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História do Urbanismo - Do inicio até o Novo Mundo.

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Pré-História
1 milhão e meio de anos atrás, data-se o surgimento dos primeiros hominídeos – homens e seus ancestrais fósseis, vai até a invenção da escrita em 3.000 ac depois disso vira antiguidade.
Paleolítico ou idade da pedra lascada
Os homens viviam em pequenos grupos nômades e se abrigam em cavernas, eles viviam da caça, pesca e coleta de frutos, para isso precisavam de ferramentas, assim surgem os primeiros utensílios, feitos em pedra, osso ou madeira. Não existia a escrita então os conhecimentos eram passados através de desenhos nas cavernas onde eles viviam, mas também poderiam viver em abrigos feitos de peles e ossos de animais. Estes abrigos, cabanas, agrupavam mais de um grupo familiar sendo o local central da cabana o “local do fogo” que era onde as pessoas se reuniam.
Mesolítico ou idade da pedra intermediaria
É um período de transição e de transformações climáticas, o que proporciona o desenvolvimento da agricultura e domesticação de animais. Assim o homem deixa de ser nômade e se torna sedentário.
Neolítico ou idade da pedra polida	
Período de desenvolvimento da agricultura e domesticação dos animais gerando uma economia de produção. A sedentarizarão em aldeias resulta no aumento da população e assim criam-se divisões de trabalho e diferenciações sociais, gerando uma produção de excedente para estocagem e troca de produtos.
Aldeias
Pequeno grupo de famílias, cada um com seu próprio lar, deuses, oratório e cemitério, fala-se a mesma língua, seguem o mesmo modo de vida e realizam os mesmos trabalhos.
Çatal Huyuk
Região da Anatólia (atual Turquia); Época: 6.700 ac; População: 10.000 habitantes.
Possuía área de plantio, área para criação de gado, era próxima ao rio devido as áreas férteis, estava localizada em uma planície, possuía poucos espaços comuns, suas construções eram de barro com entrada pela cobertura, a circulação era feita por cima, assim existe a proteção contra inundações e também contra inimigos, o que diferencia uma cidade de uma aldeia é que a aldeia é inteiramente homogênea, nenhuma construção se sobressai as outras, não há espaço de convivências, e os animais mantidos dentro das casas.
Revolução Urbana (Gordon Childe)
Foi a passagem dos assentamentos da sociedade neolítica (aldeia) para as primeiras cidades, tendo como requisitos: a produção de um excedente armazenável de alimentos e outras matérias primas, a existência de alguma forma de escrita, a organização social com especialização e divisão do trabalho e a capacidade tecnológica que proporcione os meios de transporte dos materiais brutos (possibilitando construções em pedras por exemplo).
Condições para o aparecimento de assentamentos urbanos
Transformações na natureza: Terrenos cultivados para produção, abrigos de homens e animais, depósitos de alimentos para uma estação inteira e utensílios para o cultivo, para criação, defesa, ornamentação e culto. A produção do excedente de alimentos incentiva o aparecimento de uma classe especializada: artesão, mercadores, guerreiros e sacerdotes que residem em estabelecimentos mais complexos (cidade).
Mesopotâmia (Iraque)
Localizada ao sul e ao leste do mediterrâneo, apresentava possibilidades de fixação mais fáceis, ia do vale do Nilo até a costa do mediterrâneo oriental (através do vale dos rios tigre e Eufrates). 
Sumérios são considerados a civilização mais antiga da humanidade (da qual se tem evidencias), localizava-se na parte sul da Mesopotâmia. Duas importantes criações: a escrita cuneiforme, que provavelmente antecede todas as outras formas de escrita e as cidades-estados (cidades autônomas com próprias regras), sendo a cidade de Ur a mais conhecida.
Cidade de Ur 
Extensão de 100 hectares, possuía muralhas e fossos para proteção, sua paisagem natural que era de pântanos e desertos, foram transformados em campos, pastagem e pomares, isso devido ao avanço no sistema de irrigação da terra. O território da cidade já era dividido em propriedades privadas, mas o campo é administrado em comum pois possuía caráter religioso. O Zigurate representava o poder na cidade, possuía caráter religioso e era onde se estoca o excedente, também era a moradia dos sacerdotes e do escriba e tinha formato piramidal escalonado.
Antigo Egito
O rio Nilo é o mais extenso rio do mundo, assim as cidades ao longo dele se tornam as mais importantes do período, já que isso facilitava a agricultura e a pecuária, mas o rio também era bastante usado para transporte e comércio. O Egito não era um País, mas sim um grande território com várias cidades estados, sendo Tebas a mais importante.
A sociedade egípcia era dividia em: faraó (Deus na terra) e família, sacerdote e nobreza, escriba, militar e cobrador de impostos, camponês e escravos. O Faraó recebia a maior parte do excedente produzido, assim, com mais recursos, constrói grandes obras públicas, as cidades, os templos dos deuses locais e nacionais, e sobretudo sua tumba, para onde levava todos seus objetos mais importantes, estas levavam 20 anos e cem mil pessoas em média para se construir. Elas eram construídas fora das cidades, tornando assim a cidade o lugar dos vivos e os templos e pirâmides o lugar dos mortos (Transitória / eterna e divina).
Auge durante o Império Novo (1550-1070 ac), uma era cosmopolita durante a qual, graças as campanhas militares do faraó Tutmés III, o Egito dominou uma vasta área de território.
Cidade de tel-el-amarna – dinastia XVIII
Não era politeísta, primeiro faraó a tentar instalar o monoteísmo, porém ele foi muito criticado por isso, cidade dos vivos era junto a dos mortos. O Faraó queria que todos apenas louvassem seu deus, o deus Amon. Depois da morte do faraó a cidade ficou abandonada e nunca mais foi ocupada.
Vales dos reis
Antes do período do novo império, os reis egípcios construíram enormes pirâmides, que deveriam estar concluídas ao tempo da morte do Soberano, o faraó Amenhotep I construiu o seu templo junto ao rio (Cidade de tel-el-amarna), mudando a tradição. Seus sucessores passaram a transferir os seus túmulos ao vale dos reis, em locais mais reservados, escavados nos rochedos. Ao todo o conjunto reúne 64 sepulturas.
O Antigo Egito, foi conquistado por uma sucessão de potencias estrangeiras no período final. O governo dos faraós terminou oficialmente em 31 ac quando caiu sob domínio do império romano, após a derrota da rainha Cleópatra.
Antiguidade Clássica
Grécia
Civilização criada pelos gregos ou helenos de 200 ac a 146 ac, no sudeste da Europa na península balcânica e ilhas vizinhas, área que possui relevo montanhoso com pequenas e férteis planícies isoladas, facilitando o isolamento e autonomia das cidades gregas, a proximidade do mar facilitava a navegação, a comunicação e o comércio com o oriente. Não existiram “impérios”, apenas grandes cidades-estados, as Polis. A integração era dada por elementos culturais comuns como a língua e a religião. Os gregos chamavam de bárbaros os povos que não tinham sua cultura e não falavam sua língua. A moeda já existia no oriente, porém, no ocidente só aparece com força neste momento. A Grécia inaugura a democracia – “governo do povo”, mas só eram considerados cidadãos os homens helenos, alfabetizados e aristocratas, excluindo a mulher, o escravo, o estrangeiro e o pobre. 
Período clássico – 500 a 338 ac
Consolidação da Polis; Apogeu de cidades como Atenas (Democracia) e Esparta (Oligarquia). Havia um controle de crescimento, a cidade não ampliava gradativamente, quando se chegava a um certo número de habitantes adicionava-se outro organismo equivalente ou maior, ou então, ocorria uma partida de parte do povo para a fundação de outra colónia em uma região distante.
Período Arcaico – Séc. VIII ac a VI ac
As cidades gregas eram divididas em parte alta onde se dava a Acrópole, área onde ficam os templos e onde se estocavam as reservas de moedas e materiais preciosos e a parte baixa onde ficava a Ágora, área política e administrativa (onde se reúnem os cidadãos, local onde se ocorrem as assembleias, praça rodeadade edifícios públicos para administração da cidade-estado). As cidades se dividiam em três zonas: 1. Áreas privadas – casa de moradia; 2. Áreas sagradas – recintos com os templos dos deuses; 3. Áreas públicas – destinadas as reuniões políticas, comercio, teatro, jogos desportivos.
Período Helenístico – 338 a 146 ac
Crise da polis grega. 
Grécia – Urbanismo Funcional e Racional
O Arquiteto Hipódamo de mileto foi o primeiro grego a conceber um planejamento urbano e a estrutura de uma cidade a partir de um ponto de vista que privilegiava a funcionalidade. Os Equipamentos públicos e monumentais ficariam no centro da cidade, e a quadricula residencial ao redor, sendo as ruas principais de 5 a 10m de largura e as secundárias de 3 a 5m. A grade de quarteirões retangulares e uniformes, variava nos casos concretos para adaptar-se a condições naturais.
Roma
Fundada em 750 ac, na península Itálica, em um momento em que a Grécia está em seu auge. Começa como monarquia, se torna uma república e depois um império, cada vez conquistando mais territórios, grande parte do mundo conhecido até então. Roma nasceu estrategicamente a margem direita do rio Tibre em uma região com várias colinas.
O fórum romano
Era o principal espaço cívico da cidade, delimitado pelos espaços públicos como templos e basílica (neste caso a basílica era o tribunal) e cumpre uma função semelhante à da Ágora na cidade grega. Apresenta geralmente uma forma retangular. Da Grécia veio a democracia, de Roma veoi os direitos “os valores da antiguidade clássica”. Os principais monumentos do fórum eram: a Via Sacra, percorrida em cortejos tribunais indo do monte capitolino ao coliseu; a Basílica Giulia (c 46 ac) sede de tribunais e negócios; O Templo de Castor e Polux (c 6 ac); O Arco de Tito (c 81 ac); e O Templo de vênus.
Coliseu
O Coliseu romano era o anfiteatro, nas Grécia se aproveitava da colina para fazer as arquibancadas, na Roma com a utilização do arco e da elipse não era mais necessário o uso da topografia. Esse espaço que era usado para teatro, agora passa a ser usado para os jogos “pan e circus”, gladiadores brigando para entreter o povo, também possuía local para guardar animais
Obras de Nero (54 – 68 dc.)
Após incêndio em 64 d.C., Nero transforma radicalmente a cidade, constrói a residência imperial, a domus aérea (parque e edifícios) e reconstrói os bairros destruídos.
Engenharia Romana
Os etruscos tiveram considerável habilidade em vários aspectos no campo da engenharia civil e os romanos souberam desenvolve-los, a engenharia de estrada, a engenharia hidráulica (aquedutos) para distribuição de agua, a engenharia sanitária para a construção de sistemas de coleta e drenagem, agua e esgoto, e a engenharia militar para construção de linhas fortificadas. 
Os engenheiros romanos proporcionaram a construção de estruturas imponentes, com uma mistura de concreto a prova d’água: agua e cal misturada com uma areia vulcânica que dava resistência ao material que era extremamente durável, e permitiu a realização de grandes vão.
Banhos: Termas
Para higiene corporal ou terapia, as termas eram os locais destinados aos banhos públicos, elas utilizavam engenhosos sistemas de caldeiras para aquecer as aguas, havendo também piscinas frias e a agua era toda canalizada. Era um serviço gratuito e tinha horários específicos para homens e mulheres.
Cloaca Máxima
Um imenso sistema de esgotos que levava os dejetos da cidade até o rio Tibre, era também usado para drenar a área pantanosa entre os vilarejos de Roma e continua até os dias de hoje a ser um dos principais coletores de aguas residuais do centro de Roma.
Aqueduto
Com as fontes nas montanhas distantes do centro, era necessário levar agua até a cidade, fazendo uso dos arcos com um caimento contínuo, desembocavam em 3 tanques de contenção: fontes públicas, banhos públicos e para o imperador e classe rica que podia pagar pela agua.
Estradas
Para conectar o território romano em crescimento, Augustus, o primeiro imperador, teve um papel de destaque na expansão da rede de estradas, de forma que as estradas e pontes ficavam prontas antes que se iniciasse a construção da cidade. Trincheiras eram abertas e preenchidas com área e pedras, em seguida uma cama de cascalho compactada com argila encimada por pedras de pavimentação arredondadas que permitiam a drenagem da agua. Com isso, os Romanos puderam levavam a ideia de cidade romana para as cidades conquistadas, seus equipamentos e infraestrutura...
Organização das construções domesticas
Domus – residência urbana das famílias patrícias, grande, sofisticada e luxuosa, quase todas as casas tinham planta simétrica, a porta da rua dava acesso ao vestíbulo, o pátio é rodeado de cômodos e com a área central descoberta, possuía compluvium (abertura do telhado por onde entrava ar e luz), Impluvium (tanque que recolhia as aguas da chuva), não tinham vista para a rua, e suas janelas eram pequenas para proteção contra ruídos, frio e para segurança, a decoração poderia ser com afrescos (paredes pintadas), não havia distinção clara entre espaços privados e espaços comuns, e também possuía Cubiculuns (lugar simplesmente para dormir), eram feitas de materiais nobres como pedra e mármore.
Villae – propriedade das famílias patrícias no campo, possuíam pisos com mosaicos geométricos ou figurativos
Insulae – moradia dos cidadãos com menos posses, membros da plebe, viviam de aluguel, em apartamento superpovoados voltados para a classe trabalhadora com 4 a 7 andares, por seu caráter especulativo, eram construídas com materiais de baixa qualidade, possuíam aberturas para o exterior, o abastecimento de agua vinha de fonte publica, e sofria incêndios frequentes.
Planejamento urbano
Castrum foi o nome dado aos acampamentos militares Romanos, sendo o Decumanus a rua principal orientada Leste-Oeste (horizontal), e Cardus a rua principal orientada norte-sul (vertical), o Fórum se encontrava no cruzamento dessas duas vias no centro da cidade, e o anfiteatro numa parte mais afastada do centro.
O Mundo Árabe
Nos Séculos VII e VIII, surge Maomé para a unificação do povo árabe em torno do islamismo. Estes tentando impedir o avanço dos romanos com o cristianismo, fecham o mediterrâneo para o comércio entre ocidente e oriente. As invasões muçulmanas derrubam o império persa, o Egito, a África, a Espanha, e a Síria, nesse momento, rompe-se o vínculo que ainda ligava o império bizantino com os reinos germânicos do Oeste. O Mediterrâneo ao invés de unir, agora separa o território que se agrupava em torno dele.
Cidades Muçulmanas
Meca é a cidade mais sagrada para a religião islâmica.
A Basílica de Santa Sofia é um imponente edifício construído em Istambul entre 532 e 537 pelo império bizantino para ser a catedral da Constantinopla. Foi em 1453, que o Sultão Mehmed iniciou o cerco de Constantinopla e converteu a cidade ao Islamismo, assim a grande igreja passa a ser uma mesquita. Não há na arte muçulmana a representação humana, eles são uma sociedade mais fechada já que o alcorão pregava austeridade e simplicidade. Nesse período as relações sociais são bem simplificadas, a mesquita era o único edifício público. As cidades estavam superdensas, e poucas áreas verdes existiam.
O Mar mediterrâneo era importantíssimo para o Império Romano, quando os árabes fecham as rotas de comércio, some a moeda, e a economia volta a ser de troca. Os 500 anos seguintes na Europa foram marcados por confusões, invasões e migrações em massa.
Idade média
Alta Idade Média
Os Séc. V a IX, foram marcados como um período de formação da construção do modo de vida feudal, obscurantismo e fragmentação da Europa, ‘ruralizarão e encastelamento’ da vida. 
As cidades, ou somem ou perdem importância, muitas foram destruídas. No caso de algumas, a cidade move-se para dentro de um anfiteatro
Feudalismo
As terras passaram a ser divididas em feudos (latifúndios) e cada propriedade feudal tinha um Senhor feudal que era alguém com um título (conde,duque, príncipe...), os servos eram os que trabalhavam para o senhor feudal em troca de proteção.
No Feudo o poder era descentralizado, a economia era baseada na agricultura de subsistência, o trabalho era servil, e a economia era de troca (sem moeda).
Os grupos sociais eram divididos em Nobres (guerreiros, senhores feudais e proprietários de terra), Clero (religiosos, classe culta que dominada a leitura e escrita), e Servos (mão de obra servil), sendo que o status social era dado pelo nascimento e a mobilidade social muito difícil.
A igreja era parte importante do sistema feudal, sendo a maior proprietária de terras do período feudal.
A autonomia que as cidades tinham no império romano desaparece completamente, as cidades sempre estão ligadas ao “mundo rural”, só as festas religiosas são na cidade. Os Estádios perdem sua razão já que os esportes são reservados à nobreza, e se tornam exercício militar, as termas somem e a higiene era feita privadamente. A praça pública muda de estatuto: sem fórum, sem lugar central para discussão dos negócios da cidade ou privados, os encontros agora são no átrio das igrejas. A necrópole some, mortos serão enterrados na cidade, próximo as igrejas. Os edifícios importantes são apenas o palácio e a Igreja. 
No séc XI, com o objetivo de levar a fé cristã para o oriente e tentar abrir as rotas de comércio, as cruzadas geraram grandes expedições que resultaram numa expansão comercial que faz com que o mediterrâneo se abra novamente, de forma que a moeda volta a existir, e enfraquece os feudos, e a vida nos Burgos volta a existir. 
Baixa Idade Média
Os Sec XI ao XIV foi onde se deram o desenvolvimento de novas técnicas agrícolas, a retomada das viagens e do comércio, e a volta do crescimento das cidades.
Burguesia
Os comerciantes que se instalam nos Burgos recebem o nome de burguês. Em um primeiro momento, a burguesia busca apenas encontrar um lugar na sociedade que lhe permita exercer sua atividade, sem contestar os privilégios feudais da nobreza e do clero, conformando-se com a obtenção de algumas concessões. A medida que vai se consolidado com elemento ativo, rico e influente, a busca de uma autonomia maior a leva a se enfrentar com os poderes instituídos.
Burgo 
Era um recinto fortificado, dentro encontravam-se moradias, igrejas e um castelo. O Burgo não tem normas/leis pois este pertencia ao senhor feudal.
O Conflito entre burgueses e nobreza estava acontecendo, assim a denominação de comuna surge quando existe a outorga, pelo senhor de uma carta de liberdades e privilégios com um reconhecimento de forma inédita de organismo coletivo, o “privilégio” de serem habitantes da cidade.
As muralhas serviam de defesa e também delimitavam a cidade, caracterizando sua imagem e forma, controlava a entrada e saída de mercadorias de indivíduos em tempos de paz, mas devido ao crescimento da cidade mercantil e consequente escassez de espaço interno, tornava-se necessária a construção de novos muros, estes foram chamados de subúrbios. 
As ruas nos burgos eram labirínticas, estreitas e tortuosas e não existia a presença de calçada. As praças e Mercados funcionavam como lugares de trocas e serviços, eram espaços abertos ao público.
Edifícios singulares
Sobreposição de diversos poderes, episcopado, governo municipal, ordens religiosas, corporações de ofícios resulta na formação de vários centros, o religioso (catedral e palácio episcopal), o civil (palácio municipal) e um ou mais comerciais (lojas e palácios das associações mercantis)
Bastides
Muitas cidades menores foram fundadas, tendo várias formas possíveis. Cidades fortificadas, construídas entre séculos XIII e XIV, entre cruzadas e guerra dos cem anos. Possuía traçado regular, uma praça central, era muito parecida com a cidade de Hipódamo de mileto, só diferencia da cidade da antiguidade pela falta de equipamentos (termas, aquedutos, templos, anfiteatros). Estas cidades atuavam como centros administrativos, permitindo um melhor controle sobre a arrecadação de taxas e impostos.
Da idade média ao renascimento
O Século XIV foi um divisor de aguas, a Peste Negra em 5 anos matou cerca de 1/3 da população do mundo, assim, houve uma desorganização da produção agrícola devido as mortes. Porém com a reabertura do mediterrâneo, o comércio e atividade manufatureira estão fortalecidos, e aí que começa a crise do feudalismo, a nobreza começa a se desfazer de suas terras, ocorre uma grande emancipação dos servos e também ocorre um aumento das regalias das cidades e dos mercadores. A Nobreza e clero continuam poderosos, mas estão sendo cada vez mais questionados. A diminuição do poder da nobreza feudal ocorre devido as grandes despesas com longas guerras e a crescente escassez de mão de obra servil, assim, há uma transformação, a exploração feudal, se torna exploração capitalista. Neste momento se dá início a formação dos estados modernos, sendo condições para se ter um estado, possuir um território, ter uma língua, e a unificação de leis.
O Renascimento e as cidades
Era a razão que se fortalecia nesse período dos Séc. XV e XVI, o Humanismo, posicionava o homem no centro do universo. Assim foram criados tratados a partir do séc. XV, sendo o mais importando o do de re-aedificatoria (Alberti, 1442-1452) que dizia que a cidade é um sistema articulado de regras, que o edifício público supera em significância a todos os outros e que não existe diferença entre o construtor de edifícios e o construtor de cidade. Levando em conta que as cidades ideais podem ter diversos formato, porém possuem similaridades, sempre com figuras geométricas bem concebidas, racional e normalmente o traçado é reticular. As muralhas se tornam mais baixas devido aos avanços tecnológicos como a pólvora e o canhão, e recebem um formato de baluarte. No Renascimento são construídos grandes edifícios públicos, bibliotecas, prisões, tribunais de justiça, etc. Surgem também hospitais e asilos.
A conquista do novo mundo
A grande ampliação do comércio necessita de maior volume de moedas circulando e mercadorias no mercado europeu, porém a escassez de metal precioso, os elevados preços de monopólio italiano das especiarias, tudo isso ameaçava paralisar o grande impulso do comércio, fatores que levaram as navegações ibérica e as descoberta de novas rotas para a Ásia e África.
O tratado de Tordesilhas definia como linha de demarcação no meridiano, sendo de um lado de Portugal e o outro lado da Espanha.
A cidade Barroca
O Barroco foi um movimento artístico onde ornamento e forma caminham juntos, isso é consequência de um pensamento maior sobre arquitetura e cidade. De forma que toda manifestação cultural é resultado de uma reforma social, a contrarreforma foi importante para entender o barroco pois no renascimento houve uma reforma, um questionamento das grandes premissas da religião católica e a partir disto aparecem novas religiões, a contrarreforma é uma reação da reforma, protestante é a reforma, a contrarreforma é católica, foi necessário estimular a religiosidade, apelando para a emoção através da arte.
Diferentemente do renascimento, nesse momento havia a intensificação da emoção da dramacidade, exageros, excessos, organicidade, dinamismo, movimento, de forma a trocas a subjetividade dos espectadores, contrastes entre claro e escuro e recursos ilusionistas como forma de apelas para a emoção, para a devoção, para piedade, para a fé.
Barroco Italiano
Roma herda muitas obras, equipamentos do Renascimento. O Papa comanda uma reforma urbana monumental, encomenda um projeto a Domenico Fontana, para reorganizar a cidade de Roma, produzindo eixos viários para ligar as principais igrejas. Ele utilizou equipamentos do Renascimento, mas com outro fim e nova perspectiva. Tornou Roma a cidade dos obeliscos, marcados por vias em tridente. Esse caráter monumental expresso pela busca da grandiosidade e pela criação de verdadeiras é chamado de “cidades-cenário” constituídas de um espírito mais artificial e cênico. 
Barroco Francês
Guia-sepela monarquia absolutista, o Monarca Luis XIV é totalmente apoiado pela burguesia, assim constrói Versalhes, baseado na ideia do jardim Andre Le Notre trabalha com jardins que organizam o território, e são utilizados para exaltar o rei e não a igreja. Versalhes é a sede política de Paris (1682 – 1789).
Urbanismo no Iluminismo
Atitude geral de pensamento e de ação, partia da premissa de que os seres humanos estão em condição de tonar este mundo um lugar melhor, mediante o livre exercício das capacidades humanas: espirito do “esclarecimento” humano
Despotismo Esclarecido foi uma forma de governar característica da Europa da segunda metade do séc. XVIII onde haviam exaltação do poder do soberano animada pelos ideais de progresso e reforma do iluminismo.

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