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2016 8 DIABETES MELLITUS

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DIABETES
MELLITUS
PROFA. MARIA ROSIMAR TEIXEIRA MATOS
DEFINIÇÃO
 É um grupo heterogêneo de desordens 
metabólicas crônicas e severas
 Bastante frequente e progressivo
 Etiologia múltipla, decorrente de alterações no 
metabolismo dos carboidratos, proteínas e 
lipídios
 Caracterizado pela hiperglicemia crônica em 
consequência a uma ausente ou acentuada 
deficiência na secreção do hormônio insulina 
e/ou da sua impossibilidade de estimular suas 
células alvo de modo eficiente
CLASSIFICAÇÃO
ADA - 2016
CLASSIFICAÇÃO
1.Diabetes mellitus tipo 1
A.Autoimune
B.Idiopática 
2.Diabetes mellitus tipo 2
CLASSIFICAÇÃO
3. Outros tipos específicos
A.Defeitos genéticos da função das células ß
B. Defeitos genéticos na ação da insulina
C.Doenças do pâncreas exócrino
D.Endocrinopatias 
E. Induzido por drogas ou substâncias químicas
F. Infecções
G.Formas incomuns de diabetes imunomediado
H. Outras síndromes genéticas algumas vezes acompanhadas de 
diabete
4. Diabetes mellitus gestacional (DMG)
FORMAS DE DM1
DM imunomediado: destruição das células beta 
pancreáticas por anticorpos 
DM idiopático: causa desconhecida, geralmente em 
pessoas de origem africana ou asiática (ADA, 2016)
INCIDÊNCIA 
 1995: 135 milhões/ 2025: 300 milhões
DM2 - 90 a 95 % de todos os casos 
CARACTERIZAÇÃO
 Diabetes Mellitus Tipo 1 – DM1
– Afeta principalmente crianças e jovens (10 a 14
anos), mas pode ocorrer em qualquer idade (< 30
anos)
– Depende de insulina exógena
 Diabetes Mellitus Tipo 2 – DM2
- Desenvolvimento lento da hiperglicemia, sem
sintomas aparentes
– Afeta geralmente > 30 anos, mas a prevalência
entre crianças e jovens tem aumentado (4 x mais /
30 anos)
– Dependentes ou não de insulina exógena
DIABETES MELITO DUPLO - DD
Mistura do DM I e II
 Indivíduos obesos e/ ou resistentes á 
insulina + a presença de marcadores 
de autoimunidade contra as células β
Obesidade na infância e 
adolescência
DM1 X DM2
Fatores Ambientais
Espécies 
Reativas 
de 
Oxigênio
Hiperglicemia
Hipertrigliceridemia
Hiperinsulinemia
Ativação
NFkB
Autoimunidade
Destruição das 
Células-beta
Interferência 
Nutricional
ALTERAÇÕES METABÓLICAS
DM1
DM2
Diagnóstico do DM
TESTES DIAGNÓSTICOS
Categorias FPG
Glicemia de 
Jejum
TOTG
Glicemia de 2h após
sobrecarga com 75g 
de glicose
A1c (%)
Hemoglobina
glicada
Glicemia ao 
acaso
Pré-diabetes
DM
100 (5,6) a 125 
(6,9) OU
≥ 126 (7,0) OU 
140 (7,8) a 199 (11,0) 
OU
≥ 200 (11,1) OU
5,7 a 6,4
≥ 6,5 OU ≥ 200 (com 
sintomas 
clássicos)
ADA , 2016
MÉTODOS
 Glicemia de jejum – 1º exame de escolha
Pré-diabetes 
TOTG 
HEMOGLOBINA GLICADA
 HbA1c 
Glicação entre um resíduo de glicose e o 
grupo amino terminal (resíduo de valina) de 
uma ou ambas cadeia beta de HbA
Maior fração da Hemoglobina
HEMOGLOBINA GLICADA
Controle glicêmico a longo 
prazo ( 2 a 3 meses) 
Vida Média da Hemoglobina 
120 dias 
FRUTOSAMINA
Conjunto de proteínas plasmáticas glicosiladas
Controle glicêmico em curto prazo 
- das duas últimas semanas-
Útil na avaliação da eficácia de uma mudança 
terapêutica e dietética – pois é mais 
precocemente afetada que a HbA1c
Benéfico em casos de pacientes 
portadores de hemoglobinas anormais 
FRUTOSAMINA
de 8 h
Jejum 
dependem da 
concentração 
de albumina na 
amostra
Valores 
podem gerar 
resultados falsamente 
diminuídos de 
frutosamina
Pacientes 
com 
hipoalbumi-
nemia (< 3 
g/dL)
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS DA RI 
Modelo Critérios Valores de Referência
1
SBD
IMC
HOMA-IR
IMC e HOMA-IR
> 28,9 Kg/m2 ou
> 4,65 ou
> 27,5 Kg/m2 e > 
3,6
RI
HOMA-IR: Modelo de homeostasia na RI 
*Baseado na medida de Insulinemia e 
Glicemia de Jejum
Simplicidade operacional – muito 
utilizado em modelos populacionais
RI
ÍNDICE HOMA-IR
Glicemia de Jejum (mmol/L) X Insulinemia de Jejum 
(µmol/mL) 
_______________________________________________
22,5
VR = 2,5 a 25 µUI/mL
FATORES DE RISCO DO DM2
 Idade ≥ 45 anos
 História familiar de DM (pais, filhos e irmãos)
 Excesso de peso (Índice de massa corporal ≥25 
Kg/m2)
 Sedentarismo
 HDL-c baixo ou triacilgliceróis elevados
 Hipertensão arterial
 Doença coronariana
 DM gestacional prévio
 Uso de medicação hiperglicemiante (por exemplo: 
corticosteroides, tiazídicos e β-bloqueadores)
 Síndrome dos ovários policísticos
FATORES DE RISCO NUTRICIONAIS
 Excesso de peso
 Obesidade central
 Consumo elevado de lipídios totais
 Consumo elevado de ácidos graxos saturados e trans
 Baixo consumo de grãos e fibras alimentares
 Consumo elevado de calorias
Ministério da Saúde
SINTOMAS 
 • Cansaço
• Fome e sede frequentes
• Perda de peso
• Maior frequência urinária
• Feridas que não cicatrizam
• Visão turva
• Infecções urinárias
Terapia Médica 
Nutricional
TERAPIA MÉDICA NUTRICIONAL 
TRATAMENTO
Fármacos/
Insulino-
terapia
Alimentação
Adequada
Atividade 
Física
Educação do 
Paciente e 
Família
Controle 
Glicêmico.
(Contagem de 
CHO)
Acompanhamento
Multiprofissional
Modificações no 
Estilo de Vida
Eficácia no 
Tratamento 
Controle do 
Nível Lipídico 
e de Pressão 
Arterial
Controle do 
Nível Lipídico 
e de Pressão 
Arterial
METAS
Diabéticos Meta de A1c (%) Metas de glicemia (mg/dl) 
Pré-prandial Pós-prandial
Adultos
Gestantes
Idosos
< 7,0
6,0 a 6,5
Individualizada
8,0
80 – 130 < 180
≤ 95 ≤140 e ≤ 120
DMG
ADA: 
• Mulheres com DM1 ou 2, preexistentes à 
gravidez, a meta glicêmica:
Glicemia de jejum: 60 -99 mg/dl 
Pós-prandial: 100-129 mg/dl
A1c < 6 %
CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Idade
(anos)
Meta de 
A1c (%)
Metas de glicemia (mg/dl)
Pré-prandial Noturna
0 a 6
6 a 12
13 a 19
< 8,5
< 8,0
< 7,5
100 – 180 110 – 200
90 – 180 100 – 180
90 – 130 90 - 150
METAS DE PREVENÇÃO 
DAS 
COMPLICAÇÕES 
COMPLICAÇÕES CRÔNICAS
Condição clínica Meta terapêutica
Hipertensão
Pressão Arterial (mmHg)
130 a 139 e 80 a 89 
≥140 e ≥90
Mudanças no estilo de vida (no 
período de 3 meses); se persistir associar 
farmacoterapia
Estilo de vida: dieta DASH, 
redução de sódio, perda de peso e 
exercício físico
Dislipidemia
Lipoproteínas séricas (mg/dl)
LDL-c < 100 ou < 70 (diante de 
maior risco de doenças 
cardiovasculares)
HDL-c > 40 (homens) e > 50 
(mulheres)
Triacilglicerol < 150 
Redução dos ácidos graxos 
saturados e trans
Aumento de ômega 3 e fibras
Adição de fitoesterois
Perda de peso e exercício 
físico
Condição clínica Meta terapêutica
Nefropatia Controle glicêmico
Redução de proteínas – 0,8 
a 1g/Kg de peso/dia (no início)
0,8g/Kg de peso/dia 
(avançada)
Retinopatia e Neuropatia Controle glicêmico
Osteoporose Aumentar a ingestão de 
cálcio e vitamina D
Comorbidades
Doença hepática, redução de 
testosterona,
Certos tipos de câncer, fraturas 
e demência 
Controle glicêmico
Terapia específica
HISTÓRIA MÉDICA NUTRICIONAL
 Idade e início do DM
 Padrão alimentar
 Estado nutricional
 Atividade física habitual
 Histórico de peso: crescimento e desenvolvimento nas crianças e 
adolescentes
 Educação em DM
 Tratamentos prévios e as respostas à terapia através do A1c
 Evolução do tratamento (medicamentos e aderência aos 
mesmos, exercício físico e mudanças ocorridas)
 Monitoramentoda glicemia 
 Episódios de hipoglicemia 
 História de complicações micro e macrovascular, problemas 
psicossociais e periodontais
AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA
 Altura
 Peso
 IMC
 Dobras
 Circunferências
AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA
DIABETES MELLITUS
Glicemia em Jejum
Hemoglobina Glicada
Frutosamina
Curva Glicêmica e Insulínica
Insulina Basal (HOMA-IR)
Glicemia Pós-prandial
AVALIAÇÃO 
BIOQUÍMICA
HEMOGLOBINA 
GLICADA
PROTEINÚRIA
LIPÍDIOS SÉRICOS
GLICOSÚRIA
GLICEMIA DE JEJUM 
E PÓS-PRANDIAL
INSULINEMIA
EVOLUÇÃO BIOQUÍMICA
 Teste de A1c, se não avaliado nos últimos dois ou três
meses
 Perfil lipídico em jejum (triacilglicerol, colesterol total,
LDL-c e HDL-c)
 Testes da função hepática
 Albuminúria e creatinina no soro
 Dosagem dos hormônios tireoidianos (DM tipo 1,
dislipidemia e em mulheres > 50 anos de idade) -
realizados anualmente
CONTROLE DO DM
 Frutosamina
*Presente: Anemia Hemolítica / IRC / 
Deficiência de Ferro
 Glicemia pós-prandial
 Insulina plasmática
 Glicosúria
 Hemoglobina glicada – 2 a 4 x por ano
 Hipertrigliceridemia
CONSULTAS PERIÓDICAS
 Oftalmologista
 Dentista
 Nutricionista
 Profissionais de saúde mental
TERAPIA NUTRICIONAL
TERAPIA NUTRICIONAL
Componente integral da prevenção, 
controle e autocuidado em DM
 Individualizada
Elaborada por nutricionistas 
habilitados e familiarizados com a 
terapia médica nutricional para o DM 
OBJETIVOS GERAIS
Propiciar um bom controle metabólico
Prevenir e tratar as complicações 
crônicas 
Melhorar a saúde
Determinar as necessidades nutricionais 
individuais
OBJETIVOS DA TMN
Redução da AIC:
0,3 - 1 % - DM1
0,5 - 2 % - DM2
NECESSIDADES ENERGÉTICAS
 Alcançar e manter o peso desejado e 
atender às necessidades energéticas para 
cada fase da vida
 O planejamento do VCT da dieta dos 
diabéticos não difere dos outros indivíduos 
 São considerados: 
Altura, idade, sexo e atividade física 
NECESSIDADES ENERGÉTICAS
Perda e/ou Manutenção do Peso – DM TIPO 2
Reduz a RI
Melhora a glicemia, a dislipidemia e a 
pressão sanguínea 
Difícil de ser implementada com sucesso:
 Predisposição genética
 Desordem metabólica e da regulação do 
apetite 
ADA - 2016
 Pacientes obesos com Pré-diabetes ou DM2:
# Perda de peso em 5 % do peso inicial e 
sustentar a perda em > 7 %
* Redução do consumo de 500 – 750 Kcal/dia
OU
* Ingestão de 1200 – 1500 Kcal - mulheres
1500 – 1800 kcal - homens
PERDA DE PESO
 Restrição calórica: 25 – 35 Kcal/kg de peso
Dieta com baixo teor de carboidratos e de lipídios 
OU
Adoção da dieta mediterrânea 
# Dieta pobre em carboidratos:
Monitorar o perfil lipídico, função renal e a ingestão 
proteica (em nefropatas) e ajustar a terapia 
hipoglicêmica
 A prática de exercício físico e mudança 
comportamental
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS
#ADA (2016):
 Refere que a nutrição equilibrada, com concentrações 
adequadas de macro e micronutrientes prescritos de 
forma individualizada, deve-se basear no perfil 
metabólico e nas preferências alimentares dos 
indivíduos com DM
 A ingestão dietética recomendada segue as 
recomendações semelhantes às definidas para 
a população em geral, considerando todas as 
faixas etárias 
NUTRIENTES – SBD (2014 – 2015)
Nutriente Quantidade
Proteínas
Carboidratos
Sacarose
Frutose
Lipídios
Total
Saturados
Trans
Monoinsaturados
Poli-insaturados
Colesterol
Fibra Total
Sódio
Prescrição individualizada
45 a 60 % - não inferior a 130g/dia
até 10 %
Não se recomenda adição nos alimentos
≤ 30 %
< 7 %
≤ 1 g / 1 %
Completar de forma individualizada
≤ 10 %
< 200 mg
≥20 g ou 14 g / 1000 Kcal 
≤ 2000 mg
ADA - 2016
• Proteínas – Normal
• Pacientes com nefropatias
0,8 g/Kg de peso/dia
PROTEÍNAS
 Evitar a ingestão de proteínas superior a 20 % do VCT
Prevenir o desenvolvimento de nefropatia diabética 
 Microalbuminúria - 0,8 –1,0 g/kg de peso/dia
 Nefropatia - 0,8 g/Kg de peso/dia
PROTEÍNAS
 Grávida com DM
0,75 g de proteína/Kg de peso/dia + 10 g/dia
 Lactantes com DM
Adicional de 15 g nos seis primeiros meses e 12 g nos 
meses subsequentes
 Proteínas da dieta devem ser de alto valor biológico
CARBOIDRATOS
 Fontes de carboidratos 
Cereais, leguminosas e vegetais, leite e 
frutas
* Distribuídas em quantidades 
equilibradas ao longo do dia 
DM1
Controle da glicemia pós-prandial
Ajuste das doses de insulina antes das 
refeições com base na quantidade 
de carboidratos consumida
CONTROLE GLICÊMICO
 Controle dos carboidratos ingeridos
Contagem, mudanças, trocas ou com base 
em estimativa empírica
* O método de contagem de 
carboidratos é considerado pela ADA a 
chave do tratamento nutricional do 
DM1 
Contagem de Carboidratos
A carga glicêmica oferece um modesto benefício adicional em
relação à contagem de carboidrato. Grau de Evidência B.
(ADA, 2015)
O método de contagem de carboidratos é considerado a chave do
tratamento nutricional do DM1. Grau de Evidência A.
(ADA, 2015)
A terapia de contagem de Carboidrato consiste em quantificar os
gramas de Carboidratos de cada refeição para se calcular a dose
correta de insulina de ação rápida a ser aplicada, buscando-se assim
o controle glicêmico pós-prandial.
Manual Oficial de Contagem 
de Carboidratos
 Tabela com alimentos
comuns a todas as
regiões do Brasil
 Recomenda-se dieta
habitual saudável
RESPOSTA GLICÊMICA
• Quantidade de carboidratos
• Tipo de açúcar (glicose, frutose, lactose e sacarose)
• Natureza do amido (amilose, amilopectina e amido 
resistente)
• Cozimento
• Processamento do alimento
• Grau de gelatinização do amido
• Tamanho da partícula
• Outros componentes alimentares (gorduras, lectinas, 
fitatos, taninos, e a combinação de amido-proteína e 
amido-lipídio)
• Concentrações de glicose em jejum e pós-prandial e 
a gravidade da intolerância à glicose 
IG X CG
 Classificação IG:
– Baixo ≤ 55 ; Moderado 56-69 ; Alto >70
 Classificação CG:
– Baixa <80 ; Moderada 80-120 ; Alta >120
FIBRAS ALIMENTARES
20 a 35 g/dia
Alimentação rica em grãos 
hortaliças / frutas
ADA (2016)
LIPÍDIOS
Normal
DASH
Redução de ácidos graxos saturados e 
colesterol
Evitar ácidos graxos trans
ADA
• Dieta Mediterrânea
• Adoção do modelo dietético DASH
• Rica em ácidos graxos monoinsaturados
• Fontes de EPA / DHA / ALA 
• Suplementação não evidencia benefícios
MICRONUTRIENTES
As recomendações diárias são as 
mesmas que as da população em geral
Fontes naturais: 2 a 4 porções de frutas 
e de 3 a 5 porções de hortaliças (cruas 
e cozidas) 
Preferência, sempre que possível, aos 
alimentos integrais
MICRONUTRIENTES
 Quando a dieta é balanceada, 
geralmente não é necessário 
suplementação de vitaminas e minerais
 A suplementação multivitamínica pode 
ser benéfica na terceira idade 
gestantes / vegetarianos
ADA - 2016
• Não recomenda a suplementação de 
micronutrientes / ervas / especiarias
• Suplementação a longo prazo 
Vit C, E / Caroteno 
Pode causar malefícios
VITAMINA D E CÁLCIO
Prevenção e tratamento do DM2
 A deficiência de 25-deidrocolecalciferol: 
*Altera a síntese e a secreção de insulina 
 Baixo status de 25-deidrocolecalciferol, cálcio 
e derivados do leite: 
*Aumento da prevalência de DM2 e SM
 Deficiência de Cálcio: 
*Favorece o > 1,25-VITD3e PTH - > lipogênese 
SÓDIO – ADA (2016)
 As recomendações da ingestão de sódio 
para os indivíduos com DM, de modo geral, 
são semelhantes aos não diabéticos -
< 2300 mg/dia 
 No entanto, especial atenção deve ser dada 
ao teor de sódio na dieta dos hipertensos, 
recomendando-se 1500 mg de sódio/dia 
 Diante de problemas cardíacos e/ou renais, 
uma maior restrição faz-se necessária
ALIMENTOS FUNCIONAIS
Soja / Tomate
Peixes e óleos de peixe
Linhaça / crucíferas
Alho / cebola
Frutas cítricas 
Chá verde
Uvas / cereais 
Prebióticos / Probióticos
ALIMENTOS DIETÉTICOS
Diferenciar alimentos “diet” 
• Isentos de sacarose, quando destinados a indivíduos 
diabéticos, mas que podem ter elevado valor 
calórico, por seu teor de gorduras e de outros 
componentes
“light” 
• Valor calórico reduzido, em relação aos alimentos 
convencionais
 Só poderão ser utilizados após análise de sua
composição para verificar se são ou não
adequados
ADOÇANTES
 A OMS recomenda seu uso dentro de limites 
seguros 
 A SBD e o Ministério da Saúde recomendam o 
uso variado de adoçantes 
Prevenir seus possíveis efeitos deletérios
Evitar os adoçantes com fórmulas químicas a 
base de sódio (Ex: sacarina sódica, ciclamato 
de sódio)
ADA - 2016
Recomenda o uso de adoçantes 
aprovados pela FDA:
• Acessulfane K
• Aspartame
• Sacarina sódica
• Sucralose
ALIMENTOS LIGHT – ADA 
Não consumir alimentos light pela 
redução ou retirada de gordura e 
com adição de açúcar 
RECOMENDAÇÕES
 20 a 30 g de sacarose/dia
 2 a 3 porções de peixe por semana
É importante enfatizar que a redução 
do LDL-c pode ser maior com adição 
de fitoesteróis de plantas (2 g/dia) e de 
fibras solúveis (10 a 25 g/dia) na dieta 
RECOMENDAÇÕES
 Evitar o consumo de alimentos gordurosos 
em geral
Carnes gordas, embutidos, laticínios integrais, 
frituras, gordura de coco, molhos, cremes e 
doces ricos em lipídios e alimentos refogados 
ou temperados com excesso de óleo ou 
gordura 
ÁLCOOL
 Não é recomendável o uso habitual 
 ADA:
Mesmas precauções que se aplicam à população em 
geral: 
 Ingestão de 1e 2 drinques por dia para o sexo 
feminino e masculino, respectivamente. É interessante 
ressaltar que um drinque equivale a 15g de etanol
 SBD:
 1 a 2 X /semana - limite de 2 copos de vinho / 1 lata 
de cerveja / 1 dose de 40 ml de uísque 
Acompanhado de algum alimento 
 Ministério da Saúde - evitar o consumo de álcool,
RECOMENDAÇÕES COMPLEMENTARES
 Fracionamento da Dieta
 DM1:
Esquema insulínico e exercícios físicos
3 refeições básicas e 2 a 3 refeições 
intermediárias 
Evitar hipoglicemia ou hiperglicemia
EXERCÍCIO FÍSICO
ADA / SBD 
 Frequência de 150 min/semana de atividade
aeróbica moderada (50 a 70 % da frequência
cardíaca máxima)
 Pelo menos 3x/semana - não ultrapassar 2
dias consecutivos
 Na ausência de contraindicações:
#Exercícios de força - 3x/semana
I DIRETRIZ BRASILEIRA DE PREVENÇÃO 
CARDIOVASCULAR
TERAPIA MEDICAMENTOSA
 Insulina e/ou Antidiabéticos Orais
 DM1: 
(a) Terapia insulínica intensiva (3 ou mais injeções/dia) por 
infusão subcutânea ou bomba de infusão de insulina
(b) Múltiplas doses (3 a 5/dia) de insulina basal ou pós-prandial
(c) Associação da insulina com a ingestão de carboidratos
(d) Uso de insulina análoga, em pacientes que apresentam 
hipoglicemia
 DM2:
1. Metformina associada às intervenções no estilo de vida
2. Terapia com insulina com ou sem agentes hipoglicemiantes
ESQUEMA INSULÍNICO
Deve ser individualizado
Uma dose única de insulina 
raramente é eficaz no controle 
ótimo da glicemia em qualquer tipo 
de DM
HIPOGLICEMIA
 Ingerir preferencialmente glicose pura (15-20 g)
 Uma vez que a glicemia volte ao normal, o
indivíduo deve ingerir uma refeição, ou lanche,
para evitar a hipoglicemia recorrente
 Prescrição de glucagon para todos os indivíduos
com risco de hipoglicemia grave
 Por medida de segurança, todo paciente
diabético deverá sempre ter consigo uma fonte de
carboidrato (por ex.: bala, mel, tablete de glicose)
HIPOGLICEMIA - ADA
Não consumir alimentos ricos em 
carboidratos e proteínas 
Estimulam o efeito da Insulina
AUTOMONITORAMENTO
 Parte fundamental do tratamento
A medida da glicose no sangue capilar 
é o teste de referência
 Os resultados do teste de glicemia (ou
glicosúria) devem ser revisados
periodicamente com a equipe multidisciplinar
TERAPIA CIRÚRGICA
*Eficaz no tratamento do DM e SM 
ADA / SBD: 
• Pacientes adultos com IMC > 35 Kg/m2 e 
portadores de DM tipo 2 , especialmente de 
difícil controle 
 A normalização da glicemia foi observada em
53 a 95 % dos pacientes com DM tipo 2
 Podem ocorrer riscos como deficiência de 
vitaminas e minerais / hipoglicemia 
osteoporose 
TERAPIA CIRÚRGICA
O transplante de pâncreas, associado 
ou não ao transplante de rins, é 
aconselhado para pacientes com DM1 
descompensado
 O sucesso desse procedimento 
relaciona-se à melhoria da qualidade 
de vida dos pacientes
 Terapia experimental 
AVALIAÇÕES PERIÓDICAS
 Níveis séricos de glicose, lipídios, hemoglobina 
glicada, pressão sanguínea, peso corporal e 
função renal
* Avaliar as necessidades de mudanças na terapia 
e para garantir resultados favoráveis
 SBD - recomenda que os pacientes estáveis e com controle 
satisfatório podem ser avaliados pela equipe 
multidisciplinar a cada 3 a 4 meses
 Os pacientes instáveis e com controle inadequado devem ser 
avaliados mais frequentemente, de acordo com a 
necessidade
EDUCAÇÃO
 Instrumento imprescindível para o êxito do 
tratamento do DM
 Aumenta a aderência à terapia nutricional, 
adequando-a ao exercício físico e ao uso de 
insulina, bem como, monitorando 
corretamente a glicemia
 Na melhoria da qualidade de vida, permitindo 
sua plena integração na sociedade

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