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TERAPÊUTICA DAS INTOXICAÇÕES

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TERAPÊUTICA DAS INTOXICAÇÕES
Definição da Toxicidade
Xenobióticos - Substância estranha, capaz de induzir efeitos sobre os organismos;
Tóxico - Xenobiótico causador de efeitos deletérios
Veneno - Tóxico causador de graves efeitos, por vezes mortais
Toxina - Substância natural (biotoxina) que provoca efeitos tóxicos
Exposição aguda - Envolve os efeitos nocivos no organismo através de uma única exposição a longo ou a curto prazo. 
Exposição subcrônica - São aquelas de curta duração, menores do que 10% do período vital
Toxicidade / exposição crônica 
A capacidade de uma substância ou mistura de substâncias de provocar efeitos nocivos durante um período prolongado, geralmente após repetidas exposições, durando às vezes por toda a vida do organismo exposto. São as que duram entre 10% a 100% do período de vida do ser.
Qual a primeira preocupação diante de um animal vítima de intoxicação? 
Manutenção da Vida !!!
Para isso deve-se aplicar as seguintes medidas:
Liberação das vias aéreas, com ventilação assistida se for o caso;
Manutenção da função cardíaca, por reposição da volemia;
Ressuscitarão Cardiopulmonar;
Medidas de descontaminação
Intoxicação por via cutânea :
Reduzir a taxa de absorção do agente tóxico pelo animal
Remoção do animal do local onde ocorreu a intoxicação;
Lavar a pele do animal mas cuidado com temperatura corporal
Animais com pelagem espessa devem ser tosados;
Intoxicação por via respiratória 
Remoção do animal do local onde ocorreu a intoxicação
Promover a ventilação forçada para “lavar” o trato respiratório
Intoxicação por via digestiva: 
Remoção da fonte de intoxicação que o animal está ingerindo
Promover êmese
1- Se a substância não tiver propriedades causticas
2- ingestão até no máximo 6 horas;
3- animal consciente
Pode-se administrar: 
1- Água oxigenada 10% PO na dose de 10 ml;
2- Xarope de ipeca PO 1 a 2mg/kg;
3- Apomorfina SC na dose de 0,08 mg/kg – emético potente- depressão respiratória;
4- Xilazina 1,0 mg/Kg 
Quando o agente tiver propriedades cáusticas e tiver sido ingerido até 6 horas ou animal inconsciente: 
Proceder a lavagem gástrica: sonda esofágica; administração de solução aquosa de carvão aditivado; (1g/5ml de água na dose de 1 a 5g/ kg) Repetir de 10 a 15 vezes; 
O agente tóxico foi ingerido há mais de 6 horas:
Administrar solução de carvão ativado PO a cada 6 horas, durante três dias
Associar laxante salino ou a base de óleo mineral;
O carvão ativado tem propriedades de adsorção
Terapia de Suporte
Aumentar a filtração glomerular
Aumentar Diurese com fluido terapia (sol. fisiológica 0,9% no fluxo de 6ml/kg/h)
Se necessário utiliza-se diuréticos – furosemida na dose de 2-4 mg/kg IV,IM,SC, TID.
Improviso pode ???
INTOXICAÇÃO POR PRAGUICIDAS 
Rodenticidas 
Anticoagulantes 
1ª geração: Varfarina, dicumarol, valona 
2ª geração: Brodifacoum, difaciona, bromadiolona 
Toxicocinética 
Absorção gastrointestinal;
Ligam a albumina plasmática
Biotransformação hepática;
Excreção renal;
O warfarim atravessa a barreira placentária e é excretado pelo leite;
Toxicodinâmica 
Inibição da coagulação sanguínea;
Interferência na síntese hepática dos fatores de coagulação dependentes de vit K;
Interferência na transformação de protrombina em trombina 
Inibe os fatores II, VII, IX, X
Aumentam a fragilidade vascular;
Ação após 24 a 36 horas da ingestão;
Sinais clínicos 
Apatia; 
Anorexia
Intoxicação aguda: 
Hemorragias;
Anemia;
Choque;
Morte
Intoxicação crônica:
Anemia;
Icterícia;
Hematemese;
Epistaxis;
Melena;
Hematúria 
Aborto em bovinos;
Morte fetal em suínos
Sinais Neurológicos se o sangramento está no cérebro 
Diagnóstico
Anamnese;
 Sinais Clínicos; 
 Avaliação do tempo de protrombina;
Tratamento
Manipulação reduzida do paciente (se necessário sedar superficialmente;
Medidas de descontaminação;
Vitamina K1 por via oral/SC/IM na dose de 5mg/ kg a cada 12 horas, durante 7 dias ou mais*;
Vitamina C – estabilização de membranas e fragilidade capilar;
Tratamento sintomático;
Prognóstico :È favorável se o quadro de hemorragia não for muito intenso e o protocolo terapêutico for realizado completamente;
Estricnina 
Toxicocinética 
Absorsão: gastrointestinal rápida;
Excreção renal;
Meia-vida 10 horas;
Toxodinâmica 
Potente convulsivante 
Aumenta a excitabilidade dos neurônios intercalares da medula espinhal;
Compete pelos receptores da glicina (neurotransmissor inibidor motor da medula espinhal);
Sinais clínicos 
Primeiros sinais ocorrem de 10min a 2h 
Contrações musculares;
Dispnéia;
Convulsões
Hipereflexia;
Hiperextenção 
Asfixia;
Morte;
Diagnóstico
Anamnese
Sinais
Pesquisa por agente
Tratamento
Prevenção de asfixia;
Medidas de descontaminação;
Controle de convulsões (Diazepan 0,2-0,5 mg/Kg IV associado a Pentobarbital 30mg/Kg IV;
Acidificação da urina com cloreto de amônio PO (150mg/Kg);
Medidas Sintomáticas;
Reduzir estímulos ambientais
Ácido monofluroacético/ fluoracetamina (1080,1081
Substâncias consideradas das mais tóxicas existentes ! 
Toxicocinética e Toxicodinâmica 
Absorção: TGI, Trato respiratório e pele;
Acumula-se principalmente nos tecidos cardíacos e nervosos e em menor quantidade no fígado;
Bloqueia o ciclo de Krebs por competição com o citrato pelo local ativo da enzima aconitase.
O excesso de citrato causa queda brusca no cálcio ionizado.
Sinais Clínicos 
Aparecimento dos primeiro sinais clínicos de 30min a 25h, mesmo em dose altas raramente ocorre aparecimento súbito de sinais clínicos
Sinais Cardíacos 
 Arritmias ventriculares;
 Depressão do miocárdio ;
 Fibrilação e parada ventricular;
 Taquicardia; 
Sinais Nervosos
Inquietude;
Hiperirritabilidade;
Aumento da excitabilidade;
Alucinações;
Andar ou corrida “delirante” em linha reta;
Alterações de latido, granidos,que expressão dor;
Fasciculações, tremores e contrações musculares;
Convulsões tonico-clônicas;
Hipertemia (41 a 42 graus)- Cães
Hipotermia (<34 graus)
Sinais Gastrointestinais
Salivação 
Êmese 
Diarréia;
Tenesmo;
Sinais Respiratórios
Taquipnéia;
Dispnéia;
Depressão neurológica 
Coma 
Morte por insuficiência respiratória geralmente após 2 a 12 h após o aparecimento dos sinais clínicos;
Outros sinais
Midríase 
Polaciúria
Rigor mortis é instalado rapidamente
Diagnóstico
Anamnese 
Sinais clínicos
Sinais Laboratoriais (aumento de citrato)
Análise toxicológica
Tratamento
Pouco sucesso
Medidas de descontaminação 
Uso precoce Monoacetin (0,55mg/Kg, IM a cada 30 mim
Terapia de suporte;
Utilização de Gliconato de Cálcio e succinato de cálcio/ antagoniza a hipocalcemia;
Controle de Temperatura
Deixar o animal em ambiente escuro.
Inseticidas
Organofosforados e Carbamatos 
 Paration, diclovós, carbaril, aldicarb (chumbinho)
Toxicocinética e Toxicodinâmica 
Absorção: Todas as vias;
Distribuição: todos os organismos – não apresenta bioacumulação 
Biotranformação hepática 
Excreção renal;
Mecanismo de ação: inibição da acetilcolinesterase (a acetilcolina não é degradada e se acumula nas sinapses nervosas, impedindo assim transmissão de impulsos;
Organofosforados: Inibição irreversível 
Carbamatos: reversão espontânea e de curta duração;
Sinais Clínicos
Síndrome muscarínea: 
Respiratório: Broncoconstricção e broncorréia;
Gastrointestinal : Vômito e diarréia;
Glândulas exócrinas; sudorese e salivação
Cardiovascular: diminuição da FC e PA 
Oculares: miose
Síndrome nicotínica
Fraqueza
Tremores
Ataxia 
Confusão Mental
Insuficiência Respiratória
Ações no SNC
Convulsões 
Diagnóstico 
Histórico;
Sinais;
Laboratóriais: dosagem de acetilcolina no sangue total, plasma ou eritrócitos
Tratamento
Medidas de descontaminação 
Sulfato de atropina na dose de 1mg/kg IV a cada 15mim, até a supressão dos sinais, 
Um bom indicador é o controle das secreções. A atropina atua nos sinais muscarínicos.
Pralidoxina Antídoto Verdadeiro: 20-50mg/Kg IV ou IM, associada a atropina. Promove hidrólise da colinesterase fosforiladae regeneração da colinestrerase ativa. ; Somente para Organofosforados;
Terapia de Suporte
Organoclorados
Ingestão acidental
Preparações fitossanitárias
Cereais e sementes tratadas
Embalagens
Toxicidade
Tóxicos neuromusculares
Hepatptóxicos
Nefrotóxicos
Ativação enzimática
Imunossupressor
Carciogênico
Sinais clínicos
Intoxicação aguda ou superaguda:
Fasciculações dos músculos faciais e cervicais;
Tremores e fasciculações generalizadas;
Salivação, Ataxia e nistagmo;
Mudança de atitude;
Convulsões clônicas e tônicas;
Movimentos de pedalagem;
Hiperestesia, opstótomo;
Hipertermia;
Intoxicação crônica
Anorexia
 Emagrecimento
 Diminuição da produção láctea
Convulsões e tremores menos evidentes;
 Óbito em várias semanas ou meses;
Tratamento
Não há antídoto
Sintomático
Acidificação da urina
Medidas de descontaminação
Analépticos cardiorrespiratórios 
Anticonvulsivantes (diazepam, barbitúricos e xilazina)
Amitraz 
Toxicocinética 
Absorção: Oral e cutânea
Distribuição: Pele fígado, olhos, bile, cerebelo, pulmões e gônadas;
Biotransformação: Metabolização Hepática rápida.
Excreção: Renal
NÃO TOMAR SOL
Sinais Clínicos
Braquicardia 
Hiperglicemiaa 
Ataxia 
Parada do TGI
Gases e Cólica
Hipotensão
Síncope
Tratamento
Medidas de descontaminação 
Laxantes 
Ioimbina 0,1 – 0,4mg/Kg IV
Terapia de Suporte
Manter o animal em ambiente sem estímulos nas primeiras 24 horas;
Não usar atropina ( Secreções gastrintestinais)
Prognóstico de moderado a Bom
Piretróides 
Permetrina 
Cipermetrina 
Deltametrina 
Fenpropanato 
Sinais 
Nervosos;
Vômitos, diarréia;
Dispnéia, cianose;
Irritação no local da absorção.
Conduta Terapêutica
Medidas de descontaminação;
NÃO HÁ ANTIDOTOS!
Terapia suporte;
Diazepam – 0,1 – 0,5 mg/Kg I.V. 
INTOXICAÇÃO POR HERBICIDAS
Derivados de Fenóis e Cresóis
Dinoseb 
Dinitrofenol
Dinitroortocresol 
MECANISMO DE AÇÃO
Estimulo do metabolismo basal;
Estimulo da celular;
Inibição da síntese de ATP
Aumento do consumo de oxigênio
Diminuição de glicose;
Morte celular;
SINAIS:
Hipertermia elevada
Anorexia
Sede intensa
Dermatite
Erosões de mucosa
Polipnéia 
Sudorese
Desidratação
Cólicas
Perturbação hepática e renal
Coma e morte por esgotamento fisiológico
Tratamento
Não há antídotos !!!
Baixar temperatura;
Tratamento sintomático e de suporte;
INTOXICAÇÃO POR FUNGICIDAS
Sulfato de Cobre
Mecanismo de ação
Inibição enzimática
Alterações hepáticas
Hemólise
Necrose renal
Ação caústica 
Sinais 
Intoxicação aguda
 Diarréia;
 hemorragias;
 Ptialismo;
 Paralisia;
 Cardiovasculares; 
Intoxicação crônica
 Inapetência;
 Icterohemorrágicos;
 Morte em 1-4 dias;
Tratamento 
 Medidas de descontaminação; 
 Solução albuminosa ou leite;
 BAL (dimercaprol): 3mg/kg I.M na posologia: a cada 4h por 2 dias; a cada 6h no 3º dia; a cada 12h por 10 dias;
 Molibdênio ou enxofre;
 Terapia de Suporte;
INTOXICAÇÃO POR DROGAS
Avermectinas 
Mecanismo de ação:
 Inibição neuronal, por alterações no GABA
Sinais Clínicos
Aparecem dentro de 24 horas após ao uso
Ataxia 
Tremores
Letargia
Fraqueza
Midríase 
Sialórréia 
Coma
Maconha
Mecanismo de Ação 
Afeta o funcionamento de neurotransmissores como a dopamina, serotonina e GABA, provoca inibição da neurotransmissão.
Tratamento 
Medidas de descontaminação
Terapia Suporte
Sinais 
Ataxia 
Depressão
Vômito
Incontinência Urinária
Bradicardia 
Tremores
Hipotermia
Estupor
Acetoaminofeno 
Mecanismo de ação 
Hepatotoxicidade - Devido ao acúmulo de glutationa hepática;
Metahemoglobina - Reações de oxidação transformam o ferro ferroso do grupo heme, em ferro férrico, convertendo assim a hemoglobina em metahemoglobina, a qual não é capaz de carrear oxigênio
Sinais
Depressão
Fraqueza
Dispnéia;
Cianose;
Icterícia;
Vômito;
Hipotermia;
Edema de face ou patas;
Necrose hepática;
Morte;
Diagnóstico
Anamnese;
Sinais clínicos;
Mensurar níveis plasmáticos de acetominofeno;
Presença de corpúsculos de Heinz, nas hemácias;
Tratamento
Medidas de descontaminação;
N-acetilcisteína (NAC) na dose inicial de 140mg/Kg PO, seguida de doses de 70mg/Kg a cada 4 horas até completar cinco aplicações.
Vit. C: na dose de 30 mg/Kg PO BID, exercesse ação antioxidante.
Cimetidina: na dose de 5 a 10mg/kg PO a cada 6 horas. Visa reduzir a hepatotoxicidade por inibição da oxidação do citocromo p450.
Ácido acetil salicílico (AAS)
Disfunção do Equilíbrio Ácido-básico 
Sinais:
Depressão
Vômito
Taquipnéia 
Hemorragias
Convulsões
Choque 
Diagnóstico
Anamnese;
Sinais;
Adição de 2 gotas de cloreto férrico 10% à 2ml de urina = vermelho = presença de salicilatos na urina;
Medidas de descontaminação 
Fluidoterapia Ringer lactato 
Tratamento sintomático
INTOXICAÇÃO POR ALIMENTOS
Uvas e passas
Vômitos repetidos;
Hiperatividade;
Letargia e depressão; 
Falência renal em gatos;
Nozes Macadâmia
 Fraqueza ou paralisia dos membros posteriores
Tremores musculares
Taquicardia 
Hiperterrmia 
 Vômitos
 Morte
Doces, Jujubas
Pasta de dentes, 
Alimentos assados,
Alimentos diet 
XILITOL
Álcool
Mesmo efeito sobre o fígado e cérebro de um gato ou um cão que tem sobre os seres humanos;
Vômitos
 Diarréia 
 Depressão do SNC
 Problemas de coordenação
 Dificuldade respiratória
 Coma e morte
Apenas duas colheres de chá de whisky pode causar um coma em um gato;
...e mais uma colher de chá poderia matá-lo.
Inquietação
Respiração rápida
Palpitaçõe
Tremores musculares
Convulsões
Hemorragia
NÃO HÁ ANTÍDOTO!!!
Chocolate
 Teobromina 
Vômitos
Dirréias
Polidipsia
Arritmia
Tremores
Convulsões
Morte
Tratamento 
Medidas de descontaminação;
Barbitúricos – Pentobarbital Sódico 30mg/Kg I.V.;
Terapia de Suporte
Caquis, pêssegos, ameixas
 Pêssego e ameixa contêm cianeto;
Caqui pode causar inflamação do intestino
Sementes ou caroços;
Ovos crus
Há uma enzima em ovos crus que interfere na absorção de vitamina B. 
Problemas dermatológicos 
Abacate
PersiN, vômitos e diarreia
Cebolas
Formação de corpúslos de Heinz;
Hemólise extravascular e intravascular;
Anemia hemolítica Diarréia Vômito 
Tratamento
Remover a cebola da dieta;
Antioxidantes – Vit C na dose;
30mg/Kg P.O. BID;
Eritropoitina recombinante; 
Sulfato ferroso – 100 a 200; 
Terapia de suporte
INTOXICAÇÃO POR PLANTAS
Comigo-ninguém-pode Dieffenbachia sp 
Copo-de-leite Zantedeschia aethiopica Spreng 
Principio ativo: Oxalato de cálcio & Saponinas 
Sinais: 
Queimação local;
Êmese e diarréia; 
Sialorréia;
Edema de boca e glote;
Asfixia;
Lesão da córnea;
Tratamento
Medidas de descontaminação;
Óleo, leite ou vinagre( Demulcentes) ;
Evitar lavagem gástrica ou êmese; 
Anti-histamícos: Cimetidina na dose de 5-10mg /kg, TID
Terapia de Suporte;
Mamona Ricinus communis 
Princípio ativo: Toxalbumina (ricina) - Promove aglutinação das hemácias 
Ardor na boca e garganta;
Náuseas;
Cólicas;
Tonturas;
Fraqueza;
Diarréia mucosa;
Vômito;
Hemorragias;
Hemólise;
Convulsões 
Degeneração renal;
Morte após 4 dias.
Tratamento: Medidas de descontaminação; transfusões de sangue
Pião-roxo Jatropha curcas L 
Toxalbumina (curcina)
Inibe a síntese de proteínas 
Vômitos
Náuseas
Diarreia
Hipotensão
Cólicas intensas
Distúrbios hidroeletrolítico
Torpor
Insuficiência renal
Arritmia
Dispneia
Hiporreflexia
Coma
Parada cardíaca
Choque
Tratamento
Antiespasmódicos, 
antieméticos, 
antidiarréicos.
Correção hidroeletrolítica
Samambaia
Características:
Distribuída por todo o País;
 Áreas com maior altitude;
Solos ácidos arenosos pobres em fósforo; 
Queimadas favorecem a brotação e proliferação, eleva a toxidez;
Animais sensíveis à intoxicação: bovinos, bubalinos, eqüinos, coelhos, ovinos e suínos. 
Sintomas em BOVINOS
Carbúnculo hemático; 
 Leptospirose; 
 Tristeza parasitária;
 Pasteurelose; 
Agudos
Laríngeo: Emagrecimento, Pêlos arrepiados, Diátese hemorrágica, edema na garganta,Ataxia; 
Entérico: Anorexia, febre, mucosas pálidas, aplasia medular, enterite, diarréia fétida e escura com presença de coágulos, 
Crônica: Hematúria enzoótica dos bovinos 
Timpanismo;
Anemia;
Ulcerações na cavidade oral
Hematúria;
Carcinomas no esôfago, faringe e rúmen - tosse
Disfagia;
O que favorece a intoxicação
Carência de pastagem fibrosa; 
Escassez alimentar;
Bovinos que ingerem a samambaia acabam "viciados na planta", 
Sintomas em EQUINOS: sonolência, tremores, convulsões, posições anormais dos membros, quedas, andar incerto, incoordenação, apetite anormal até a morte.
Ovinos: degeneração progressiva da retina “cegueira brilhante”
Suínos: sinais neurológicos
Tratamento
NÃO existe nenhuma terapia específica para tratamento
Transfusão de sangue
 Antibióticoterapia 
Controle da planta: Calagem do solo; Evitar queimadas
INTOXICAÇÃO POR ANIMAIS PEÇONHENTOS E VENENOSOS
Animais peçonhentos:Possuem veneno e são capazes de inocular de forma ativa;
Serpentes
Aranhas;
Escorpiões;
Vespas;
Marimbondos;
Arraias;
Animais venenosos: Produzem veneno e o inoculam de forma passiva;
Sapos;
Taturana;
Baiacu 
Serpentes
BOTHROPS: Jararacas; Urutu-cruzeiro; Jararacussu - Ação hemorrágica e necrosante 
Cascavel: Ação neurotóxica e hemolítica
Surucucu: Ação hemorrágica necrosante 
SERPENTES
Corais: Neurotóxica
O que fazer em caso de acidentes
Manutenção das funções cardiorespiratórias;
Corticoterapia: 10mg/Kg I.M. ou I.V. 
Antibióticoterapia; 
Fluidoterapia;
Soro terapia específica: 5 ampolas por via S.C. seguida de mais 5 ampolas I.V., puro e por gotejamento (30-40/ min) 
NUNCA FAÇA GARROTES, CORTES OU PERFURAÇÕES!
Identificação de acidentes com serpentes pelos sinais e seu tratamento
	GÊNERO 
	AÇÃO DO VENENO
	 SINAIS
	TRATAMENTO 
	Brothops
Jararaca
	Proteolítico
Hemorrágico
Necrosante
	Edema, hemorragias necrose
	Soro antibotrópico
Corticóides
Fluido terapia
	Crotalus 
Cascavél
	Neurotóxico
Hemolítico
	Ptose palpebral hemoglobinúria
Apatia
	Soro anticrotálico
Corticóides
Fluidoterapia
	Lachesis
Surucucu
	Proteolítico
Hemorrágico
Necrosante
	Edema, hemoglobinúria
Apatia
	Soro antilaquético 
Corticóides
Fluidoterapia
	Micrurus
Coral
	Neurotóxico
	Ptose palpebral
Hemoglobinúria
	Soro antielapídico 
Corticóides 
Fluidoterapia 
ARANHAS
Terapia nos acidentes com aranhas:
Analgésicos – dipirona 25mg/Kg – SC ou IM
Anestésico local – infiltrar lidocaína sem vaso constritor ao redor do local da picada
Anti-histamínico – Prometazina 0,2 – 1,0mg/Kg PO
Soroterapia especifica: Aplicar o soro antiaracnidico polivalente nos casos de acidente com aranha armadeira ou aranha marrom, ou ainda o soro antiloxoscélico nos acidentes com aranha marrom.
Identificação de acidente com aranhas pelos sinais e seu tratamento
	ARANHA
	SINAIS
	TRATAMENTO
	Armadeira
	Dor intensa
	Infiltrar lidocaína, soro polivalente
	Marrom
	Dor, edema e necrose local, naúseas.
	Soro polivalente
Soro Antiloxoscélico
	Tarântula
	Dor local
	Analgésicos 
	Caranguejeira
	Dor intensa, Dificuldade respiratória
	Anti-histamínico
ESCORPIÃO
Terapêutica nos acidentes por escorpião
Anestésico local - Lidocaína sem vasoconstritor
Soroterapia específica - Soro antiescorpiônico ou soro antiaracnídeo polivalente = sintomatologia sistêmica
Vespas Marimbondos Abelhas Formigas 
Alergênio Hemolíticas Cardiotóxicas Citotóxicas
Partes mais atingidas: nasal, ocular e oral
Sinais
Inquietação
Edema de pálpebras e lábios 
Agiodema 
Placas urticariformes 
Náuseas, êmese
Fraqueza generalizada
Perda da consciência
Edema de glote
Dispnéia, Asfixia
Morte
Tratamento
Manutenção das vias aéreas;
Não há antídoto;
Adrenalina - 1:1000 na dose 0,1-0,5 ml S.C.;
Antihistamínicos – Cimetidina 5 – 10mg/Kg P.O., I.V. ou S.C., T.I.D.;
Corticoterapia – Succinato de predinisolona sódica 10mg/Kg I.V. repetir se necessário após 4 horas;
Remover ferrões com auxílio de uma lâmina de bisturi fazendo movimentos de raspagem
Sapos
Bufotoxina – atua sobre a função cardíaca
Sinais
Sialorréia intensa;
Náuseas 
Êmese 
Excitação
Agitação
Incoordenação motora
Tratamento
Lavar a boca com água corrente em abundância
 Casos graves = Veparamil na dose 8mg/kg I.V., minimiza os efeitos cardíacos
INTOXICAÇÃO POR METAIS PESADOS
CHUMBO MERCÙRIO ARSÊNICO
Fontes de intoxicações: tintas, fluidos de baterias, águas com resíduos industriais, derivados de petróleo.
CHUMBO
Mecanismo de Ação: inibição enzimática e interfere na síntese de heme
Sinais
Intoxicações agudas 
Depressão 
Cardiorrespiratórios 
Dor abdominal
Intoxicações crônicas
Anemia
Hemoglobinúria
Diagnóstico: anamnese, pontilhado basofilico em hemácias, níveis de chumbo sanguíneo, pesquisa de chumbo em tecidos
Tratamento
Medidas de descontaminação
Versene (CaEDTA) na dose de 20mg/Kg I.V. quatro vezes ao dia por 4 a 5 dias
Barbitúricos – Pentobarbital 30mg/Kg I.V. 
Terapia de Suporte
MERCÙRIO
Fontes de intoxicação
Alimentos ou água contaminados
Contaminação cutânea
Fungicidas
Contaminação ambiental
Drogas a base de sais de mercúrio
Sinais
Anorexia
Incoordenação 
Sialorréia 
Fraqueza
Morte
Diagnóstico: Anamnese. Pesquisa de Hg no sangue e na urina
Tratamento: Solução Albuminosa ou leite P.O, - Quelação do Hg a presente no T.G.I.; BAL 3mg/Kg (quelante), a cada 4h no 1º dia, a cada 6h até o 3º dia e a cada 12h até o 10º dia - Terapia de suporte!
ARSÊNICO
Fontes:
Inseticidas
Desfolhantes
Herbicidas
Rodenticidas 
Preservantes de madeira
Indústria petroquímica
Drogas
Sinais: cólicas graves, sialorréia, tremores, ataxia, hipotemia, paralisia, colapso, morte 1-3 dias
Tratamento: Solução Albuminosa ou leite P.O, - Quelação do Hg a presente no T.G.I. BAL 3mg/Kg (quelante), a cada 4h no 1º dia, a cada 6h até o 3º dia e a cada 12h até o 10º dia -Terapia de suporte!

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