os itens do 
ativo são agrupados de acordo com a ordem decrescente de sua liquidez, isto é, de acordo 
com a rapidez com que podem ser convertidas em dinheiro. 
 
3.3.1 Ativo Circulante 
 
 O dinheiro (Caixa ou Bancos), que é o item mais líquido, é agrupado com outros itens 
que serão transformados em dinheiro, consumidos ou vendidos a curto prazo, ou seja, 
dentro de um ano: Contas a Receber, Investimentos Temporários, Estoques. Este grupo 
denomina-se Ativo Circulante. 
 Disponível ( Caixa e Bancos ) 
 Contas a Receber: são valores ainda não recebidos decorrentes de vendas de 
mercadorias ou prestação de serviços a prazo. São valores a receber de clientes, 
também denominados duplicatas a receber. 
 Estoques: são mercadorias a serem revendidas. No caso de indústria, são os 
produtos acabados, bem como matéria-prima e outros materiais secundários que 
compões o produto em fabricação. 
 Investimento temporário: são aplicações realizadas normalmente no mercado 
financeiro em excedente do Caixa. São investimentos por um curto período, pois, 
tão logo a empresa necessite do dinheiro, ela se desfaz da aplicação. 
 
Deduções do Circulante 
 
25 
 
Contas a Receber: a parcela estimada pela empresa que não será recebida em 
decorrência dos maus pagadores deve ser subtraída das Contas a Receber, com o título 
Provisão para Devedores Duvidosos. 
Parte das Duplicatas a Receber, negociadas com as instituições financeiras com o objetivo 
da realização financeira antecipada daqueles títulos, deve ser subtraída de contas a 
Receber com o título de duplicatas Descontadas. 
 
3.3.2 Realizável a longo prazo 
 
 São ativos de menor liquidez ( transformam-se em dinheiro mais lentamente ) que o 
Circulante. Neste item, são classificados os empréstimos ou adiantamentos concedidos às 
sociedades coligadas ou controladas, a diretores, acionistas etc. além dos títulos a 
Receber no Longo Prazo. 
 
3.3.2 Permanente 
 
 
 São aqueles ativos que dificilmente serão vendidos, pois sua característica básica é 
não se destinarem à venda. Portanto, pode-se dizer que são itens sem nenhuma liquidez 
para a empresa. 
 Outra característica do Ativo Permanente é que são itens usados por vários anos ( vida 
útil longa ) e sua reposição, ao contrário do circulante, é lenta. Seus valores não variam 
constantemente, daí a denominação de Ativo Fixo. 
 No Permanente, encontram-se prédios, instalações, equipamentos, móveis, 
utensílios... pelo seu valor bruto. Como dedução do valor bruto encontra-se a Depreciação 
Acumulada que é a perda da capacidade ( pelo desgaste ou pela deterioração tecnológica 
) daqueles ativos de produzirem eficientemente. Assim, tem-se o valor Líquido ( Valor 
Bruto (-) Depreciação Acumulada ) que deve aproximar-se do valor daqueles ativos em 
termos de potencial capaz de trazer benefícios futuros para a empresa. 
 
O Permanente subdivide-se em três grupos: 
 
 Investimento: as participações ( que não se destinam a venda ) em outras 
sociedades ( investimento em Coligadas e Controladas ) e outras aplicações de 
característica permanente que não se destinam à manutenção da atividade 
operacional da empresa, tais como: imóveis alugados a terceiros ( não de uso, mas 
para renda), obras de arte etc. 
 
26 
 
Por exemplo, o fato de uma empresa que fabrica parafusos ( atividade operacional/objeto 
social ) ter comprado obras de arte, terrenos para especular preços etc., em nada vai 
afetar o seu negócio ( de parafusos ). 
 
 Imobilizado: as aplicações que tenham por objetivo bens destinados à manutenção 
da atividade operacional da empresa, tais como: imóvel ( onde está sediada a 
empresa ), instalações, móveis e utensílios, veículos, máquinas e equipamentos ( 
no caso de indústria ), marcas e patentes etc. 
 
Agora sim, para uma empresa que fabrica parafusos, haverá a necessidade de utilizar 
prédios, máquinas, instalações, móveis e utensílios ( para o escritório ) etc. a fim de 
atender a sua atividade principal, ou seja, produzir e venderparafusos. 
 Diferido: são as aplicações de recursos em despesas, ou gastos, que contribuem 
para a obtenção de receita ou para a formação do resultado de mais de um ( vários 
) exercício social, tais como: gastos pré-operacionais, gastos de reorganização, 
pesquisa e desenvolvimento de produtos etc. 
 
O caso mais comum de Diferido são os Gastos Pré Operacionais, em que a empresa 
“investe” recursos antes de começar a operar ( funcionar ): propaganda institucional, 
contratação e treinamento de funcionários, abertura de firma etc. Graças a estes gastos, 
por um longo período, teoricamente, a empresa terá direito a uma série de benefícios 
quando começar a operar: já é conhecida no mercado ( a empresa ou o produto ), tem uma 
boa equipe de trabalho, está legalmente constituída etc. 
O Diferido refere-se basicamente a gastos com serviços no sentido de beneficiar a 
empresa por vários anos. Grosso modo, difere de Investimentos ( Compra de Ações, 
Terrenos etc. ) e do Imobilizado ( Máquinas, Veículos, Móveis e Utensílios etc ), pois 
estes, normalmente, se referem à aquisição de bens e direitos e aquele ( Diferido ), quase 
sempre, são remunerações por serviços, que beneficiarão a empresa por vários anos. ( 
IUDÍCIBUS; MARION; p. 43-45 ) 
 
 Como vimos, as contas do grupo do ativo são o destino dos recursos aplicados na 
empresa, ou seja, os valores investidos são materializados nas contas mencionadas do 
Ativo Circulante ao Ativo Permanente. 
 Já as contas do passivo também são descritas com clareza por IUDÍCIBUS; MARION: 
 
 
27 
 
3.4 GRUPOS DE CONTAS DO PASSIVO 
 
 O Passivo agrupará contas de acordo com o seu vencimento, isto é, aquelas contas 
que serão liquidadas mais rapidamente integrarão um primeiro grupo. Aquelas que serão 
pagas num prazo mais longo formarão outro grupo. 
 Há uma analogia com o ativo em termos de liquidez decrescente, só que naquele caso 
( Ativo ) aparecerão as contas que se converterão mais rapidamente em dinheiro e, por 
outro lado, no Passivo serão destacadas, prioritariamente, as contas que deverão ser 
pagas mais rapidamente. 
 
 
3.4.1 Passivo circulante 
 
 São as obrigações que normalmente são pagas dentro de um ano ( Curto Prazo ): 
Contas a Pagar, Dívidas com Fornecedores de Mercadorias ou Matérias-primas, os 
impostos a recolher ( para o governo ), os Empréstimos Bancários com vencimentos nos 
próximos 360 dias, as Provisões ( são as despesas incorridas, geradas, ainda não pagas, 
mas já reconhecidas pela empresa: Imposto de Renda, Férias, 13º Salário, Salários a 
Pagar, Encargos Sociais a Pagar etc. ) 
 
3.4.2 Exigível a longo prazo 
 
 São as dívidas da empresa que serão liquidadas com prazo superior a um ano: 
Financiamentos, Títulos a Pagar. Debêntures etc. 
 Evidentemente, a opção por parte da empresa de contrair dívidas a Longo Prazo é 
mais confortável, uma vez que terá ( a empresa ) mais tempo para pagar a obrigação e, 
conseqüentemente, terá mais tempo para gerar recursos financeiros ( para saldar a Dívida 
). Todavia, nem sempre é fácil obter empréstimos a Longo Prazo, principalmente para 
Capital de Giro ( Ativo Circulante ). 
 É tradicional no mercado financeiro conseguir empréstimos a Longo Prazo para 
aquisição de bens do Permanente. A lógica é que a aplicação no Permanente gera 
recursos mais lentamente, que as aplicações no Ativo Circulante e que os montantes 
necessários para a aquisição de itens do Permanente são maiores ( Prédios, Máquinas, e 
Equipamentos modernos, novas instalações para Expansão etc. ) que os circulantes. 
 Entretanto, sempre que possível, é interessante que a empresa concentre mais sua 
dívida a Longo Prazo que a Curto Prazo, embora nem sempre seja tarefa fácil. É claro, 
também, que a forma de cálculo dos encargos deve ser considerada. Por exemplo, em 
28 
 
épocas de inflação decrescente, não é interessante contrair empréstimos a Longo Prazo. ( 
IUDÍCIBUS; MARION; p. 45-46 ): 
 
Como pudemos acompanhar pela descrição do autor, o Passivo Circulante é origem de 
recursos para a constituição do Ativo. 
 O PL representa os investimentos dos proprietários ( Capital ) mais o Lucro Acumulado 
no decorrer dos anos retido na empresa, ou seja, não distribuído e ainda não incorporado 
ao Capital. ( IUDÍCIBUS; MARION; p. 45-46 ). 
 
2.3.1 – Classificação Contábil 
 A empresa transportadora São João Ltda, é optante pelo Simples Nacional. 
 
2.3.2 – Formas de Escrituração 
 A escrituração contábil atenta para as seguintes escriturações: Lucro Real, Lucro 
Presumido, Estimado, Arbitrado e Simples Nacional. 
 Normalmente optam pela escrituração pelo Lucro Real empresas com um faturamento 
diferenciado e/ou elevado, FABRETTI expõe de forma detalhada os requisitos obrigatórios 
para a empresa optar por tal regime: 
A legislação do IR determina que é obrigatória a apuração pelo regime do lucro real as 
pessoas jurídicas, relacionadas no art. 246 do RIR, com a nova redação dada pela Lei nº 
10.637/02. 
 
 “ Art. 246. Estão obrigados à apuração do lucro real as pessoas jurídicas: 
 I – cuja receita total, no ano-calendário anterior, seja superior ao limite de R$ 
48.000.000,00 (quarenta e oito milhões de reais) ou proporcional ao número de 
meses do período, quando inferior a 12 (doze) meses; 
 II – cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimento, caixas 
econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de 
crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, 
distribuidores de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, 
cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e 
entidades de previdência privada aberta; 
 III – que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior; 
 IV – que autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais 
relativos à isenção ou redução do imposto; 
 V – que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal pelo 
regime de estimativa, na forma do art. 222; 
 VI – que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de 
assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, 
administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios 
resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring)” 
(FABRETTI; 2006; p. 191-192) 
 
Já com o Lucro Presumido (Fabretti; 2006; p. 204) evidencia que também sendo um 
conceito tributário, tem a sua principal finalidade de facilitar o pagamento do IR, sem ter 
29 
 
que recorrer a complexa apuração do lucro real, pressupondo uma contabilidade eficaz, 
presumindo ou estimando o lucro como um percentual que é fixado em lei, e varia de 
acordo com a atividade. 
 No lucro arbitrado também mencionado por (Fabretti; 2006; p. 208), é prerrogativa do 
fisco que poderá arbitrar na forma da lei, nas hipóteses em que a escrituração contábil e 
fiscal do contribuinte for desclassificada, motivos diversos são enumerados sendo assunto 
provavelmente a ser abordado em outra oportunidade. 
 A tributação pelo Simples Nacional deve-se a pequenas e médias empresas 
proporcionando um regime de tributação diferenciado. O site da Secretaria do Estado da 
Fazenda de Santa Catarina de uma forma resumida nos orienta: 
 
O Simples Nacional é um regime tributário diferenciado, simplificado e 
favorecido previsto na Lei Complementar nº 123, de 14.12.2006, aplicável 
às Microempresas e às Empresas de Pequeno Porte, a partir de 
01.07.2007. 
Consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte a 
sociedade empresária,a sociedade simples, a empresa individual de 
responsabilidade limitada e o empresário a que se refere o art. 966 da Lei 
nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), devidamente 
registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de 
Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que: 
no caso da microempresa, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta 
igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); e 
no caso da empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-calendário, 
receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e 
igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais). 
A opção pelo Simples Nacional dar-se-á somente na internet, por meio do 
Portal do Simples Nacional, sendo irretratável para todo o ano-calendário. 
Nota:As pessoas jurídicas regularmente optantes pelo Simples Federal, 
em 30.06.2007, que não possuíam pendências fiscais e cadastrais, com 
exceção das impedidas de optar pelo Simples Nacional, migraram 
automaticamente para o Simples Nacional. 
<http://www.sef.sc.gov.br/servicos-orientacoes/diat/simples-nacional> 
 
 
 
2.5. Segmento de Mercado 
 
Para Churchill & Peter (2000), segmentação de mercado é: “Dividir um mercado em 
grupos de compradores potenciais que tenham semelhantes necessidades e desejos, 
percepções de valores ou comportamentos de compra”. 
 Dentre as características estão: 
 Mensuráveis: Tende ser possível medir o tamanho, poder de compra, e outras 
características dos segmentos; 
 Substanciais: Os segmentos são suficientemente grandes e/ou lucrativos; 
 Acessíveis: Os segmentos podem ser atingidos e servidos com programas 
direcionados; 
30 
 
 Diferenciáveis: Os segmentos são conceitualmente distintos e respondem 
diferentemente a diversos programas e elementos de marketing-mix. Devem existir 
diferenças claras nas preferencias do consumidor pelo produto. 
 Acionáveis: Programas eficazes podem ser formulados para atrair e servir os 
segmentos. 
 
Kotler (1998) cita os níveis de segmentação de mercado: 
 De Massa: atinge em maior escala (Coca Cola). Pela baixa eficácia está morto. 
Estamos na era da personalização em massa. 
 De Segmento: é formado por um grande numero de comprados identificáveis em 
um mercado. As empresas estão procurando isolar alguns segmentos amplos que 
formam um novo mercado e personalizar seus produtos para este mercado; 
 De nicho: é direcionar-se para um mercado pequeno, mas, rentável, com um 
composto de marketing especializado. Pouca concorrência, descentralização. 
 Local: voltado para as características regionais e locais, produtos preparado sob 
medida conforme a necessidade e desejos de grupos de comunidades locais. 
 Individual: direcionamento à consumidores individuais, é individualizar e 
personalizar os esforços para cada um deles. 
 
 
A A.F. F CONSTRUÇÕES E EMPREENDIMENTOS LTDA-EPP , está direcionada no 
segmento de Construção Civil. 
 
 
 
2.6. Concorrentes 
 
 
Empreiteira: Empreiteira Peressin & Bet ltda, 
Empreiteira Caravita Ltda. 
RC Construções Ltda 
 
 
2.7Principais Fornecedores 
 
- Zezinho Tijolos 
- Deposito Bela Vista 
- Dal Fabbro 
- Capifer 
- Engetintas 
- Tebom 
- Carravero 
 
2.8. Principias fornecedores de insumos 
 
31 
 
Concrebon, Concrebase. 
 
2.8.1 Principais fornecedores de equipamentos industriais 
 
Lopes de Souza 
Andaimes e Pirâmides 
 
2.8.2 Principais fornecedores de serviços 
 
Premodiza 
Alumidel 
Serralheria Góes 
Alexandre Belfante 
Gesso Stuchi 
Vidraçaria Stuchi 
AM Cerezer 
Transportadora São João Ltda 
Jacaré Panfletagens 
2.9. Clientes 
Prefeitura municipal de Rafard 
Cosan Rafard 
Cosan Bom Retiro 
Wordbev 
Microssal 
Prefeitura de Capivari 
Prefeitura de Porto Feliz 
Rafitos 
 
 
2.9. Influencias externa 
 
CREA - (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) – é um órgão que 
fiscaliza pessoa física (engenheiros) e jurídica (empresas do ramo de construções); E 
também se as obras estão sendo feitas conforme a lei determinada pelo CREA. 
O Governo Federal e o Governo Estadual. O custo Brasil com alta tarifa de impostos, 
inclusive os trabalhistas que dificultam a expansão da empresa em outros ramos ligados 
ao setor. 
Vigilância Sanitária – Fiscaliza o bem estar dos funcionários e da população em geral, 
principalmente as de áreas próximas. 
Prefeitura – Além dos impostos pagos pelas obras na cidade, há também fiscalização 
pelas mesmas que devem estar de acordo com a lei Municipal. 
Sindicato – Determina as normas e direitos dos trabalhadores e da empresa para com o 
funcionário. 
 
 
 
 
 
32 
 
2.10. Ambiente Interno 
 
A A.F.F. CONSTRUÇÕES E EMPREENDIMENTOS LTDA-EPP , tem uma grande 
preocupação com a qualidade e satisfação dos seus colaboradores. temos reuniões, 
palestras e treinamentos para sempre esclarecer e preparar nossos colaboradores. 
 
2.11. Tecnologia Empregada 
 
AUTOCAD, perfuradores de solo Yanmar, mini escavadeira Bobcat. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
CAPÍTULO 3 - CARACTERÍSTICAS DA ÁREA 
 
3.1. ORGANOGRAMA GERAL DA ÁREA 
 
 
 
 
 
3.2. ORGANOGRAMA DETALHADO DA ÁREA 
 
 
 
 
3.3. Funcionograma da Área 
 
funções da área financeira: 
Receber e conferir Notas Fiscais e documentos para pagamento; 
Passar para o Auxiliar Administrativo a 1ª via da Nota Fiscal; 
34 
 
Repassar as Notas Fiscais para o supervisor da obra onde foi usado o material para dar o 
visto; 
Anotar os dados das Notas Fiscais no relatório de obras separadamente; 
Verificar os vencimentos e agendar no relatório de contas a pagar os valores e dados; 
Fazer cheques para pagamento de Notas Fiscais sem boletos; 
Lançar contas no DDA (sistema bancário); 
Repassar o cheque para o Diretor assinar; 
Repassar os lançamentos de contas para o Diretor autorizar; 
Lançar pagamento dos funcionários e vale; 
Fazer relatório mensal de fornecedores; 
 
3.4. Estrutura da Área 
 
A área financeira e junto com a de Recursos Humanos e é composta por: 
 1 Contador; 
 1 Auxiliar Administrativo; 
 2 Auxiliar de escritório (financeiro e RH); 
5 mesas; 
 6 cadeiras; 
2 computador; 
1 impressoras; 
4 arquivos; 
3 armários. 
 
3.5. Layout da Área 
 
 
 
 
 
35 
 
3.6. CONTRIBUIÇÃO DA ÁREA PARA A MISSÃO DA EMPRESA 
 
O Setor Financeiro contribui para a missão da empresa mantendo a liquidez dela, 
cumprindo e honrando seus compromissos de pagamento com os fornecedores, 
prestadores de serviços, funcionários e tributos. 
Acompanha os gastos previstos para o mês, para que seja atingida a meta estabelecida 
pela empresa. 
 
3.7. Área Correlacionadas 
 
Auxiliar de 
Escritório 
(financeiro) 
Compras Contas a 
receber 
Fornecedores 
Contabilidade 
Recursos 
Humanos 
 
3.7.1. Especificar o Relacionamento entre as áreas 
 
Receber e conferir notas fiscais e documentos para pagamento é o passo inicial para a 
realização de todas as atividades do setor financeiro. E a partir desta etapa, que se geram 
todas as informações referentes aos títulos a serem pagos,ou seja, quem será o 
fornecedor/credor, seus respectivos valores e datas de pagamentos. 
Contabilidade – Contabiliza os gastos, despesas e receitas para saber qual será o lucro da 
empresa. O Financeiro que se encarrega de mandar as Notas Fiscais e documentos para 
pagamento para essa contabilização. 
Compras – Esse setor é responsável pela compra dos materiais para as obras, são 
compras diárias ou mensais. Também nesse setor é feito a aquisição de benefícios aos 
funcionários comoa cesta básica. 
Tudo o que é comprado e gera Nota Fiscal é enviado ao setor financeiro para o devido 
pagamento. 
Recursos Humanos – Esse setor se encarrega de fazer a folha de pagamento dos 
funcionários, férias, rescisões e 13º salário, após isso é passado os valores para o 
financeiro. 
36 
 
Contas a receber – Esse setor se encarrega do recebimento dos clientes, e é ele que 
influencia diretamente no setor financeiro autorizando os pagamentos aos nossos 
fornecedores. 
Fornecedores – Eles são quem nos envia as Notas Fiscais com a relação dos materiais 
adquiridos. É com eles também que é feito os orçamentos e onde conseguimos descontos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
37 
 
CAPÍTULO 4 - Atividades desenvolvidas 
 
4.1. Controle de Títulos a Pagar 
 
Realização de controle de títulos a pagar. E organização em ordem cronológica de 
referidos títulos. 
 
4.1.1. Finalidade 
 
O controle de títulos a pagar ajuda no controle de passivos e de pagamentos 
impreterivelmente na data do vencimento. Tendo assim maior comunicação entre todas as 
funções do departamento financeiro, pois são informações imprescindíveis para controle 
da movimentação bancária diária e caixa. 
Permite também projeções para o fluxo de caixa e análise prévia do resultado mensal. 
 
4.1.2. Equipamentos manipulados 
 
A atividade acima é desenvolvida através de relatório informatizado. 
Método: Micro Computador, sistema operacional Windows 8 e com redes interligadas, 
Microsoft Office Excel 2012. 
 
Relatório de Contas a Pagar 
Data x Fornecedores Valor 00.00.00 Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx 0,00 
SUBTOTAL 
Valor total do dia (R$) 00.00.00 Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx 0,00 
SUBTOTAL 
Valor total do dia (R$) 00.00.00 Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx 
SUBTOTAL 
Valor total do dia (R$) 00.00.00 Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx 0,00 
SUBTOTAL 
Valor total do dia (R$)00.000,00 
TOTAL GERAL Valor total das contas (R$)00.000,00 
FONTE: Dados fornecidos pela empresa 
 
4.1.3. Periodicidade 
 
A tarefa é executada diariamente, conforme chega os títulos. 
 
4.2. Conferencia de tributos 
 
Após o contador emitir as guias eu efetuo as conferências dos valores,datas e informações 
e paço para meu supervisor fazer os lançamentos de ISS,GPS, PIS, COFINS, CSLL, INSS, 
IRRF . 
38 
 
4.2.1. Finalidade 
A atividade é realizada para cumprimento da legislação vigente, evitar 
problemas/pendências junto aos Órgãos de arrecadações tributárias, além de evitar multas 
e passivos tributários para a empresa. 
 
4.2.2. Equipamentos manipulados 
 
A conferência é feita de forma manual Já os lançamentos são informatizados através do 
Micro Computador e pelo 
sistema online bancário. 
 
4.2.3. Periodicidade 
A periodicidade dessa tarefa é fixa, conforme demanda de notas fiscais de prestação de 
serviços, entre outros, em conformidade com o período de aplicação 
e recolhimento do tributo. 
 
4.3. Triagem de Débitos 
A atividade de triagem de débitos é realiza para auxiliar meu supervisor nas autorizações 
de boletos e visa à praticidade, pois em uma solicitação é possível informar todos os títulos 
que a CR Engenharia deseja pagar. 
É feita a separação dos boletos com vencimento para o dia, os mesmos são 
encaminhados para meu supervisor fazer o lançamento via on-line e autorizar o banco a 
debitar os títulos da conta corrente da 
 
4.3.1. Finalidade 
 
A finalidade é o pagamento de títulos. 
 
4.3.2. Equipamentos manipulados 
 
Método informatizado: Micro Computador, sistema operacional Windows XP e com redes 
interligadas, e sistema online bancário. 
 
4.3.3. Periodicidade 
 
A tarefa é feita duas vezes na semana. Podendo ser efetuada outros dias da semana caso 
seja necessário. 
 
4.4. Emissão de cheques 
39 
 
 
Os cheques são emitidos para pagamentos de notas ou recibos que não possuem boletos, 
as férias dos funcionários, salário de funcionários sem conta em banco, entre outros. 
 
4.4.1. Finalidade 
 
A finalidade é o pagamento de títulos. 
 
4.4.2. Equipamentos manipulados 
 
Método manual, com máquina de escrever e cópia de cheque. 
 
 
4.4.3. Periodicidade 
 
A tarefa é realizada duas vezes na semana, ou quando necessário em caso de férias e 
pagamentos de salários. 
 
4.5. Conferencia das Notas Fiscais a Pagar 
 
Conferência de todos os dados descritos nas notas fiscais, desde os dados da Empresa, a 
materiais e valores informados na mesma. 
Caso haja divergência nos dados, é solicitado carta de correção ou remissão da nota fiscal. 
 
 
4.5.1. Finalidade 
 
Evitar falhas, problemas contábeis e fiscais. 
 
4.5.2. Equipamentos manipulados 
 
Método Manual com máquina de calcular. 
 
4.5.3. Periodicidade 
 
A tarefa é realizada diariamente, assim que chegam as notas fiscais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
40 
 
CAPÍTULO 5 - DIAGNÓSTICOS DOS PRINCIPAIS PROBLEMAS E 
SUGESTÕES DE MELHORIAS 
 
5.1. Principais proplemas 
A A.F.F. CONSTRUÇÕES E EMPREENDIMENTOS LTDA-EPP. Não trabalha com 
sistemas integrados, apenas com planilhas simples do Excel,dificultando a apresentação 
das informações e adequado controle como: 
 
5.1.1. Relatório de títulos a pagar 
Como não temos um sistema adequado o risco de cometer erros é maior além de o tempo 
gasto ser grande e desnecessário com repetição de tarefas. 
 
5.1.2. Controle de receita e despesas 
O sistema de controle ainda é feito manualmente no que podem ocorrer falhas 
prejudicando a conferencia dos pagamentos. 
 
5.1.3. Emissão de Notas Fiscais 
A emissão de NF se faz de Forma eletrônica tanto de Mercadorias como de Prestação 
Serviços , só que não existe uma pessoa qualificada para a emissão, sendo esta emissão 
feita pelos sócios não se importando quanto estes estão ou não em outra tarefa, faz com 
que nós que trabalhamos no escritório da empresa achamos que é uma desconfiança em 
nosso trabalho dando a impressão de que não somos capazes deste feito. 
 
5.1.4. Emissão de cheques 
A demanda de Cheques na empresa é muito grande, principalmente na sexta feira quando 
é feito os pagamentos devidos seja de fornecedores como de prestadores de serviços . 
Para emissão de cheques ainda é utilizado à máquina de escrever, e apresenta algumas 
dificuldades, pois só pode ser preparado um cheque por vez e tem que ser feito a cópia de 
cheque junto um á um. 
 
 
5.2. Sugestões de melhorias 
41 
 
 
Conseguir junto a inúmeras empresas, facilmente encontradas na internet ou aqui na 
região em que possa adequar as informações ou o controle e despesas de forma mais 
dinâmica. 
Em relação a emissão de NFE sugiro que encontre entre nós que trabalhamos no escritório 
ou até a contratação de um funcionário(a) para emitir as NFE, uma vez 
que não requer sigilo para este trabalho pois as NFE são de acesso publico. 
Em emissão de cheques a idéia seria implantar um sistema automatizado para preparar 
todos os cheques possíveis de uma só vez. Além de obter um aplicativo somente para 
copias de cheques, conseguindo assim, imprimir todas as cópias juntas. 
 
 
5.3. Teoria Pertinente 
 
O objetivo deste estagio foi fazer uma reflexão acerca da teoria mercadológica em relação 
aos serviços básicos prestados pela construção civil, estabelecendo-se a ponte entre essa 
e sua aplicabilidade prática, no cotidiano da atividade de uma empreiteira. Inicialmente foi 
conduzida uma revisão bibliográfica para se identificar quais são os aspectos relativos aos 
serviços, bem como quais são os fatores envolvidos com o aspecto da qualidades no 
serviços de uma obra de construção civil. Baseando-se em literatura relevante, foramidentificados, analisados e criticados quais os pontos e recomendações propostos para se 
buscar a excelência e não pecar na prestação de serviços de uma empreiteira, permitindo 
a diferenciação desta empresa frente a seus concorrentes. Os pontos de análise foram 
utilizados para desenvolver e não criticar a empresa em questão. Foram realizadas 
pesquisas de estudos de caso, dentro e fora da empreiteira buscando saber a relação 
positiva ou negativa que existe entre os Sócios o escritório e os Encarregados de Obra, 
Pedreiros, carpinteiros, pintores e ajudantes em geral tendo por preocupação a busca da 
melhora no atendimento a seus serviços internos entre os prestadores de serviços e 
também seus clientes. O material foi levantado por meio de entrevistas e através da 
observação própria portanto de minha autoria levando em consideração o aprendizado 
obtido aqui na CENEC através de Renomados Professores do curso de ciências 
Contábeis e que serviram para a análise entre casos. A partir dessa, foi possível chegar 
finalmente, a visão composta que me orientou a reflexão acerca da aplicabilidade prática 
dos conceitos e do ferramental proposto pela teoria para uma construtora, caso essa 
42 
 
pretenda atingir um grau elevado em relação aos desejos e necessidade de seus 
colaboradores e clientes. 
A área contábil apesar de ser capaz de oferecer as coordenadas para uma melhor decisão, 
ainda não é tratada como um aspecto de grande relevância quando se trata de 
microempresas, é o que confirma (CESTARE 2002, p.81 apud FERREIRA NETO), quando 
relata os principais problemas da contabilidade em relação a situações vividas 
pelas pequenas e médias empresas: 
1) normalmente a Contabilidade é realizada para atender às exigências fiscais e não como 
um instrumento útil para assessorar o pequeno empresário em suas decisões; 
2) nem sempre a Contabilidade reflete a realidade econômico-financeira da empresa; 
3) normalmente, o pequeno empresário conhece bem a parte industrial (produção) de sua 
empresa, confessando-se pouco entendido em administração financeira. Dificilmente 
possui assessores para auxiliá-los na administração e tem muita dificuldade em interpretar 
os balancetes e outros relatórios contábeis, apresentados pelos escritórios de 
contabilidade; 
4) normalmente não há política de estoques;desconhece-se a verdadeira situação 
financeira da empresa; não se sabe qual é o seu capital de giro próprio, o seu grau de 
endividamento, os principais fatores que contribuem para a queda da rentabilidade, o seu 
nível de imobilização, a composição de suas dívidas(curto ou longo prazo), as fontes de 
financiamento menos onerosas, as melhoras alternativas de investimentos etc. 
5) há críticas, por parte dos empresários, em relação aos juros altos, encargos sociais 
elevados, carga tributária, política econômica do governo,etc. 
6) não há disposição em remunerar melhor os escritórios de Contabilidade, pois os 
benefícios decorrentes destes escritórios à empresa são considerados como pequenos; 
7) os escritórios de contabilidade são vistos na maioria das vezes, como um “mal 
necessário”. 
Percebe-se que contabilidade precisa ser vista, pelos empresários, não como fator 
solucionador de problemas, como não é, mas um subsídio importantíssimo para a tomada 
de decisões, já que sua ausência é fator de fracasso certo. 
 
Um dos pontos que se deve levar em consideração em relação as pequenas e micros 
empresas é o de que a contabilidade pode e deve ser usada como sistema de gestão e 
informações para tomadas de decisões por parte de seus administradores, para tanto 
podemos usar uma citação sobre a relevância do setor contábil. 
 
43 
 
“Um dos prováveis fatores que fez com que a contabilidade ganhasse 
maior relevância como instrumento de apoio a gestão dos negócios das 
empresas ..., deixando, inclusive, de ser terceirizada, é a globalização de 
mercados e o conseqüente aumento da competitividade. 
Isto porque tais fenômenos vêm exigindo das empresas um estilo de 
administração mais qualificada, com valorização do seu quadro de 
colaboradores, entre os quais, o contador.” (SILVA, 2002, p. 19) 
 
 
"A perfeita coragem é fazer em testemunhas aquilo que outro só seria capaz de fazer com 
o mundo a observar" (François La Rochefoucauld) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
44 
 
CAPÍTULO 6 – CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Com a realização do estágio supervisionado, tive a oportunidade de conhecer todos os 
departamentos da organização. Incluindo diversas atividades, tendências futuras da 
empresa, produtos, política empresarial, estrutura, entre outras. 
No primeiro capítulo, pudemos identificar o histórico da A.F.F. CONSTRUÇÕES E 
EMPREENDIMENTOS LTDA-EPP; que caminha conquistando seu espaço no mercado de 
Construção Civil. 
A missão da organização, que está apresentada no segundo capítulo, mostra mais uma 
vez a preocupação com segurança e qualidade, obtendo assim a satisfação de seus 
clientes. 
A partir do terceiro capítulo, começamos a ter conhecimento da área financeira. Sua 
estrutura, layout, e as áreas, dentro da empresa, com as quais se relaciona. 
No quarto capítulo estuda-se as atividades desenvolvidas pelo departamento financeiro da 
Empreiteira, apresentando, também, a finalidade e importância de cada uma delas. 
Assim como todas as organizações, da empresa têm seus pontos fortes e fracos,onde 
apontamos no quinto capítulo algumas melhorias a serem aplicadas. 
Enfim, com a realização deste estágio supervisionado, consegui aplicar meus 
conhecimentos adquiridos no curso de Graduação em Administração, contribuindo para o 
crescimento da empresa com sugestões e melhorias no setor financeiro. 
As disciplinas relacionadas às atividades foram Matemática Financeira,Contabilidade e 
Administração de Custos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
45 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
CESTARE,Terezinha P;PELEIAS,Ivan R.Proposta de relatórios para a gestão de custos 
em uma pequena indústria calçadista na cidade de São Paulo.disponível em 
<www.ccontabeis.com.br/18cbc/445pdf> .Acesso em 02 de maio de 2009. 
 
CRC SP - Conselho Regional de Contabilidade do Estado de são Paulo, acessado 
em 16/06/2013, http://www.crcsp.org.br/portal_novo/publicacoes/escrituracao.htm 
 
CURY, Antônio. Organização e métodos. Uma visão Holística; 6° Ed. São Paulo: Atlas, 
1995. 
 
François La Rochefoucaul http://pensador.uol.com.br/ 
 
IUDÍCIBUS, Sergio de; Marion, José Carlos Curso de Contabilidade Para não Contadores 
Para as Áreas de administração, economia, direito e engenharia. São Paulo/SP. Editora 
Atlas 1998. 
 
KOTLER, Philip; Administração de Marketing, Editora Atlas, São Paulo, 1998. 
 
OLIVEIRA, Djalma de Pinto Rebouças de Oliveira: Planejamento Estratégico Conceitos 
Metodologia Práticas. São Paulo/SP. 2006. 
 
SILVA, Ângelo Alves da. Gestão financeira:um estudo a cerca da contribuição da 
contabilidade na gestão do capital de giro das médias e grandes indústrias de confecções 
do Estado do Paraná.Dissertação(Mestrado em Controladoria) FEA/USP, São Paulo, 2002. 
Disponível em: www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12136/tde-29042003- 094202>. 
Acesso em 28 de abril de 2009. 
 
46

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