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1 
 
Seja Bem Vindo! 
 
Curso 
Produção e Gestão de 
Eventos 
Carga horária: 55hs 
 
 
 
 
2 
 
 
 
Introdução: 
Eventos 
Fases e etapas do evento: Pré-evento 
Fases e etapas do evento: Trans evento 
Organização de Mesas 
Normas de Cerimonial Público e Ordem de Precedência 
Cerimonial e Protocolo 
Símbolos Nacionais 
Eventos e Turismo 
Turismo de Eventos e de Negócios 
Entidades de Fomento e organização de eventos 
Documentos importantes - Pós-evento - Dicas 
Gerenciando Eventos como projetos 
Glossário de Eventos 
Bibliografia/Links Recomendados 
 
3 
 
Introdução: 
 
CONCEITOS DE EVENTO 
 
Os eventos sociais, acadêmicos, científicos, públicos ou 
particulares, oficiais ou empresariais, têm por finalidade reunir 
profissionais e especialistas de uma determinada área de 
atuação para transmissão de informações de interesse comum 
aos participantes. As informações são transferidas oralmente, de 
maneira formal ou informal, e, via de regra, reunidas e 
disseminadas aos participantes através de documentos 
específicos. 
 
Os eventos podem ser realizados, de acordo com a importância e 
a abrangência do assunto tratado, de pequenos encontros de 
especialistas até congressos internacionais reunindo um grande 
número de participantes. Assumem um papel de grande 
importância no processo da comunicação, na medida em que a 
transmissão de idéias e fatos novos são levados à tona e 
divulgados de forma segura, rápida e objetiva. 
 
Evento é o conjunto de ações previamente planejadas com o 
objetivo de alcançar resultados definidos junto ao seu público 
alvo. 
 
Segundo o dicionário Aurélio, evento é qualquer acontecimento 
de especial interesse, capaz de atrair público e de mobilizar 
meios de comunicação. 
 
Para Relações Públicas, evento é considerado “a execução de 
projeto devidamente planejado de um acontecimento, com o 
objetivo de manter, elevar ou recuperar o conceito de uma 
organização junto ao seu público de interesse” (CESCA, 1997). 
 
Evento é um fato e como tal é abordado em quase todas as definições descritas. A 
fim de aproximar mais o tema deste curso com a temática do 
turismo, tratemos de eventos como “parte significativa na 
composição do produto turístico, atendendo intrinsecamente as 
exigências de mercado em matéria de entretenimento, lazer, 
conhecimento, descanso e tantas outras motivações” (MARTIN 
apud ANDRADE, 1999) 
4 
 
 
Pode-se caracterizar como impactos positivos do setor de 
eventos para o turismo, segundo Edna Leite Dias (BAHL, 2003): 
 
- é uma área pouco atingida em época de crise; 
- não depende do regime governamental; 
- gera divisas e empregos; 
- não é influenciada pela sazonalidade da atividade turística; 
 
Giacaglia (2008) aponta ainda como benefícios gerados pelos 
eventos tanto para empresas quanto para os consumidores: 
- estreitamento das relações com os clientes, possibilitando a 
interação destes com os profissionais da empresa, facilitando as 
vendas; 
- apresentação dos produtos e serviços da empresa para seu 
Mercado consumidor; 
- ganho de novos clientes, além da geração de banco de clientes 
potenciais de prospecção para a equipe de vendas; 
- obtenção de informações sobre o mercado e concorrentes; 
- diversidade de empresas no mesmo espaço, facilitando para os 
consumidores; 
- possibilidade de estabelecimento de novos contatos comerciais 
e parcerias; 
- alavancagem da imagem institucional. 
 
O planejamento é a principal ferramenta de trabalho para a execução de um 
evento. Conhecer a fundo todos os assuntos relacionados a este 
conteúdo é de extrema importância para quem trabalha ou 
pretende trabalhar nesta área com tantos desdobramentos. 
Evento, produção e gestão exigem conhecimento e 
embasamento técnico. 
 
CLASSIFICAÇÃO E TIPOLOGIA DOS EVENTOS 
 
Os eventos podem ser classificados, do ponto de vista 
organizacional, em institucionais e promocionais. 
 
• Os eventos institucionais são aqueles que visam criar ou firmar 
o conceito / imagem da empresa, entidade, instituição, governo 
ou pessoa, sem objetivos mercadológicos imediatos; 
 
5 
 
• Os eventos promocionais: são aqueles que visam à promoção 
da empresa, da entidade, instituição, governo, pessoa, produto 
ou de umserviço visando fins mercadológicos. 
 
De forma abrangente, os eventos podem ser classificados por 
diversas formas. 
 
As principais formas de classificação dos eventos são: 
 
*Por categoria – podem ser classificados como institucional - 
quando visa criar ou firmar o conceito e a imagem de uma 
empresa, entidade, governo ou pessoa e promocional ou 
mercadológico - quando objetiva a promoção de um produto ou 
serviço, visando fins mercadológicos. 
 
*Por localização ou abrangência – são agrupados segundo o 
alcance do evento e na captação dos participantes. Podem ser: 
mundiais, internacionais, latino-americanos, brasileiros, regionais 
ou municipais. 
 
*Por data ou frequência – podem ser fixo - quando tem data 
invariável de acordo com as comemorações cívicas (7 de 
setembro), religiosas (Dia de Nossa Senhora Aparecida), 
específicas (Carnaval), periódica (Copa do Mundo). 
 
*Por sua dimensão – está relacionado com o número total de 
participantes. Podem ser: 
 
- Macro – mobiliza milhares de pessoas, colaboradores e 
participantes. Exemplo: Copa do Mundo. 
 
- Grande porte-mobiliza milhares de pessoas, sendo operado 
apenas por empresas privadas. Exemplo: Festa de Peão de 
Barretos. 
 
- Médio porte - com adesão de até mil participantes. 
 
- Pequeno porte – abrange apenas um segmento e tem número 
específico e reduzido de público. 
 
*Pelo perfil dos participantes: 
6 
 
Geral, aberto a vários setores. Ex.: Salão do Automóvel de São 
Paulo Dirigido e realizado entre profissionais com atividades 
comuns. Ex.: Convenção Nacional do Comércio Logista 
Especifico composto por técnicos e profissionais com atividades e 
interesses comuns. Ex.: Congresso Internacional de 
Endocrinologia. 
 
*Por adesão – opção em aderir ou não. 
 
São classificados como: fechado - adesão restrita em que o 
participante recebe o convite restrito do organizador, que 
normalmente paga todas as despesas e,aberto-podendo o 
participante ser pagante ou não, ao acesso e serviços. 
 
*Por objetivo ou área de interesse – é identificado de acordo com 
a finalidade e os objetivos do evento. Podem ser: artístico, 
científico, cultural, desportivo, cívico, gastronômico, religioso, 
empresarial, social, técnico, político, turístico dentre outros. 
 
*Por tipologia – os tipos de eventos mais conhecidos e os que 
mais representam maior movimentação para a infraestrutura 
turística serão descritos abaixo. É importante lembrar que cada 
uma das classificações descritas pode e geralmente agrupa 
inúmeros tipos de eventos. 
 
Exposições: 
 
São formas de expor produtos, objetos, fotografias, serviços, 
documentos a um público geral ou específico com a finalidade de 
divulgar e/ou vender. Existem, todavia, várias formas de se expor 
com características diferentes. 
 
Dessa forma, as exposições podem ser classificadas em: 
 
7 
 
 
 
- Feira: é uma iniciativa ampla em que uma ou várias empresas se 
associam para divulgar e promover seus produtos, técnicas e 
serviços, visando à comercialização. 
 
- Roadshows: é um tipo de exposição que se caracteriza pelo fato de 
ser montado sobre rodas (ônibus ou carreta), constituindo-se num 
evento itinerante. Tem por objetivo divulgar, promover novas 
tecnologias, políticas de atuação e preservação, conquistar 
associados e parceiros, demonstrar produtos e serviços, informar 
sobre uma empresa, organização, governo, partido políticoentre 
outros. É geralmente apresentado em regiões menos acessíveis 
às informações de mercado. 
 
- Showcasing: tipo de evento que se constitui em uma alternativa 
mais econômica de exposição em que os produtos e serviços 
estão dispostos em vitrines fechadas e os visitantes não tem 
contato direto com os expositores, comunicando-se por telefones 
instalados em cabines anexas, diretamente ligadas à central de 
informação do expositor. 
 
- Mostra: caracteriza-se como um evento de pequeno porte com 
data móvel, podendo ou não ser itinerante, mantendo sua 
formatação original. Visam apenas divulgar produtos, serviços, 
documentos etc. 
 
- Salão: é um espaço de exibição publica de produtos e serviços 
destinados a um público mais ou menos segmentado. Tem como 
8 
 
finalidade a promoção, divulgação e informação, não 
pretendendo a venda direta. 
 
Encontros técnicos e científicos: 
 
 
 
 
- Congresso: 
 
É uma programação centrada em uma área do conhecimento 
com objetivo de atualização, divulgação ou transferência de 
conhecimentos científicos e novas técnicas. È realizado, 
geralmente em vários dias, podendo contar com a inclusão de 
outros encontros dentro deste. É promovido por entidades 
associativas ou profissionais. 
 
- Conferência: 
É a exposição de um assunto de amplo conhecimento do 
conferencista, que geralmente é pessoa reconhecidamente 
competente. Após a explanação, o conferencista responde às 
perguntas formuladas pelos ouvintes. Este tipo de evento, 
normalmente, é um dos formatos utilizados em seminários e 
congressos. Tem curta duração quando acontece como evento 
isolado. 
 
- Simpósio: 
Considerado uma variação de mesa redonda e com o objetivo de 
realizar um intercâmbio de informações, o simpósio conta com 
9 
 
vários expositores e com a presença de um coordenador, que 
orienta a discussão a fim de não desviá-la do tema geral de 
interesse. Possui duas diferenças da mesa redonda: os 
participantes são especialistas de grande renome e eles não 
debatem entre si. 
 
- Painel: 
Caracterizado por um grupo de apresentações, no qual até quatro 
expositores apresentam temas predeterminados, orientados por 
moderadores. É uma forma de reunião limitada a um pequeno 
número de especialistas. Na apresentação, os expositores 
colocam individualmente seus pontos de vista sob o tema, sendo 
que o orador principal dispõe de tempo maior para sua 
explanação. A seguir, acontecem os debates e são respondidas 
as perguntas da platéia, que são feitas por escrito, sem a 
necessidade de identificação, conforme as regras da mesa 
redonda. 
 
- Seminário: 
Semelhante ao congresso, porém de menor porte e tem por 
objetivo a transmissão, atualização, o debate, a divulgação ou a 
transferência de conhecimentos e técnicas centrados num tema 
básico, que pode ser desdobrado em subtemas. 
 
- Oficinas: 
As oficinas refletem a apresentação e discussão de estudos da 
área educacional, novos produtos e dinâmicas, com o objetivo de 
disseminar o conhecimento e a prática relativos aos temas 
enfocados. Possuem a formatação semelhante aos workshops e 
podem fazer parte de eventos de maior porte. 
 
- Workshops: 
Muito utilizado na área empresarial, tem objetivo promocional ou 
comercial. É um evento de curta duração, sendo dividido em um 
momento expositivo, sobre determinado tema, serviço ou produto 
e em um momento de demonstração do produto ou serviço. 
Geralmente exigem resultados imediatos, por parte dos 
participantes. 
- Fórum: 
É um tipo de reunião, cujo objetivo é conseguir efetiva 
participação de um público numeroso, motivado por um 
10 
 
coordenador, que levanta o problema de interesse geral. 
 
Desfile: 
Pode ter caráter social, marketing, promocional, moda, 
filantrópico, cívico ou comunitário. Na maioria das vezes, o 
público compra o convite. Na platéia, atrações como artistas, 
celebridades, autoridades, etc.. Grandes eventos são realizados 
em Desfile, como o SPFW – São Paulo Fashion Week, que 
recebe público nacional e internacional, além das celebridades e 
imprensa. 
 
 
 
- Desfile cívico 
É apresentado geralmente pelas Forças Armadas, em datas 
especiais ou por escolas que também comemoram datas cívicas. 
Os desfiles são realizados, em sua grande maioria, em vias 
públicas. 
 
11 
 
 
 
- Paradas 
São eventos abertos ao público, por interesse e, em geral, por 
simpatia e curiosidade. Normalmente, trazem carros alegóricos 
ou de som e uma parafernália de equipamentos lúdicos. Um 
exemplo bastante famoso é a Parada GLBT. 
 
 
 
Excursões: 
- Técnicas: 
Caracterizam-se por deslocamentos de pessoas, dentro ou fora 
de seu local de origem residencial, com o objetivo de propiciar o 
convívio e a interação com um novo produto, serviço, idéia ou 
instituição. São normalmente realizadas por agencias de viagens 
ou operadoras turísticas. Podem ter o caráter de excursão (um 
dia, sem pernoite) ou de viagem (mais de 24 horas e menos do 
que seis meses). 
 
 
12 
 
- De incentivo: 
As políticas de incentivo vêm sendo adotadas com muita 
frequência como maneira de motivar equipes de vendas e outros 
funcionários, proporcionando o aumento da produção desta mão-
de-obra. Esse incentivo geralmente se caracteriza como um 
prêmio, sendo o mais usual a viagem de turismo e lazer. A 
colocação dos funcionários e a premiação são realizadas em 
eventos abertos ou fechados, que dão início ao processo de 
incentivo que culmina no prêmio da viagem. 
 
Cerimônias: 
 
 
 
- Casamento: 
Os casamentos constituem cerimônias únicas e devem ser 
planejadas de forma especial. O casamento é uma celebração 
religiosa e/ou civil entre duas pessoas e exige a contratação de 
alguns serviços e fornecedores que levem em conta não só a 
criatividade e a necessidade do cliente, mas o que ele está 
disposto a pagar. Nas cerimônias de bodas, o casal renova seus 
votos de casamento, seja ao lado dos filhos, netos ou demais 
familiares. 
 
Abaixo, segue a lista de nomenclatura para bodas de casamento. 
 
13 
 
 
 
Posse: 
 
Consiste em oficializar determinada pessoa a uma função para 
qual foi eleito ou designado. As posses devem obedecer ao 
Cerimonial e Protocolo oficial. Algumas instituições têm em seu 
regimento como se deve proceder na cerimônia. 
 
- Cerimônias acadêmicas: 
As cerimônias acadêmicas são compostas pela formatura, 
outorga de títulos e aula magna. Devem obedecer ao Cerimonial 
Castrense. 
 
A outorga de títulos consiste em cerimônia de homenagem em 
reconhecimento aos serviços prestados à comunidade 
acadêmica. 
 
A aula magna abre o ano letivo, sob a característica de uma 
palestra em sintonia com o curso. Cerimonial Castrense, caso 
estejam presentes o Magnífico Reitor e Doutores Pró - Reitores e 
Professores Doutores. 
Encontros de convivência: 
14 
 
Os encontros de convivência são realizados com o intuito de 
reunir pessoas em momento de descontração e lazer. Podem 
estar inseridos em eventos de negócios, encontros religiosos ou 
serem concebidos essencialmente ao lazer. 
 
 
 
- Coquetel 
É uma reunião social onde as pessoas têm determinado objetivo 
e cuja característica é o serviço ser passante e os convidados 
circulando em pé. Tem tempo determinado para começar e 
finalizar. 
- Almoço ou jantar: 
Podem ser realizados em restaurantes, clubes, hotéis, refeitórios 
de empresas, clubes, residências, etc.. Estes locais devem ser 
reservados, o cardápio e o serviço, previamente escolhidos. 
 
- Festival: 
É um evento de cunho artístico-cultural, periódico, objetivando 
competição, promoção comercial ou divulgação. Sua principal 
característica é a de ser um espaço formador, fomentandoa 
experimentação artística e a formação de recursos humanos. 
 
- Show: 
Trata-se de uma apresentação de música, dança, outras 
atividades artísticas e culturais, a um público específico, com 
finalidade de oferecer entretenimento. 
Programas de visitas: 
 
15 
 
- Famtour: 
Bastante utilizado no meio turístico, consiste em visitas e viagens 
programadas pelos operadores e empresas turísticas destinadas 
aos agentes de viagens. A finalidade deste evento é fazer com 
que o profissional que comercializa pacotes e produtos turísticos 
conheça melhor seus produtos para melhor divulgá-los e vendê-
los. 
 
- Open Day- 
Evento tipo visita, com tempo determinado, nas dependências da 
empresa, indústria, loja, etc... Estilo reunião para mostrar 
sistemas, métodos, equipamentos e materiais a determinado 
segmento de público, com o intuito de aproximar a empresa do 
seu mercado. Existem dois tipos de open Day. O primeiro se 
destina à visitação por grupos de interesse, como revendedores, 
distribuidores, agentes, associações de classe e novos 
funcionários. O segundo destina-se a visitação de missões 
especiais, comitivas estrangeiras, autoridades e personalidades 
diversas, sobretudo quando a empresa mantém relações 
internacionais. 
 
PERFIL DO PROFISSIONAL DE EVENTOS 
A organização de eventos requer profissionalismo do início do 
projeto ao pós-evento. Em todas as etapas dos eventos são 
envolvidas diversas pessoas dentre fornecedores, profissionais 
de som, luz, espaços, bufês, bebidas, toldos, stands, transporte, 
segurança, coordenadores, recepcionistas, mestre de cerimônias, 
decorador, músicos etc. Para todos eles, um denominador 
comum: qualidade na prestação dos serviços. 
 
É imprescindível um planejamento rigoroso do evento e a 
contratação de serviços de fornecedores e recursos humanos 
que trabalhem com o mesmo patamar de qualidade e 
profissionalismo. Além disso, podemos elencar alguns itens de 
destaque do perfil do profissional da área de eventos. 
 
Para o gerente ou coordenador de eventos é necessário, 
conhecimento das funções, perfil de liderança, dinamismo, 
habilidade de motivar e inspirar os demais envolvidos e 
capacidade de lidar com imprevistos. 
16 
 
 
 
- Conhecimento das funções: 
Para organizar ou trabalhar em eventos, é necessário ter 
conhecimento técnico sobre o assunto e suas especificidades. É 
necessário conhecer ainda que superficialmente, cada função a 
ser exercida por todos que compõem a equipe. 
 
Um evento proporciona, sobretudo, contato com pessoas, 
intercâmbio de informações e abordagem a autoridades. O 
conhecimento amplo de assuntos não relacionados com o evento 
em si também vai contribuir para seu andamento eficaz e evitará 
constrangimentos e situações embaraçosas. 
 
- Discrição: 
Num evento, as pessoas que estão trabalhando não devem 
jamais chamar atenção. Devem agir de forma transparente. Ter 
discrição, saber resolver os problemas de forma que outras 
pessoas não percebam. Trabalhar em eventos é trabalhar nos 
bastidores. No foco das atenções apenas o cliente, o público, o 
produto e os convidados. 
 
- Apresentação: 
Muito relacionada com o fator discrição, a apresentação da 
equipe é algo muito importante. Deve-se observar neste item 
como o profissional se apresenta tanto no modo de falar quanto 
no que usa de vestimenta. Em evento ou compromisso oficial 
trajar-se de forma correta é norma a ser cumprida de acordo com 
o horário, local, tons, cores, padrões, texturas, clima, idade, tipo 
físico, cargo. Tudo deve ser observado, analisado e cumprido. 
 
- Pontualidade: 
O horário pré-determinado tanto de inicio como de término do 
evento deve ser respeitado. Alguns locais não permitem 
solenidades e outros acontecimentos após determinado horário e 
isso deve ser respeitado. Assim, a pontualidade deve ser um fator 
presente em todo o processo de organização do evento. E, como 
o evento é feito por pessoas, o cumprimento do horário pelos 
profissionais deve ser rigorosamente utilizado. É uma questão de 
respeito para com o público que chegou no horário previsto. 
17 
 
 
- Versatilidade e Agilidade: 
A capacidade de improvisar e conduzir situações imprevistas 
devem ser uma característica e um talento do profissional de 
produção e gestão de eventos. 
 
Ser versátil diante de uma situação não programada e ser ágil 
para executar a solução. Ambas as ações não podem ser, 
sequer, notadas pelo público. 
 
- Comunicabilidade: 
Evento não acontece com o trabalho de uma ou duas pessoas. 
Evento é, essencialmente, o resultado do trabalho de uma 
equipe. Como todo trabalho em equipe exige comunicação entre 
seus integrantes a fim de favorecer a praticidade das atividades, 
nos eventos isso também deve acontecer, frequentemente. As 
informações são passadas por olhares, andanças, 
direcionamentos, frutos de observação e atenção ao que 
acontece todo o tempo em todo o espaço. Quando é preciso o 
uso da fala, essa comunicação deve ser rápida e direta, porém 
eficaz para não deixar dúvidas sobre o que fazer ou o que está 
acontecendo. 
 
Fases e etapas do evento: Pré-evento 
 
PRÉ-EVENTO 
 
O pré-evento corresponde à fase inicial do evento. É neste 
momento em que são definidos o projeto e o planejamento das 
atividades, detalhamento dos custos a serem disponibilizados 
para o evento, definição dos tipos de serviços a serem 
contratados dentre outros. 
 
Dentre as principais etapas desta fase, tem-se: 
 
-Contato com o contratante (cliente) 
Ao ser procurado por alguma empresa, instituição, pessoa física, 
enfim cliente, o profissional deve ser pontual e apresentar-se 
física e mentalmente preparado para a ocasião. A primeira 
impressão é a que fica. 
18 
 
 
 
- Definição dos objetivos 
Conhecer tudo que envolve o evento serve, sobretudo, para dar 
direcionamento na organização e na obtenção dos resultados 
esperados no mesmo. 
 
A definição dos objetivos vai depender muito do tipo do evento 
que será realizado. São totalmente diversos um dos outros e 
portanto exige projeto específico. Cada evento é por si só, único. 
Pelo menos para aquele cliente, naquele momento. 
 
- Orçamento disponível 
O valor a ser gasto em tcada projeto deve ser o primeiro passo a 
ser discutido e, a partir daí, dar início aos ajustes de ambos os 
lados: cliente, dono do recurso, e gestor do evento, que vai 
transformar o dinheiro em sucesso. Regra geral é o passo 
principal, demorado e criterioso para ser fechado. Daí em diante 
é trabalhar nas fases seguintes. 
 
- Estratégias e apresentação do plano 
Depois de definidos os objetivos e orçamento, deve-se partir para 
a escolha das estratégias a serem adotadas, sempre 
relacionando com as etapas anteriores. 
A estratégia constitui fator determinante para o alcance dos 
resultados e do sucesso do evento. Devem constar as seguintes 
ações e decisões: o objetivo, o público-alvo, tipo, o tema, o local, 
a data e horário, o que se pretende atingir e obter como 
feedback. No mais é utilizar as ferramentas da administração, 
como estabelecer cronograma, fluxograma e checagem diária 
das atividades. O controle financeiro (entrad/saída) também é 
diário. 
 
- Tema e público-alvo 
As escolhas do tema e do público-alvo estão relacionadas à 
tipologia do evento. O título ao lado da logomarca facilitará a 
divulgação, e a segmentação do público proporcionando atingir 
uma divulgação mais direta e em menos tempo. 
 
 
19 
 
 
- Local, data e dia 
Escolher o local é definir o evento. Para eventos de médio a 
grande porte, observe-se: 
 
- a infraestrutura: hospedagem, alimentação, entretenimento, 
transporte e deslocamento interno, além das vias de entrada e 
saída, qualidade desses serviços, dentreoutros. 
- situação geral e sociopolítica: verificar a situação em relação a 
segurança física, epidemias, movimentos ou conflitos sociais e 
políticos da cidade, estado ou país 
- acessibilidade: no que diz respeito ao transporte aéreo, 
rodoviário, ferroviário ou fluvial. 
- atrações turísticas que motivem a adesão ao evento 
- conveniência dos patrocinadores potenciais 
- apoio dos órgãos públicos 
- nível de aceitação 
 
Outros pontos a serem observados: 
 
Espaço - necessário a depender do tipo de evento e do público 
esperado. Por exemplo, se o evento for qualquer tipo de 
exposição (feira, salão, mostra) o local deve ser amplo e que 
permita a disposição de stands. 
 
Já para um encontro cientifico (seminário, palestra, congresso) é 
útil um espaço com cadeiras ou poltronas confortáveis e 
proporcionais ao número de participantes. 
Infraestrutura – condição para instalações de som, retroprojetor 
ou data show, pontos de energia, palco, cortinas, banheiros, 
copa/ cozinha, estacionamento, sala de apoio, recepção, limpeza, 
segurança, iluminação pública, hospedagem, acessibilidade, 
facilidade de serviços de transporte público e privado para o local, 
facilidades de serviços como lanchonetes e restaurantes, meios 
de hospedagem, farmácia dentre outros, elevadores e rampas de 
acesso. 
 
Data e Dia – reservar na agenda de eventos da localidade com 
bastante antecedência, para garantir que nenhum outro evento 
similar divida o público interno. Não só de público externo 
constitui-se um evento. Os dois públicos se complementam e 
20 
 
somam divisas para o sucesso e a divulgação do acontecido. 
Quanto ao dia da semana é interessante aproveitar feriados 
prolongados e finais de semanas para que possa com isso 
agregar companhias aos participantes principais, aumentando a 
prestação de serviços e consequentemente a arrecadação em 
hotéis, restaurantes, entretenimentos, citys tours, etc.. 
 
- Captação de Recursos 
Cada vez é maior a procura por organizadores de eventos que 
estejam aptos a trabalharem na captação de recursos. A gestão 
do evento começa por aí. 
No Brasil, o patrocínio em eventos culturais e artísticos é 
favorecido por leis de incentivo fiscal à cultura nas esferas 
federal, estadual e municipal. Dentre as principais leis de 
incentivo, destacam-se: 
 
- Lei Rouanet: Lei Federal nº 8.313, de 1991, que permite às 
empresas abater até 4% do Imposto de Renda. 
 
- Lei do audiovisual: Lei Federal nº 8 685, modificada pela Medida 
Provisória 1.515, que permite desconto de até 3% para pessoas 
jurídicas e de até 5% para pessoas físicas sobre Imposto de 
Renda para quem comprar cotas de filmes em produção, no limite 
de R$ 3 milhões. 
 
- Lei de Incentivo à Cultura: Lei Estadual nº 8.819 que permite 
destinar recursos públicos a projetos aceitos, até 80% do custo 
total de cada um. 
 
Para tanto necessário se faz registrar o projeto pelo menos um 
ano antes, em leis de patrocínio para captação de recursos dos 
governos. 
 
Nas empresas privadas, a programação de Marketing elabora o 
calendário de eventos geralmente no ano anterior, o que significa 
dizer que é preciso também, se antecipar com as solicitações de 
patrocínios, apoios e colaborações. 
 
A definição de cotas em quaisquer das etapas é estudada entre o 
cliente, o gestor e o produtor do evento. 
Um detalhe muito importante a ser observado é o da necessidade 
21 
 
de estruturar uma equipe bem treinada para comercializá-las. 
Uma equipe de vendedores qualificados para tal é essencial para 
o sucesso da captação de recursos. 
 
- Reunião com os envolvidos 
 
Para a realização de um evento ser satisfatório, toda a equipe 
deve estar informada sobre o evento num todo e cada etapa 
detalhadamente. Todos devem ser cientes das suas funções e 
quais as atividades que serão desenvolvidas. Além de todos 
estarem “falando a mesma língua”, os colaboradores devem 
trabalhar em sintonia e com muita comunicação, a fim de evitar 
falhas na execução das atividades e conflitos pessoais internos. 
 
É interessante propor à equipe de colaboradores e parceiros um 
momento inicial de apresentação com dinâmicas de grupo a fim 
de integrar o grupo. Reuniões frequentes também é uma boa 
idéia para acompanhamento do grupo e resolução de possíveis 
conflitos. Isso é de fundamental importância. Todos se manterem 
informados todo o tempo. 
 
- Contratação de serviços de terceiros 
 
Em sua grande maioria os serviços que compõem a organização 
e a execução de um evento, são terceirizados. 
 
- equipamentos audiovisuais - retroprojetor, data show, som, 
microfone, filmadora 
- gráfica -divulgação, crachás, ficha de inscrição, folders, cartaz, 
papelaria 
- Bufê – toa a parte de A&B (alimentos e bebidas) 
- decoradores/ambientadores 
- fotógrafos/cinegrafistas 
- seguranças 
- manobristas 
- recepcionistas 
- transporte para palestrantes ou artistas 
- mestre de cerimônia 
- tradutores/intérpretes, etc.. 
 
Antes de contratar serviços de terceiros, é importante procurar 
22 
 
conhecer a ficha técnica do fornecedor, buscando referências e 
indicações. É interessante analisar, sobretudo, a idoneidade da 
empresa, a situação econômica, histórico de sua atuação, 
qualificação dos seus profissionais, recursos técnicos e 
tecnológicos e áreas de atuação. Além disso, para assegurar que 
os serviços contratados sejam efetuados, é imprescindível a 
celebração de um contrato entre as partes. O contrato é um 
documento oficial que descreve todas as responsabilidades e 
direitos dos envolvidos, bem como as áreas de atuação e 
serviços pertinentes. 
 
- Elaboração do programa 
 
O programa geral do evento deve ser elaborado em 
conformidade com o tema principal definido. É feito em 
combinação com o contratante. 
 
Os principais itens a constar neste programa são: período de 
realização do evento, horário de inicio e término, tema principal, 
atividades a serem oferecidas ao público e seus respectivos dias, 
horários e local (is), horários de intervalos para lanche e almoço, 
promoções a serem realizadas no evento, informações sobre 
transporte e hospedagem, caso necessário, aos convidados e 
participantes, atividades paralelas, como passeios, visitas, 
excursões etc., valor a ser pago pelo participante e formas de 
pagamento. 
 
- Confecção do material promocional 
 
O briefing do produto é passado a equipe de Marketing 
(profissionais de publicidade ou designer) que elabora o material 
promocional e apresenta ao cliente. Cabe ao produtor e gestor do 
evento acompanhar essa etapa afim de que sejam cumpridas as 
regras de tempo e ações. 
A distribuição deste material deve atingir o público geral e, desse 
total, ser esperada a confirmação de 60%. 
 
- Divulgação 
 
 
Os tipos de mídia a serem utilizados para divulgação devem estar 
23 
 
de acordo com o público que se quer atingir. Para eventos 
abertos ao público em geral, por exemplo, mídias como TV e 
rádio faz muito efeito. No entanto, se o público que se quer atingir 
é de uma determinada área de conhecimento, como é o caso de 
congressos científicos, mídias como TV e rádio devem ser 
utilizadas, mas deve-se convergir distribuição de material para 
associações, conselhos, instituições, ligadas à área em questão. 
 
Malas diretas, jornais corporativos, informativos científicos, sites 
específicos e folderes devem ser enviados diretamente aos 
interessados. O rádio foi, é e continua sendo o maior divulgador 
de fatos entre todos os meios de comunicação. Todos escutam e 
chega onde outros meios não alcançam. 
 
- Inscrições ou cadastro dos participantes / visitantes 
 
Fixar e comunicar os locais e as formas de efetuar a inscrição, 
cadastro ou compra de ingressos. Em casos de shows, festivais,em que o público é mais aberto, os locais devem ser centrais 
para a comodidade do participante. 
Geralmente os eventos científicos, a empresa 
organizaorganizadora, gestora e produtora do evento é 
responsável palas inscrições e demais tópicos de secretaria. 
 
Com o advento da internet essa tornou-se uma aliada nessa e em 
outras fases da gestão do evento. 
 
PROPOSTA DE PROJETO PARA EVENTOS 
 
Com o intuito de melhorar o planejamento e operacionalização de 
um evento é essencial a elaboração de um projeto com 
informações básicas a fim de direcionar o desenvolvimento das 
atividades necessárias à sua efetivação. 
 
Aqui neste tópico, será apresentada uma proposta para 
elaboração de projeto para eventos. Lembrando que, a depender 
do tipo do evento, alguns itens devem ser retirados e outros 
acrescentados. 
 
 
24 
 
 
PROPOSTA PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO DE EVENTOS 
 
1.Título 
2.Entidade ou empresa promotora 
3.Entidade ou empresa organizadora 
4.Cidade-sede 
5.Apresentação do evento (tema, local, data(s), público-alvo, 
resumo do evento anterior etc). 
6.Objetivos 
7.Justificativa 
8.Programa do Evento 
9.Orçamento (recursos materiais (administrativo), recursos 
humanos,materiais de divulgação, recursos audiovisuais e 
equipamentos...) 
10.Cronograma 
11.Anexos (instalações, planta ou croqui do local, modelo de 
ficha deinscrição, e de formulário de avaliação, regulamento de 
funcionamento doevento, modelos de materiais de divulgação, 
cotas de patrocínio, fotos,dentre outros) 
 
Fases e etapas do evento: Transevento 
 
EVENTO 
 
Também conhecida como transevento, esta fase consiste na 
aplicação das atividades previstas no pré-evento. O instrumento 
de trabalho mais eficaz nesta fase é o check-list ou mapa de 
produção, que nada mais é do que o documento que informa a 
relação de providências, tarefas e materiais necessários ao 
evento. 
 
A secretaria do evento é responsável pelo apoio administrativo do 
evento, portanto deve ser instalada e completamente equipada 
no local com materiais e equipamentos como computador, 
impressora, Xerox, telefones, internet, e material de escritório. 
 
As principais atribuições da secretaria são: 
 
• efetuar inscrições e credenciamento 
• recepcionar os participantes, convidados e autoridades 
25 
 
• providenciar materiais para os palestrantes 
• atender aos participantes com informações e provisão de 
 materiais 
• atender e apoiar ao plenário 
• entregar certificados 
 
O serviço de recepção é considerado o cartão de visitas, pois o 
primeiro contato que o participante terá ao chegar a um evento é 
com os recepcionistas. As atribuições dos recepcionistas serão 
definidas pelos coordenadores, mas é valido lembrar que esses 
profissionais do serviço de recepção devem estar bem 
apresentáveis e preparados para lidar com o público. Dessa 
forma, quesitos como uniformidade, identificação, maquiagem 
discreta e poucas jóias, além de sapatos confortáveis devem ser 
lembrados ao pensar neste serviço. 
 
A depender da tipologia, do público e, principalmente do porte do 
evento, é interessante a existência de uma sala de imprensa, 
bem como uma sala VIP para recepcionar jornalistas, bem como 
autoridades e convidados especiais. 
 
No mais, a execução do evento em si deve buscar seguir todo o 
planejamento realizado, buscando evitar imprevistos e 
dissabores. Todavia, se acontecer alguma falha, o profissional 
encarregado e toda sua equipe devem ter agilidade e 
versatilidade para solucionar o problema de modo que os 
participantes ou convidados não percebam a falha. 
 
Organização de Mesas 
 
MONTAGEM DE MESAS 
 
TIPOS DE MESA 
 
A depender do tipo de evento, as mesas podem ser dispostas de 
diversas maneiras. Deve-se atentar para o espaço, para o motivo 
do evento dentre outros aspectos. Abaixo, segue alguns dos 
principais e mais utilizados. 
Em toda cerimônia oficial um dos aspectos mais importantes é o 
referente à hierarquia. 
26 
 
Regra geral as mesas são montadas em numeração ímpar. 
Tradição e facilitação da colocação das pessoas nos lugares. 
 
COMPOSIÇÃO DE MESA 
 
Na composição das mesas devem ser observadas as 
precedências e, em algumas situações, usar o bom senso. 
Abaixo, segue alguns modelos. 
 
Mesas de Honra 
 
Evento com mesa composta com número ímpar de pessoas 
 
1)Maior autoridade presente (quem preside a mesa) 
2)2ª pessoa mais importante presente 
3)Anfitrião 
4)3ª pessoa mais importante 
5)4ª pessoa mais importante 
 
 
 
Evento com mesa composta com número par 
 
1)Maior autoridade presente 
2)Anfitrião 
3)2ª pessoa mais importante presente 
4)3ª pessoa mais importante presente 
5)4ª pessoa mais importante presente 
6)5ª pessoa mais importante presente 
 
 
 
Evento em que há homenageado sem presença de chefes do poder 
27 
 
 
1)Anfitrião (abrirá o evento e presidirá a mesa) 
2)Homenageado 
3)1ª pessoa mais importante presente 
4)2ª pessoa mais importante presente 
5)3ª pessoa mais importante presente 
 
 
 
Evento em que há homenageado e chefe do poder 
 
1)Chefe do poder (abrirá o evento e, se desejar, presidirá a 
mesa) 
2)Homenageado 
3)Anfitrião (se o 1º não presidir, caberá a este) 
4)Pessoa mais importante na sequência 
5)Pessoa mais importante na sequência 
 
OBS: No caso do representante do chefe do poder ser o Vice, 
este ocupa também a posição 1. 
 
 
 
Evento em que há representante do poder mais homenageado 
 
1)Anfitrião 
2)Homenageado 
3)Representante do Chefe do Poder 
4)Pessoa mais importante na sequência 
5)Pessoa mais importante na sequência 
28 
 
 
 
Evento em empresa privada com a presença de chefias do poder 
 
1)Governador 
2)Prefeito 
3)Presidente da empresa 
4)Presidente da Associação Comercial 
5)Convidado 
 
 
 
Evento em empresa privada com homenageado 
 
1)Presidente da empresa 
2)Funcionário da empresa homenageado 
3)Diretor de RH 
4)Diretor de RP 
5)Chefia do setor do homenageado 
 
 
 
*Observação Importante: Se o lugar da lateral for ocupado por uma 
mulher em decorrência de precedência, deverá ser trocado com o 
homem mais próximo. 
29 
 
 
 
 
Recepções à mesa 
 
Um dos pontos mais observados nos profissionais e nos 
participantes de eventos de qualquer natureza é o 
comportamento e a postura pessoal à mesa. 
 
É dever conhecer copos, taças, talheres, pratos, guardanapos e 
guarnições e utiliza-los obrigatoriamente dentro das regras de 
conduta estabelecidas pela ocasião. O profissional tem o direito 
de não saber, mas o dever de aprender. 
 
Da entrada a saída, todo o comportamento pesa na figura do 
participante, convidado ou anfitrião. 
 
Ao entrar em um restaurante, fazê-lo com discrição conduzindo à 
frente a pessoa mais importante, caso cheguem juntos. Quando 
sozinho, escolher a mesa e informar ao maitre por quem espera. 
O maitre informa ao convidado, à entrada, onde está sendo 
esperado e o conduz. 
 
- Levantar-se para a chegada de outros e esperar que o mais 
importante tome lugar, primeiro. 
- Levantar-se sempre que uma mulher ou superior peça licença 
ao sair/entrar à mesa. Fazer os pedidos dentro da ordem 
hierárquica, dentro dos valores sociais. Primeiro as mulheres, 
segundo os mais importantes hierarquicamente. 
- Controlar a bebida. 
- Evitar cumprimentos calorosos com passantes, após o início 
dos serviços. 
- Obedecer às regras do servir e do serviço. 
- Comer com parcimônia. 
- Evitar o uso do celular. 
- Levantar e sair junto ao grupo e deixar as despedidas para a 
área externa ao local da refeição. 
 
 
30 
 
 
 
 
31 
 
 
 
À Mesa 
 
SERVIÇOS E ARRANJOSDE MESA 
 
Aqui serão exibidas as principais formas de servir alimentos e 
bebidas. 
 
Os esquemas abaixo apresentados têm como referência a lista 
abaixo a fim de facilitar a compreensão. 
 
2.Guardanapo 
3.Garfo 
4.Garfo para peixe 
5.Colher para sopa 
6.Faca para peixe 
7.Faca 
8.Copo para vinho branco 
9.Copo para vinho tinto 
10.Copo para água 
11.Copo para champanhe 
12.Prato para pão 
13.Faca para manteiga 
14.Faca para sobremesa 
15.Colher para sobremesa 
16.Garfo para sobremesa 
17.Garfo para ostra ou melão 
 
Serviço à brasileira 
 
No serviço à brasileira, as travessas são colocadas sobre a mesa 
para que os convidados se sirvam, cabendo ao anfitrião 
32 
 
destrinchar as carnes e servir as bebidas. O anfitrião será o 
primeiro iniciar a comer e o último terminar a refeição. Ao término 
o serviçal retira os pratos usados, os copos, as travessas e, em 
seguida, leva à mesa às sobremesas e suas respectivas 
guarnições, acompanhadas de água e copos. Por fim licor e café. 
 
Figura - Arranjo à brasileira 
 
 
 
Serviço à francesa 
 
O serviço à francesa é considerado o mais cerimonioso de todos, 
sendo muito utilizado em reuniões oficiais, formais, e de caráter 
diplomático. Este serviço exige que se tenha uma equipe de 
maitre, garçons, auxiliares e serviçais treinados para esse fim. É 
utilizado para servir em várias mesas de oito a doze pessoas, 
podendo ser utilizado também em mesas ligadas abrangendo 
maior número de convidados, desde que o serviço seja baseado 
na convenção básica de serviçal/pessoa. Os convidados de 
honra ficam à direita dos anfitriões; posiciona-se os demais, por 
ordem hierárquica seja social, familiar, oficial. Os anfitriões 
ocupam as cabeceiras e os casais devem ser separados, e 
intercalados para proporcionar conversação e movimentação ao 
acontecimento. Homens e mulheres, intercalados. É descartada a 
presença de crianças. 
 
Os convidados de honra devem ser servidos primeiro, e em 
seguida, as senhoras, a dona da casa, e, por fim, todos os 
homens. As travessas são levadas a cada um dos convidados 
para que estes mesmos se sirvam. 
 
33 
 
Figura - Arranjo à francesa 
 
 
 
 
Serviço à americana 
 
O serviço à americana é popularmente conhecido no Brasil como 
serviço de bufê e pode ser servido em qualquer refeição, desde o 
café da manhã à ceia. A mesa pode ser arrumada colocando-se 
os pratos seguidos de talheres e guardanapos. Arranjos de flores 
ou frutas ocupam as laterais e as ofertas de comidas, 
sequenciadas pela ordem que devem ser escolhidas. Para cada 
oferta o talher sobreposto e frente a cada uma delas o seu 
acompanhamento específico. Dispensam-se as ofertas de pratos 
que necessitem o uso da faca, pois como o serviço é em pé e 
prato à mão, usa-se apenas o garfo. Etiqueta é conforto e bem 
estar. 
 
Em outro espaço as bebidas podem ser expostas com copos e 
guardanapos laterais. 
 
As sobremesas serão postas, após todos terem sido servidos e o 
bufê americano ser desfeito e re-arrumado. Idem para a mesa de 
água, café, licor e acompanhantes. 
 
Figura - Arranjo à americana 
 
 
34 
 
 
 
Serviço à Inglesa 
 
Existem duas versões do serviço à inglesa: 
 
- Serviço à inglesa direto 
 
Nos restaurantes, o garçom apresenta as travessas de comida, 
serve a todos e utiliza como suporte uma mesa menor e mais 
estreita, posta ao lado onde descansam as travessas, permitindo 
ficarem sobre os olhares dos comensais e à disposição para 
solicitar repetição. 
 
- Serviço à inglesa indireto 
 
Os garçons servem os pratos já feitos e enfeitados diretamente 
aos convidados, sempre pela direita dos mesmos, começando 
pelas senhoras. 
 
Dica: à mesa os ingleses não apoiam as mãos em momento 
algum. Quando não estão manejando os talheres, elas estão no 
colo, sobre o guardanapo. 
 
Figura - Arranjo à inglesa 
 
 
35 
 
 
 
Normas de Cerimonial Público e Ordem de Precedência 
 
Cerimonial e Protocolo 
 
CONCEITOS 
 
CERIMONIAL – rigorosa observância de certas formalidades em 
eventos oficiais entre autoridades nacionais e estrangeiras; 
conjunto de formalidades de atos solenes e festas públicas. 
 
Entende-se como ato solene, uma reunião de caráter social e 
formal. 
 
Base legal: Decreto federal 70.27 de 09/03/1972 
Trata das: “Normas do cerimonial da República 
Exemplos: Posse do Presidente da república 
 Recepção autoridades estrangeiras e Cerimônias oficiais 
 em geral 
 
 
PROTOCOLO – é a ordem hierárquica que determina normas de 
conduta dos governos e seus representantes em ocasiões oficiais 
ou particulares. 
 
 
É o rigoroso cumprimento de certas formalidades em eventos 
oficiais ou particulares, entre autoridades nacionais ou 
estrangeiras. É o conjunto de formalidades que se devem seguir 
num ato solene ou festa pública. É sinônimo de etiqueta. É 
também registro de atos públicos oficiais. 
36 
 
 
 
O Protocolo regula a conduta nas cerimônias públicas ou privadas. 
 
São normas a serem cumpridas por um membro de qualquer 
corporação. 
 
O protocolo implanta normas e métodos a serem seguidos para 
regular a conduta nas cerimônias públicas e privadas, 
estabelecendo as regras para troca de correspondência oficial e 
privada, atuando no modo de vestir e de se portar socialmente. 
 
O Protocolo é um instrumento de ação que assegura ao ser 
social o direito de ser reconhecido pelo seu cargo e a posição 
que ocupa na sociedade frente a autoridades públicas, políticas, 
administrativas, privadas enfim por todos que compõem a 
sociedade, em todos os cargos, níveis e poderes. A hierarquia 
existe em todas as sociedades organizadas. 
 
HIERARQUIA - é a ordem e subordinação dos poderes civis, militares 
eeclesiásticos; 
 - é a série continua de graus ou escalões, em ordem 
crescente ou decrescente; é ainda a ordenação da autoridade, 
em diferentes níveis, dentro de uma estrutura própria. 
 
COMPETÊNCIAS DO PROFISSIONAL DE CERIMONIAL 
 
Mestre de Cerimônias é o responsável pela apresentação do 
evento, procedendo à leitura do roteiro e conduzindo o 
andamento da solenidade. Tem origem, esse cargo, na religião, 
por ser o sacerdote que dirige o cerimonial litúrgico em quaisquer 
das linhas religiosas. 
 
É uma função geralmente exercida por comunicadores- jornalista, 
repórteres, artistas, por necessitar de boa dicção, ser discreto e 
ter apresentação. Deve manter postura imparcial, não interferir 
com improvisos e conhecer o meio em que está atuando. 
 
A atuação do MC segue um roteiro escrito por profissionais da 
empresa ou da área específica. Por vezes ele próprio escreve em 
comum acordo com os organizadores do evento. 
37 
 
 
Todo o roteiro e o script devem ser entregue à mesa de trabalho 
para que possa situar os componentes da mesa com o fluxo das 
atividades. 
 
O MC deve exercer sua atividade sob o comando de um dos 
organizadores do evento. O seu trabalho de apresentação é que 
dará sequência aos acontecimentos. 
 
O MC usa comumente o sistema de fichas de presenças para 
formação da mesa, informar aos oradores as autoridades com 
cargo e nome a serem citados e fazer os registros de presenças 
de destaque durante o evento. 
 
O MC deve ter postura rígida de comportamento enquanto estiver 
em ação. Saber entrar e sair do púlpito nas horas precisas. Na 
coxia, sem ser visto pelo público, acompanha pelo roteiro o que 
está acontecendo para manter o ritmo do evento e estabelecer 
critérios pré-evento, para duração das falas. 
 
Súmula das funções do MC: 
 
 
• A condução da cerimônia 
• A ligação entre as fases da solenidade e os participantese 
convidados 
• Incumbência de anunciar as fases da cerimônia, identificando os 
envolvidos em cada uma e acrescentando informações 
complementares quando necessário 
• Seguir o roteiro-script- em comum acordo dom o organizador do 
evento 
 
Características pessoais: 
 
 
• Boa aparência 
• Traje discreto 
• Boa impostação de voz (linear 
• Desenvoltura para falar em público 
• Facilidade para improvisar 
 
38 
 
• A abertura de uma cerimônia é sempre muito delicada e tem 
que ser planejada anteriormente, principalmente se houver 
composição de mesa diretora. 
 
• As duas primeiras filas devem ser reservadas para os que farão 
parte da mesa.A melhor e mais discreta forma de isolar essa área 
é com fita ou corda de seda.O MC inicia a sessão solene 
compondo a mesa diretora. 
 
• A maior autoridade é a 1ª a ser chamada. Também é correto 
chamar o anfitriãoem 1º lugar. O texto é sempre em torno de ” 
Para compor a mesa diretoraconvidamos o CARGO e o NOME. 
O anfitrião permanece de pé atrás da cadeira do meio 
 
• Subindo o convidado especial, o anfitrião indica a cadeira do 
centro e dirige-se àcadeira a direita do convidado. Também é 
correto o anfitrião sentar-se ao meio,para presidir a sessão. 
 
• Mesa composta, todos ainda de pé, o MC anuncia o Hino 
Nacional. 
 
• Ao término do hino, dispensam-se os aplausos 
 
• Segue o roteiro pré-escrito pela organização 
 
• As recepcionistas trabalham na coxia atentas as laterais da 
mesa e outra nalateral, abaixo do MC para apoiá-lo, se preciso. 
 
• Cabe ao MC encerrar a solenidade, desfazendo a mesa diretora 
e dar as últimas informações. 
 
• As demais pessoas que compõem a equipe de trabalho, são 
formadas e nominadas como Organizadoras e Gestoras do 
evento. 
 
Cerimonial e Protocolo 
 
Normas de Cerimonial e Protocolo e Ordem Geral de Precedência 
 
Decreto Federal 70.274, de 09 de novembro de 1972 
 
39 
 
• Do que trata as Normas do Cerimonial Público 
• Do que trata a Ordem Geral de Precedência 
• Normas do Cerimonial Público Estadual 
• Decreto 11.074, de 05 de janeiro de 1978 
 
NORMAS DE CERIMONIAL E ORDEM GERAL DE PRECEDÊNCIA 
 
Decreto Federal de número 70.274 de 09 de março de 1972 – 
aprovou as Normas do Cerimonial Público e a Ordem Geral de 
Precedência. 
 
Este decreto atualizou o anterior, que datava de 1948. 
 
Hoje, apresentando deficiências e omissões, em face 
principalmente do surgimento de novos cargos na esfera federal 
e estadual, mudanças que ainda não conseguiu acompanhar. 
 
Cabe nessas normas a disposição correta das bandeiras 
nacional, estadual e municipal. 
 
É lei exigida para todos os eventos oficiais, empresarias e 
sociais. 
 
Ainda assim, estão sendo utilizados e consagrados mecanismos 
de diferenciação que levam em conta sexo, idade, interesse, 
ordem alfabética ou cultura. 
 
Como mecanismo de ação, utiliza-se como opção em eventos de 
ordem esportiva, de clubes de serviços e sociais, o critério de 
ordem alfabética. 
 
Para a área de TURISMO, com o crescimento contínuo na área 
de negócios, tais regras devem ser aplicadas para dar 
credibilidade aos eventos, oficiais ou não. 
 
É o ponto crucial, é a base do cerimonial de eventos. 
 
É a palavra chave do assunto Cerimonial em Eventos. 
Precedência deriva do latim Praecedere, sentar na frente, donde 
derivam, por contaminação semântica, passar na frente, situar-se 
antes. 
40 
 
 
É o conceito ou ordem pela qual se estabelece a estrutura 
máxima do Estado, na medida em que domina a ordem 
hierárquica de disposição das autoridades do estado, de um 
Organismo ou de um Grupo Social. 
 
A Precedência sempre foi motivo de controvérsias, somente em 
1815 durante a Conferência de Viena é que se alcançou uma 
solução com o novo regulamento. Em 1961, a Conferência de 
Viena sobre Relações Diplomáticas determinou a Ordem de 
Procedência definitiva entre os Chefes de Missões Diplomáticas. 
 
No momento atual no Brasil vigora o Decreto nº 70.274 de 
09.03.1972, alterado pelo Decreto nº 83.186, de 19.02.1979, 
sendo necessária uma revisão, pois, suas disposições são 
adaptadas às vezes oficiosamente, papa acomodar situações 
individuais de pessoas e/ou autoridades. 
 
Ainda que a Ordem de Precedência reflita os usos e costumes 
nacionais, bem como a organização pública interna, existem 
conceitos que são universais e de aceitação geral e pública 
quanto ao Corpo Diplomático e ao Clero Católico. Por exemplo: 
• Núcleo Apostólico será sempre o Decano do Corpo Diplomático 
• Cardeais terão precedência sobre Chefes de Missões 
Diplomáticas 
• Corpo Diplomático é o primeiro e deve permanecer coeso em 
um mesmo local 
• Grau, idade, antiguidade ou data histórica, são fatores 
relevantes e priorizados 
• Dicas: em toda e qualquer situação são seguintes as adoções 
de precedência: 
 
- o mais velho tem precedência sobre o mais jovem 
- a senhora tem precedência sobre os homens 
- as crianças passam antes dos adultos 
 
Exerce-se a precedência como uma questão de arte de viver 
sujeita as circunstâncias específicas no protocolo. 
 
 
Do que trata a Ordem Geral de Precedência 
41 
 
 
• Presidência da República 
• Ministros de Estado 
• Governo Estadual 
• Governo Municipal 
• Personalidades Estrangeiras 
• Da Representação 
• Do Hino Nacional 
• Da Bandeira Nacional 
• Das Honras Militares 
 
O Cerimonial que se observa em cada Estado para a recepção 
dos Chefes de missão deverá ser uniforme a respeito de cada 
classe. 
 
Os Governos dos Estados federados têm que seguir as normas 
do cerimonial Público da República em tudo que nelas é 
regulamentado. 
 
Na Igreja 
 
O lugar de honra é o altar. À direita ficará a bandeira Nacional e, 
à esquerda a Bandeira da Santa Sé. 
 
A ordem de Precedência, de acordo com a ordem hierárquica é a 
seguinte: 
 
1. Cardeal Primaz 
2. Cardeal 
3. Núncio Apostólico 
4. Patriarcas, Arcebispos e Bispos 
5. Pronotórios Apostólicos 
6. Prelado Doméstico 
7. Camareiro Doméstico 
8. Arcediagos 
9. Arciprestes 
10. Vigários Episcopais 
11. Vigários e Sacerdotes 
 
Diáconos e Religiosos, etc.. 
 
42 
 
Nas Universidades 
 
Nas Universidades a precedência é regulada pelo princípio de 
antiguidade, ou ainda, como alternativa interna, obedece-se ao 
Organograma ou Estrutura Hierárquica. 
 
Como fonte, citamos o Cerimonial da Universidade do Estado de 
São Paulo- USP, aprovado em 28.02.1940, que o torna defasado, 
mas ainda é o mais utilizado: 
 
• Reitor 
• Vice-Reitor 
• Diretor 
• Professor Honorário – “Honoris Causa” 
• Professor Titular 
• Professor Assistente 
• Professor Adjunto 
 
No Âmbito Militar 
 
A Lei 6.800 de 09.08.1980, que dispões cobre o estatuto dos 
Militares e sobre a Hierarquia Militar e Disciplina é a que, por 
conseguinte, estabelece a precedência entre militares. A 
consultar tal referência, diante do evento a ser realizado, com 
vistas ao Turismo. 
 
No Âmbito Privado 
 
Nas empresas e entidades privadas, para as quais não existe 
uma ordem de Precedência estabelecida, dar-se-á sempre por 
ordem alfabética. Existindo instituições oficiais no mesmo evento, 
deverão ser colocadas em primeiro lugar seguida das empresas 
privadas. 
Existem dois fatores que estabelecem a ordem de rpecedência 
nas empresas e instituições privadas: 
 
• Data de criação e/ou fundação 
• Organograma 
 
No Poder Judiciário 
 
43 
 
Nas solenidades do Supremo Tribunal de Justiça, o presidente 
ocupa o lugar central, à sua extrema direita é o lugar cativo do 
Presidente da República, e a direita o presidente do Tribunal 
Eleitoral. 
Nos eventos dos Estados, do poder Judiciário, os Governadores 
ocupamo lugar de honra, ao lado direito do Presidente do 
Tribunal. 
 
Do Lugar de Honra 
 
E o que se situa à direita da pessoa de maior hierarquia no local 
que se realiza o evento. 
É freqüente o convidado de honra ter hierarquia superior ao seu 
anfitrião, e dar-se a ele o centro. Isto significa que, cabe ao 
anfitrião ficar sempre à esquerda do convidado de honra. 
Em um automóvel, o lugar de honra é à direita, no assento do 
fundo, o último lugar é o centro. 
No vagão de trem, metrô, ônibus, a autoridade de maior 
hierarquia ocupa o primeiro assento da fileira um, do lado direito. 
 
Os ministros de Estado presidem as solenidades promovidas por 
seus ministérios ou órgãos subordinados. A precedência entre os 
Ministros de Estado, ainda que interinos, é determinada pelo 
critério histórico de criação do respectivo Ministério, na seguinte 
ordem (BRITTO, 2002, p. 227): 
 
- Agricultura, Pecuária e Abastecimento 
- Cidades 
- Ciência e Tecnologia 
- Comando da Aeronáutica 
- Comando da Marinha 
- Comando do Exército 
- Comunicações 
- Cultura 
- Defesa 
- Desenvolvimento Agrário 
- Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
- Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior 
- Educação 
- Esporte 
- Fazenda 
44 
 
- Integração Nacional 
- Justiça 
- Meio Ambiente 
- Minas e Energia 
- Planejamento, Orçamento e Gestão 
- Previdência Social 
- Relações Exteriores 
- Saúde 
- Trabalho e emprego 
- Transporte 
- Turismo 
 
Quando estiverem presentes personalidades estrangeiras, o 
Ministro de Estado das Relações Exteriores terá precedência 
sobre seus colegas, observando-se critério análogo com relação 
ao Secretário-Geral de Política Exterior do Ministério das 
Relações Exteriores, que terá precedência sobre os Chefes dos 
Estado-Maior da Armada e do Exército. O disposto no presente 
parágrafo não se aplica ao Ministro de Estado em cuja jurisdição 
ocorrer à cerimônia. 
Os presidentes das instituições federais presidem as solenidades 
de seus órgãos, quando o ministro não comparecer. 
No respectivo Estado, o Governador, o Vice-Governador, o 
Presidente da Assembleia Legislativa e o Presidente do Tribunal 
de Justiça terão, nessa ordem, precedência sobre as autoridades 
federais. Tal determinação não se aplica aos Presidentes do 
Congresso Nacional da Câmara dos Deputados e do Supremo 
Tribunal Federal, aos Ministros de Estado, ao Chefe do Gabinete 
Militar da Presidência da República, ao Chefe do Gabinete Civil 
da Presidência da República, ao Chefe do Serviço Nacional de 
Informações, ao Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas e 
ao Consultor-Geral da República, que passarão logo após o 
Governador. A precedência entre os Governadores dos Estados 
(bem como precedência de colocação de bandeiras dos 
Estados), do Distrito Federal e dos Territórios é determinada pela 
ordem de constituição histórica dessas entidades, a saber: 
 
1-Bahia 
2- Rio de Janeiro 
3- Maranhão 
4- Pará 
45 
 
5- Pernambuco 
6- São Paulo 
7- Minas Gerais 
8- Goiás 
9- Mato Grosso 
10- Rio Grande do Sul 
11- Ceará 
12- Paraíba 
13- Espírito Santo 
14- Piauí 
15- Rio Grande do Norte 
16- Santa Catarina 
17- Alagoas 
18- Sergipe 
19- Amazonas 
20- Paraná 
21- Acre 
22- Mato Grosso do Sul 
23- Rondônia 
24- Distrito Federal 
25- Amapá 
26- Roraima 
27- Tocantins 
 
As solenidades dos poderes Legislativos e Judiciários seguem 
cerimonial próprio e são presididas por membros dos respectivos 
poderes. Nestes casos, os governadores ocuparão lugar de 
honra. As solenidades militares também seguem cerimonial 
próprio. 
 
Nos Municípios, o Prefeito presidirá as solenidades municipais. 
De acordo com Britto (2002, p. 230), a precedência dos prefeitos 
é determinada pelo número de habitantes e dentro de cada bloco 
(número de habitantes), a ordem de criação do município que ele 
representa. 
 
A precedência em cerimônias de caráter federal é determinada 
pela seguinte ordem de constituição: os estrangeiros; as 
autoridades e os funcionários da União e as autoridades e os 
funcionários estaduais e municipais. Para colocação de 
personalidades nacionais e estrangeiras, sem função oficial, o 
46 
 
Chefe do Cerimonial levará em consideração a sua posição 
social, idade, cargos ou funções que ocupem ou tenham 
desempenhado ou a sua posição na hierarquia eclesiástica. O 
chefe do Cerimonial poderá intercalar entre as altas autoridades 
da República o Corpo Diplomático e personalidades estrangeiras 
 
Ordem Geral de Precedência 
 
•A ordem de precedência nas cerimônias oficiais de caráter 
federalna Capital da República será a seguinte: 
 
1 - Presidente da República 
 
2 - Vice-Presidente da República 
 Cardeais 
 Embaixadores estrangeiros 
 
3- Presidente do Congresso Nacional 
 Presidente da Câmara dos Deputados 
 Presidente do Supremo Tribunal Federal 
 
4- Ministros de Estado 
 Chefe do Gabinete Militar da Presidência da República 
 Chefe do Gabinete Civil da Presidência da República 
 Chefe do Serviço Nacional de Informações 
 Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas 
 Consultor-Geral da República 
 Enviados Extraordinários e Ministros Plenipotenciários 
estrangeiros 
 Presidente do Tribunal Superior Eleitoral 
 Ministros do Supremo Tribunal Federal 
 Procurador-Geral da República 
 Governador do Distrito Federal 
 Governadores dos Estados da União 
 Senadores 
 Deputados Federais 
 Almirantes 
 Marechais 
 Marechais-do-ar. 
 Chefe do Estado-Maior da Armada 
 Chefe do Estado-Maior do Exército 
47 
 
 Secretário-Geral de Política Exterior 
 Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica 
 
5 - Almirantes-de-Esquadra 
 Generais-de-Exército 
 Embaixadores Extraordinários e Plenipotenciários (Ministros 
de 1ª classe) 
 Tenentes-Brigadeiros 
 Presidente do Tribunal Federal de Recursos 
 Presidente do Superior Tribunal Militar 
 Presidente do Tribunal Superior do Trabalho 
 Ministros do Tribunal Superior Eleitoral 
 Encarregados de Negócios estrangeiros 
 
6 - Ministros do Tribunal Federal de Recursos 
 Ministros do Superior Tribunal Militar 
 Ministros do Tribunal Superior do Trabalho 
 Vice-Almirantes 
 Generais de Divisão 
 Embaixadores (Ministros de 1ª classe) 
 Majores-Brigadeiros 
 Chefes de Igreja sediados no Brasil 
 Arcebispos católicos ou equivalentes de outras religiões 
 Presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal 
 Presidente do Tribunal de Contas da União 
 Presidente do Tribunal Marítimo 
 Diretores-Gerais das Secretarias do Senado Federal e da 
Câmara dos Deputados 
 Procuradores-Gerais da Justiça Militar, Justiça do Trabalho e 
do Tribunal de Contas da União 
 Secretários-Gerais dos Ministérios 
 Reitores das Universidades Federais 
 Diretor-Geral do Departamento de Polícia Federal 
 Presidente do Banco Central do Brasil 
 Presidente do Banco do Brasil 
 Presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento 
Econômico e Social 
 Secretário da Receita Federal 
 Ministros do Tribunal de Contas da União 
 Juízes do Tribunal Superior do Trabalho 
 Subprocuradores Gerais da República 
48 
 
 Personalidades inscritas no Livro do Mérito 
 Prefeitos das cidades de mais de um milhão de habitantes 
 Presidente da Caixa Econômica Federal 
 Ministros-Conselheiros estrangeiros 
 Adidos Militares estrangeiros (Oficiais-Generais) 
 
7 - Contra-Almirantes 
 Generais-de-brigada 
 Embaixadores Comissionados ou Ministros de 2ª classe 
 Brigadeiros 
 Vice-Governadores dos Estados da União 
 Presidentes das Assembléias Legislativas dos Estados da 
União 
 Presidentes dos Tribunais de Justiçados Estados da União 
 Diretor-Geral do Departamento Administrativo do Pessoal Civil 
 Chefe do Gabinete da Vice-Presidência da República 
 Subchefes dos Gabinetes Militar e Civil da Presidência da 
República 
 Assessor-Chefe da Assessoria Especial da Presidência da 
República 
 Assessor-Chefe da Assessoria Especial de Relações Públicas 
da Presidência da República 
 Assistente-Secretário do Chefe do Gabinete Militar da 
Presidência da República 
 Secretários Particulares do Presidente da República 
 Chefe do Cerimonial da Presidência da República 
 Secretários de Imprensa da Presidência da República. 
 Diretor-Geral da Agência Nacional 
 Presidente da Central de Medicamentos 
 Chefe do Gabinete da Secretaria Geral do Conselho de 
Segurança Nacional 
 Chefe do Gabinete do Serviço Nacional de Informações 
 Chefe do Gabinete do Estado-Maior das Forças Armadas 
 Chefe da Agencia Central do Serviço Nacional de Informações 
 Chefes dos Gabinetes dos Ministros de Estado 
 Presidente do Conselho Nacional de Pesquisas 
 Presidente do Conselho Federal de Educação 
 Presidente do Conselho Federal de Cultura 
 Governadores do Território 
 Chanceler da Ordem Nacional do Mérito 
 Presidente da Academia Brasileira de Letras 
49 
 
 Presidente da Academia Brasileira de Ciências 
 Presidente da Associação Brasileira de Imprensa 
 Diretores do Gabinete Civil da Presidência da República 
 Superintendentes de Órgãos Federais 
 Presidentes dos Institutos e Fundações Nacionais 
 Presidentes dos Conselhos e Comissões Federais 
 Presidentes das Entidades Autárquicas, Sociedades de 
Economia Mista e Empresas Públicas de âmbito nacional 
 Presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais 
 Presidentes dos Tribunais Regionais do Trabalho 
 Presidentes dos Tribunais de Contas do Distrito Federal e dos 
Estados da União 
 Presidentes dos Tribunais de Alçada dos Estados da União 
 Reitores das Universidades Estaduais e Particulares 
 Membros do Conselho Nacional de Pesquisas 
 Membros do Conselho Nacional de Educação 
 Membros do Conselho Federal de Cultura 
 Secretários de Estado do Governo do Distrito Federal 
 Bispos católicos ou equivalentes de outras religiões 
 Conselheiros estrangeiros 
 Cônsules-Gerais estrangeiros 
 Adidos e Adjuntos Militares estrangeiros (Capitães-de-Mar-e-
Guerra, Coronéis-Aviadores) 
 
8 - Presidente das Confederações Patronais e de Trabalhadores 
de âmbito nacional 
 Consultores Jurídicos dos Ministérios 
 Membros da Academia Brasileira de Letras 
 Membros da Academia Brasileira de Ciências 
 Diretores do Banco Central do Brasil 
 Diretores do Banco do Brasil 
 Diretores do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico 
e Social 
 Diretores do Banco Nacional de Habitação 
 Capitães-de-Mar-e-Guerra 
 Coronéis 
 Conselheiros 
 Coronéis-Aviadores 
 Secretários de Estado dos Governos dos Estados da União 
 Deputados Estaduais 
 Chefes das Casas Militares dos Governadores 
50 
 
 Chefes das casas Civis de Governadores 
 Desembargadores dos Tribunais de Justiça do Distrito Federal 
e dos Estados da União 
 Adjuntos dos Gabinetes Militares e Civil da Presidência da 
República 
 Procuradores-Gerais do Distrito Federal e dos Estados da 
União 
 Prefeitos das Capitais dos Estados da União e das cidades de 
mais de quinhentos mil (500.000) habitantes. 
 Primeiros Secretários estrangeiros 
 Procuradores da República nos Estados da União 
 Consultores-Gerais do Distrito Federal e dos Estados da 
União 
 Juizes do Tribunal Marítimo 
 Juizes dos Tribunais Regionais Eleitorais 
 Juizes dos Tribunais Regionais do Trabalho 
 Presidentes das Câmaras Municipais das cidades de mais de 
um milhão (1.000.000) de habitantes 
Adidos e Adjuntos Militares estrangeiros (Capitães-de-Fragata, 
Tenentes-Coronéis e Tenentes-Coronéis-Aviadores) 
 
9 - Juízes dos Tribunais de Contas do Distrito Federal e dos 
Estados da União. 
 Juízes dos Tribunais de Alçadas dos Estados da União 
 Delegados dos Ministérios nos Estados da União 
 Presidentes dos Institutos e Fundações Regionais e Estaduais 
 Presidentes das Entidades Autárquicas, Sociedades de 
Economia Mista e Empresas Públicas de âmbito nacional ou 
estadual. 
 Monsenhores católicos ou equivalentes de outras regiões. 
 Ajudantes-de-Ordem do Presidente da República (Majores) 
 Capitães-de-Fragata 
 Tenentes-Coronéis do Exército 
 Primeiros Secretários 
 Tenentes-Coronéis da Aeronáutica 
 Chefes do Serviço da Presidência da República 
 Presidentes das Federações Patronais e de Trabalhadores de 
âmbito regional ou estadual 
 Presidentes das Câmaras Municipais das Capitais dos 
Estados da União e das cidades de mais de quinhentos mil 
(500.000) habitantes 
51 
 
 Juizes de Direito 
 Procuradores Regionais do Trabalho 
 Diretores de Repartições Federais 
 Auditores da Justiça Militar 
 Auditores do Tribunal de Contas 
 Promotores Públicos 
 Procuradores Adjuntos da República 
 Diretores das Faculdades Estaduais Particulares 
 Segundos Secretários 
 Cônsules estrangeiros 
 Adidos e Adjuntos Militares estrangeiros (Capitães-de-
Corveta, Majores e Majores Aviadores 
 
10 – Oficiais de Gabinete Civil do Presidente da República 
 Adjuntos dos Serviços da Presidência da República 
 Oficiais do Gabinete Civil da Presidência da República 
 Chefes de Departamento das Universidades Federais 
 Diretores de Divisão dos Ministérios 
 Prefeitos das cidades de mais de cem mil (100.000) 
habitantes 
 Capitães de Corveta 
 Majores do Exército 
 Segundos Secretários 
 Majores da Aeronáutica 
 Secretários-Gerais dos Territórios 
 Diretores de Departamento das Secretarias do Distrito 
Federal e dos Estados da União 
 Presidente dos Conselhos Estaduais 
 Chefes de Departamento das Universidades Estaduais e 
Particulares 
 Presidentes das Câmaras Municipais das cidades de mais de 
cem mil (100.000) habitantes 
 Terceiros Secretários estrangeiros Adidos e Adjuntos 
Militares estrangeiros (Capitães-Tenentes, Capitães e Capitães-
Aviadores). 
 
11 - Professores de Universidade 
 Prefeitos Municipais 
 Cônegos católicos ou "equivalentes" de outras religiões 
 Capitães-Tenentes 
 Capitães de Exército 
52 
 
 Terceiros Secretários 
 Capitães da Aeronáutica 
 Presidentes das Câmaras Municipais 
 Diretores de Repartições do Distrito Federal, dos Estados da 
União e Territórios 
 Diretores de Escolas de Ensino Secundário 
 Vereadores Municipais 
 
• A ordem de precedência, nas cerimônias oficiais, nos Estados daUnião, com a 
presença de autoridades federais, será a seguinte: 
 
1 - Presidente da República 
 
2 - Vice-Presidente da República 
 Governador do Estado da União em que se processa a 
cerimônia 
 Cardeais 
 Embaixadores estrangeiros 
 
3 - Presidente do Congresso Nacional 
 Presidente da Câmara dos Deputados 
 Presidente do Supremo Tribunal Federal 
 
4 - Ministros de Estado 
 Chefe do Gabinete Militar da Presidência da República 
 Chefe do Gabinete Civil da Presidência da República 
 Chefe de Serviço Nacional de Informações 
 Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas 
 Consultor Geral da República 
 Vice-Governador do Estado da União em que se processa a 
cerimônia 
 Presidente da Assembléia Legislativa do Estado da União em 
que se processa a cerimônia 
 Presidente do Tribunal de Justiça doEstado em que se 
processa a cerimônia 
 Enviados Extraordinários e Ministros Plenipotenciários 
estrangeiros 
 Presidente do Tribunal Superior Eleitoral 
 Ministro do Supremo Tribunal Federal 
 Procurador Geral da República 
 Governadores dos outros Estados da União e do Distrito 
53 
 
Federal 
 Senadores 
 Deputados Federais 
 Almirantes 
 Marechais do Ar 
 Chefe do Estado-Maior da Armada 
 Chefe do Estado-Maior do Exército 
 Secretário Geral da Política Exterior 
 Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica 
 
5 - Almirantes-de-Esquadra 
 Generais-de-Exército 
 Embaixadores Extraordinário e Plenipotenciários (Ministros de 
1ª classe) 
 Tenentes-Brigadeiros 
 Presidente do Tribunal Federal de Recursos 
 
A ordem de precedência nas cerimônias oficiais, de caráter estadual, será a 
seguinte: 
 
1 - Governador 
 Cardeais 
 
2 - Vice-Governador 
 
3 - Presidente da Assembléia Legislativa 
 Presidente do Tribunal de Justiça 
 
4 - Almirante-de-Esquadra 
 Generais de Exército 
 Tenentes-Brigadeiros 
 Prefeito da Capital estadual em que se processa a cerimônia 
 
5 - Vice-Almirantes 
 Generais-de-Divisão 
 Majores-Brigadeiros 
 Chefes de Igreja sediados no Brasil 
 Arcebispos católicos ou equivalentes em outras religiões 
 Reitores das Universidades Federais 
 Personalidades inscritas no Livro do Mérito 
 Prefeito da cidade em que se processa a cerimônia 
54 
 
 Presidente da Câmara Municipal da cidade em que se 
processa a cerimônia 
 Juiz de Direito da Comarca em que se processa a cerimônia 
 Prefeitos das cidades de mais de um milhão (1.000.000) de 
habitantes 
 
6 - Contra-Almirantes 
 Generais-de-Brigada 
 Brigadeiros 
 Presidente do Tribunal Regional Eleitoral 
 Procurador Regional da República no Estado 
 Procurador Geral do Estado 
 Presidente do Tribunal Regional do Trabalho 
 Presidente do Tribunal de Contas 
 Presidente do Tribunal de Alçada 
 Superintendentes de Órgãos Federais 
 Presidentes dos Institutos e Fundações Nacionais 
 Presidentes dos Conselhos e Comissões Federais 
 Presidentes das Entidades Autárquicas, sociedades de 
Economia Mista e Empresas Públicas de âmbito nacional 
 Reitores das Universidades Estaduais e Particulares 
 Membros do Conselho Nacional de Pesquisas 
 Membros do Conselho Federal de Educação 
 Membros do Conselho Federal de Cultura 
 Secretários de Estado 
 Bispos católicos ou equivalentes de outras religiões 
 
7 - Presidentes das Confederações Patronais e de Trabalhadores 
de âmbito nacional 
 Membros da Academia Brasileira de Letras 
 Membros da Academia Brasileira de Ciências 
 Diretores do Banco Central do Brasil 
 Diretores do Banco do Brasil 
 Diretores do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico 
e Social 
 Capitães-de-Mar-e-Guerra 
 Coronéis do Exército 
 Coronéis da Aeronáutica 
 Deputados Estaduais 
 Desembargadores do Tribunal de Justiça 
 Prefeitos das cidades de mais de quinhentos mil (500.000) 
55 
 
habitantes 
 Delegados dos Ministérios 
 Cônsules estrangeiros 
 Consultor-Geral do Estado 
 Juízes do Tribunal Regional Eleitoral 
 Juízes do Tribunal Regional do Trabalho 
 Presidentes das Câmaras Municipais da Capital e das cidades 
de mais de um milhão (1.000.000) habitantes 
 
8 - Juiz Federal 
 Juiz do Tribunal de Contas 
 Juízes do Tribunal de Alçada 
 Presidentes dos Institutos e Fundações Regionais e Estaduais 
 Presidentes das Entidades Autárquicas, Sociedades de 
Economia Mista e Empresas Públicas de âmbito regional ou 
estadual 
 Diretores das Faculdades Federais 
 Monsenhores católicos ou equivalentes de outras religiões 
 Capitães-de-Fragata 
 Tenentes-Coronéis 
 Tenentes-Coronéis-Aviadores 
 Presidentes das Federações Patronais e de Trabalhadores de 
âmbito regional ou estadual 
 Presidentes das Câmaras Municipais das cidades de mais de 
quinhentos mil (500.000) habitantes 
 Juízes de Direito 
 Procurador Regional do Trabalho 
 Auditores da Justiça Militar 
 Auditores do Tribunal de Contas 
 Promotores Públicos 
 Diretores das Faculdades Estaduais e Particulares 
 Vice-Cônsules estrangeiros 
 
9 - Chefes de Departamento das Universidades Federais 
 Prefeitos das cidades de mais de cem mil (100.000) habitantes 
 Capitães-de-Corveta 
 Majores 
 Majores-Aviadores 
 Diretores de Departamento das Secretarias 
 Presidentes dos Conselhos Estaduais 
 Chefes de Departamento das Universidades Estaduais e 
56 
 
Particulares 
 Presidentes das Câmaras Municipais das cidades de mais de 
cem mil (100.000) habitantes 
 
10 - Professores de Universidade 
 Demais Prefeitos Municipais 
 Cônegos católicos ou equivalentes de outras religiões 
 Capitães-Tenentes 
 Capitães 
 Capitães-Aviadores 
 Presidentes das demais Câmaras Municipais 
 Diretores de Repartição 
 Diretores de Escolas de Ensino Secundário 
 Vereadores Municipais 
 
• Precedência no Judiciário 
 
1.Presidente do Tribunal de Justiça 
2.Juiz de Direito da Comarca em que se processa a cerimônia 
3.Presidente do Tribunal Regional Eleitoral 
4.Procurador-Geral da República no Estado 
5.Procurador-Geral do Estado 
6.Presidente do Tribunal Regional do Trabalho 
7.Presidente do Tribunal de Contas 
8.Presidente do Tribunal de Alçada 
9.Desembargadores do Tribunal de Justiça 
10.Juízes do Tribunal Regional Eleitoral 
11.Juízes do Tribunal Regional do Trabalho 
12.Juiz Federal 
13.Juízes do Tribunal de Contas 
14.Juízes do Tribunal de Alçada 
15.Juízes de Direito 
16.Procurador Regional do Trabalho 
17.Auditores do Tribunal de Contas 
18.Promotores Públicos 
 
• Precedência no Legislativo 
 
A precedência é determinada pela ordem de criação da Unidade 
Federativa que representam, e na mesma Unidade 
sucessivamente, pela data da diplomação ou pela idade. 
57 
 
 
- Senadores 
- Deputados federais 
- Deputados estaduais 
 
• Precedência nas Forças Armadas 
 
Marinha 
 
1.Almirante 
Almirante de Esquadra 
Vice-Almirante 
Contra-Almirante 
2.Capitão de Mar e Guerra 
Capitão de Fragata 
Capitão de Corveta 
3.Capitão-Tenente 
4.Primeiro-Tenente 
Segundo-Tenente 
 
Exército 
 
1.Marechal 
General do Exército 
General de Divisão 
General de Brigada 
2.Coronel 
Tenente-Coronel 
Major 
3.Capitão 
4.Primeiro-Tenente 
Segundo-Tenente 
 
Aeronáutica 
 
1.Marechal do Ar 
Tenente-Brigadeiro 
Major-Brigadeiro 
Brigadeiro 
2.Coronel 
Tenente-Coronel 
58 
 
Major 
3.Capitão 
4.Primeiro-Tenente 
Segundo-Tenente 
 
Polícia Militar 
 
1.Coronel 
Tenente-Coronel 
Major 
2.Capitão 
3.Primeiro-tenente 
Segundo- tenente 
 
Símbolos Nacionais 
 
Símbolos Nacionais 
 
Os símbolos nacionais são as mais caras representações da 
pátria, expressam o espírito cívico da nação brasileira. De acordo 
com a Lei 5.700 de 1º de setembro de 1971, são: 
 
Bandeira Nacional 
 
Em todas as apresentações em território brasileiro, a Bandeira 
Nacional obedece a ORDEM GERAL DE PRECEDÊNCIA e deve 
ocupar sempre o lugar de honra. Em qualquer evento 
empresarial, funcional, corporativo existe sempre a colocação de 
uma ou mais bandeira. A Nacional é a de destaque, sempre 
hasteada em maior altura e central. 
 
A Bandeira Nacional é colocada no local de honra, seguida pela ordem hierárquica 
prevista no Decreto citado. 
 
 
Número par de bandeiras Número ímpar de bandeiras

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