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Hemodiálise: Tratamento Renal

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UNIVERSIDE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA – CEAD
CURSO DE ENFERMAGEM
PÓLO TUCURUÍ
ANTÔNIO ALEX GOMES DE SOUSA RA: 8521929667
 FLÁVIA SATURNINO GAVA RA: 8363804979
THAIS DOS SANTOS FEIJÃO RA: 8929103481
FRANCISCA ALENCAR OLIVEIRA RA: 8373817735
ELIZANDRA MORAES RA: 8976206816
HEMODIÁLISE 
TUCURUÍ-PA
2016
ANTÔNIO ALEX GOMES DE SOUSA RA: 8521929667
 FLÁVIA SATURNINO GAVA RA: 8363804979
THAIS DOS SANTOS FEIJÃO RA: 8929103481
FRANCISCA ALENCAR OLIVEIRA RA: 8373817735
ELIZANDRA MORAES RA: 8976206816
Trabalho apresentado como requisito para aprovação na disciplina Processos de Cuidar III; Enfermagem na Saúde do Trabalhador; Patologia; Desenvolvimento Econômico; Farmacologia; Enfermagem na Saúde do Adulto. Curso de Enfermagem 5°.
TUCURUÍ-PA
2016
Introdução 
A hemodiálise é um processo artificial que serve para retirar, por filtração, todas as substâncias indesejáveis acumuladas pela insuficiência renal crônica. Isto pode ser feito usando a membrana filtrante do rim artificial e/ou da membrana peritoneal.
Os pacientes que, por qualquer motivo, perderam a função renal e irreparavelmente atingiram a fase terminal da doença renal têm, hoje, três métodos de tratamento, que substituem as funções do rim: a diálise peritoneal, a hemodiálise e o transplante renal.
O objetivo do trabalho a seguir, será ilustrar a metodologia utilizada pelos profissionais, da área da saúde, na ampliação da hemodiálise nas clínicas públicas. Também, por sua vez, tem como intuito propor avanços na infraestrutura dos centro de hemodiálise, para uma melhor eficácia no tratamento dos pacientes com doenças renais. 
A hemodiálise 
A hemodiálise é um tratamento que consiste na remoção do líquido e substâncias tóxicas do sangue, como se fosse um rim artificial. É o processo de filtragem e depuração de substâncias indesejáveis do sangue como a creatinina e a ureia. A hemodiálise é uma terapia de substituição renal realizada em pacientes portadores de insuficiência renal crônica ou aguda, já que nesses casos o organismo não consegue eliminar tais substâncias devido à falência dos mecanismos excretores renais.
Hemodiálise é a separação por diálise. É um processo lento que depende das diferenças entre o tamanho das partículas e entre os índices de difusão dos componentes coloidais e cristaloidais. Quando uma mistura é posta num recipiente de colódio, pergaminho ou celofane e submersa em água, os íons e pequenas moléculas atravessam a membrana, deixando as partículas coloidais no interior do recipiente.
Na hemodiálise, o sangue é obtido por um acesso vascular, unindo uma veia e uma artéria superficial do braço (cateter venoso central ou fístula artério-venosa) e impulsionado por uma bomba até o filtro de diálise, também conhecido como dialisador. No dialisador, o sangue é exposto à solução de diálise (também conhecida como dialisato) através de uma membrana semipermeável, permitindo assim, as trocas de substâncias entre o sangue e o dialisato. Após ser retirado do paciente e filtrado pelo dialisador, o sangue é então devolvido ao paciente pelo acesso vascular.
As máquinas de hemodiálise possuem vários sensores que tornam o procedimento seguro e eficaz. Os principais dispositivos presentes nas máquinas de diálise são: monitor de pressão, temperatura, condutividade do dialisato, volume de ultrafiltração, detector de ar, etc.
Como é a hemodiálise?
Normalmente, o sangue é retirado do corpo por meio de um acesso vascular, que resulta de uma fístula artificial que une uma veia e uma artéria superficiais do braço, e é impulsionado por uma bomba até o filtro mecânico de diálise, contido em uma máquina. Nesse filtro, o sangue é posto em contato com a solução de diálise, separado dela apenas por uma membrana semipermeável, através da qual se fazem as trocas de substâncias entre os dois líquidos. Após ser filtrado, o sangue é devolvido ao paciente pelo mesmo acesso vascular.
A máquina de diálise, que faz o papel de um rim artificial, possui vários controles automáticos semelhantes aos existentes no organismo, tais como monitor de pressão e temperatura, condutividade do líquido de diálise, volume de filtração, detector de ar, etc.
Uma sessão de hemodiálise normalmente dura, em média, quatro horas e deve ser feita três vezes por semana. Entretanto, de acordo com as peculiaridades de cada paciente, esses parâmetros podem variar um pouco. Durante a sessão podem ocorrer câimbras, hipotensão arterial e outros sintomas que devem ser imediatamente comunicados aos médicos. Pode-se ou não fazer uso de anticoagulantes, durante a hemodiálise, conforme as condições clínicas dos pacientes o permitam ou exijam, com a finalidade de evitar a coagulação sanguínea. Algumas outras medicações, como vitaminas, por exemplo, podem ser administradas depois das sessões.
Os médicos devem controlar e tratar os problemas clínicos (edema, pressão alta, tosse, falta de ar, anemia) após cada sessão de hemodiálise. Devem também controlar, periodicamente, as taxas de componentes plasmáticos como ureia, fósforo e ácido úrico e observar o estado dos ossos para evitar a descalcificação.
As máquinas de hemodiálise
Existem diferentes modelos de dialisadores, todos visando o mesmo objetivo. O líquido de diálise normalmente é constituído de uma solução contendo sódio, potássio, bicarbonato, cálcio, cloro, acetato, glicose, magnésio, pCO2 (pressão parcial de gás carbônico) que, em contato com o sangue, mantêm a concentração sérica desses elementos dentro de seus valores normais. A água utilizada durante a diálise deve ter a sua qualidade monitorada regularmente, porque a presença de compostos orgânicos e inorgânicos nela podem causar sintomas ou alterações importantes.
Cuidados que devem ser mantidos com as fístulas.
Mantenha o braço da fístula bem limpo, para evitar infecções.
Faca exercícios com a mão e o braço onde está a fístula, mas evite carregar pesos ou dormir sobre ele.
Evite garrotear o braço em que está a fístula, para medir a pressão arterial, por exemplo, ou por outros motivos.
Não permita a coleta de sangue ou injeções venosas no braço da fístula.
Caso aconteçam manchas roxas após as punções das fístulas, coloque gelo no primeiro dia e compressas quentes nos dias seguintes.
Evite que as punções terapêuticas sejam feitas sempre no mesmo lugar da fístula.
Como evolui uma hemodiálise?
Como qualquer tipo de tratamento, a hemodiálise tem seus riscos. Pode apresentar complicações que devem ser evitadas, como hipertensão arterial, anemia, descalcificação óssea, desnutrição, hepatite, aumento de peso e complicações das doenças das quais o paciente seja portador.
Os pacientes que fazem hemodiálise podem levar uma vida próxima ao normal se a sua condição clínica o permite, podem realizar atividades físicas, trabalhar, estudar, viajar etc.
Como a maioria dos doentes em diálise já não mais urina, toda água e demais substâncias ingeridas ficam no organismo até a próxima sessão de hemodiálise.
Os pacientes renais crônicos devem tomar injeções de eritropoietina, que os rins deixaram de produzir, para manter níveis aceitáveis de glóbulos vermelhos. Eles podem precisar também de vitamina D sintética e medicamentos que inibam a função das glândulas paratireoides. Outras medicações necessárias são ferro, cálcio, anti hipertensivos, dentre outros.
O uso das dietas e das medicações recomendadas pelo seu médico é muito importante para o bom êxito da sua hemodiálise.
Tempo de duração da hemodiálise
O rim artificial tem a mesma capacidade do rim humano. Assim, uma hora de hemodiálise equivale a uma hora de funcionamento do rim normal. A diferença é que, no tratamento dialítico, realizamos 3 sessões de 4 horas cada uma, num total de 12 horas semanais. Um rim normal trabalha na limpeza do organismo 24 horas por dia, sete dias, perfazendo 168 horas semanais. Assim, o tratamento com rim artificial, deixa o paciente 156 horas sem depuração(168-12=156). Apesar destas poucas horas (12 horas semanais em média), já está provado que uma pessoa pode viver bem nesse esquema de hemodiálise.
 Doenças renais
Quando o rim adoece, ele não consegue realizar as tarefas para as quais foi programado, tornando-se insuficiente. As principais doenças que tornam o rim incapaz ou insuficiente são: 
	
	
Nefrites (50%)
	
	Hipertensão arterial severa
	
	Infecção dos rins
	
	Diabete (25%)
	
	Doenças hereditárias (rim policístico)
	
	Pedras nos rins (cálculos)
Essas doenças podem ser classificadas quanto ao nível de gravidade:
Em nível elevado: Hipertensão arterial, diabetes, história familiar de doença renal crônica. 
Em nível moderado: nefrites, infecção dos rins, pedras nos rins. 
Das doenças acima citadas, muitas podem ser evitadas quando precocemente identificadas e acompanhadas pelos médicos especializados em doenças renais (nefrologistas). A detecção precoce também auxilia no controle da doença e para evitar a progressão da mesma, evitando que ela atinja os estágios mais avançados onde há necessidade de terapia renal substitutiva (diálise ou transplante).
Cuidados com a dieta 
Os alimentos fornecem-nos substâncias (nutrimentos) que o organismo vai utilizar quer como material de manutenção de tecidos quer como fonte de energia.
Os Hidratos de Carbono (ou glicídios) e as Gorduras (ou lipídios) têm uma função fundamentalmente energética: os primeiros fornecem 4 Kcal (quilocalorias) por grama e encontram-se principalmente no pão, arroz, massa, bolachas, batata, grão, feijão, açúcar, compotas entre outros. 
A gordura é mais energética: fornece 9 Kcal por grama encontra-se no azeite, óleos, manteiga, margarina, banha e muitas vezes está “escondida” na carne, peixe, leite etc.
As proteínas são importantes, como substâncias reparadoras das estruturas do organismo; no entanto também fornecem energia 4 Kcal por grama. As vitaminas e minerais intervêm em sistemas complexos orgânicos que garantem o bom funcionamento de órgãos e estruturas.
As fibras alimentares são um tipo especial de hidratos de carbono que em parte não são digeridos pelo organismo mas têm uma função reguladora do trânsito intestinal. Por fim a água que é responsável pela regulação da temperatura corporal e constitui cerca de 60% do peso do corpo.
Quando falamos de alimentação no doente com IRC é importante saber que quer a quantidade quer a qualidade dos alimentos têm que ser respeitadas.
Na IRC é indispensável um plano alimentar individualizado em função da estatura, peso, idade e atividade física. Não podemos contudo descorar que é uma doença que implica gastos energéticos ligeiramente superiores quando comparado com o mesmo indivíduo sem IR.
Energia
Esta deve ser fornecida fundamentalmente pelos hidratos de carbono e lipídios. Este fornecimento deve privilegiar a manutenção de um peso adequado para a idade estatura. Deve garantir um bom estado nutricional.
Proteínas
As necessidades de proteínas rondam os 0,8 a 1g por kg de peso corporal na IRC, o que fax com que ingestão de carne, peixe, leite e queijo deva ser limitada, no entanto é importante não esquecer que existem ouros alimentos cuja riqueza proteica não é de desprezar, como por exemplo as leguminosas (feijão, grão, lentilhas…) dar especial atenção ás porções que estão definidas no plano alimentar. Um truque muito utilizado é desfiar ou picar estes alimentos misturando-os com o respectivo acompanhamento no prato de forma a dar a sensação de quantidade. 
A ingestão de proteínas animais em excesso está relacionada com a ingestão de gorduras e colesterol, pois as principais fontes alimentares de proteínas também contêm gordura e colesterol em quantidade variáveis.Se o doente se encontra em diálise o consumo de proteínas deve ser superior ao do doente com IRC (Deve aumentar para 1,2 g/kg de peso), podendo assim ingerir mais quantidade.
Hidratos de Carbono
Os Hidratos de Carbono devem fazer sempre parte de uma refeição, pois fornecem a energia necessária para as nossas atividades.
 Devemos ter em atenção a utilização de açucares e produtos açucarados pois não devem ser ingeridos em demasia. No entanto, no caso da IRC sem a presença de diabetes ou triglicerídeos elevados, a utilização destes produtos apresentam algumas vantagens pois, fornecem energia praticamente isenta de proteínas. 
Tal se verifica para outros alimentos tais como a farinha de mandioca, a tapioca e a fécula de batata. É importante referis que os produtos mais doces provocam mais sede. 
Como tal, se o doente se encontra em diálise deve restringir o consumo destes, de forma a evitar aumentar muito de peso interdialíticamente.
Fibras
As fibras provêm fundamentalmente dos  horto frutícolas. Os vegetais e a fruta devem ser utilizados mas com algum cuidado pois contêm teores elevados de potássio.
Potássio
Na presença de potássio elevado devemos ter em atenção a quantidade ingerida.
O potássio  existe principalmente dentro das células, daí se pedir aos doentes que partam os vegetais em pequenas porções e os deixem mergulhados 24h em água, devendo posteriormente ser cozinhados de preferência em duas águas, pois assim o potássio sai com mais facilidade da célula que foi cortada e dilui-se na água (que deve ser rejeitada).
Sódio ( sal )
O sódio é outro mineral que pode ter de ser restringido nos doentes com IRC.
Para tal não se devem utilizar produtos em salmoura ou com muito sal, enlatados, alimentos pré-confeccionados, fermentos, águas minerais gaseificadas, entre outros. Deve o doente comprar pão sem sal e não adicionar sal na confecção dos alimentos.
Para além do problema da tensão arterial alta, os alimentos salgados provocam mais sede, o que pode ser prejudicial no doente em diálise pois o aumento de peso Inter dialítico poderá ser agravado.
Fósforo
Quanto ao fósforo, é outro mineral cuja ingestão deverá ter que ser controlada. O leite e produtos derivados, a carne, o peixe, os ovos, as leguminosas secas e as oleaginosas são ricas em fósforo, pelo que desse ser limitado o seu consumo.
Gostávamos de alertar para o facto de que apesar de alguns alimentos mais ricos em hidratos de carbono terem pouco fósforo por 100g, como habitualmente são ingeridos em maior quantidade podem contribuir para elevar os níveis de fósforo no sangue.
Líquidos
Para o doente que necessita restringir a ingestão de líquidos (como aquele que se encontra em diálise) é fundamental ter em atenção que os líquidos provêm, não só do que bebemos, mas também dos próprios alimentos e da sua metabolização. 
O aumento de peso Inter dialítico não deve ser superior a 4% do denominado “peso seco”. Daí a importância da restrição de líquidos.
 Medicamentos usados na Hemodiálise 
	Medicamentos de uso contínuo
	Medicamentos
	Grupo farmacológico
	Indicação clinica
	Dose
	CAPTOPRIL
	Anti-hipertensivo; inibidor do ECA; inibidor da enzima conversora da angiotensina.
	Hipertensão arterial; insuficiência cardíaca.
	50mg,1/dia ou 25mg 2/dia
	CARBONATO DE CALCIO
	
	Osteoporose; osteomalácia e o raquitismo; hipocalcemia;
	Adultos: deve-se mastigar 2 comprimidos ao dia.
Crianças: deve-se mastigar 1 comprimido ao dia.
	ENALAPRIL
	Anti-hipertensivo; vasodilatador (na insuficiência cardíaca congestiva); [maleato de enalapril; inibidor do ECA (inibidor da enzima conversora da angiotensina)].
	Hipertensão arterial; hipertensão renovascular; insuficiência cardíaca congestiva (tratamento adjunto com diuréticos e digitálicos).
	Inicial: 30 5 - 10 mg; moderada: 10 2,5 - 5 mg;
Grave: 10 2,5 mg nos dias de diálise
	AMOXICILINA
	Antibacteriano; (aminopenicilina)
	Endocardite bacteriana
(prevenção)
 infecção respiratória; infecção urinaria;
	Infeção leve:250mg a cada 8hrs ou 500mg a cada 12hrs.
Infecção grave:500mg a cada 8hrs ou 875mg a cada 12hrs.
	FUROSEMIDA
	Diurético, anti-hipertensivo; [diurético de alça; diurético expoliador de potássio; sulfanamida (derivaro)]
	Crise hipertensiva; edema(derivado de distúrbiocardíaco, hepático ou renal); edema pulmonar agudo e hipertensão arterial(leve a moderada).
	Inicial: 20 a 80 mg, ao dia, dose única
Manuntenção: 20 a 40mg ao dia, dose unica
Escala dos profissionais da hemodiálise.
As clínicas de hemodiálise brasileiras podem possuir de 5 a 30 leitos e de 5 a 30 maquinas ao total, sendo que, dessas maquinas, 2 a 4 são específicas para pacientes com sorologia desconhecida. 
A hemodiálise deve ser realizada em clínicas especializadas, existem no Brasil atualmente 651 Centros de Diálise cadastrados e mais de 90 mil paciente dos sistema de saúde de hemodiálise, de acordo com o último Censo da Sociedade Brasileira de Nefrologia. 
Em uma clínica de hemodiálise com as características citadas acima, pode contar com 4 médicos, 8 enfermeiros, 20 técnicos de enfermagem, sendo distribuído da seguinte forma. Essa divisão pode estar sujeita a variação dependendo do número de pacientes e de leitos.
	Quadro de funcionários multidisciplinar.
	1 Médico
2 Enfermeiros
5 Técnicos
	
Primeiro turno 2,4 e 6. Manhã
	1 Médico
2 Enfermeiros
5 Técnicos
	
Segundo turno 2,4 e 6. Tarde
	1 Médico
2 Enfermeiros
5 Técnicos
	
Terceiro turno 2,4 e 6. Noite
	1 médico
2 enfermeiros 
5 técnicos 
	
 Quarto turno 2,4 e 6. Noite
O Equipamento de Proteção Individual - EPI
O Equipamento de Proteção Individual - EPI é todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado a proteção contra riscos capazes de ameaçar a sua segurança e a sua saúde.
Principais equipamentos de proteção individual utilizados pelos profissionais da saúde são: 
Jaleco;
Óculos;
Gorro;
Mascaras;
Luvas;
Capote;
O uso deste tipo de equipamento só deverá ser feito quando não for possível tomar medidas que permitam eliminar os riscos do ambiente em que se desenvolve a atividade, ou seja, quando as medidas de proteção coletiva não forem viáveis, eficientes e suficientes para a atenuação dos riscos e não oferecerem completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou de doenças profissionais e do trabalho
Conclusão 
A hemodiálise é uma terapia de substituição renal realizada em pacientes portadores de insuficiência renal crônica ou aguda. A evolução da doença renal ocasiona uma série de alterações físicas, emocionais e sociais. Problemas cardiovasculares e perda do condicionamento físico estão entre as principais complicações. Por isso, o risco de morte por acidente vascular cerebral (AVC), infarto, entre outros, é 10 a 30 vezes maior que a população em geral.
Estudos apontam que, a qualidade de vida da população usuária da hemodiálise insatisfatória. Com o objetivo de minimizar todos os sintomas da doença renal e aumentar a expectativa de vida. É proposta a implantação de atividades de musculação consistem em exercícios de estímulo de força, como levantamento de peso, repetições de movimento, manuseio de equipamentos de força, entre outros. Comumente, o exercício mais recomendado pelos profissionais da saúde é o exercício aeróbico. Melhorando assim a qualidade de vida dos pacientes.
É trabalho do setor de enfermagem, promoção e adoção de melhorias nas estratégias para a melhor eficácia na utilização de equipamentos e medicamentos. Intervenções relacionadas a ampliação, com possibilidade de criação de um espaço para uma sala de espera, e melhoria dos equipamentos setor de hemodiálise, geram redução dos custos com medicamento e também melhoram a qualidade do atendimento. 
Referencias Bibliográficas
Riella MC. Princípios de nefrologia e distúrbios hidroeletrolíticos. 4ª.
ed. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara Koogan; 2003.
Fermi MRV. Manual de diálise para enfermagem. Rio de Janeiro (RJ):
Medsi; 2003.
AZEREDO, M.A. Atuação do enfermeiro no controle dos acessos vasculares no setor de hemodiálise. Rio de Janeiro: USC, 2002. 24p.
Secretaria de Assistência à Saúde, Minas Gerais. Protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas: medicamentos excepcionais. http://www.opas.org. br/medicamentos/docs/pcdt/05_protocolos.pdf (acessado em Ago/2004).

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