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Faciplac/ Direito Processual Penal II Prof. José Carlos P. Ferreira Júnior. Aula do dia 29/03/2016 Obs: este material é apenas um complemento às aulas minhas aulas de Processo Penal ministradas na Faciplac, destarte não substituirá as explicações apresentadas em sala e também o estudo da doutrina e jurisprudência. Competência originária por prerrogativa de função: Fonte: Guilherme Nucci. Manual de Processo Penal. Competência do STF – Supremo Tribunal Federal: Nas infrações penais comuns – Presidente da República, Vice-Presidente, Deputados Federais, Senadores, Ministros do STF, Procurador – Geral da República, Advogado – Geral da União. Nas infrações penais comuns e de responsabilidade – Ministros de Estado/ Cuidado conceito “lato sensu” - dentre estes, incluem-se as seguintes autoridades, conforme dispõe o artigo 25, parágrafo único, da Lei 10.683/2003:“São Ministros de Estado os titulares dos Ministérios; os titulares das Secretarias da Presidência da República; o Advogado- Geral da União; o Chefe da Casa Civil da Presidência da República; o chefe do gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República; o Chefe da Controladoria-Geral da União; o Presidente do Banco Centro do Brasil e Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica (salvo quando os crimes de responsabilidade por eles cometidos forem conexos com os mesmos cometidos pelo Presidente ou Vice-Presidente da República, sendo todos julgados pelo Senado Federal), membros dos Tribunais Superiores, integrante do Tribunal de Contas da União e os Chefes de missão diplomática de caráter permanente. Competência do STJ – Superior Tribunal de Justiça: Nas infrações penais comuns – Governadores de Estado e Distrito Federal. Nas infrações penais comuns e de responsabilidade – Desembargadores, Membros do Tribunal de Contas dos Estados e Distrito Federal, Tribunal Regional Federal, Tribunal Regional Eleitoral, Tribunal Regional do Trabalho, Membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, Membros do Ministério Público da União que oficiem nos Tribunais. Competência do TRF – Tribunal Regional Federal: Nas infrações penais comuns e de responsabilidade – Juízes Federais, Juízes auditores, Juízes do Trabalho, Membros do Ministério Público da União, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral, Prefeitos (quando cometerem crimes da esfera federal). Competência dos TJs – Tribunais de Justiça dos Estados: Nas infrações penais comuns e de responsabilidade (Constituição Federal) – Juízes dos estados e do DF e Promotores estaduais, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral. Nas infrações penais comuns (constituição Estadual) – Vice-Governador, Secretários de Estado, Deputados Estaduais, Procurador-Geral de Justiça, Procurador- Geral do Estado, Defensor Público Geral, Prefeitos (previsão da Constituição Federal). Nas infrações comuns e de responsabilidade (Constituição Estadual) - Juízes do Tribunal de Justiça Militar, Juízes Auditores estaduais, Delegado-Geral da Polícia Civil e Comandante-Geral de Polícia Militar. Competência política – competência jurisdicional atípica: Senado Federal Nos crimes de responsabilidade – Presidente da República, Vice – Presidente, Ministros de Estado e Comandantes das Forças Armadas (estes nos crimes conexos com os do Presidente e Vice), Ministros do STF, Procurador-Geral da República, Advogado Geral da União e membros dos Conselhos Externos do Judiciário e do Ministério Público. Assembléia Legislativa ou Tribunal Especial do Estado - (composição: 5 Deputados e 5 Desembargadores, sob a presidência do Presidente do Tribunal de Justiça, conforme entendimento do STF) Nos crimes de responsabilidade – Vice-Governador, Secretários do Estado, Procurador-Geral de Justiça, Procurador-Geral do Estado - Lei n° 1.079/50, art. 78, § 3º. CUIDADO: o Plenário do Supremo Tribunal Federal decidiu no dia 12/2/2015 que as assembleias legislativas não podem julgar governadores por crimes de responsabilidade. Os ministros analisaram três ações diretas de inconstitucionalidade (ADIs 4.791, 4.792 e 4.800) propostas pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil contra as constituições estaduais do Paraná, Espírito Santo e Rondônia. Segundo o entendimento dos relatores, ministros Teori Zavascki (ADI 4791) e Cármen Lúcia (ADIs 4792 e 4800), o Plenário julgou inconstitucional os dispositivos que fixavam competência das assembléias legislativas para processar e julgar os governadores nos crimes de responsabilidade. Isso porque as regras contrariavam os procedimentos previstos na Lei do Impeachment (Lei 1.079/1950). Câmara Municipal Nos crimes de responsabilidade, ver artigo 4º do Dec. Lei 201/67 – Prefeito Municipal. ______________________________________________________________________ FORO POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO E SUA PERSISTÊNCIA APÓS O ENCERRAMENTO DO MANDATO OU FUNÇÃO EVOLUÇÃO JURISPRUDENCIAL E LEGISATIVA SOBRE O TEMA: A súmula 394 do STF editada em 1964 sempre garantiu a continuidade do foro por prerrogativa de função mesmo após o término da função, desde que o crime tivesse sido cometido durante o exercício funcional. O argumento é que havia sido fixado o foro no momento da prática delituosa. Em 25 de agosto de 1999, o STF determinou o cancelamento da súmula 394, sustentando que as prerrogativas de foro especial comportam interpretação restritiva na medida em que recepcionam o princípio da igualdade entre os cidadãos. Em 26 de dezembro de 2002, entrou em vigor a lei 10.628 de 24 de dezembro (mesma data de sua publicação), tal lei atribuiu nova redação ao caput do artigo 84 do CPP, acrescentando-lhe dois parágrafos – *entendemos que houve a repristinação da ideia presente na súmula 394: Artigo 84, §1º do CPP: “a competência especial por prerrogativa de função relativa a atos administrativos do agente, prevalece ainda que o inquérito ou ação judicial sejam iniciados após a cessação do exercício da função pública”. Logo, encerrado o exercício funcional se o crime tivesse relação com a função prevaleceria o foro especial por prerrogativa de função, mesmo após o término do período. A lei 10.628 de 2002 foi bem mais além, uma vez que o §2º do art. 84 do CPP, estendeu as hipóteses de foro por prerrogativa de função para os atos de improbidade administrativa (definidos na lei 8.429/92). Na época muita questionada, uma vez que lei ordinária não poderia acrescentar novos casos por prerrogativa de função além dos já constantes no texto constitucional. Em síntese, a crítica estabelecida foi: que a lei inferior não poderia assumir o papel de emenda constitucional. Tal critério, mesmo tendo fundamento de relevância pública, não competiria ao legislador ordinário, mas sim ao poder constituinte derivado. Como o Pretório Excelso enfrentou estas questões? Em 15 de setembro de 2005, acabou a celeuma, pois o STF por maioria de votos (7 x 3) - em seu órgão plenário- declarou inconstitucional os parágrafos 1º e 2º do art. 84 do CPP. A decisão do pretório excelso foi tomada no julgamento da ADIn 2797 proposta pela Associação Nacional dos Membros do MP (CONAMPI), tendo como relator o Ministro Sepúlveda Pertence. Fundamento: O Congresso Nacional não tem legitimidade para restringir ou ampliar a competência originária do STF, STJ, dos TRFs e dos TJs – “é uma indevida ingerência normativa do Congresso Nacional” (palavras do Ministro Celso de Mello). Conclusão: Hodiernamente, não se poderia mais falar em foro por prerrogativa de funçãopara atos de improbidade administrativa. *Cuidado com a decisão do STF – Veja informativo nº 498 de 2008: Improbidade Administrativa: Ministro do STF e Competência O Tribunal, por maioria, resolvendo questão de ordem suscitada em petição, firmou sua competência para julgar ação por ato de improbidade administrativa ajuizada contra atual Ministro do STF, à época Advogado-Geral da União, e outros, na qual se lhe imputam a suposta prática dos crimes previstos nos artigos 11, I e II, e 12, III, da Lei 8.429/92. Reportando-se à orientação fixada pela Corte na Rcl 2138/DF (pendente de publicação), entendeu-se que distribuir competência para juiz de 1º grau para julgamento de ministro da Corte quebraria o sistema judiciário como um todo. O foro por prerrogativa de função não mais se estende para ex-ocupantes de cargo ou mandato eletivo. Não possui mais o cargo, não possui também o foro especial. JUSTIÇA ELEITORAL: É estruturada em três níveis: Tribunal Superior Eleitoral (Brasília) Tribunal Regional Eleitoral (Capital do Estado) Juiz Eleitoral (Juízes de Direito da Justiça Estadual) Tem competência para julgar: Crimes eleitorais definidos no Código Eleitoral; Crimes eleitorais previstos nas leis extravagantes. ATENÇÃO: Conforme já mencionamos a Justiça Eleitoral tem competência para julgar os seus crimes e os conexos – fundamentação: art. 78, IV do CPP, uma vez que a justiça eleitoral prevalece sobre a comum. Destarte, se houver conexão entre um crime comum e um crime eleitoral, a regra que deve prosperar é a prevista no artigo 78, IV, do CPP, pois a Justiça Eleitoral prevalece sobre a Comum. CONEXÃO E CONTINÊNCIA ENVOLVENDO CRIMES ELEITORAIS E OS CRIMES DOLOSOS CONTRA A VIDA: A competência para julgamento dos crimes dolosos contra vida é, expressamente, constitucional, integrando, inclusive, as chamadas cláusulas pétreas. Pois, uma vez prevista no artigo 5º, XXXVIII, da CRFB, encontra óbice para sua alteração no artigo 60, § 4º, da Carta Magna. Não há que se argumentar com eventual conexão entre eles, deslocando o julgamento para a Justiça Eleitoral (matéria especial em relação à do Júri), pela simples razão de que a conexão é prevista no código de processo penal e não pode afastar a competência constitucional. O crime eleitoral seguirá para a Justiça Especial, enquanto o crime contra a vida – que eleitoral não é – deve ser julgado pelo Júri. Com isso, garante-se respeito à competência estabelecida pela Constituição Federal para ambas as situações. Explica o professor Paulo Rangel que a Constituição de 1988 no seu art. 121 prevê que “lei complementar” disporá sobre a organização e competência dos tribunais, dos juízes de Direito das juntas eleitorais, todavia, a Constituição vigente omitiu-se quanto aos crimes conexos. Cuidado: alguns irão argumentar a respeito do artigo 364 do Código Eleitoral – Lei nº 4737-65 - que dispõe: “No processo e julgamento dos crimes eleitorais e dos comuns que lhes foram conexos.....” e também farão menção ao artigo 78, IV do CPP. Obs: tais regras estão a títulos de normas infraconstitucionais. Eugênio Pacelli de Oliveira também comunga que; “a solução mais adequada será a separação dos processos, diante das características inteiramente distintas da constituição do tribunal popular e mesmo da natureza dos crimes a ele submetidos”. Por fim, não teria sentido invocar a conexão, prevista em lei ordinária, para subtrair do júri um delito doloso contra a vida, tipicamente de sua competência. É a posição predominante. Traz-se à baila outra posição sobre o tema (minoritária), vejamos: A Justiça Eleitoral é especial, prevista na Constituição (também) em seção à parte no capítulo que cuida do Poder Judiciário, razão pela qual, em função da matéria (ratione maretiae), é prevalente quando em confronto com a justiça comum. Ora, o Tribunal do Júri também tem status constitucional, mas faz parte da justiça comum e não trata de matéria específica, de forma que cede espaço à Justiça Eleitoral. Nesse sentido, a professora Suzana de Camargo Gomes fundamenta: “havendo conexão entre crimes eleitorais e crimes dolosos contra a vida, o julgamento de todos eles está afeto á Justiça eleitoral, e não ao tribunal do Júri. Porém, nesses casos, não há que se cogitar a hipótese da criação de um tribunal do júri de natureza eleitoral, posto que não previsto na lei que define a organização dessa instituição, nem tampouco na legislação eleitoral. CONEXÃO E CONTINÊNCIA NO PROCESSO PENAL Conexão é o vínculo liame, entre duas ou mais infrações penais. Previsão legal: Artigo 76 do CPP que enumera as hipóteses, vejamos: Existe quando há um liame, vínculo entre duas ou mais infrações em razão de seus sujeitos (conexão intersubjetiva); em razão dos motivos do crime (conexão objetiva) ou em relação às provas (probatória). 1 – Conexão intersubjetiva – há liame porque foram praticados duas ou mais infrações e porque praticadas por duas ou mais pessoas (vários sujeitos = intersubjetiva). São três, vejamos: 1.1 – Intersubjetiva por simultaneidade (chamada de conexão ocasional) – artigo 76, inciso I, primeira parte - duas ou mais infrações cometidas por duas ou mais pessoas reunidas sem vínculo psicológico (sem liame subjetivo). 1.2 - Intersubjetiva por concurso – artigo 76, segunda parte: quando há duas ou mais infrações cometidas por duas ou mais pessoas em concurso de agentes, embora diversos o tempo e o lugar. 1.3 - Intersubjetiva por reciprocidade – artigo 76, última parte – quando há duas ou mais infrações cometidas por dois ou mais agentes, uns contra os outros (reciprocamente). 2. Conexão objetiva – Cuidado: não se leva em consideração o número de agentes, mas o vínculo entre as infrações está na motivação de um crime em relação ao outro. 2.1- Objetiva teleológica (artigo 76, inciso II, primeira parte do CPP). - Ocorre quando uma infração penal é praticada visando assegurar a execução de outra. 2.2 - Objetiva consequencial – (artigo 76, inciso II, segunda parte). - Dá-se quando pratica a infração para assegurar a ocultação, a impunidade ou vantagem da outra. 3. Conexão probatória, instrumental ou processual: Artigo 76, inciso III – - Ocorre quando a prova de um crime influenciar em outro crime. CONTINÊNCIA NO PROCESSO PENAL: Na continência não é possível à cisão em processos diferentes, porque uma causa está contida em outra. As causas se contingentes (em regra) serão julgadas em “simultaneus processus”. Hipóteses de continência: A) Quando duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração (uma infração): Nesta hipótese existe um único crime e não vários, cometido por dois ou mais agentes em concurso – art. 77, I do CPP. B) Haverá continência no caso de concurso formal (art. 70 do CPB), aberractio ictus (art. 73 do CPB) e na aberratio delicti (art. 74 do CPB). REGRAS DE CONEXÃO E CONTINÊNCIA: Art. 78. Na determinação da competência por conexão ou continência, serão observadas as seguintes regras: I - no concurso entre a competência do júri e a de outro órgão da jurisdição comum, prevalecerá a competência do júri; Il - no concurso de jurisdições da mesma categoria: a) preponderará a do lugar da infração, à qual for cominada a pena mais grave; b) prevalecerá a do lugar em que houver ocorrido o maior número de infrações, se as respectivas penas forem de igual gravidade; c) firmar-se-á a competência pela prevenção,nos outros casos; III - no concurso de jurisdições de diversas categorias, predominará a de maior graduação; IV - no concurso entre a jurisdição comum e a especial, prevalecerá esta. Art. 79. A conexão e a continência importarão unidade de processo e julgamento, salvo (haverá separação obrigatória): I - no concurso entre a jurisdição comum e a militar; II - no concurso entre a jurisdição comum e a do juízo de menores. § 1o Cessará, em qualquer caso, a unidade do processo, se, em relação a algum co-réu, sobrevier o caso previsto no art. 152. § 2o A unidade do processo não importará a do julgamento, se houver co-réu foragido que não possa ser julgado à revelia, ou ocorrer a hipótese do art. 461. CUIDADO: Art. 80. Será facultativa a separação dos processos quando as infrações tiverem sido praticadas em circunstâncias de tempo ou de lugar diferentes, ou, quando pelo excessivo número de acusados e para não lhes prolongar a prisão provisória, ou por outro motivo relevante, o juiz reputar conveniente a separação. PERPETUATIO JURISDICIONIS – PEPERPETUAÇÃO DA JURISDIÇÃO: Art. 81. Verificada a reunião dos processos por conexão ou continência, ainda que no processo da sua competência própria venha o juiz ou tribunal a proferir sentença absolutória ou que desclassifique a infração para outra que não se inclua na sua competência, continuará competente em relação aos demais processos. Se a Justiça Federal, julgando um crime de descaminho conexo com uso de documento falso, vier a absolver o réu no crime de descaminho, continuará competente para julgar o crime conexo? No caso de conexão ou continência, o juiz, mesmo após absolver ou desclassificar o réu do crime, em razão do qual se operou a reunião dos demais no mesmo processo, continuará competente para julgar as outras infrações, por força da regra da perpetuatio jurisdictionis. Atenção: exceção na primeira fase do Júri: Artigo 81, CPP - Parágrafo único. Reconhecida inicialmente ao júri a competência por conexão ou continência, o juiz, se vier a desclassificar a infração ou impronunciar ou absolver o acusado, de maneira que exclua a competência do júri, remeterá o processo ao juízo competente. Se absolver sumariamente, desclassificar ou impronunciar não julga o conexo. Desclassificação no júri. No Júri, se o Juiz, ainda na fase da pronúncia, desclassifica o crime de homicídio, por exemplo, eventual crime conexo deve ser enviado ao juízo competente, da mesma forma que o crime que se desclassificou (vide art. 419, CPP – nova redação da Lei 11.689/08 c/c art. 81, Parágrafo Único, CPP). Mas, note-se que essa regra excepcional somente vale para a desclassificação pelo Juiz Togado na primeira fase do procedimento do Júri. Atenção: se a desclassificação se der em plenário pelos jurados, o Júri segue competente (há nesse caso prorrogação da competência ou “perpetuatio jurisdicionis”), para julgar o outro crime conexo (art. 492, § 2º, CPP com nova redação da Lei 11.689/08). Art. 82. Se, não obstante a conexão ou continência, forem instaurados processos diferentes, a autoridade de jurisdição prevalente deverá avocar os processos que corram perante os outros juízes, salvo se já estiverem com sentença definitiva. Neste caso, a unidade dos processos só se dará, ulteriormente, para o efeito de soma ou de unificação das penas. QUESTÕES DE CONCURSOS PÚBLICOS: 1) O foro por prerrogativa de função poderá ser entendido àquele que não goza dessa prerrogativa? Explique. 2) Existe foro por prerrogativa de função para aquele ex-ocupante de cargo ou mandato eletivo? Analise a súmula nº 394 do STF. 3) Há possibilidade de foro especial para prática de ato de improbidade administrativa? Explique. 4) Governador do Estado que cometer delito de responsabilidade. Será julgado onde? Explique. 5) Prefeito Municipal que cometer delito comum será julgado por qual órgão? Se o delito atentar contra bens, serviços e interesses da União? Explique. 6) Prefeito municipal que comete delito eleitoral será julgado por qual órgão? 7) Crime doloso contra a vida cometido por prefeito municipal. Quem julga? Fundamente. 8) Ministro de Estado que cometerem crimes de responsabilidade em conexão com os do presidente será julgado onde? Fundamente. 9) Juiz estadual que comete crime doloso contra a vida? Quem é competente para julgá-lo? 10) Promotor de justiça que comete crime eleitoral? Será julgado onde? Explique. 11) Deputado estadual que pratica um delito doloso contra a vida? Será julgado por qual órgão? Fundamente sua resposta. 12) José Pedro, juiz de direito do Rio Grande do Sul, em concurso com Mário comete o crime tipificado no art. 121 do CPB em desfavor de Zé das Couves. Quem será competente para processo e julgamento? Haverá cisão? Explique. 13) O que é conexão? Quais as espécies? Disserte. 14) Quando haverá continência no processo penal? Explique. Observação: as respostas serão entregues ao professor ao final da aula.
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