Buscar

Microbiologia Genetica Bateriana

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

MICROBIOLOGIA 3° Prova segunda-feira, 20/06, 10h, será na sala PVA109.
PQ usar UFC? Uma grande vantagem desse método é que ele mede o número de células viáveis, uma vez que as bactérias frequentemente crescem unidas em agregados ou cadeia, portanto, uma colônia muitas vezes resulta não de uma única bactéria, mas de um curto fragmento de uma cadeia ou de um agregado bacteriano. Sendo assim, as contagens em placas muitas vezes são denominadas unidades formadoras de colônias (UFC).
Genética Bacteriana
PRINCÍPIOS DE BIOLOGIA MOLECULAR 
a) Qual a função do DNA nos organismos? 	
Uma célula usa a informação genética contida no DNA para fazer suas proteínas, incluindo as enzimas. Esta informação é transmitida para a próxima geração durante a divisão celular. O DNA pode ser transferido para células de uma mesma geração, resultando em novas combinações de genes.
b) Como a informação é armazenada no DNA?	
As informações genéticas são armazenadas nos ácidos nucleicos. Há dois tipos de ácidos nucleicos: ácido desoxiribonucleico (DNA) e ácido ribonucleico (RNA). O DNA é encontrado principalmente nos cromossomos no núcleo das células, enquanto RNA está presente no citoplasma, havendo muito pouco nos cromossomos.
c) Como essa informação é passada da célula mãe para célula filha? 
Replicação: DNA é duplicado na íntegra, transmitindo em absoluto as informações genéticas contidas na célula precursora. 
d) Como essa informação é expressa? 
A informação genética é utilizada dentro da célula para produzir as proteínas necessárias para a função celular
e) Como a composição do material genético é essencial para essa expressão?
F, V, V,F,V,V,F,V,F,F,V,
O genótipo de um organismo é sua composição genética, a informação que codifica todas as características particulares do organismo. O genótipo representa as propriedades potenciais, mas não as propriedades em si. O fenótipo refere-se às propriedades reais, expressas, como a capacidade do organismo de realizar uma reação química em particular. O fenótipo, então, é a manifestação do genótipo.
 
Os ácidos nucleicos consistem de cadeias de nucleotídeos. Cada nucleotídeo é constituido por uma base nitrogenada, uma molécula de açúcar e um grupamento de fosfato (PO4=). Há dois tipos de açúcar nos ácidos nucleicos: 2-deoxiribose no DNA e ribose no RNA. As bases nitrogenadas são as pirimidinas: citosina (C), timina (T) e uracila (U) e as purinas: adenina (A) e guanina (G).
 O DNA contém A, C, G e T, enquanto que o RNA contém U em vez de T. Em ambos DNA e RNA, os nucleotídeos estão ligados formando uma longa cadeia polinucleotídica. Essa cadeia é formada por ligações entre o grupo fosfato do carbono 5 de um nucleotídeo e o carbono 3 do açúcar do nucleotídeo adjacente.
 Em geral, o RNA consiste de uma cadeia polinucleotídica simples, enquanto que o DNA é composto de duas cadeias polinucleotídicas pareadas, dispostas em direção contraria, sendo denominadas antiparalelas (Figura 1B). As ligações covalentes do esqueleto de açúcar-fosfato localizam-se na parte externa da estrutura e as bases nitrogenadas estão projetadas para a parte interna. 
 O arranjo das bases na molécula de DNA segue uma sequência em que cada base de uma cadeia é pareada com outra base na segunda cadeia, de modo que guanina em uma cadeia é pareada com a citosina na outra cadeia e a adenina sempre pareia com a timina. Dessa forma o DNA apresenta a estrutura tridimensional de dupla hélice, onde o ângulo e a distância entre um nucleotídeo e outro é sempre constante.
A estrutura secundária de dupla hélice (duplex) do DNA, descrita por Watson & Crick em 1953, está disposta linearmente. Entretanto, pode ser também circular como nas bactérias, plasmídeos a molécula de DNA nos organismos superiores é de particular importância, onde a informação genética está amplamente concentrada nos cromossomas dentro do núcleo.e certos vírus, e pode ser também de fita simples como em alguns tipos de fagos. Entretanto, a disposição disposição da molécula de DNA nos organismos superiores é de particular importância, onde a informação genética está amplamente concentrada nos cromossomas dentro do núcleo. O comprimento total dos 46 cromossomas humanos tem menos que 0,5 mm, entretanto se extendido pode atingir muitos metros. Isto se deve a que o DNA é compactado na forma super-enrolada em vários níveis: primário, duplex; secundário, ao redor das proteinas ligadas ao DNA (histonas) formando os nucleossomos; terciário, enrolado com os nucleossomas formando um cilindro ou estrutura solenoide; e finalmente quaternária, formando voltas ou “loops”. Esta disposição super-enrolada é a forma natural do DNA.
O DNA é o projeto para as proteínas celulares, sendo obtido de uma célula parental ou de outra célula.
EXPRESSÂO: A informação genética é utilizada dentro da célula para produzir as proteínas necessárias para a função celular
RECOMBINAÇÃO: A informação genética pode ser transferida entre células da mesma geração
REPLICAÇÃO: A informação genética pode ser transferida entre gerações de células
REPLICAÇÃO
Toda vez que uma célula se divide, todo o seu conteúdo de DNA é duplicado na íntegra, transmitindo em absoluto as informações genéticas contidas na célula precursora, esse processo denomina-se replicação. A replicação ocorrre de forma semi-conservativa, com as duas cadeias precursoras (DNA de dupla fita, dsDNA) servindo de molde para a síntese da nova cadeia. Dessa forma, para a replicação ocorrer é necessário que dupla fita precursora se abra formando 2 cadeias independentes (fita simples, ssDNA). Esse é um processo energeticamente desfavorável e ocorre com a ação conjunta de uma proteina DNA-específica e várias enzimas; sendo as fitas simples precursoras replicadas, então, de forma independente e separada. A replicação pode ter início em vários sítios, mas cada origem de replicação é utilizada uma vez, durante um simples ciclo celular. A fita filha é sintetizada pela ação catalizadora da DNA polimerase III, enzima que utiliza como molde a cadeia precursora e incorpora os nucleotídeos de forma sequencial na nova cadeia, produzindo-a de acordo com a lei de pareamento das bases.
Como essa polimerase sintetiza DNA na direção de 5' para 3', a síntese de uma das cadeias complementares é realizada de forma contínua enquanto que a outra é sintetizada discontinuamente. Os fragmentos da cadeia discontínua são ligados pela enzima DNA ligase. Muitas outras proteínas estão envolvidas na estabilização e manutenção da integridade das cadeias simples que são precursoras para a síntese da dupla fita, assim como no reconhecimento dos sítios de iniciação. As DNA polimerases possuem também, além da função de sintetizar polinucleotídeos, atividade exonucleásica ou "a correção de leitura" na qual os nucleotídeos incorretamente incorporados são removidos. Essa propriedade é fundamental para a manutenção a integridade da sequência original.
À medida que a forquilha de replicação move-se ao longo da fita parental, cada uma das fitas simples desenroladas se combina ou pareia com novos nucleotídeos. A fita original e a fita-filha recém-sintetizada se enovelam. Uma vez que cada nova molécula de DNA de fita dupla contém uma fita original (conservada) e uma fita nova, o processo de replicação é descrito como replicação semiconservativa.
1.A hélice dupla do DNA parental se separa à medida que as ligações de hidrogênio fracas entre os nucleotídeos das fitas opostas se rompem em resposta à ação das enzimas de replicação.
2.Ligações de hidrogênio se formam entre os novos nucleotídeos complementares, e cada fita do molde parental forma novos pares de bases.
3.As enzimas catalisam a formação de ligações de açúcar-fosfato entre os nucleotídeos sequenciais em cada fita-filha de DNA.
DNA Girase Desfaz supercoides a frente do replissomo
Proteínas de Ligação a Origem Liga-se a origem de replicação; auxilia na abertura da dupla fita – direciona proteínas específicas.
Helicase Desenrola a dupla hélice
Proteína de Ligação a Fita SimplesPrevine anelamento da fita simples
RNA polimerase ou Primase Síntese do iniciador de RNA 
DNA polimerase III Polimerização da nova fita 5’ -> 3’ Edição da nova fita 3’ -> 5’
DNA polimerase I Remover iniciadores e preencher as falhas
DNA ligase Selar “nicks” após polimerização da nova fita
Proteína Tus Liga-se ao termino e bloqueia o progresso da forquilha de replicação 
Topoisomerase Modula a condensação do cromossomo 
TRANSCRIÇÃO
A síntese protéica não é resultante da leitura direta da sequência nucleotídica do DNA. Sabemos que o DNA está localizado no cromossoma do núcleo da célula e a síntese protéica ocorre quase que na sua totalidade nos ribossomas, localizados no citoplasma. As informações genéticas contidas na sequência nucleotídica do DNA têm que ser transferidas para uma molécula intermediária que pode mover-se para o citoplasma, o RNA mensageiro (mRNA), e que ordena, então, a síntese da proteina. O processo de síntese de mRNA é conhecido por transcrição e o tamanho da molécula de mRNA é definido pela sequência de aminoácidos que o ácido nucleico codifica.
Apenas uma das fitas do DNA é transcrita dando origem a uma única sequência de mRNA para cada gene. A indicação de qual fita do DNA deve ser transcrita é orientada por uma sequência específica denominada promotor, localizada antes (“upstream”) da sequência a ser transcrita,que é reconhecida pela RNA polimerase (enzima sintetisadora de mRNA). Como a RNA polimerase adiciona sequencialmente monofosfatos de ribonucleosídeo à extremidade 3’ da cadeia de RNA em crescimento, a polimerização ocorre na direção 5’ - 3’. Isto significa que cada molécula de mRNA será identica à sequência nucleotídica da fita de DNA que não é transcrita. O mRNA transcrito é transportado para os ribossomos (RNA ribossômico, rRNA) no citoplasma, onde ocorre a síntese protéica.
O material genético de certos virus (retrovirus) é o RNA e a informação genética segue, portanto, a direção reversa (de RNA para DNA). Este processo é conhecido por transcrição reversa, na qual a sintese de DNA é dirigida pelo RNA e a enzima responsável é denominada transcriptase reversa. Essa enzima tem importante função no ciclo vital dos retrovírus.
Explique o processo de transcrição considerando os papeis exercidos pelo promotor, rna polimerase, DNA dependente e o fator sigma: 
O processo de transcrição requer uma enzima denominada RNA-polimerasee um suprimento de nucleotídeos RNA, junto dele tem o fator sigma(PTN), que reconhece o início do gene, ele local de início é chamado de promotor. O fator sigma em seguida é liberado. Somente uma das duas fitas de DNA serve como molde para a síntese de RNA para um dado gene. Como o DNA, o RNA é sintetizado na direção 5’ →3’. A síntese de RNA continua até que a RNA-polimerase atinja um local no DNA denominado região de terminação.
A RNA-polimerase liga-se ao Promotor, e o DNA se desenrola no início de um gene. O RNA é sintetizado por um pareamento complementar de bases dos nucleotídeos livres com as bases nucleotídicas na fita molde do DNA. O local de síntese move-se ao longo do DNA; o DNA que foi transcrito se enovela novamente. A transcrição atinge a região de terminação. O RNA e a RNA-polimerase são liberados e a hélice de DNA forma-se novamente
TRADUÇÃO 
A relação entre a sequência de nucleotídeos do DNA e a sequência de aminoácidos da proteina correspondente é denominada código genético. Esse código é universal e é encontrado em todos os organismos vivos. O código genético é lido em grupos de três nucleotídeos, cada um codificando um aminoácido. Cada sequência de trinucleotídeo é denominada codon e a sequência de condons que codifica um polipeptídeo específico é denomina da cistron. 
O processo de decodificação pelo qual a informação genética presente na molécula de mRNA dirige a síntese proteica é denominado tradução. Esse processo envolve o mRNA, o rRNA e o RNA de transferência ou tRNA, encontrado no citoplasma. Cada tRNA tem 70-90 nucleotídeos em comprimento e é de fita simples, mas devido ao pareamento de bases dentro da molécula, adquire a forma de uma folha de trevo. Dentro dessa estrutura, um trinucleotídeo de sequência variável forma o anti-codon que pode parear com um codon da molécula de mRNA. Na outra extremidade da molécula de tRNA está uma sequência para ligação a um aminoácido específico. Portanto, um codon particular no mRNA é relacionado através de um tRNA a um dado aminoácido. Na tradução, o ribossoma liga-se primeiramente a um sítio específico na molécula de mRNA (codon de iniciação, ATG) que ajusta a fase de leitura ("reading frame"). O ribossoma, então, se movimenta ao longo da molécula de mRNA, traduzindo um codon de cada vez usando tRNAs para adicionar aminoácios ao final da cadeia polipeptídica em alongamento. A tradução é finalizada quando o ribossoma reconhece na fita de mRNA o codon de terminação ("stop codon"). A direção da leitura é de 5’-3’, sendo que a sequência de nucleotídeos da fita de DNA corresponde à sequência de aminoácidos da proteina traduzida na direção do N-terminal para o C-terminal.Em princípio as sequências de bases nos ácidos nucleicos devem ser traduzidas em qualquer fase de leitura diferente, dependendo onde o processo de decodificação se inicia. Para uma dada sequência UUAGCAAAGCUGCGAAUG. 
Síntese e Processamento do RNA
Unidade de transcrição 
Operon: unidade completa de expressão gênica que codifica vários polipeptídeos de um mRNA.
Processamento: conversão de um precursor de RNA em um RNA maduro
Processamento tRNA Modificação de bases
Síntese de Proteínas
Tradução
-mRNA
- Ribossomo
- tRNA - Anticódon
- Código genético
Códons = 3 bases = 1 aminoácido
Códon iniciador = AUG
Códons de parada = UAA, UAG, UGA
Interação tRNA e mRNA: Anticódon
Ribossomo
Procarioto: 30S – rRNA 16S + 21 proteínas / 50S – rRNAs 5S e 23S + 34 proteínas= 70S
Eucarioto:40S – rRNA 18S 60S – rRNA 5.8S e 28S
Dobramento de proteínas : Chaperonas moleculares _______ Chaperonina
Secreção de proteínas
SEQÜÊNCIA SINAL: sequências peptídicas N-terminal extra (15 a 20 a.a.)
Região inicial com poucos a.a. carregados positivamente
Região central hidrofóbica
Terminando em uma região mais polar
Exportação pode ser iniciada antes do termino da síntese da proteína
Chaperonas associadas aos ribossomos auxiliando no processo
A seleção das proteínas a serem secretadas é realizada por PARTÍCULAS DE RECONHECIMENTO DE SINAL (PRS)
PRS encaminha a proteína para o COMPLEXO PROTÉICO DE SECREÇÃO, que realiza o transporte através de um poro
Remoção da seqüência sinal como parte do processo de transporte, MODIFICAÇÃO PÓS-TRADUCIONAL.
Principais mecanismos de regulação
Inibição por Retroalimentação: O produto final sinaliza para o início da via, sinalizando que não precisa mais
Modificação Enzimática: Através de um inibidor competitivo; sítio alosterico é modificado, onde o substrado se encaixava
Fatores Abioticos(Ambientais): Temp-> desnatura as proteínas e o pH, as concentração do substrato;
Proteínas de ligação ao DNA
Controle negativo da transcrição: 
REPRESÃO: (carreador arginina junto ao repressor) se liga na região do operador arg, e impedindo o reconhecimento do DNA polimerase
INDUÇÃO: permite a transcrição quando se necessita 
Controle positivo da transcrição
A ptn ativadora que se liga no RNA polimerase ou sei liga no DNA juntamente com o indutor, que ajuda no processo da transcrição.
Mecanismos regulatórios globais
Síntese de enzimas inibidas quando células crescem em meio contendo uma fonte de carbono mais facilmente utilizável.
Controle Global – Repressão Catabólica -> Síntese de enzimas inibidas quando células crescem em meio contendo uma fonte de carbono mais facilmente utilizável.
OPERON LAC: Reúne os genes da assimilação de lactose no genoma da E. coli
FUNDAMENTOS DE VIROLOGIA: ESTRUTURA VIRAL-CULTIVO DE VÍRUS EM LABORATÓRIO - MULTIPLICAÇÃO VIRAL
Parasitam todos os tipos de organismos vivos; Responsáveis por várias doenças em humanos, animaise plantas.
Características Gerais dos Vírus
-Tamanho entre 20 e 300 nm (maioria)
-Genoma constituído de DNA ou RNA
- Ácido nucléico é envolvido por uma cobertura protéica 
-São parasitas intracelulares obrigatórios
- São capazes de transferir o genoma viral para outras células
Estrutura Viral
Virion = partícula viral completa. 
Componentes principais:
1. Ácido nucléico:
– DNA fita simples + ou –
– DNA fita dupla
– RNA fita simples + ou –
– RNA fita dupla
– Linear, circular ou segmentado
 Capsídeo
• Cobertura protéica que envolve o genoma viral. 
• Constituído por subunidades protéicas múltiplas (capsômeros), específicas do vírus.
• Determinam a forma do vírus.
• Podem auxiliar na ligação do vírus a célula hospedeira.
 Envelope
• Bicamada lipoprotéica localizada externamente ao capsídeo. 
• Espículas glicoproteínas que se projetam da superfície do envelope.
• Auxiliam na ancoragem do vírus à célula hospedeira.
• Podem ser utilizadas para a identificação do vírus.
Vírus influenza (gripe) A cada 10 anos ocorrem flutuações antigênicas -> Provocadas por mutações isoladas que alteram as proteínas H ou N
Tipos Morfológicos de Vírus
(Baseado na arquitetura do capsídeo)
Vírus Helicoidais: capsídeo cilíndrico. Ex: vírus da raiva e EHF
Vírus poliédricos: icosaedro. Ex: adenovírus e poliovírus
Vírus Envelopados: helicoidais ou poliédricos envelopados. Ex: Influenza, vírus do herpes
Vírus Complexos: estruturas complicadas. Ex: bacteriófagos e poxvírus (varíola)
Taxonomia dos vírus
Comitê Internacional de Taxonomia dos Vírus(CITV)
 Gêneros (virus) e famílias (viridae)
 Agrupamento baseado em:
– Tipo de ácido nucléico
– Estratégia de replicação
– Morfologia
 Espécie viral: grupo de vírus que compartilham a mesma informação genética e o mesmo nicho ecológico
Cultivo de vírus
1) Bacteriófagos: Cultura de bactérias em meio líquido e meio sólido 
- Método de placas de lise: unidades formadoras de placas(UFP) IDEIA de observar placa de lise, isolar o vírus. TEC de cultivo bacteriofago
2) Vírus de animais: DESENVOLVER VACINAS 
- Em animais;
- Em ovos embrionados; 
- Em cultivos celulares
Multiplicação Viral
Multiplicação de Bacteriófagos:
Ciclo Lítico (o vírus infecta e leva a lise) 
1. Ancoragem ou adsorção (o fago se ancora na célula hospedeira)
2. Penetração (o fago penetra na célula hospedeira e injeta seu DNA)
3. Biossíntese (o DNA do fago conduz a síntese de componentes virais)
4. Maturação (os componentes virais são montados formando virions)
5. Liberação (a célula hospedeira sofre lise, liberando os vírions) 
Ciclo Lisogênico (tem passos de recombinação com o genoma bact., e dps pode ficar em latência, dps esse genoma pode sair e virar vírus e ir para o ciclo lítico.
1.Ancoragem(
2. Penetração
3. Circularização do DNA fágico
4. Integração por recombinação ao cromossomo bacteriano Profago
5. Replicação com a multiplicação
6. Excisão do profago por recombinação e início do ciclo lítico
Transdução
Transdução generalizada (CICLO LITICO)
Transdução especializada(CICLO LISOGENICO)
Conseqüências do Ciclo Lisogênico:
Células lisogênicas são imunes à reinfecção pelo mesmo fago;
Células hospedeiras podem apresentar novas características. Ex: Corynebacterium diphtheriae e Clostridium botulinum
Torna possível a transdução especializada
Biossíntese
 Vírus de DNA: 
– Transcrição de genes precoces – enzimas necessárias à replicação do DNA viral
– Transcrição de genes tardios – proteínas do capsídeo 
 Vírus de RNA:– Vários mecanismos para a síntese de mRNA
– RNA fita simples positiva ou negativa: RNA polimerase RNA dependente
– RNA fita dupla
– RNA fita simples: transcriptase reversa RNA DNA PROVÍRUS
Agentes Infecciosos semelhantes a vírus:
Prions: partícula protéica infecciosa. Não Possuem ácido nucléico. Ex: Doença da vaca louca
Viróides: fragmentos de RNA sem capa protéica. Causam doenças em plantas
GENÉTICA MICROBIANA II Genética e Aplicações
a) O que é mutação? 
Alteração de natureza herdável, que ocorre na seqüência de bases de um ácido nucléico contido no genoma de um organismo
- Alteração genotípica
Tipos de Mutações
- Mutações de ponto:
Silenciosa
Errônea 
Sem sentido
- Deslocamento do quadro de leitura
Perda de nucleotídeos
Inserção de nucleotídeos
- Alteração Fenotípica
- Mutagênese e Carcinogênese
Agentes mutagênicos: compostos que induzem mutação – mutagênese
Carcinogênese: indução de câncer em animais ou em homens – carcinogênese
b) O que é recombinação? 
Processo pelo qual elementos genéticos contidos em dois genomas distintos são reunidos em uma unidade. 
-Tipos de recombinação:
Recombinação homóloga
Recombinação in vivo
- Transformação
- Transdução
- Conjugação: transferência de plasmídeo
- Conjugação: transferência de cromossomo
c) Como o material genético pode ser transferindo de um organismo para outro? 
Por Conjugação: TRANFERENCIA DE PLASMIDIOS: transfere apenas uma fita, a bact. Que recebe já faz a fita complementar _ as duas bact. Terão plasmidios e 2 fitas iguais
TRASFERENCIA DE CROMOSSOMO: o tempo ira determinar se a bact. Vai receber todo o cromossomo
d) Como esses eventos têm sido aplicados? 
CONTROLE DE CRESCIMENTO MICROBIANO
Controle microbiano: 
In vitro:
CONTROLE POR AGENTES FÍSICOS CALOR: esterilização e pasteurização: Efeito das altas temperaturas:
• Desestabilização das macromoléculas: ribossomos, proteínas, ácidos nucléicos, enzimas e membrana celular.
o Determinação do tratamento térmico
• Tempo/temperatura de tratamento
• Curvas de penetração do calor:
• Características de aquecimento do alimento (condução e convecção)
• Características da embalagem
• Consistência e espessura do alimento
• Natureza do alimento (liquído vs sólido)
Classificação dos microrganismos:
• Psicrófilos: -10 a 15°C
• Mesófilos: 10 a 40°C
• Termófilos: 40 a 70C
o Autoclave
 RADIAÇÃO: Uv e radiação ionizante. Filtração: filtros de profundidade e membranas filtrantes
Efeito da irradiação sobre os microrganismos:
• Direto: Fragmentação do DNA
• Indireto: Perda da capacidade reprodutiva
Danos à proteínas e membranas celulares e Formação de radicais livres
 Fatores:
• Tipo de microrganismo
• Número de microrganismo
• Fase do crescimento microbiano
• Composição do substrato
• Estado físico do substrato
FILTRAÇÃO: 
 Limitações:
• Requerimento de etapas anteriores à filtração;
• Necessidade de esterilização de todo o equipamento.
CONTROLE POR AGENTES QUÍMICOS
Bacteriostáticos: Inibem o crescimento.
Bactericidas: Eliminam o microrganismo
Bacteriolíticos: Provocam a lise celular
 Medida da atividade antimicrobiana
• Concentração mínima inibitória (CMI)
ESTERILIZAÇÃO: é a remoção ou destruição de todas as formas de vida microbiana. Os príons, no entanto, são altamente resistentes a todos os modos de esterilização. Normalmente realizada com vapor sob pressão ou um gás esterilizante, como o óxido de etileno
ESTERILIZAÇÃO COMERCIAL: Tratamento de calor suficiente para matar os endosporos de Clostridium botulinum em alimentos enlatados.
DESINFECÇÃO: O controle voltado para a destruição de micro-organismos nocivos, à destruição de patógenos na forma vegetativa Pode fazer uso de métodos físicos ou químicos.
ANTISSEPSIA: Quando esse tratamento é dirigido a tecidos vivos, O tratamento é quase sempre por antimicrobianos químicos.
DEGERMINAÇÃO: Remoção de micro-organismos de uma área limitada, como a pele ao redor do local da aplicação de uma injeção.
SANITIZAÇÃO: Tratamento destinado a reduzir as contagens microbianas nos utensílios alimentares a níveis seguros de saúde pública.
Pode ser feita por meio de lavagem em altas temperaturas ou imersão em um desinfetante químico.
Os nomes dos tratamentos que causam a morte direta dos micro-organismos possuem o sufixo -cida, significando morte. Um biocidaou germicidamata os micro-organismos (geralmente com algumas exceções, como os endosporos); umfungicida mata os fungos;um viricida inativa os vírus; e assim por diante. Outros tratamentos somente inibem o crescimento e a multiplicação de bactérias; seus nomes têm o sufixo -stático ou -stase, significando parar ou diminuir, como na bacteriostase. Uma vez que um agente bacteriostático é removido, o crescimento é retomado
In vivo:
Antimicrobianos sintéticosAnálogo de fator de crescimento.
Atimicrobianos NaturaisAntibióticos.
BIOTECNOLOGIA DO DNA RECOMBINANTE
Biotecnologia: É a utilização de microrganismos, células ou componentes celulares para fazer um produto. Produção comercial de alimentos, vacinas, antibióticos e vitaminas.
Ferramentas: 
Enzimas de restrição: Clivam o DNA/ para fazer o DNA recombinado
Reação em cadeia da polimerase: Amplificação do DNA/ abertura da fita dupla
Vetores: Autorreplicação e Preservação
Tecnologia do DNA recombinante
DNA recombinante: Ocorre a inserção de genes na célula.
Bactérias com gene de insulina humana – insulina para o tratamento de diabetes.
Vacina contra Hepatite B – levedura portadora
Técnicas de Engenharia Genética
Inserção de DNA exógeno nas células: Eletroporação: Processo de fusão dos protoplastos em células bacterianas.
Disparo direto do DNA: Pistola de genes, que pode ser usada parainserir “projéteis” revestidos de DNA em uma célula.
Microinjeção: Microinjeção de DNA exógeno em um óvulo fecundado de camundongo.
Obtenção do DNA: DNA sintético: Máquina de síntese de DNA
Seleção do Clone: Seleção branca-azul: método de seleção de bactérias.
Hibridização de colônias: utilizando uma sonda de DNA para identificar um gene de interesse clonado
Aplicação da Engenharia genética
Terapêuticas: Vacinas: Subunidades e de DNA; Silenciamento gênico; Hormônios: Insulina e Somatostatina; Gênica 
Projeto Genoma Humano:
 Sequenciamento do Genoma Humano:
Mulheres: amostras de sangue
Homens: esperma
2% genoma humano: produtos funcionais
98%: “DNA” lixo
Mapeamento de genes específicos e suas funções.
Projeto Proteoma:
Mapear todas as proteínas expressas pelas células humanas.
Científicas: 
Sequenciamento de DNA:
Determinação da sequência exata de bases nucleotídicas no DNA
Microbiologia forense 
Sondas de DNA: identificação de microrganismos; DNA fingerprinting usado para rastrear doença infecciosa
Nanotecnologia: detectar contaminação alimentar, doenças em plantas e armas biológicas.
Agricultura:
Plasmídeo Ti : Plasmídeo Ti como um vetor para a modificação genética de plantas
Formação de um crescimento tumoral “galha da coroa”

Continue navegando