PSM_EP_2013_3

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Prof. Geraldo Roberto de Sousa 
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OBSERVAÇÃO 01 
 A grande diferença entre o gerenciador e o engenheiro de 
segurança, é que o primeiro responde por toda responsabilidade 
nesta área, enquanto que o segundo assiste a gerência no que diz 
respeito a descartar as fontes de risco, garantindo segurança. 
 
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OBSERVAÇÃO 02 
 
 Os engenheiros devem ser aptos a identificar fontes de acidentes 
em seus projetos, quantificando sua relativa severidade. 
 Acidentes de segurança normalmente se manifestam em curtos 
períodos de tempo de uso, com efeitos fortemente evidentes. 
 Os acidentes de saúde, por outro lado, podem não ser aparentes 
por algum tempo, talvez meses ou anos, resultando, porém, em efeitos 
desastrosos. 
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Algumas técnicas auxiliares atuam no reconhecimento, na 
qualificação e na redução de danos 
1 - Conhecimento das leis e normas de segurança; 
2 - Registrar e providenciar ressarcimento para 
trabalhadores acidentados; 
3 - Desenvolver uma política de segurança junto a 
gerência. 
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4 - Aprovar aspectos de segurança de instalações, 
equipamentos, métodos, projetos; 
5 - Acompanhar implementação de normas de 
segurança; 
6 - Auxiliar a gerência no desenvolvimento de um 
programa de treinamento. 
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7 - Realizar a investigação de todos os acidentes 
ocorridos; 
8 - Prevenir a geração de danos (Poluentes e 
contaminantes); 
9 - Reduzir ao máximo a magnitude dos danos 
inevitáveis (chumbo na gasolina). 
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10 - Eliminar danos já existentes; 
11 - Reduzir a taxa de distribuição de falhas ou acidentes; 
12 - Isolar a fonte de acidentes; 
13 - Separar fisicamente a fonte de acidentes do objeto a ser 
protegido. 
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14 - Fazer o item a ser protegido mais resistente ao dano por 
acidente (material inflamável não tóxico); 
15 - Prover meios de conter o dano já causado ou 
desencadeado pelo acidente; 
16 - Estabilizar, reparar e reabilitar o objeto danificado. 
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OBSERVAÇÃO 03 
 
 Projetar a segurança diretamente no produto é sempre o melhor caminho, pois é 
muito difícil que os dispositivos de segurança adicionais, que diminuem o risco de 
vida humana, protejam completamente o usuário, como no caso dos para-choques de 
veículos e das luzes de advertência; 
 O grupo de projeto deve conscientizar-se da extensão de suas responsabilidades no 
projeto de um produto; 
 O consumidor retém sempre o direito de responsabilizar juridicamente o 
fabricante, quando se sentir lesado pelo uso do produto. 
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 Tais ações envolvem as leis vigentes no pais e regulamentam 
direitos e deveres de ambas as partes, fabricante e consumidor, 
representando um procedimento legal e relativamente comum, no 
mundo atual; 
 No Julgamento deste tipo de processo, normalmente, técnicos e 
engenheiros são chamados a testemunhar sobre o funcionamento do 
produto e pelo outro lado, a opinião de outros usuários que, por sua 
vez, se sentiram lesados pelo uso do mesmo. 
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Tipos de Argumentos Utilizados em Defesa do Consumidor 
1. O produto foi impropriamente projetado e fabricado 
 
Neste caso, erros de dimensionamento mecânico ou elétrico foram 
cometidos, materiais de baixa qualidade foram empregados, testes de 
utilização não foram conduzidos corretamente, e normas estabelecidas 
não foram cumpridas. 
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Para Evitar estes Problemas, o Grupo de Projeto Deve: 
 Manter os registros de cálculo dimensional do produto, durante a 
fase de desenvolvimento, bem como as tabelas e referências consultadas 
e os procedimentos dos testes realizados com os componentes e com o 
produto; 
 Usar medidas e procedimentos padronizados quando disponíveis; 
 Os valores padronizados e normalizados oferecem valores de 
referência e orientação durante o processo de projeto. 
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 Utilizar tecnologia atualizada para avaliar a qualidade 
do produto antes de iniciar a produção; 
 Seguir uma metodologia racional de projeto, que 
sedimente bases para uma argumentação consistente do 
grupo de projeto, na defesa dos interesses da empresa. 
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