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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS - UFPEL DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA Prof. Valdecir Bottega http://minerva.ufpel.edu.br/~valdecir.bottega/ MAT301 - CÁLCULO 1 1. Introdução 1.1 Números Reais R Conjuntos numéricos: - Números Naturais: N = 1, 2,3, . . . - Números Inteiros: Z = . . . ,−2,−1,0, 1,2, . . . - Números Racionais: Q = x\x = mn , com m ∈ Z, n ∈ Z∗ - Números Irracionais: Q ′ . Não podem ser escritos em termos de uma fração. Ex.: π,e, 2 , . . . - Números Reais: R = Q ′ ∪ Q 1.2 Intervalos: - Intervalo aberto limitado: a,b = x ∈ R\a < x < b. Representação gráfica: - Intervalo fechado limitado: a,b = x ∈ R\a ≤ x ≤ b.Representação gráfica: - Intervalo semi-aberto ou semi-fechado limitado: a,b = x ∈ R\a < x ≤ b a,b = x ∈ R\a ≤ x < b - Intervalo aberto ilimitado: a,∞ = x ∈ R\x > a −∞, b = x ∈ R\x < b - Intervalo fechado ilimitado: a,∞ = x ∈ R\x ≥ a −∞,b = x ∈ R\x ≤ b 1.3 Valor Absoluto: Seja a ∈ R : |a | = a, se a ≥ 0 −a, se a < 0 |a | = da, 0 = distância do ponto a até a origem. |a − b | = da,b = distância entre a e b. |a − b | = a − b, se a ≥ b b − a, se b > a Propriedades: 1) |x| < a −a < x < a 2) |x| > a −a > x ou x > a Ex.: |x| < 2 , ou seja, dx, 0 < 2. Se x = 1, então d1,0 = 1, mas d−1,0 = 1 também! Logo, −2 < x < 2. 1.4 Desigualdades: i) a < b ⇔ b − a é positivo ii) a > b ⇔ a − b é positivo iii) a ≤ b ⇔ a < b ou a = b iv) a ≥ b ⇔ a > b ou a = b 1 Inequações do 1∘ Grau: Exemplos: Determine todos os intervalos que satisfaçam as inequações abaixo. Faça a representação gráfica: i) 7 < 5x + 3 ≤ 9 Resp.: 4/5, 6/5 ii) |7x − 2| < 4 Resp.: −2/7,6/7 iii) 2 > −3 − 3x ≥ −7 Resp.: −5/3,4/3 iv) |x + 12| > 7 Resp.: −∞,−19 ∪ −5,∞ Inequações do 2∘ Grau: Exemplos: 1) x2 − x − 2 > 0 Resp.: −∞,−1 ∪ 2,∞ 2) x2 − 4x + 3 ≤ 0 Resp.: 1,3 3) x2 + 2x ≥ 0 Resp.: −∞,−2 ∪ 0,∞ 4) x2 + 6x + 5 < 0 Resp.: −5,−1 LISTA DE EXERCÍCIOS 1: Resolva as desigualdades e exprima a solução em termos de intervalos: 1. 2x + 5 < 3x − 7 2. 3 ≤ 2x − 35 < 7 3. x 2 − x − 6 < 0 4. x2 − 2x − 5 > 3 5. x2x + 3 ≥ 5 6. |x + 3| < 0.01 7. |2x + 5| < 4 8. |6 − 5x| ≤ 3 9. |3x − 7| ≥ 5 10. |−11 − 7x| > 6 11. −5 ≤ 3x + 4 < 7 12. |6x − 7| > 10 13. 0 < 3x + 1 ≤ 4x − 6 14. |5 − 2x| ≥ 7 15. −6 < 3x + 3 ≤ 3 16. |x − 4| ≤ 16 17. 1 < x − 2 < 6 − x 18.x − 7 ≥ −5 ou x − 7 ≤ −6 19.x < 6x − 10 ou x ≥ 2x + 5 20.2x − 1 > 1ou x + 3 < 4 21.1 ≤ −2x + 1 < 3 22.x + 3 < 6x + 10 23. |2x − 3| > 4 24.2 < 5x + 3 ≤ 8x − 12 25.|2x − 3| ≤ 5 RESPOSTAS: 1. (12,∞ 2. [9,19) 3. (-2,3) 4. (-∞,−2 ∪ 4,∞ 5. (-∞,−5/2 ∪ 1,∞ 6. (-3.01,-2.99) 7. (-9/2,-1/2) 8. [3/5,9/5] 9. (-∞, 2/3 ∪ 4,∞ 10. (-∞,−17/7 ∪ −5/7,∞ 11. [-3,1) 12. (−∞,−1/2 ∪ 17/6,∞ 13. [7,∞ 14. (-∞,−1 ∪ 6,∞ 15. (-3,0] 16. [-12,20] 17. (3,4) 18.−∞, 1 ∪ 2,∞ 19.−∞,−5 ∪ 2,∞ 20.−∞, 1 ∪ 1,∞ 21.(-1,0] 22.−7/5,∞ 23. −∞,−1/2 ∪ 7/2,∞ 24.5,∞ 25.[-1,4] 2. Funções 2.1. O que é uma função? Podemos definir função da seguinte maneira: Uma grandeza y é uma função de outra grandeza x, se a cada valor de x estiver associado um único valor de y. Dizemos que y é a variável dependente e x é a variável independente. Escrevemos y = fx, onde f é o nome da função. O domínio da função é o conjunto dos possíveis valores da variável independente. 2 A imagem é o conjunto correspondente de valores da variável dependente. Uma função pode ser representada por tabelas, gráficos e fórmulas. exemplo: No verão de 1990, a temperatura, no estado do Arizona, ficou alta durante todo o tempo (tão alta, de fato, que algumas empresas aéreas decidiram que talvez não fosse seguro aterrissar seus aviões lá). As altas diárias de temperatura na cidade de Phoenix, de 19 a 29 de junho são dadas na tabela abaixo: Data 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 Temperatura oC 43 45 46 45 45 45 49 50 48 48 42 Tabela 1. Temperatura em Phoenix, Arizona, junho de 1990 Trata-se de uma função: cada data tem uma única temperatura mais alta, associada a ela. 2.2. Gráfico de uma função: O gráfico da função f em um plano xy é o conjunto de pontos x,y, onde x pertence ao domínio de f e y é o valor correspondente fx de f. -2 -1 1 2 3 10 20 x f(x) 2.3. Tipos de Funções: 1) Funções polinomiais: a) Função Linear: fx = mx + b onde x é a variável independente e m e b são constantes (números reais). ⋅ A constante m é a inclinação da reta determinada por y = fx. ⋅ b é a ordenada do ponto em que a reta corta o eixo vertical. ⋅ zero ou raiz da função é a abscissa do ponto em que a reta corta o eixo horizontal. Observe que: ⋅ Se m = 0, a função linear fx = b é uma função constante. Desenhe seu gráfico! ⋅ Se b = 0, então temos fx = mx. Trata-se de um conjunto de retas com inclinação m, todas passando na origem 0,0. Por exemplo: y = −2x, y = −x, y = − 12 x, y = 1 2 x, y = x, y = 2x. -4 -2 2 4 -4 -2 2 4 x y 3 Coeficiente Angular de uma reta: O coeficiente angular ou inclinação de uma reta não vertical pode ser determinado, se conhecermos dois de seus pontos, a partir da expressão: m = y2 − y1 x2 − x1 Equação de uma reta de coeficiente angular conhecido: y − y1 = mx − x1 Exemplo 1: A equação da reta que passa pelo ponto 3,−2 e tem coeficiente angular 23 é? Resposta: y = 2 3 x − 4. Exemplo 2: Determine a equação da reta que passa pelos pontos −3,−5 e 2,−2. Resposta: y = 35 x − 16 5 . Exemplo 3: Dada a função fx = 2x + 4, esboce o gráfico da função, mostrando os interceptos vertical e horizontal. Resp.: -2 -1 0 1 2 2 4 6 8 x y Exemplo 4: A média de pontos obtidos num teste psicotécnico aplicado em determinada empresa vem decrescendo constantemente nos últimos anos. Em 2000, a média foi de 582 pontos, enquanto que em 2005, a média foi de 552 pontos. a) Defina a função do valor da média em relação ao tempo. Resposta: y = −6x + 582 b) Se a tendência atual se mantiver, qual foi a média de pontos obtida em 2010? Resposta: 522 pontos c) Em que ano, a média é de 534 pontos, nestas condições? Resposta: Em 2008. LISTA DE EXERCÍCIOS 2: 1) Faça o gráfico da função abaixo, determinando o domínio, a imagem e as raízes de cada função: a) y = −1 b) y = 2 − x c) y = x2 + 1 Respostas: a. D = ℜ, Im = −1 b. D = ℜ, Im = ℜ c. D = ℜ, Im = ℜ. 2) Determine a equação da reta que passa pelo ponto (-2,1) e cujo coeficiente angular é . Resposta: y = x2 + 2. 3) Determine a equação da reta que passa pelos pontos (-3,-5) e (2,-2). Resposta: y = 3x − 165 . 4) Dados os pontos A−2,4 e B2,−1, calcule: a) A inclinação da reta que liga os pontos A e B; b) A equação da reta que passa pelos pontos A e B; c) O intercepto vertical e o intercepto horizontal da reta obtida em (b); d) o esboço do gráfico. 5) Alex é vendedor em uma loja de programas de computador, a CompHouse, e seu salário é composto de um valor fixo de R$900,00 mais uma comissão de R$10,00 por programa vendido. Bruno é vendedor na loja concorrente, a SoftMouse, e recebe um fixo de R$440,00 mais R$30,00 por programa vendido. a) Escreva uma expressão para o salário recebido, em função do número de programas vendidos, para cada vendedor. b) No mês de fevereiro, Alex vendeu 19 programas. Quanto recebeu de salário? c) No mesmo mês, Bruno recebeu salário de R$1220,00. Quantos programas vendeu? d) Em março, Alex e Bruno venderam a mesma quantidade de programas, mas Bruno recebeu salário maior que Alex. Quantos programas, no mínimo, cada um vendeu? Esboce o gráfico das duas funções no mesmo sistema de eixos para uma melhor análise. 4 6) Uma empresa de aluguel de automóveis oferece carros a R$ 40,00 por dia e 15 centavos o quilômetro rodado. Os carros do seu concorrente estão a R$ 50,00 por dia e 10 centavos o quilômetro rodado. (a) Para cada empresa, obtenha uma fórmula que dê o custo de alugar o carro por um dia em função da distânciapercorrida. (b) No mesmo sistema de eixos, esboce os gráficos de ambas as funções. (c) Como você deve decidir que empresa está com o aluguel mais barato? b) Função Quadrática: Uma função quadrática é da forma fx = ax2 + bx + c Exemplo 1: Esboce o gráfico de fx = x2 − 1. Resposta: -4 -2 2 4 -1 1 2 3 4 5 x y Observação: Esta curva é chamada parábola. Uma parábola pode ter a concavidade voltada para cima (a > 0) ou concavidade voltada para baixo (a < 0). Elementos da Parábola: Raízes: Calcula-se por Báskhara (são os valores onde a parábola intercepta o eixo x). −b ± b 2 − 4ac 2a . Vértice: é onde se encontra o valor máximo (se a < 0) ou o valor mínimo (se a > 0) da função. xv = − b2a e yv = − Δ 4a = − b2 − 4ac 4a . Exemplo 2: Esboce o gráfico de fx = x2 + 2x − 3, mostrando os elementos da parábola, o domínio e a imagem. Exemplo 3: Esboce o gráfico de fx = −x2 + 5x − 6, mostrando os elementos da parábola, o domínio e a imagem. Resposta: Exemplo 2: Exemplo 3: -4 -2 2 5 10 x y 0 1 2 3 4 5 -6 -4 -2 0 x y Exemplo 4: A temperatura de uma certa região em função do tempo x é Cx = −0, 15x2 + 3, 8x + 12 graus centígrados. a) Qual era a temperatura às 14 horas? Resposta: 35,8 ∘C. b) De quanto a temperatura aumentou ou diminuiu entre 19 e 22 horas? Resposta: Diminuiu 7,05∘C. c) Função Cúbica: fx = ax3 + bx2 + cx + d Exemplo 1: Esboce o gráfico de fx = x3. Resposta: 5 -2 -1 1 2 -5 5 x y Exemplo 2: Suponha que o custo total, em reais, para fabricar q unidades de um certo produto seja dado pela função: Cq = 127 q 3 + 5q2 + 125q + 250. a) Calcule o custo de fabricação de 20 unidades. Resposta: C20 = 127 20 3 + 5202 + 12520 + 250 = 5.046, 30; R$ 5.046,30. b) Calcule o custo de fabricação da 20a. unidade. C19 = 127 19 3 + 5192 + 12519 + 250 = 4.684, 00 C20 − C19 = 5.046, 30 − 4.684,00 = 362. 3 Resposta: R$ 362,26 Observação: Vejamos o caso particular, das funções polinomiais da forma y = fx = xn: 1) para n ímpar: x,x3,x5,x7. -3 -2 -1 1 2 3 -15 -10 -5 5 10 15 x y ∙ Identifique-as, escolhendo uma cor diferente para cada uma delas. ∙ O que você observa? 2) para n par: x2,x4,x6 -2 -1 1 2 -5 5 10 x y ∙ O que você observa? LISTA DE EXERCÍCIOS 3: 1) Um tomate é jogado verticalmente para o alto, no instante t = 0, com velocidade de 15 metros por segundo. Sua altura y, acima do solo, no instante t (em segundos), é dada pela equação y = −5t2 + 15t. Faça uma análise da função quadrática definida por esta equação, isto é: ∙ esboce um gráfico da posição versus tempo; ∙ determine os zeros desta função e interprete o que representam; ∙ determine as coordenadas do ponto mais alto da curva e interprete o que este ponto representa; ∙ responda: durante quanto tempo ocorreu o movimento do tomate ? 2) O lucro de uma empresa é expresso por Lx = −x2 + 4x + 5, onde x é a quantidade de produtos vendidos num mês. a)Determine a quantidade na qual o lucro é máximo. Resposta: 2 6 b)Qual é o valor máximo para o lucro? Resposta: 9. c) O lucro ou o prejuízo da empresa se forem vendidos 10 produtos num mês. Resposta: prejuízo de $ 55. d) Faça o gráfico. 3) Esboce os gráficos das funções e determine seus zeros: (a) hx = 10 − x2 (b) lx = x2 − 2x + 4 4) Uma caixa retangular de base quadrada, tem volume 125. Expresse a área A, de sua superfície total, como função da aresta x , de sua base. (Lembre-se: o volume de uma caixa retangular pode ser obtido pelo produto da área de sua base pela altura, a área da superfície total de uma caixa retangular é obtida pela soma das áreas de todas as suas faces). 5) Expresse a área de um quadrado como função de seu perímetro. 6) Considere o gráfico abaixo para responder as perguntas a seguir. -10 -5 0 5 10 y -10 -5 5 10 x (a) Quantos zeros tem a função? Dê suas localizações aproximadas. (b) Dê valores aproximados para f2 e f4. (c) A função é crescente ou decrescente na vizinhança de x = −1 ? E na vizinhança de x = 3 ? (d) O gráfico é côncavo para cima ou para baixo na vizinhança de x = 5 ? E na vizinhança de x = −5 ? (e) Dê os intervalos (aproximados) onde a função é crescente. 7) Se fx = x2 + 1, encontre: (a) ft + 1 (b) ft2 + 1 (c) f2 (d) 2ft (e) ft2 + 1 8) Esboce o gráfico de uma função definida para x ≥ 0 com as seguintes propriedades. (Existem várias respostas possíveis.) (a) f0 = 2. (b) fx é crescente para 0 ≤ x < 1. (c) fx é decrescente para 1 < x < 3. (d) fx é crescente para x > 3. (e) fx → 5 quando x → ∞. 9) Relacione as seguintes fórmulas com os gráficos apresentados a seguir: ( ) y = −x ( ) y = x3 − 4x − 2 ( ) y = −28 + 34x − 9x2 ( ) y = −x2 + x − 2 ( ) y = x2 + 2 ( ) y = 2x − 6 7 -4 -2 2 4 -6 -4 -2 2 x y (1) -3 -2 -1 1 2 3 -6 -4 -2 2 4 6 x y (2) -4 -2 2 4 -4 -2 2 4 x y (3) -4 -2 2 4 -4 -2 2 4 x y (4) 1 2 3 4 -4 -2 0 2 4 x y (5) -4 -2 2 4 -1 1 2 3 4 5 x y (6) 10) Uma empresa de aluguel de automóveis oferece carros a R$ 40,00 por dia e 15 centavos o quilômetro rodado. Os carros do seu concorrente estão a R$ 50,00 por dia e 10 centavos o quilômetro rodado. (a) Para cada empresa, obtenha uma fórmula que dê o custo de alugar o carro por um dia em função da distância percorrida. (b) No mesmo sistema de eixos, esboce os gráficos de ambas as funções. (c) Como você deve decidir que empresa está com o aluguel mais barato ? 2) Função Módulo: fx = |ax + b | Exemplo 1: Esboce o gráfico de fx = |x|. Exemplo 2: Esboce o gráfico de fx = |x − 1|. Exemplo 3: Esboce o gráfico de fx = |2x + 1|. Respostas: Exemplo 1: Exemplo 2: Exemplo 3: -4 -2 0 2 4 2 4 x y -2 0 2 4 1 2 3 4 x y -4 -2 0 2 2 4 6 x y 3) Função Racional: fx = pxqx Exemplo 1: Esboce o gráfico de fx = 1x . Exemplo 2: Esboce o gráfico de fx = 1 x − 2 . Exemplo 3: Esboce o gráfico de fx = 1 x + 2 . Respostas: 8 Exemplo 1: Exemplo 2: Exemplo 3: -4 -2 2 4 -4 -2 2 4 x y -2 2 4 -10 -5 5 10 x y -4 -2 2 -10 -5 5 10 x y Exemplo 4: Supõe-se que a população de uma certa comunidade, daqui a x anos, será de Px = 30 − 5 x + 2 milhares. a) Daqui a 10 anos, qual será a população da comunidade? Resposta: 29,58 mil habitantes. b) De quanto a população crescerá durante o 10o ano? Resposta: 30 habitantes. c) Ao longo desse tempo, o que acontecerá ao tamanho da população? Resposta: Crescerá até 30 mil habitantes. 4) Função Raiz Quadrada: fx = ax + b Exemplo 1: Esboce o gráfico da função fx = x . Exemplo 2: Esboce o gráfico da função fx = x − 3 . Respostas: 1) 0 1 2 3 4 0 1 2 x y 2) 4 6 8 -1 0 1 2 3 x y 5) Funções Trigonométricas: Os primeiros estudos sobre Trigonometria tiveram origem nas relações entre lados e ângulos num triângulo e datam de muito tempo.(Trigonon : triângulo e metria : medição). Nosso objetivo principal, agora, é o estudo de funções trigonométricas. Podemos definí-las usando o círculo unitário, que é a definição que as torna periódicas ou com repetições. Essas funções são muito importantes, pois inúmeros fenômenos que ocorrem em nossa volta são periódicos: o nível da água em uma maré, a pressão sangüinea em um coração, uma corrente alternada, a posição das moléculas de ar transmitindo uma nota musical, todos flutuam com regularidade e podem ser representados por funções trigonométricas. Medida de arcos de circunferência Usamos, basicamente, duas unidades de medidas para arcos de circunferência: ∙ Grau Um grau corresponde a 1360 da circunferência onde está o arco a ser medido. ∙ Radiano Um radianocorresponde à medida do arco de comprimento igual ao raio da circunferência onde está o arco a ser medido. É importante lembrar que o arco de uma volta mede 360∘ ou 2π rad π ≈ 3,14. Exemplo: Quantos graus correspondem, aproximadamente, a um arco de 1rad ? Definição 1: Considere um ângulo t, medido em radianos, num círculo de equação x2 + y2 = 1. Seu lado terminal intercepta o círculo num ponto Px,y. O seno de t é definido como sendo a ordenada do ponto P e o co-seno de t é definido como sendo a abscissa do ponto P. Isto é: 9 sent = y e cos t = x. Sobre o círculo abaixo, de raio 1, marque um ponto P e identifique o seno e o co − seno do ângulo que ele representa, em cada um dos seguintes casos: a) P ∈ 1o quadrante b) P ∈ 2o quadrante c) P ∈ 3o quadrante d) P ∈ 4o quadrante Observe que à medida que o ponto P movimenta-se sobre o círculo, os valores de sent e cos t oscilam entre −1 e 1. Como consequência imediata da definição, temos que; sen2t + cos2t = 1. Veja, no mesmo sistema de eixos cartesianos, os gráficos das funções f e g , definidas, respectivamente, por ft = sent e gt = cos t. Identifique cada uma delas. -6 -4 -2 2 4 6 8 -1 1 x y A amplitude de uma oscilação é a metade da distância entre os valores máximo e mínimo. O período de uma oscilação é o tempo necessário para que a oscilação complete um ciclo. A amplitude de cos t e sent é 1 e o período é 2π. Definição: Consideremos um número qualquer t , com cos t ≠ 0. A função tangente é definida por tan t = sin t cos t . ∙ Observe o gráfico da função f , definida por ft = tan t -4 -2 2 4 -10 10 x y 10 LISTA DE EXERCÍCIOS 4: 1) Relacione cada gráfico com a função que ele representa: ( 1 ) fx = 1 + senx ( 2 ) gx = senx − 2 ( 3 ) hx = sen2x ( 4 ) lx = 2senx ( 5 ) mx = 5sen2x ( 6 ) nx = −5sen x2 2 4 6 -2 -1 0 1 2 x y ( ) 2 4 6 -2 -1 0 1 2 x y ( ) -4 -2 2 4 -6 -4 -2 2 4 6 x y ( ) 2 4 6 -3 -2 -1 0 1 2 3 x y ( ) 2 4 6 -3 -2 -1 0 1 2 3 x y ( ) -2 2 4 6 8 10 12 -4 -2 2 4 x y ( ) ∙ Qual a amplitude e o período de cada uma das funções? 2) Idem para: ( 1 ) Fx = cos x + 2 ( 2 ) Gx = 1 − cos x ( 3 ) Hx = cos x2 ( 4 ) Lx = cos x2 ( 5 ) Mx = 4cos 2x ( 6 ) Nx = 4cos 1 2 x 2 4 6 -1 0 1 x y ( ) 2 4 6 8 10 12 -4 -2 0 2 4 x y ( ) -4 -2 2 4 -4 -2 2 4 x y ( ) 2 4 6 -3 -2 -1 0 1 2 3 x y ( ) 2 4 6 -2 0 2 x y ( ) -10 -5 5 10 -4 -2 2 4 x y ( ) 11 3) Localize, no círculo trigonométrico, o ângulo de π2 e determine o seno , o cosseno e a tangente do mesmo. 4) Um disco realiza 33 rotações por minuto. Qual é o período de seu movimento ? R: 6033 = 1. 8182 s 5) Complete, determinando uma fórmula para descrever oscilações do tipo: -4 -2 2 4 6 -3 -2 -1 1 2 3 x y fx = -5 5 10 -1.0 -0.5 0.5 1.0 x y gx = 6) Determine o domínio, a imagem, a amplitude, o gráfico e o período das funções: a)y = 2sinx Resp.:D = ℜ, Im = −2, 2, A= 2, período= 2π. b)y = 2 + sinx Resp.:D = ℜ, Im = 1,3, A=1, período=2π. c)y = sin3x Resp.:D = ℜ, Im = −1, 1,A=1, período=2π/3. d)y = cos2x Resp.:D = ℜ, Im = −1, 1,A=1, período=π. e)y = cosx + π/2 Resp.:D = ℜ, Im = −1, 1,A=1, período=2π. f)y = 1 + 2 cosx + π Resp.:D = ℜ, Im = −1, 3,A=2, período=2π. 6) Função exponencial: Definição: é uma função real, com base a positiva e diferente de 1, definida por fx = ax Exemplo 1: Esboce o gráfico de fx = 2x. Exemplo 2: Esboce o gráfico de fx = 12 x. 1) -4 -2 0 2 4 10 20 30 x y 2) -4 -2 0 2 4 10 20 30 x y Exemplo 3: Um determinado veículo automotivo tem seu valor depreciado de tal forma que após t anos de utilização porde ser descrito pela função Vt = 15.000e−0,08t + 600. a) Qual era o preço do veículo novo? Resposta: 15.600 b) Quanto o veículo valerá após 10 anos? Resposta: 7.339,93 Exemplo 4: A função exponencial natural fx = ex é um caso particular da função exponencial de base a qualquer. Veja esta função na calculadora científica. Calcule alguns valores de x, inclusive x = 1. Exemplo 5: Se o custo anual y de manutenção de um computador está relacionado com o seu uso mensal médio x (em centenas de horas) pela equação y = 35.000 − 25.000e−0,02x, qual é o custo anual de manutenção, em reais para o uso mensal médio de 200 horas? Resposta: R$ 10.980,26 7) Função Logarítmica: Definição: A função logarítmica de base a, a ≥ 1, é uma função real, definida por fx = logax . Exemplo 1: Esboce o gráfico da função fx = log2x. Exemplo 2: Esboce o gráfico da função fx = log 1 2 x. Exemplo 3: A função logarítmica natural fx = lnx é um caso particular da função logarítmica de base a qualquer, 12 porque lnx = logex. Veja esta função na calculadora científica. Calcule alguns valores de x, inclusive x = 1. Esboce o gráfico. Respostas: 1) 1 2 3 4 5 -2 0 2 x y 2) 1 2 3 4 5 -2 0 2 x y 3) 2 4 6 8 10 -4 -3 -2 -1 0 1 2 x y Propriedades: 1) lnA.B = lnA + lnB 2) ln AB = lnA − lnB 3) lnAr = r lnA 4) se logax = y então ay = x 5 Mudança de base: logab = log b log a = lnb lna Exemplo 4: Uma máquina tem depreciação exponencial dada pela fórmula V = V0eat. Sabendo que, em 1995, seu valor era de R$ 14.500,00 e em 2004 era de R$ 9.800, calcule seu valor em 1997. Resposta: R$ 13.291,00 LISTA DE EXERCÍCIOS 5: 1) A taxa segundo a qual um funcionário do correio classifica a correspondência é função de sua experiência. Calcula-se que o funcionário, após t meses de trabalho, consiga classificar Qt = 700 − 400e−0,5t cartas por hora. a) Quantas cartas um funcionário novo conseguirá classificar por hora? b) Quantas cartas um funcionário com 6 meses de experiência classificará por hora? 2) Quando certa máquina tem ’t’ anos de utilização, seu valor de revenda é calculado pela função Vt = 480e−t/5 + 400. a) Qual era o preço da máquina nova? b) Quanto a máquina valerá após 8 anos? 8) Função par: f−x = fx Exemplos: 1) Função módulo: fx = |x| 2) Função quadrática: fx = x2 -4 -2 0 2 4 2 4 x y -4 -2 0 2 4 10 20 x y 9) Função Ímpar: f−x = −fx Exemplos: 13 1) Função identidade: fx = x 2) Função cúbica: fx = x3 -4 -2 2 4 -4 -2 2 4 x y -3 -2 -1 1 2 3 -20 -10 10 20 x y 10) Função periódica: fx = fx + T = fx + 2T =. . . Exemplo: As funções trigonométricas: função seno e função cosseno. 11) Função definida por partes: Há funções que são definidas por mais de uma expressão. Exemplo 1: fx = 2x + 3 se x < 0 x2 se 0 ≤ x < 2 1 se x ≥ 2 -2 -1 1 2 3 -2 2 4 x y Exemplo 2: A função valor absoluto |x| = x se x ≥ 0 −x se x < 0 é uma função definida por duas sentenças. LISTA DE EXERCÍCIOS 6: 1. A função degrau de Heaviside, H, é definida por Hx = 0 se x < 0 1 se x ≥ 0 . Construa seu gráfico. 2. Considerando a função H, definida acima, determine a função Hx − 1 e construa seu gráfico. 3. Represente graficamente a função g, definida por gx = 0 se x < 1 1 se 1 ≤ x < 2 2 se 2 ≤ x < 3 3 se 3 ≤ x < 4 4 se x ≥ 4 e determine: a) g−1 b) g1 c) g2,5 d) g4 e) g5 4. Construa o gráfico da função h, definida por hx = |x2 − 4| − 3 e responda às seguintes questões: a) Quais os zeros de h ? 14 b) Quais os valores de x que tornam hx um número positivo ? c) Quais os valores de x que tornam hx um número negativo ? Resposta: Gráfico -4 -2 2 4 -2 2 4 6 8 10 x y 12) Função Composta: Dadas duas funções f e g, a função composta de f e g ,denotada por f ∘ g é definidapor f ∘ gx = fgx Exemplo 1: Dadas as funções fx = x e gx = x − 1, encontre a composição de funções f ∘ gx. Resposta: f ∘ gx = fx − 1 = x − 1 Exemplo 2: A análise das condições da água de uma pequena praia indica que o nível médio diário de substâncias poluentes presentes no local será de Qp = 0,6p + 18,4 unidades de volume, quando a população for p milhares de habitantes. Estima-se que, daqui a t anos, a população seja de pt = 6 + 0,1t2 mil habitantes. a) Expresse o nível de substâncias poluentes em função do tempo. Resposta: Qt = 22 + 0,06t2 b) Qual será o nível de substâncias poluentes daqui a 2 anos? Resposta: 4,72 unidades de volume c) Em quanto tempo, aproximadamente, o número de substâncias poluentes será de 5 unidades de volume? Resposta: 7 anos. 13) Função Inversa: Exemplo 1: Encontre a função inversa de fx = 2x. Solução: escrevendo y = 2x, então reslvemos a equação para x, 2x = y x = y/2. Finalmente, trocamos x por y temos: y = x/2. Exemplo 2: As funções exponencial y = ex e logarítmica y = lnx são inversas. Observe que o gráfico da função inversa é obtido refletindo-se o gráfico de fx em torno da reta y = x. Exemplo 1: -4 -2 2 4 -10 -5 5 10 x y Exemplo 2: -2 -1 1 2 -6 -4 -2 2 4 6 x y Exemplo 3: Encontre a função inversa de fx = x3 + 2. Solução: Escrevendo y = x3 + 2, então resolvemos a equação para x, x3 = y − 2 x = 3 y − 2 . Finalmente, trocamos x por y, obtemos y = 3 x − 2 . LISTA DE EXERCÍCIOS 7: 1) Construa o gráfico das funções: a) fx = 5/2 b)fx = 2x + 1 c)fx = 5 − 3x d)fx = −x2 + 8x − 7 e)fx = 2x + 1 f)fx = lnx + 1 Respostas: 15 a) -4 -2 0 2 4 2 3 x y b) -3 -2 -1 1 2 3 -5 5 x y c) -2 2 4 -5 5 x y d) 2 4 6 8 -5 0 5 10 x y e) -4 -2 0 2 2 4 x y f) -2 -1 1 2 3 -4 -2 2 x y 2) Um ciclista, com velocidade constante, percorre uma trajetória retilínea conforme o gráfico: -1 0 1 2 2 4 6 x y Em quanto tempo percorrerá 15 Km? Resposta: 6 min. 3) Escreva a função do 2o grau representada pelo gráfico: -1 1 2 3 4 5 5 x y Resposta:fx = x2 − 4x + 3 4)O custo para a produção de x unidades de certo produto é dado por C = x2 − 40x + 1600. Calcule o valor do custo mínimo. Resposta: C = 1200. 5) Dada a função fx = |x − 2| − 1, construa o gráfico e dê o conjunto imagem de f. Resposta: Imf = y ∈ ℜ\y −1. 6) Um estudo das condições ambientais de certa cidade indica que a taxa de poluição do ar será cp = 0.4p + 1 partes por milhão, quando a população for p milhares de habitantes. Imagina-se que a população, daqui a t anos, seja dada pela função pt = 8 + 0.2t2 milhares. a) determinar a função da poluição do ar em função do tempo. b) calcule a taxa de poluição do ar daqui a 3 anos. Resp.: 4,92 partes por milhão/ano c) quando a taxa de poluição do ar alcançará 6,2 partes por milhão? Resp.: 5 anos 16 7) Encontre uma fórmula para a função inversa. a) fx = 10 − 3x , b) fx = ex3 , c) fx = lnx + 3, d) y = 2x2 + 2. Resposta: a) f−1x = − 13 x2 + 103 . b) f−1x = 3 lnx c) f−1x = ex − 3, d) f−1x = x−22 . 3. Limites O conceito de limite é o alicerce sobre o qual todos os outros conceitos do cálculo estão baseados. Usamos a palavra limite no nosso cotidiano para indicar, genericamente, um ponto que pode ser eventualmente atingido mas que jamais pode ser ultrapassado. Exemplos: a) Injetando ininterruptamente ar em um balão de borracha, haverá um momento em que ele estoura. Isso porque existe um Limite de elasticidade da borracha. b) Um engenheiro ao construir um elevador estabelece o Limite de carga que este suporta. c) No lançamento de um foguete, os cientistas devem estabelecer um Limite mínimo de combustível necessário para que a aeronave entre em órbita. É importante ter em mente que o limite pode ser um ponto que nunca é atingido mas do qual pode-se aproximar tanto quanto desejar. Iniciaremos por estudá-los de uma forma intuitiva. Limites descrevem o que acontece com uma função fx à medida que sua variável x se aproxima de um número particular a. Para ilustrar este conceito, vejamos alguns exemplos: Exemplo 1: Suponha que você quer saber o que acontece com a função fx = x2 + x − 2 x − 1 à medida que x se aproxima de 1. Embora fx não esteja definida em x = 1, você pode obter uma boa idéia da situação avaliando fx em valores de x cada vez mais próximos de 1 , tanto à esquerda quanto à direita. Isto pode ser feito através de uma tabela de valores. x fx 0.9 2. 9 0.99 2. 99 0.999 2. 999 0.9999 2. 999 9 donde podemos concluir que, para valores próximos de 1, à sua esquerda, fx se aproxima do número 3 e escrevemos: lim x→1− fx = 3 , lendo: “o limite de fx quando x tende a 1 pela esquerda é 3 De forma análoga, investigamos o limite à direita. Vejamos: x fx 1.1 3. 1 1.01 3. 01 1.001 3. 001 1.0001 3. 0001 donde podemos concluir que, para valores próximos de 1, à sua direita, fx se aproxima também do número 3 e escrevemos: lim x→1+ fx = 3 , lendo: “o limite de fx quando x tende a 1 pela direita é 3". Concluimos que: lim x→1 fx = 3 Graficamente temos: 17 -4 -2 2 4 -4 -2 2 4 x y Observe que o gráfico da função fx = x2 + x − 2 x − 1 representado acima é uma reta com um ”buraco” no ponto (1,3). No caso da função fx = x2 + x − 2 x − 1 , a qual concluimos que x→1 lim fx = 3 tabelando valores à esquerda e à direita de 1, este também pode ser determinado de forma algébrica, ou seja, x→1 lim fx = x→1 lim x 2 + x − 2 x − 1 = x→1 lim x + 2x − 1 x − 1 = x→1 lim x + 2 = 1 + 2 = 3 Propriedades: 1) O limite é único. 2) Se lim x→a fx = L e lim x→a gx = M existem e c é um número real qualquer, então: a) lim x→a fx ± gx = lim x→a fx ± lim x→a gx = L ± M b) lim x→a c. fx = c lim x→a fx = cL c) lim x→a fxgx = lim x→a fx lim x→a gx = LM d) lim x→a fx gx = lim x→a fx lim x→a gx = LM , para M ≠ 0 e) lim x→a fxn = lim x→a fxn = Ln f) lim x→a c = c LIMITES LATERAIS: - Limite pela direita: - Limite pela esquerda: lim x→a+ fx lim x→a− fx Teorema 1: Se os limites à direita e à esquerda são diferentes lim x→a− fx = A e lim x→a+ fx = B, então o limite lim x→a fx não existe. Notamos que no exemplo 1 obtivemos para a função fx = x2 + x − 2 x − 1 ,os limites laterais iguais, isto é, x→1− lim fx = 3 = x→1+ lim fx e por este motivo afirmamos que x→1 lim fx = 3. Nem sempre isso ocorre. Vejamos um segundo exemplo. Exemplo 2: Dada a função fx = x + 1 se x < 3 6 se x ≥ 3 , cujo gráfico está representado a seguir -6 -4 -2 2 4 6 -4 -2 2 4 6 8 x y 18 temos: x→3− lim fx = 4 e x→3+ lim fx = 6 logo, conclui-se que ∄ x→3 lim fx, pois os limites laterais são distintos. Exemplo 3: Dada a função fx = 1x , vamos verificar o comportamento da função quando tomamos valores próximos de x = 0. Embora fx não esteja definida em x = 0, pode-se obter uma idéia da situação avaliando fx em valores de x cada vez mais próximos de 0 , tanto à esquerda quanto à direita, como foi feito no exemplo 1, através de uma tabela, x fx −0.1 −10 −0.01 −100 −0.001 −1000 −0.0001 −10000 −0.00001 −100000 donde podemos concluir que, para valores próximos de 0, à sua esquerda, fx decresce indefinidamente (sem limitação) e escrevemos: lim x→0− fx = −∞ , De forma análoga, investigamos o limite à direita. x fx 0.1 10 0.01 100 0.001 1000 0.0001 10000 0.00001 100000 donde podemos concluir que, para valores próximos de 0, à sua direita, fx cresce indefinidamente (sem limitação) e escrevemos:lim x→0+ fx = +∞ Concluimos então que ∄ x→0 lim fx , usando o argumento de que os limites laterais são distintos. O gráfico da função fx = 1x está abaixo representado -4 -2 2 4 -4 -2 2 4 x y Observação 1: Devemos enfatizar que os símbolos +∞ e − ∞, como usados aqui, descrevem uma maneira particular na qual o limite não existe; eles não são limites numéricos e, conseqüentemente, não podem ser manipulados usando regras de álgebra. Por exemplo, não é correto escrever +∞ − +∞ = 0. Observação 2: Se lim x→a fx , onde a não é ponto crítico ( a0 , por exemplo) ou ponto de descontinuidade, então o limite existe e é fa. Caso contrário, devemos calcular os limites laterais. 19 Exemplo 4: Determine, se existir, o limite de: a) lim x→1 x x − 1 b) lim x→−2 x2 − 9 x + 2 : c) Calcule lim x→0 fx onde fx = −1, se x = 0 x, se x ≠ 0 Teorema 2: (Limite no infinito) Se n ∈ N , então lim x→±∞ 1 xn = 0 Teorema 3: (Limite Infinito) Se n ∈ N , então lim x→0+ 1 xn = ∞ e lim x→0− 1 xn = +∞, se n é par − ∞, se n é ímpar OBS.: Se n é par, lim x→0+ 1 xn = lim x→0− 1 xn , então lim x→0 1 xn existe. Se n é ímpar, lim x→0+ 1 xn ≠ lim x→0− 1 xn , então lim x→0 1 xn não existe. Exemplo.: y = 1 x2 -2 -1 1 2 5 10 x y Expressões Indeterminadas: 0 0 , ∞ ∞ , ∞ − ∞, 0 0 ,∞0, 1∞ LISTA DE EXERCÍCIOS 8: 1) Explique com suas palavras o significado da equação é possível diante da equação anterior que f2 = 3? Explique. 2) Para a função cujo gráfico é dado, determine o valor solicitado se existir. Se não existir, explique por quê. 20 3) Para a função cujo gráfico é dado, determine o valor solicitado se existir. Se não existir, explique por quê. 4) Para a função cujo gráfico é dado, determine o valor solicitado se existir. Se não existir, explique por quê. 5) Dado que 21 Encontre se existir, o limite. Se não existir, explique por quê. 6) Calcule os limites: a) lim x→∞ 2x − 5 x + 8 Resp.: 2 b) lim x→−∞ 2x3 − 3x + 5 4x5 − 2 Resp.: 0 c) lim x→3 x2 − 9 x − 3 Resp.: 6 d) lim x→1 x − 1 x − 1 Resp.: 1/2 e) lim x→2 x3 − 4x x3 − 3x2 + 2x Resp.: 4 f) lim x→9 x − 9 x − 3 Resp.: 6 g) lim x→1 x2 + x − 2 x − 1 Resp.: 3 7) Calcule os limites: a)lim x→3 x − 5 x3 − 7 l)lim t→∞ t 2 − 2t + 3 2t2 + 5t − 3 b)lim t→2 t 2 − 5 2t3 + 6 m) lim x→−∞ 5x 3 − x2 + x − 1 x4 + x3 − x + 1 c)lim r→1 8r + 1 r + 3 n)limx→3+ x x − 3 , limx→3− x x − 3 , limx→3 x x − 3 d)lim x→1 x 2 − 1 x − 1 o)limy→0 1 − 1 + y 7y e)lim x→0 x + 2 − 2 x p)limt→0 4 − t + 22 9 − t + 32 f)lim x→0 |x| x q)limx→−1 x2 + 3x + 2 x + 1 g)lim x→0 x 3 − x x r)limx→0 3x + 12 − 1 x3 − 3x h)lim x→∞ 2x − 1 x − 2 s)limx→1 x − 1 x − 1 i)lim x→∞ 2x x2 − 1 t)lim h→0 x + h2 − x2 h j)lim x→∞ x2 − 10x + 1 u)lim x→∞ −x 3 + 3x2 x3 − 1 k)lim x→−2 x 3 − 3x + 2 x2 − 4 v)lim x→0+ |x| x2 , lim x→0− |x| x2 , lim x→0 |x| x2 Respostas do exercício 7) 22 a)− 110 i)0 q)1 b)− 122 j)+∞ r)−2 c) 32 k)− 94 s) 12 d)2 l) 12 t) 2x e) 1 2 2 m)0 u)−1 f)∄ n)+∞,−∞,∄ v)+∞,+∞,+∞ g)-1 o)− 114 h)2 p) 23 4. Continuidade Um grupo importante de funções de uma variável real é o das funções contínuas, isto é, funções que têm limite, em cada ponto de seu domínio, igual ao valor da função no ponto. O gráfico uma função contínua não tem quebras, saltos ou furos, ou seja, pode ser traçado sem levantar a ponta do lápis do papel. Def.: Dizemos que uma função f é contínua no ponto a, se as seguintes condições forem satisfeitas: i) f é definida no ponto a ii) lim x→a fx existe iii) lim x→a fx = fa Se f não satisfizer alguma destas condições, dizemos que a função f é descontínua em a ou que f tem uma descontinuidade no ponto a. Dizemos que uma função f é contínua em um intervalo, se f for contínua em todos os pontos desse intervalo. Exemplo 1: fx = 1 x + 1 é contínua em x = −1? -4 -2 2 4 -4 -2 2 4 x y Exemplo 2: fx = 1 x2 , se x ≠ 0 1 , se x = 0 é contínua em x = 0 ? -4 -2 2 4 2 4 x y Exemplo 3: Em qual dos seguintes intervalos fx = 1 x − 2 é contínua? a) [ 2, ∞ b) (-∞, +∞ c) (2, ∞ d) [1 , 2] Teorema: Todos os polinômios são contínuos para todo valor de x. Uma função racional é contínua em qualquer ponto onde ela é definida, isto é, em todos os pontos, exceto naqueles para os quais um ou mais de seus denominadores se 23 anulam. Exemplos: fx = x3 + 3x − 1 -4 -2 2 4 -100 -50 50 100 x y é função contínua para todo x. Assíntota Vertical: A linha reta vertical x = a é chamada de assíntota vertical do gráfico da função f se pelo menos uma das seguintes condições for válida: i) lim x→a+ fx = +∞ ii) lim x→a− fx = +∞ iii) lim x→a+ fx = −∞ iv) lim x→a− fx = −∞ Assíntota Horizontal: A linha reta horizontal y = b é chamada de assíntota horizontal do gráfico de uma função f se pelo menos uma das seguintes condições for válida: lim x→+∞ fx = b ou lim x→−∞ fx = b. Traçado de Gráficos de Funções Racionais: 1o Passo: Se a função racional é dada como uma soma de quociente de polinômios, reunimos os termos num único quociente de polinômios, tomando o mínimo múltiplo comum. 2o Passo: Determinar lim x→∞ fx e lim x→−∞ fx. Se esses limites são um número finito L, então y = L é uma assíntota horizontal. 3o Passo: Determinar os valores de x para os quais o numerador da função é zero. São os pontos onde o gráfico intercepta o eixo dos x. 4o Passo: Determinar os valores de x para os quais o denominador da função é zero, que é onde a função tende a ∞ ou −∞, determinando uma assíntota vertical. 5o Passo: Os valores de x encontrados no 3o e 4o passos são os pontos onde a função pode mudar de sinal. Esses pontos determinam os intervalos. Determinamos, então, se a função é positiva ou negativa em cada um desses intervalos, calculando seu valor num ponto de cada intervalo. Exemplo: Ache as assíntotas horizontais e verticais do gráfico da função f e trace-o: 1) fx = 3x x − 1 2) fx = 2x2 − 1 2x2 − 3x 3) yx = x2 x + 2 4) yx = x2 + 1 x2 − 1 5) yx = 3x x2 − 4 6) yx = 2x2 9 − x2 Respostas: 24 1) -4 -2 2 4 5 x y 2) -4 -2 2 4 -2 2 4 x y 3) -6 -4 -2 2 4 -20 -10 10 x y 4) -4 -2 2 4 -5 5 x y 5) -4 -2 2 4 -2 2 x y 6) -6 -4 -2 2 4 6 -5 5 x y LISTA DE EXERCÍCIOS 9: 1) Dados os gráficos de f(x) e g(x) abaixo, estabeleça os números nos quais as funções são descontínuas e explique por quê. f(x) g(x) 2) Faça o gráfico e determine, se existirem, os valores de x nos quais a função fx é descontínua: a)fx = x x2 − 1 ,se x ≠ ±1 0 ,se x = ±1 b)fx = 0 ,se x ≤ 0 x ,se x > 0 c)fx = x2 − 4 x + 2 ,se x ≠ −2 1 ,se x = −2 d)fx = x + 3 ,se x ≠ 3 2 ,se x = 3 e)fx = x 2 − 4 ,se x < 3 2x − 1 ,se x ≥ 3 f)fx = x + 6 ,se x ≤ −4 16 − x2 ,se −4 < x < 4 6 − x ,se x ≥ 4 g)fx = 2x − 1 ,se x ≠ 2 0 ,se x = 2 h)fx = |x| x ,se x ≠ 0 1 ,se x = 0 i)fx = 1 x + 5 ,se x ≠ −5 0 ,se x = −5 Gráficos: 25 a) -3 -2 -1 1 2 3 -4 -2 2 4 x y b) -4 -2 0 2 4 2 4 x y c) -4 -2 2 4 -6 -4 -2 2 x y d) -4 -2 2 4 5 x y e) -2 2 4 -5 5 10 x y f) -4 -2 2 4 -2 2 4 x y g) -4 -2 2 4 -5 5 x y h) -4 -2 2 4 -2 -1 1 2x y i) -6 -4 -2 2 -2 2 x y 3) Faça o gráfico e determine, se existirem, os valores de x, nos quais a função é descontínua: a) fx = 3 − x , se x < 1 4 , se x = 1 x2 + 1 , se x > 1 b) fx = x 2 − 1 ,se x < 1 4 − x ,se x ≥ 1 c) fx = 1 x + 1 , se x > −1 1 , se x = −1 x + 1 , se x < −1 d) gx = 3 − x2 , se x < 1 1 , se x = 1 x + 1 , se x > 1 e) gx = 1 x2 − 1 , se x ≠ ±1 0 , se x = ±1 f) fx = 3x − 1 ,se x ≤ 1 3 − x ,se x > 1 g) gx = 1 x2 − x h) yx = x2 x2 − 4 i) yx = x2 x2 − x − 2 Gráficos: 26 a) -2 -1 0 1 2 3 5 10 x y b) -4 -2 2 4 5 10 x y c) -4 -2 2 4 -2 2 4 x y d) -3 -2 -1 1 2 3 -4 -2 2 4 x y e) -4 -2 2 4 -4 -2 2 4 x y f) -4 -2 2 4 -2 2 x y g) -4 -2 2 4 -5 5 x y h) -4 -2 2 4 -5 5 x y i) -4 -2 2 4 -5 5 x y 5. Derivadas Taxa de Variação de uma Função (Seções 2.7 e 2.9 pág. 149 a 173 Cálculo, 5a edição, vol. 1, Stewart) Taxa de variação média Sejam x e y quantidades variáveis e suponha que y depende de x, tal que y = fx, onde f é uma função conveniente. Para calcularmos a taxa de variação de y por unidade de variação de x naturalmente começaremos por considerar uma variação em x, digamos △x. Esta variação em x provoca uma variação em y, digamos △y. Desta forma, podemos definir taxa de variação média como: Tvm = △y △x Exemplo 1:A tabela abaixo dá a população P dos EUA (em milhões de habitantes) no século XIX, a intervalos t de 10 anos. 1800 1810 1820 1830 1840 1850 1860 1870 1880 1890 1900 5,3 7,2 9,6 12,9 17,1 23,2 31,4 38,6 50,2 62,9 76, 0 a) Qual a taxa de variação média da população dos EUA no período que vai de 1800 a 1850? b) Qual a taxa de variação média da população dos EUA no período que vai de 1840 a 1850? Velocidade Média Por exemplo, se numa viagem você dirigir 150km em 3h, então, dividindo 150km por 3h, conclui-se que você dirigiu, em média, 50km em 1h, isto é 50km/h. Isto não lhe indica, por exemplo, que após 1h de viagem você tenha percorrido exatamente 50km. Você pode ter parado num sinal de trânsito ou pode ter viajado a 55km/h ! Na tentativa de resolver matematicamente este problema, suponhamos que podemos descrever a distância percorrida por um objeto como uma função do tempo. Isto é, para cada valor do tempo t podemos associar um número d que representa a distância percorrida pelo objeto. Por exemplo, dt = 2t + 1 é uma função que descreve o movimento de um objeto que se move ao longo de uma reta em termos do tempo t. Assim, se t for medido em segundos (seg) e d em metros 27 (m), então, após 2seg, o objeto está a 5m (d2 = 2. 2 + 1) ao longo da linha de movimento; 3seg mais tarde, isto é, quandot = 5seg, o objeto está a 11m ao longo da linha de movimento (d5 = 2.5 + 1). A velocidade média, Vm, de um objeto em movimento é a razão (ou taxa) entre a distância percorrida pelo objeto e o tempo gasto para percorrer esta distância. No exemplo dado, no intervalo de tempo que vai dos 2seg aos 5seg temos: Vm = △d△t = 11 − 5 5 − 2 = 2m/s ou Vm = dt + △t − dt △t = d2 + 3 − d2 5 − 3 = 2m/s. Exercício: Sabendo que um objeto movimenta-se ao longo de uma linha, de acordo com a equação d = 3t − 2, faça uma análise deste movimento, no intervalo de tempo que vai de 3seg a 7seg, determinando: a) △t ; b) △d; c) a velocidade média Vm do objeto quando este se desloca do ponto em que está aos 3seg do início do movimento, ao ponto em que está aos 7seg. Velocidade Instantânea Consideremos, agora, o problema de determinar a velocidade de um objeto em movimento, num determinado instante t , o que significa determinar sua velocidade instantânea. O que podemos fazer, é imaginar intervalos de tempo △t cada vez menores, para que as velocidades médias correspondentes possam dar-nos informações cada vez mais precisas do que se passa no instante t. Somos, assim, levados ao conceito de velocidade instantânea Vt (ou taxa de variação instantânea do deslocamento), no instante t, como sendo o limite de Vm, quando △t tende a zero, isto é Vt = lim △t→0 dt + △t − dt △t Exemplo 3: Sabendo que um objeto movimenta-se ao longo de uma linha, de acordo com a equação d = 3t − 2, determine a velocidade instantânea para t = 3seg. Exemplo 4:Uma bola é lançada de uma ponte, para o alto, e sua altura, y (em metros), acima do solo, t segundos depois, é dada por y = −5t2 + 15t + 12. a) A ponte fica a que altura acima do solo? b) Qual é a velocidade média da bola durante o primeiro segundo? c) Obtenha um valor aproximado para a velocidade em t = 1seg. d) Esboce um gráfico da função e determine a altura máxima atingida pela bola. Qual deve ser a velocidade no instante em que a bola atinge o topo? e) Use o gráfico para determinar o instante t em que a bola atinge sua altura máxima. Coeficiente Angular da Reta Tangente a uma Curva Para calcular o coeficiente angular da reta tangente a f em x0, tomamos a reta secante passando por P = x0, fx0 e um segundo ponto Q = x, fx qualquer. Aproximando x de x0 , a reta secante se aproxima da reta tangente. 28 Temos o coeficiente angular da reta secante: ms = Δf Δx = fx − fx0 x − x0 , para x ≠ x0. Então, ao x → x0, teremos o coeficiente angular da reta tangente: m = lim x→x0 fx − fx0 x − x0 desde que o limite exista e seja finito. Mudança de variável: se x − x0 = Δx x = Δx + x0. Assim, fx − fx0x − x0 = fΔx + x0 − fx0 Δx E, ao x → x0, Δx → 0 : dfx0 dx = limx→x0 fx − fx0 x − x0 = limΔx→0 fΔx + x0 − fx0 Δx Exemplo: Considere a função fx = x2 a) determine o coeficiente angular da reta tangente à curva da f, no ponto 1,1; b) determine a equação da reta tangente à curva da f, no ponto 1,1; c) construa o gráfico da curva da f e da reta tangente determinada, num mesmo sistema de eixos. Observação: O coeficiente angular da reta tangente a f em x0 representa a taxa de variação instantânea de f em x0, também chamado de derivada de f em x0. dfx0 dx = limΔx→0 Δf Δx = lim Δx→0 fΔx + x0 − fx0 Δx . chamada fórmula de Leibniz. Notações para a Derivada: y ′, f ′x, Dxfx, Dxy, dfxdx ou dy dx . Exemplos: Usando a fórmula de Leibniz, calcule a derivada das funções 1) fx = 2x + 1 em x = 2 : 2) fx = x2 em x = 1 : E em x = 2 ? 3) fx = 3x2 + 12 , em x = 2. OBS.: Funções deriváveis são contínuas, mas nem toda função contínua é derivável. Exemplo.: Usando a primeira fórmula estudada, calcule a derivada da função abaixo em x = 2 : fx = 7 − x , se x > 2 3x − 1 , se x ≤ 2 A Derivada Como Uma Função: Se considerarmos a derivada de f em x e fizermos x variar, obtemos a função derivada dfdx , onde dfx dx é o coeficiente angular da reta tangente ao gráfico de f no ponto x, fx. dfxdx = limΔx→0 fx + Δx − fx Δx , obtida substituindo x0 por x. Exemplo 1: Calcule a derivada de fx = 1x para x ≠ 0 : Exemplo 2: Calcule a derivada de fx = 3x2 − 4 : LISTA DE EXERCÍCIOS 10 1) Uma partícula move-se ao longo de uma reta horizontal, onde s cm é a distância orientada da partícula a partir do ponto 0 em t segundos. Ache a velocidade instantânea vt cm/s em t segundos e então ache vt1 para o valor de t1 dado: a) s = 3t2 + 1; t1 = 3 Resp.: 6t; 18 b) s = 14t ; t1 = 1 2 Resp.: − 1 4t2 ;−1 29 c) s = 2t3 − t2 + 5; t1 = −1 Resp.: 6t2 − 2t; 8 d) s = 2t4 + t ; t1 = 0 Resp.: 8 4 + t2 ; 12 2) Um objeto cai do repouso de acordo com a equação s = −16t2, onde s cm é a distância do objeto ao ponto de partida em t segundos e o sentido positivo é para cima. Se uma pedra cai de um edifício com 256 cm de altura, ache a) a velocidade instantânea da pedra 1s. depois de iniciada a queda; Resp.: −32 cm/s b) a velocidade instantâneada pedra 2s. depois da queda; Resp.: −64 cm/s c) quanto tempo leva para a pedra atingir o solo? Resp.: 4s d) a velocidade instantânea da pedra quando ela atinge o solo. Resp.: −128 cm/s. 3) Uma bola de bilhar é atingida e movimenta-se em linha reta. Se s cm for a distância da bola de sua posição inicial após t segundos, então s = 100t2 + 100t. Com qual velocidade a bola atingirá a tabela da posição inicial que está a 39 cm? Resp.: 160 cm/s. 4) Se uma bola for impulsionada de tal forma que ela adquira uma velocidade inicial de 24 cm/s ao descer um certo plano inclinado, então s = 24t + 10t2, onde o sentido positivo é o de descida do plano inclinado. a) Qual será a velocidade instantânea da bola em t1 s.? Resp.: 24 + 20t1. b) Quanto tempo levará para que a velocidade aumente para 48 cm/s? Resp.: 1,2 s. 5) Uma frente fria aproxima-se de uma região. A temperatura é T graus t horas após a meia-noite e T = 0,1400 − 40t + t2 , 0 ≤ t ≤ 12. a) Ache a taxa de variação média de T em relação a t entre 5h e 6h: R.: T=-2,9 graus/h b) Ache a taxa de variação de T em relação a t às 5h: R.: -3 graus/h. 6) Uma bola é atirada verticalmente para cima a partir do chão, com velocidade inicial de 64 m/s. Se o sentido positivo da distância do ponto de partida é para cima, a equação do movimento é s = −16t2 + 64t com t em segundos e s em metros. a) Ache a velocidade instantânea da bola ao fim de 1s. R.: 32 m/s b) Quantos segundos a bola leva para atingir o seu ponto mais alto? R.: 2 s c) Qual a altura máxima atingida pela bola? R.: 64 m d) Decorridos quantos segundos a bola atinge o solo? R.: 4 s e) Ache a velocidade instantânea da bola quando ela chega ao chão. R.: -64 m/s. Regras de Diferenciação (Capítulo 3 pag. 183, 5a edição, Cálculo Vol.1 James Stewart) Derivada de funções polinomiais e exponenciais (seção 3.1 pag. 183) Derivada da função constante: d dx c = 0 Derivada da potência de x : d dx x n = n.xn−1, onde n ∈ Q Derivada do produto de uma constante por uma função: d dx cv = c. d dx v Derivada da soma ou diferença de funções: d dx u + v = d dx u + d dx v Derivada da função Exponencial Natural: 30 d dx e x = ex Derivada da função Logaritmo: d dx logax = 1 x lna ; d dx lnx = 1 x Regra da Potência d dx a x = ax lna Exemplo: yx = 2x. Solução: ddx 2 x = 2x ln2 = 2x. 0. 69 LISTA DE EXERCÍCIOS 11 Exercícios ímpares 3 ao 35, seção 3.1 pag. 191 do livro texto. Respostas exercícios ímpares 31 Regra do Produto e do Quociente (seção 3.2 pag. 192) Regra do produto: Se as funções f e g têm derivadas em x, então seu produto também tem derivada e vale: d dx fx. gx = fx d dx gx + gx d dx fx Exemplo: ddx x 3 + 3x − 14x 1 2 − 6 Regra do quociente: Se as funções f e g têm derivadas em x e se gx não é zero, então o quociente fxgx também tem uma derivada em x e vale: d dx fx gx = gx dfxdx − fx dgx dx gx2 Exemplo: Calcule a derivada de ddx x2 2x − 1 : LISTA DE EXERCÍCIOS 12 1) Usando a definição de derivada (fórmula de Leibniz), calcule as seguintes funções: a)fx = 2x2 + x, em x = 3 Resp.: f ′3 = 13 b)gx = 1 x + 2 , em x = 5 Rep.: g ′5 = − 149 c)hx = x + 5 , em x = 4 Resp.: h ′4 = 16 d)fx = − x24 Resp.: f ′x = − x2 e)fx = 5x − 3 Resp.: f ′x = 5 f)gx = x2 Resp.: g ′x = 2x 2) Calcule a derivada, usando a regra adequada: 1) yx = 5x3 − 6x2 + 7x Resp.: y ′x = 15x2 − 12x + 7 2) yx = x7 + 3x2 − 15 Resp.: y ′x = 7x6 + 6x 3) yx = 1x − 2x2 + 3 x3 Resp.: y ′x = − 1 x2 + 4 x3 − 9 x4 32 4) yx = x + 2 Resp.: y ′x = 12 x − 1 2 5) yx = x 2 3 − 3x 1 3 Resp.: y ′x = 23 x − 1 3 − x − 2 3 6) yx = 2 3 x − 3x Resp.: y ′x = 23 x − 2 3 − 3 7) yx = 1 − x2 1 + x2 Resp.: y ′x = − 4x 1 + x22 8) yx = x2 + x + 1 1 − x3 Resp.: y ′x = x 4 + 2x3 + 3x2 + 2x + 1 1 − x32 9) yx = x + 2 x − 3 Resp.: y ′x = − 3 − 2 x − 3 2 10) yx = 23 x 3 − x2x 1 2 + 2x Resp.:y ′x = 23 x 3 − x2 12 x − 1 2 + 2 + 2x2 − 2xx 1 2 + 2x Derivada de Funções Trigonométricas:(seção 3.4, pág. 210) d dx senx = cos x d dx tanx = sec 2x d dx cos x = −senx d dx cos secx = −cos secxcotx d dx tanx = sec 2x ddx secx = secx tanx Exemplos a) Diferencie y = x2senx. b) Um objeto na extremidade de um mola vertical é esticado 4 cm além de sua posição no repouso e solto no instante t = 0. Sua posição no instante t é s = ft = 4cos t. Encontre a velocidade no instante t e use-a para analisar o movimento do objeto. LISTA DE EXERCÍCIOS 13 Exercícios ímpares 1 ao 15, seção 3.4 pág. 215 do livro texto. Respostas 33 Regra da Cadeia (para funções compostas, seção 3.5 pag. 217): Na última unidade vimos como diferenciar polinômios e funções racionais. Mas, frequentemente, precisamos diferenciar potências dessas funções. Por exemplo, se y = fx2, da derivada do produto de funções, dá dy dx = d dx fx. fx = fx. f ′x + f ′x. fx e, agrupando os termos, obtemos: dy dx = 2fxf ′x. É surpresa que a derivada de fx2 não seja simplesmente 2fx, como poderíamos esperar por analogia com a fórmula (2.2.2) Dxxn = nxn−1, com n = 2? Há um fator adicional, f ′x, cuja origem pode ser explicada escrevendo-se g = fx2, na forma g = u2 com u = fx . Então dg dx = d dx fx 2 , dg du = 2u = 2fx e du dx = f ′x , de modo que a forma da derivada na equação toma a forma d dx gux = d du gu. d dx ux A equação acima - a regra da cadeia - é válida para duas funções diferenciáveis quaisquer y = gu e u = fx. Neste caso, u ′x é chamada derivada da função interna. Exemplo 1: Se y = 3x + 517 , não seria prático achar o desenvolvimento binomial da 17a potência de 3x + 5. O resultado seria um polinômio com 18 termos e alguns coeficientes teriam até 14 algarismos! Mas, se escrevermos y = u17 com u = 3x + 5 , então dg du = 17u 16 e dudx = 3 . Assim, a regra da cadeia fornece 34 d dx 3x + 5 17 = dy dx = dy du . du dx = 17u 16 . 3 = 173x + 516. 3 = 513x + 516 . Exemplo 2: a) yx = x2 + 4 , b) yx = x2x3 + 2x10, c) yx = 3x x2 + 7 9 d) y = e2x e) y = ln2x2 f) y = e−3x3x2 + 13 Resposta.: y ′ = −3e−3x3x2 + 13 + 18xe−3x3x2 + 12 A Regra da Cadeia para as funções trigonométricas Se u = fx então: d dx senu = cos u. Dxu d dx cotgu = −cos ec 2u.Dxu d dx cos u = −senu.Dxu d dx secu = secu. tgu.Dxu d dx tgu = sec 2u.Dxu ddx cos ecu = −cos ecu. cotgu.Dxu Exemplos: Calcule a derivada de: 1) y = cos2x R.: y ′ = −2cos xsenx 2) y = sen34x R.: y ′ = 12sen24xcos4x LISTA DE EXERCÍCIOS 14 Exercícios ímpares 7 ao 35, seção 3.5 pag. 223 do livro texto. 35 Respostas Diferenciação Implícita (seção 3.6, pág. 226) Até agora, nossas funções envolvendo duas variáveis foram expressas, de maneira geral,na forma explícita y = fx. Em outras palavras, uma das duas variáveis era dada isolada em função de outra. Por exemplo, y = 3x − 7, s = −16t2 + 20t, u = 3cos w estão todas escritas em forma explícita, e dizemos que, y, s e u são funções de x, t e w, respectivamente. Muitas funções, no entanto, não são dadas de forma explícita, sendo definidas apenas implicitamente por determinada equação. Por exemplo, a função y = 1x pode ser definida implicitamente pela equação xy = 1. Suponha que você quer achar dy dx nessa equação. Acontece que isso é, de fato, razoavelmente simples, e você provavelmente começaria resolvendo a equação para y (isto é, isolando y). Forma implícita Forma explícita Derivada xy = 1 y = 1x = x −1 dy dx = −x −2 = −1 x2 36 Esse método funciona bem quandoé fácil isolar a variável dependente. No entanto, não podemos usá-lo nos casos em que não sabemos isolar y como função de x. Por exemplo, como encontrar dydx na equação x2 − 2y3 + 4y = 2 onde é difícil expressar y como função de x explicitamente? Para fazer isso, usamos diferenciação implícita, onde supomos que y é uma função de x. Para entender como encontrar dydx implicitamente, você precisa compreender que a derivação está sendo feita em relação a x. Isso significa que, ao derivar termos envolvendo apenas x, derivamos como de hábito. Mas, ao derivar termos envolvendo y, precisamos usar a Regra da Cadeia, já qie estamos supondo que y está definido, implicitamente, como função de x. Estude os próximos exemplos com atenção. Note, em particular, como a Regra da Cadeia é utilizada para introduzir o termo dydx . Exemplo 1: Encontre dydx dado que y 3 + y2 − 5y − x2 = −4. 1. Derive ambos os lados da equação em relação a x. Não deixe de lembrar que, ao derivar termos que contém y, devemos aplicar a Regra da Cadeia. d dx y 3 + y2 − 5y − x2 = ddx −4 d dx y 3 + ddx y 2 − ddx 5y − d dx x 2 = ddx −4 3y2 dydx + 2y dy dx − 5 dy dx − 2x = 0 2. Junte os termos contendo dydx no lado esquerdo da última equação obtida. 3y2 dydx + 2y dy dx − 5 dy dx = 2x 3. Fatore dydx do lado esquerdo da equação. dy dx 3y 2 + 2y − 5 = 2x 4. Isole dydx na última equação. dy dx = 2x 3y2 + 2y − 5 Observações: 1.Note, que a diferenciação implícita produz uma expressão para dydx que contém x e y. Exemplo 2: Determine a inclinação da reta tangente ao gráfico de 3x2 + y2 2 = 100xy no ponto 3,1. Para obter a inclinação pedida, vamos determinar dydx . Para maior praticidade, trocaremoa a notação dy dx por y ′ . 3x2 + y2 2 ′ = 100xy ′ 32x2 + y22x + 2yy ′ = 100xy ′ + y1 12xx2 + y2 + 12yx2 + y2y ′ = 100xy ′ + 100y 12yx2 + y2y ′ − 100xy ′ = 100y − 12xx2 + y2 y ′12yx2 + y2 − 100x = 100y − 12xx2 + y2 y ′ = 100y − 12xx 2 + y2 12yx2 + y2 − 100x 37 Logo, a inclinação da tangente no ponto 3, 1 é: m3, 1 = 1001 − 1233 2 + 12 12132 + 12 − 1003 = 139 . A curva 3x2 + y2 2 = 100xy dada neste exemplo é chamada lemniscata -3 -2 -1 0 1 2 3 y -3 -2 -1 1 2 3 x Exemplo 3: Determine dydx para senxy = 2x + 5. derivando toda expressão senxy ′ = 2x + 5 ′, obtemos cosxyxy ′ + y. 1 = 2, depois isolamos y ′. cosxyxy ′ + ycosxy = 2 xcosxy.y ′ = 2 − ycosxy y ′ = 2 − ycosxy xcosxy Exercícios: 1 Encontre dydx dado que x 2 − 2y3 + 4y = 2. 2 a) Se x2 + y2 = 25, encontre dydx ; b) Encontre uma equação tangente ao círculo x2 + y2 = 25 no ponto 3,4. Derivada das funções trigonométricas inversas (pág. 231) A função inversa da função seno é dada por: y = sen−1x significa seny = x. Diferenciando seny = x implicitamente em relação a x obtemos cos y. dydx = 1 oudy dx = 1 cos y . Agora, usando a identidade triginimétrica cos2x + sen2x = 1 obtemos: cos y = 1 − sen2y = 1 − x2 . Portanto, ddx sen −1x = dy dx = 1 cos y = 1 1 − x2 A fórmula para a derivada da função arco tangente é deduzida de forma similar. y = tan−1x significa tany = x. Diferenciando tany = x implicitamente em relação a x obtemos sec2y. dydx = 1 ou dy dx = 1 sec2y . Agora, usando a identidade triginimétrica sec2x − tan2x = 1 obtemos: sec2y = 1 + tan2y = 1 + x2. Portanto, ddx tan −1x = dy dx = 1 sec2y = 1 1 + x2 . 38 LISTA DE EXERCÍCIOS 15 Ache dydx por derivação implícita: 1) x2 + y2 = 16 R. : dydx = − x y 2) x3 + y3 = 8xy R. : dydx = 8y − 3x2 3y2 − 8x 3) 1x + 1y = 1 R. : dy dx = − y2 x2 4) x + y = 4 R. : dydx = − y x 5) x2y2 = x2 + y2 R. : dydx = x1 − y2 yx2 − 1 6) y = sen−12x + 1 R. : dydx = 1 −x2 − x 7) y = cos−1e2x R. : dydx = −2e2x 1 − e4x Derivadas Superiores (Seção 3.7, pág. 235) Derivada Segunda ou de Ordem 2: A derivada segunda de uma função fx é a derivada de sua derivada (primeira) f ′x. Notação: f"x = d 2fx dx2 = ddx dfx dx Exemplo 1: Calcule a derivada segunda de fx = x5 − 2x. Derivadas de ordem superior: Seja f uma função derivável: f ′ é a derivada primeira de f f ′′ é a derivada segunda de f f ′′′ é a derivada terceira de f fn é a derivada enésima de f. Exemplo 2: Ache todas as derivadas da função fx = x4 + x3 − x2 + 7. Exemplo 3: Calcule d 3 dx3 2sinx + 3cos x − x3 : Aceleração Instantânea: É a taxa de variação instantânea da velocidade. Se v (velocidade) é dada em cm/s, a (aceleração) será dada em cm/s2. v = dsdt e a = dv dt ou a = d2s dt2 Exemplo 4: Uma partícula está se movendo ao longo de uma reta horizontal, de acordo com a equação s = 1t − 2 t − 1 . Ache a velocidade e a aceleração em função do tempo t. Resposta: v = − 1 t2 − t − 1 − 1 2 e a = 2 t3 + 12 t − 1 − 2 3 . LISTA DE EXERCÍCIOS 16 1) Calcule a derivada segunda das seguintes funções: 39 1.1) yx = x6 Resp.: y ′′x = 30x4 1.2) yx = 2x Resp.: y ′′x = 4x3 1.3) yx = x4 − 3x3 + 2x + 1 Resp.: y ′′x = 12x2 − 18x 1.4) yx = exp−x Resp.: y ′′x = exp−x 1.5) yx = 1 − x3 Resp.: y ′′x = 61 − x 2) Ache f4x se fx = 2 x − 1 . Resp.: f 4x = 48 x − 15 3) Ache f5x se fx = cos2x − sin2x. Resp.: f5x = −32sin2x + cos2x 4) Dada x2 + y2 = 1, mostre que d 2y dx2 = − 1 y3 . 5) Dada x2 + 25y2 = 100, mostre que d 2y dx2 = − 4 25y3 . 6) Dada x3 + y3 = 1, mostre que d 2y dx2 = − 2x y5 . 7) Uma partícula está se movendo ao longo de uma reta horizontal, de acordo com a equação dada. Ache a velocidade e a aceleração em função do tempo t. a) s = 16 t 3 − 2t2 + 6t − 2 Resp.: v = t 2 2 − 4t + 6;a = t − 4 b) s = 12516t + 32 − 2 5 t 5 Resp.: v = − 2000 16t + 322 − 2t4;a = 64000 16t + 323 − 8t3 c) s = 9t2 + 2 2t + 1 Resp.: v = 18t + 22t + 1− 1 2 ;a = 18 − 22t + 1 − 3 2 d) s = 49 t 3 2 + 2t 1 2 Resp.: v = 23 t 1 2 + t − 1 2 ;a = 13 t − 1 2 − 12 t − 3 2 8) Exercícios ímpares 1 ao 20, seção 3.7, pág. 239 do livro texto. 1) e 3) identifique fx, f′x e f”x 5 ao 20 Calcule a derivada primeira e segunda das seguintes funções 40 Respostas Derivada de funções logaritmicas (seção 3.8, pág. 242) d dx logax = 1 x lna . Demonstração: Se y = logax, então ay = x. Derivando a equação implicitamente com respeito a x, tem-se aylna dydx = 1, dy dx = 1 ay lna = 1 x lna . Exemplo 1: Diferencie y = lnx3 + 1. Resposta: 3x 2 x3 + 1 . Diferenciação Logarítmica Passos: 1) Tome o logaritmo natural em ambos os lados de uma equação y = fx e use as propriedades dos logaritmos para simplificar. 2) Diferencie implicitamente em relação a x. 41 3) Resolva a equação resultante para y ′. Exemplo 2: Diferencie y = x 3/4 x2 + 1 3x + 25 . Resposta: y 34x + x x2 + 1 − 153x + 2 . Exemplo 3: Diferencie y = x x . Solução: Use a diferenciação logaritmica: lny = lnx x = x lnx e derive implicitamente Resposta: y ′ = x x 2 + lnx 2 x . LISTA DE EXERCÍCIOS 17 Excercícios: seção 3.8, pág. 247, exercícios 3 ao 20 do livro texto. Calcule as derivadas usando as regras adequadas Respostas Funções Hiperbólicas (seção 3.9, pág. 248) Certas combinações das funções exponenciais ex e e−x surgem frequentemente em aplicações da matemática e, por isso, merecem nomes especiais. Elas são análogas às funções trigonométricas e possuem a mesma relação com a hipérbole que 42 as funções trigonométricas têm com o círculo. Por isso são chamadas funções hiperbólicas, particularmente seno hiperbólico, cosseno hiperbólico e assim por diante. Definições: senhx = e x − e−x 2 cossechx = 1 senhx coshx = e x + e−x 2 sechx = 1 coshx tghx = senhx coshx cotghx = coshx senhx Gráficos: senhx, coshx e tanhx. -4 -2 2 4 -50 50 x y -4 -2 0 2 4 20 40 60 x y -4 -2 2 4 -1 1 x y A aplicação mais famosa é o uso do cosseno hiperbólico para descrever a curva formada por um fio suspenso entre dois pontos, chamada função catenária, y = c + acoshx/a. Derivadas de funções Hiperbólicas d dx senhx = coshx d dx cos sechx = −cos sechxcothx d dx cos hx = senhx d dx sechx = − sechx tanhx d dx tanhx = sech 2x ddx cothx = −cos sech 2x LISTA DE EXERCÍCIOS 18 Exercícios ímpares 30ao 47, seção 3.9, pág. 254 do livro texto. Enconte a derviada das seguintes funções hiperbólicas 43 Respostas 6. Aplicações da derivada Taxas Relacionadas (seção 3.10, pág. 255) São problemas envolvendo taxas de variação de variáveis que estão relacionadas. Exemplo 1: Uma escada com 10 u.c. (unidades de comprimento) está apoiada numa parede vertical. Se o pé da escada for puxado horizontalmente, afastando-se da parede a 1 u.c. por segundo, qual a velocidade com que a escada está deslizando para baixo na parede, quando seu pé está a 6 u.c. da parede? (Resp. − 34 u. c/s Exemplo 2 pág. 256). Exemplo 2: Um tanque tem a forma de um cone invertido com 4 m. de altura e uma base com 2 m. de raio. A água flui no tanque a uma taxa de 2 m3/min. Com que velocidade o nível da água estará se elevando quando sua profundidade for de 3 m.? (Exemplo 3, pág. 256). ( Use as relações: Volume do cone = πr2h3 e r h = 2 4 ) Exemplo 3: Dois carros estão se encaminhando em direção a um cruzamento, um seguindo a direção oeste a 50 mi/h e o outro seguindo a direção norte a 60 mi/h. Qual a taxa segundo a qual eles se aproximam um do outro no instante em que o primeiro carro está a 0,3 mi do cruzamento e o segundo a 0,4 mi? (Exemplo 4 pág. 257). Resp: -78 mi/h. 44 LISTA DE EXERCÍCIOS 19 1.Duas variáveis x e y são funções de uma variável t e estão relacionadas pela equação: y2 − 3xy + x2 = 25. Se a taxa de variação de x em relação a t é igual a 1 quando x = 0, então determine qual a taxa de variação de y em relação a t neste mesmo instante. RESPOSTA: y ′ = 32 . 2. Uma escada de 6m de comprimento está apoiada em uma parede vertical. Se a base da escada começa a escorregar horizontalmente à taxa constante de 0,6 m/s, com que velocidade o topo da escada percorre a parede quando ele está a 4m do solo. RESPOSTA: −3 510 m/s. 3. Às 8h o navio A está a 25 km ao sul do navio B. Se o navio A está navegando para o oeste à 16km/h e o navio B está navegando para o sul a 20km/h então determine a razão em que a distância entre os navios está variando às 8h30min. RESPOSTA: −172/17Km/h. 4. Um tanque tem a forma de um cone circular reto invertido, com 4m de altura e raio da base 2m. Se a água entra no tanque à razão de 0,001m3/min, calcule a razão em que o nível de água está subindo quando a altura é 1m. RESPOSTA: 4/1000 m/min. 5. Ao ser aquecida uma chapa circular de metal, seu diâmetro varia à razão de 0, 01cm/min. Determine a taxa à qual a área de uma das faces varia quando o diâmetro é 30cm. (A = πr2 RESPOSTA:0,15π cm2/min. 6. Suponha que uma bola de neve esteja se derretendo, com raio decrescendo à razão constante, passando de 30cm para 20cm em 45 minutos. Qual a variação do volume quando o raio está com 25cm. ( V = 43 πr3 RESPOSTA:-5000π/9 cm3/min. 7. Uma pessoa que solta um papagaio segura a corda a 1, 5m do solo. A corda é liberada à razão de 0, 6m/s na medida em que o papagaio se move horizontalmente a uma altura de 33,5m. Supondo que a corda fique sempre tensa, determine a taxa à qual o papagaio está se movendo no instante em que foram liberados 38m de corda. RESPOSTA:1,112 m/s Diferencial (pág. 264) Estudaremos agora a relação entre o incremento Δy e a derivada. Isto ocorre quando precisamos fazer uma estimativa da variação em fx devida a uma variação em x. A variação em x (variável independente) é chamada de incremento Δx, isto é, x varia de x para x + Δx. A variação em y (variável dependente), onde y = fx , é chamada de incremento Δy, para obtê-lo devemos subtrair o valor inicial de y de seu novo valor: Δy = fx + Δx − fx Vejamos, agora, qual a alteração que ocorre no valor de y, se este continuasse a variar à taxa fixa f ′x, enquanto o valor da variável independente passa de x para x + Δx. A esta alteração de y, chamaremos de diferencial de y e representaremos por dy: dy = f ′xΔx ou dy = f ′xdx Note que dy é uma função linear, por isso é chamada aproximação linear do incremento Δy. Exemplo 1: Comparando Δy e dy Considere a função fx = x2. Encontre: a) dy quando x = 1 e dx = 0, 01; b) Δy quando x = 1 e Δx = 0,01; c) compare dy e Δy. Exemplo 2: O raio de uma esfera tem 21 cm, com um erro de medida possível de no máximo 0,05 cm. Qual é o erro máximo cometido ao usar esse valor de raio para computar o volume da esfera (V = 43 πr3? Resposta: 277 cm3. Nota: Embora o erro possível possa parecer muito grande, uma idéia melhor dele é dada pelo erro relativo, que é computado dividindo-se o erro pelo volume total. No caso do exemplo anterior: 45 ΔV V ≈ dV V = 3 dr r Assim, o erro relativo no volume é cerca de três vezes o erro relativo no raio. No exemplo 3, o erro relativo no raio é aproximadamente drr = 0,05 21 ≈ 0,0024 e produz um erro relativo de cerca de 0,007 no volume. Os erros também podem ser expressos como erros percentuais de 0,24% no raio e 0,7% no volume. LISTA DE EXERCÍCIOS 20 1) a) encontre a diferencial dy e b) calcule dy para os valores dados de x e dx. a) y = x2 + 2x, x = 3, dx = 1/2. Resp.: b) dy = 4. b) y = ex/4, x = 0, dx = 0,1. Resp.: b) dy = 0,025. c) y = 4 + 5x , x = 0, dx = 0,04. Resp.: dy = 0,05. d) y = 1/x + 1, x = 1, dx = −0,01. Resp.: dy = 0,0025. 2) Use as diferenciais para estimar o número dado. a) 2,0015 Resp.: 32,08. b) 8,062/3 Resp.: 4,02. c) 99,8 Resp.: 9,99. 3) A aresta de um cubo tem 30 cm, com um possível erro de medida de 0,1 cm. Use diferencias para estimar o erro máximo possível, o erro relativo e o erro percentual ao computar a) o volume do cubo. Resposta: 270 cm3, 0,01, 1%. b) a área da superfície do cubo. Resposta: 36 cm2, 0,006, 0,6%. 4) O raio de um disco circular é 24 cm, com um erro possível de 0,2 cm. a) Use diferenciais para estimar o erro máximo na área do disco calculado. Resp. : 9,6π. b) Qual o erro relativo e o erro percentual? Resp. : 0.016; 1,6%. Formas Indeterminadas e a Regra de L’Hôspital Se lim x→a fx = 0 = lim x→a gx , diz-se que o quociente fxgx tem a forma indeterminda 0 0 em x = a. Se lim x→a fx = ∞ = lim x→a gx , diz-se que o quociente fxgx tem-se a forma indeterminada ∞ ∞ em x = a. Outras formas indeterminadas podem aparecer quando se quer calcular o limite. Resumindo, são 7 as formas indeterminadas 0 0 , ∞ ∞ , ∞ − ∞, 1 ∞ , 00, ∞0, 0 ⋅ ∞. Primeira Regra de L’Hôspital Sejam f e g funções deriváveis num intervalo aberto I, exceto possivelmente em um número a em I. Suponha que, para todo x ≠ a em I, g′x ≠ 0. Então, se lim x→a fx = 0 = lim x→a gx e se lim x→a f ′x g ′x = L , então, lim x→a fx gx = L. Observação: A regra também é valida se a ou L forem substituidos por +∞ ou −∞ . Exemplo 1: Calcule lim x→0 sen2x x . Solução: Temos uma forma indeterminada 00 . Agora, limx→0 d dx sen 2x d dx x = limx→0 2 cosx2 x = 0. Logo, pela primeira regra de L’Hôspital, lim x→0 sen2x x = 0 . 46 Exemplo 2: Calcule lim x→0 ex − e−x senx . Solução: Novamente, temos a forma indeterminada 00 e limx→0 d dx e x − e−x d dx senx = lim x→0 ex + e−x cosx = 2 Logo, pela primeira regra de L’Hôspital, lim x→0 ex − e−x senx = 2. SegundaRegra de L’Hôspital Sejam f e g funções deriváveis num intervalo aberto I, exceto possivelmente em um número a em I. Suponha que, para todo x ≠ a em I, g′x ≠ 0. Então, se lim x→a fx = ∞ ou −∞ , lim x→a gx = ∞ ou −∞ e se lim x→a f ′x g ′x = L , então, lim x→a fx gx = L. Observação: Os números a e L podem ser ∞ ou −∞ . Exemplo 1: Calcule lim x→0+ x lnx Solução: Aqui temos uma indeterminação do tipo 0−∞. Para podermos aplicar uma das regras de L’Hôspital, devemos transformá-la em uma das indeterminações ∞∞ ou 0 0 . lim x→0+ x lnx = lim x→0+ lnx 1 x = − ∞∞ . Agora, aplicando a segunda regra de L’Hôspital, lim x→0+ d dx lnx d dx 1 x = lim x→0+ − x = 0. Portanto lim x→0+ x lnx = 0 Exemplo 2: Calcule: lim x→∞ ex x Solução: lim x→∞ ex x = ∞ ∞ . Assim, pela segunda regra de L’Hôspital, limx→∞ d dx e x d dx x = lim x→∞ ex = ∞. Portanto, lim x→∞ ex x = ∞ LISTA DE EXERCÍCIOS 21 Exercícios: Faça os exercícios ímpares 5 ao 23 página 313 do livro texto. 47 Calcule o limite Respostas Derivadas e Gráficos (Seção 4.3, pág. 296) O que a Derivada nos diz, graficamente? Muitos problemas práticos são formulados em termos de encontrar o valor máximo ou mínimo de uma função f em um certo intervalo, como veremos nos exemplos que serão abordados aqui. Desta forma, num primeiro momento, é importante saber como determinar estes valores. Por exemplo, observe o gráfico abaixo: x y Neste exemplo, o pico pode ser caracterizado em termos de retas tangentes ao gráfico. O pico é o único ponto do 48 gráfico no qual a tangente é horizontal, isto é, no qual o coeficiente angular da tangente é zero. ∙ Qual seria o coeficiente angular de uma reta tangente ao gráfico, à esquerda do pico ? ∙ Qual seria o coeficiente angular de uma reta tangente ao gráfico, à direita do pico ? Quando f ’é positiva, a tangente está inclinada para cima; quando f ’é negativa, a tangente está inclinada para baixo. Se f ’=0, então, a tangente está na horizontal. Assim, o sinal da f ’nos diz se a f está crescendo ou decrescendo. Se f ′ > 0 em um intervalo, então a f é crescente neste intervalo. Se f ′ < 0 em um intervalo, então a f é decrescente neste intervalo. Se f ′ = 0 em um intervalo, então a f é constante neste intervalo. Exemplo 1: Considere a função fx = x2 − 6x + 5 : -1 1 2 3 4 5 6 -4 -2 2 4 x y Sua derivada, 2x − 6, se anula em x = 3. De fato, observe no gráfico, que a reta tangente à curva nesse ponto, é horizontal. Novamente, observando o gráfico, concluímos que a função é decrescente até o ponto 3,−4 e crescente, a partir dele. Escrevemos: f é decrescente em −∞; 3 f é crescente em 3;+∞ Pontos Críticos: O ponto x0 é um ponto crítico de uma função f, se f é definida em um intervalo aberto contendo x0 e a derivada f ′x0 é zero ou não existe. Exercício: Ache os pontos críticos da função fx = 4x2 − 3x + 2. Resp.: 3/8 -3 -2 -1 0 1 2 3 10 20 x y Observe que quando uma função passa de crescente para decrescente, ou de decrescente para crescente, ela passa por um extremo (máximo ou mínimo) local. Freqüentemente, as palavras máximo e mínimo são usadas para significar máximo e mínimo locais. Usam-se as expressões máximo absoluto ou mínimo absoluto, para designar o máximo ou o mínimo da função em todo o seu domínio. Uma função pode não ter máximo nem mínimo. Por exemplo, fx = 1x . Construa seu gráfico e verifique ! Teste da Derivada Primeira 49 O que foi discutido até aqui, pode ser resumido pelo Teste da Derivada Primeira, que nos permite determinar máximos ou mínimos de uma dada função: Seja f uma função e a um número de seu domínio, tal que f ′a = 0, ou não existe f ′a. Se f ′x for positiva à esquerda e negativa à direita de a, então a, fa será um ponto de máximo de f. Ao contrário, se f ′x for negativa à esquerda e positiva à direita de a, então a, fa será um ponto de mínimo de f. Se fa é o máximo absoluto (ou mínimo absoluto) de uma função contínua f no intervalo fechado x1,x2 , a é tal que f ′a = 0 ou não existe f ′a , ou ainda, poderemos ter a = x1 ou a = x2 . Em outras palavras, o máximo ou o mínimo absoluto de uma função em um intervalo, podem ocorrer nos extremos deste intervalo. Exercícios: Calcule os valores máximos e mínimos absolutos das funções: 1) fx = 23 − x em −1,2 R.: Mín.: (2,2) Máx.: (-1,8) 2) fx = 2x + 53 em 0, 5 R.: Mín.: (0,5/3) Máx.: (5,5) 3) fx = −x2 + 3x em 0,3 R.: Mín.: (0,0) e (3,0) Máx.: (3/2,9/4) 4) fx = x3 − 3x2 em −1,3 R.: Mín.: (-1,-4) e (2,-4) Máx.: (0,0) e (3,0) 5) fs = 1 s − 2 em 0,1 R.: Mín.: (1,-1) Máx.: (0,-1/2) 6) Explique porque a função fx = 1 x2 tem um máximo em 1,2 mas não em 0,2. 7) Explique porque a função fx = 1 x + 1 tem um mínimo em 0,2 mas não em −2,0. LISTA DE EXERCÍCIOS 22 Exercício: Ache os pontos críticos das funções e Trace seus gráficos. 1) fx = 4x2 − 3x + 2 2) fx = 2x + 5 3) st = 2t3 + t2 − 20t + 4 4) Fw = w4 − 32w 5) fz = z2 − 16 6) fx = 14 x4 − 2x2 Respostas .: 3/8; -3 -2 -1 0 1 2 3 10 20 x y ∄; -4 -2 2 4 10 x y -2, 5/3; -4 -2 2 4 -40 -20 20 40 x y 2; -4 -2 2 4 -40 -20 20 40 x y ±4; -20 -10 0 10 20 10 20 x y -2, 0, 2; -4 -2 2 4 -5 5 10 x y 7) Exercícios: Resolva os exercícios ímpares do número 15 ao 57 da página 286 do livro texto. 15 ao 30 Encontre os valores máximos e mínimos locais e absolutos e esboce o gráfico. 50 31 ao 46: Encontre os pontos críticos da função Respostas 51 O que a Derivada Segunda nos diz, graficamente? Veja o gráfico da função f definida por fx = x − 13 : -2 -1 1 2 3 -8 -6 -4 -2 2 4 6 8 x y Observe que à esquerda do ponto 1, 0 a curva da f é voltada para baixo (côncava para baixo) e à sua direita, a curva é voltada para cima (côncava para cima). Portanto, no ponto 1,0 há uma mudança na concavidade do gráfico. Este ponto é dito ponto de inflexão da função f. Assim como o sinal da derivada primeira de uma função nos dá informações a respeito do crescimento da mesma, o sinal da derivada segunda nos dá informações a respeito de sua concavidade, quais sejam: f ′′x < 0 para x ∈ a;b ⇒ f é côncava para baixo em a;b e f ′′x > 0 para x ∈ a;b ⇒ f é côncava para cima em a;b Seja f uma função e x0 um número de seu domínio, tal que f ′′x0 = 0 ou não existe f ′′x0. O ponto x0, fx0 é ponto de inflexão da f se houver uma reta tangente, bem como, uma mudança de concavidade em x0, fx0. Teste da Derivada Segunda O que foi discutido acima, pode ser resumido pelo Teste da Derivada Segunda, que nos permite determinar máximos ou mínimos de uma dada função: Seja f uma função e a um número de seu domínio, tal que f ′a = 0, ou não existe f ′a. Se f ′′x for positiva a, fa será um ponto de mínimo de f. Se f ′′x for negativa, então a, fa será um ponto de máximo de f. 52 LISTA DE EXERCÍCIOS 23 1) Calcule os valores máximos e mínimos das funções: a) fx = −x2 + 3x em 0,3 R.: Mín.: (0,0) e (3,0) Máx.: (3/2,9/4) b) fx = x3 − 3x2 em −1,3 R.: Mín.: (-1,4) e (2,-4) Máx.: (0,0) e (3,0) c) fs = 1 s − 2 em 0,1 R.: Mín.: (1,-1) Máx.: (0,-1/2) 2) Explique porque a função fx = 1 x2 tem um máximo em 1,2 mas não em 0,2. 3) Trace o gráfico das seguintes funções, encontrando os pontos críticos, os pontos de inflexão, os intervalos onde a função é crescente, decrescente, onde a função têm concavidade voltada para cima e onde têm concavidade voltada para baixo: a) fx = x3 + 7x2 − 5x b) fx = 2x3 − 2x2 − 16x + 1 c) fx = x4 + 4x3 − 2x2 − 12x d) fx = x3 − 12x e) fx = x4 − 8x2 + 1 f) yx
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