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EXTRAÇÃO DE AMIDO DE RAÍZES E TUBÉRCULOS As principais fontes são cereais, raízes, tubérculos e leguminosas. Constitui como a base da alimentação de várias nações. Assim, diversas pesquisas ao longo de décadas foram conduzidas na caracterização deste produto quanto as suas características químicas e físicas. Diversas fontes têm sido pesquisadas, visando o desenvolvimento de produtos para uso em alimentos e outras indústrias. Uma das razões, para a utilização em alimentos, é a de melhorar sua textura e consistência, além de fornecer energia. Muitos cientistas têm se dedicado a compreender mais sobre a estrutura dos diversos amidos e suas propriedades, buscando acentuar sua funcionalidade e introduzir novas propriedades para atender o mercado (Silva, 1995). Carboidrato de reserva de energia dos organismos vegetais apresenta-se naturalmente na forma de grânulos insolúveis em água fria constituídos pelos polissacarídeos amilose e amilopectina, polímeros de D-glicose, diferindo entre si na forma e tamanho dos grânulos, dimensões das moléculas constituintes, bem como quanto às associações destas na sua formação. Na indústria de alimentos é utilizado como ingrediente que, além de possuir valor nutritivo, melhora as propriedades reológicas dos alimentos. Dependendo do tipo de amido, pode facilitar o processamento, melhorar a textura e a espessura, bem como atuar como espessante ou protetor dos alimentos durante o processamento ou transporte, e ainda, proporcionar a estética desejada e vida de prateleira necessária para o consumidor (Smith, 1982, citado por Silva, 2005). As propriedades de um amido determinam o seu aproveitamento em um processo específico e predizem seu comportamento nos produtos. Desta forma, a utilização de um amido para determinado fim depende do conhecimento de sua estrutura, da capacidade de ligação com água, de suas propriedades coloidais (inchamento, viscosidade e formação de gel) e temperatura de gelatinização (Amante, 1986, citado por Silva, 1995). Equipamentos, vidrarias, utensílios e material de consumo bacia plástica; 1 proveta de 1 L; 1 faca; 1 liquidificador; pano para filtrar; 1 placa de Petri de 9 cm; 1 béquer de 500 mL; bastão de vidro; balança; placa de aquecimento. 500 g da raiz ou tubérculo a ser utilizado; 15 g de bissulfito de sódio; Técnica Pesar 0,5 kg de matéria prima, lavar com água corrente para retirar terra e outros detritos e descascar; Cortar o material descascado em pedaços e colocar em 1L de solução a 0,3% de NaHSO3 (bissulfito de sódio); Bater tudo em liquidificador e, se necessário, adicionar mais solução; Colocar o material do liquidificador na bacia plástica e agitar manualmente; Coar em pano fino e espremer o bagaço manualmente; Descartar o bagaço; Deixar o líquido coado em repouso por 1 hora; Eliminar o sobrenadante; Lavar o amido (decantado) com aproximadamente 150-250 mL de etanol 95%; Colocar o amido obtido em placa de Petri e levar para secar em estufa (60 °C) por cerca de 12 horas; Determinar o peso do amido; Calcular o rendimento de amido em relação à matéria integral (com casca). OBJETIVOS DA AULA PRÁTICA: Extrair amidos de diferentes raízes e tubérculos e calcular o rendimento da extração de cada amido. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SILVA, C. M. R. da. Isolamento e caracterização do amido da semente de abacate (Persea americana Mill). Tese (Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos) – Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG. 58p. 1995. SILVA, W. A.da. Elaboração e caracterização de biofilmes obtidos de diferentes fontes de amido. Lavras, MG:UFLA, 2005. 80p. Dissertação (Mestrado em Ciência dos Alimentos) – Universidade Federal de Lavras, 2005.
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