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literatura infantil modulo o

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Segundo Nelly Novaes Coelho a Literatura Infantil é:
1“Abertura para a formação de uma nova mentalidade, além de ser um instrumento de emoções, diversão ou prazer, desempenhada pelas histórias, mitos, lendas, poemas, contos, teatro, etc., criadas pela imaginação poética, ao nível da mente infantil, que objetiva a educação integral da criança, propiciando-lhe a educação humanística e ajudando-a na formação de seu próprio estilo”. (COELHO, Nelly Novaes. Panorama histórico da literatura infantil/juvenil: das origens indo europeias ao Brasil contemporâneo. 4 ed. Ática, 1991. p. 5).
A partir dos comentários da aula e do fragmento acima, podemos dizer que a literatura infantil:
	A	
Lida apenas com o mundo material e é escrita de forma objetiva.
	B Favorece a experiência da emoção, da diversão e do prazer.xxx
	C	Sugere uma formação parcial, uma vez que destina-se ao público infantil.
	D	
Contribui para a formação de um gosto literário peculiar, que pertence ao universo adulto.
	E	
Contribui para a manutenção de antigos estereótipos, em uma língua distante da imaginação poética.
2Assinale a alternativa que corresponde ao nome do escritor francês que publicou, no final do século XVII, a obra “Contos da mamãe gansa”, fundando o gênero conto de fadas e inaugurando a Literatura Infantil:
	A Charles Perrault xxx
	B	
Wilhelm Grimm
	C	
Hans Christian Andersen
	D	
Lewis Carroll
	E	
Monteiro Lobato
3Leia os fragmentos da obra O mágico de Oz, em que aparecem, sequencialmente, os diálogos com o Espantalho e o Homem de Lata:
“— Tive uma ideia: se eu for com você até a Cidade das Esmeraldas, será que o Grande Oz me dará um cérebro para pensar? — Não posso garantir isso — respondeu logo a menina. — Mas vamos raciocinar um pouco: mesmo que Oz não satisfaça o seu pedido, você não tem nada a perder com a viagem”. (BAUM, Lyman Frank. O mágico de Oz. Trad. Luciano Machado. São Paulo: Ática, 2000. p. 23).
“— Você gemeu? — perguntou Dorothy. — Gemi — respondeu o Homem de Lata. — Há mais de um ano estou gemendo, sem que ninguém me socorra. — Posso fazer alguma coisa por você? — perguntou a menina, emocionada com a voz triste do homem. — Passe um pouco de óleo nas minhas juntas — respondeu ele. — Ficaram tão enferrujadas que nem posso mexê-las. Depois de bem lubrificado, ficarei bom novamente. BAUM, Lyman Frank. O mágico de Oz. Trad. Luciano Machado. São Paulo: Ática, 2000. p. 31)
Alice, Pinóquio e Dorothy rompem com o padrão de personagens dependentes e subjugadas à autoridade dos adultos. O amadurecimento desses personagens é marcado por:
	A	
Um passeio no bosque
	B Uma viagem xxx
	C	
Um sonho
	D	
Um encontro
	E	
Uma desilusão
4.Eduardo não respondeu e começou a andar para a frente como se tivesse certeza de haver encontrado o caminho certo. Henrique seguiu-o, um pouco desanimado. Estavam cansados e suados; enxugavam os rostos com os lenços, tomavam um gole d'água e continuavam a andar. Os espinhos de alguns galhos batiam nos rostos de ambos, mas eles não se importavam. Tão preocupados em encontrar a canoa, não pensavam noutra coisa”.
http://colegioplante.com.br/wp-content/uploads/2016/04/LIVRO-A-ILHA-PERDIDA.pdf
O herói central da história narrada passa a ser a criança. É o herói buscador. Para apresentar esse personagem, há uma forte presença do narrador que, distante do sujeito da ação, valoriza a correção gramatical e sugestiona valores sobre o evento narrado. Sobre a obra A ilha perdida, podem ser identificadas as seguintes caraterísticas:
I – As excursões ao meio externo são aventuras com finais desastrosos e inquietantes;
II - Realça a égide familiar e condena o herói buscador;
III – O espaço doméstico é o lugar seguro;
IV – A criança contenta-se em obedecer à família e busca nos limites do lar a segurança e a permanência.
São afirmativas corretas:
	A	As afirmativas I, II e III, apenas. xxx
	B	
As afirmativas II e III, apenas.
	C	
As afirmativas I, II e IV, apenas. 
	D	
A afirmativa IV, apenas. 
	E	
A afirmativa III, apenas.
5Leia os fragmentos abaixo:
“A ilha se fecha ao grupo ou à curiosidade incômoda. Por isso, ela só pode ser interiorizada na solidão”. (Zilberman, p. 105)
“Continuaram a caminhar ao acaso, um segurando a mão do outro, tal a escuridão. A noite caíra completamente. Os dois meninos estavam arrependidos de se terem arriscado nessa aventura; tinham vontade de chorar, mas queriam mostrar-se fortes, um para o outro. Depois de terem andado durante algumas horas, sentiram o ar úmido que vinha do rio; o rio estava cada vez mais perto, mas agora isso nada adiantava, pois tinham de passar a noite ali e esperar a madrugada para voltar à fazenda. Em silêncio caminharam mais um pouco e chegaram afinal à margem do Paraíba; estavam tão acostumados com a escuridão que apesar de ser noite escura, viram as águas do rio correndo bem junto deles. Mas nem sinal da canoa, ela devia estar em algum outro lugar; tinham ido parar num lugar errado”.
http://colegioplante.com.br/wp-content/uploads/2016/04/LIVRO-A-ILHA-PERDIDA.pdf
Assim, segundo Regina Zilberman a experiência solitária legitima o comportamento de Simão. Essa atitude significa:
	A	
Aceitação do meio social e tranquilidade no relacionamento com seus pares;
	B	
Fácil adaptação social 
	C	
Fuga da realidade e afirmação da vida coletiva
	D	Repúdio social e afirmação da individualidade xxx
	E	
6Afirmação da individualidade e espírito doméstico
O tempo vai passando, mais portas vão aparecendo, e Maria vai abrindo elas todas, e vai arrumando cada quarto, e cada dia arruma melhor, não deixa nenhum cantinho pra lá. Num quarto ela bota o circo onde ela vai trabalhar; no outro ela bota o homem que ela vai gostar; no outro os amigos que ela vai ter. Arruma, prepara: ela sabe que vai chegar o dia de poder escolher. (Nunes, L. B. Corda bamba. Ilustrações de Regina Yolanda. 20.ed. Rio de Janeiro: Agir, 1998. p. 125).
Na obra Corda bamba, de Lygia Bojanga Nunes, o enredo da história se passa:
	A	
Em um quarto fechado, em São Paulo
	B	
Numa floresta encantada
	C	
Em um circo
	D Em um apartamento no 9º andar, em Copacabana, no Rio de Janeiro xxx
	E	Em uma casa de praia, no litoral do Rio de Janeiro
7O tempo vai passando, mais portas vão aparecendo, e Maria vai abrindo elas todas, e vai arrumando cada quarto, e cada dia arruma melhor, não deixa nenhum cantinho pra lá. Num quarto ela bota o circo onde ela vai trabalhar; no outro ela bota o homem que ela vai gostar; no outro os amigos que ela vai ter. Arruma, prepara: ela sabe que vai chegar o dia de poder escolher. (Nunes, L. B. Corda bamba. Ilustrações de Regina Yolanda. 20.ed. Rio de Janeiro: Agir, 1998. p. 125).
Segundo as análises sugeridas em aula e a leitura do texto da disciplina, a metáfora das portas abrindo pouco a pouco, pode ser traduzida por:
	A	
Saída de casa
	B Diferentes etapas da vida da personagem, a relação com os pais, com a avó e com o seu futuro xxx
	C	
Medo da morte e da ausência dos pais
	D	
Medo da avó e do que ela representa em sua vida
	E	
Passagem para a vida adulta
8Leia o fragmento abaixo e responda ao que se pede:
“Narizinho teria ficado ali a vida inteira, examinando uma por uma todas aquelas joias, se um peixinho de rabo vermelho não viesse da parte do príncipe dizer que o jantar estava na mesa.
Foi correndo e achou a sala de jantar ainda mais bonita que a sala do trono.
Sentou-se ao lado do príncipe e gabou muito a arrumação da mesa.
— Artes das senhoras sardinhas — disse ele. — São as melhores arrumadeiras do reino.
A menina pensou consigo: “Não é à toa que sabem arrumar-se tão direitinhas dentro das latas...”
Vieram os primeiros pratos — costeletas de camarão, filés de marisco, omeletes de ovos de beija-flor, linguiça de minhoca – um petisco de que o príncipe gostava muito.
Enquanto comiam, uma excelente orquestra de cigarras e pernilongos tocava a música do fium, regida pelo maestro Tangará, de batuta no bico. Nos intervalos trêsvaga-lumes de circo fizeram mágicas lindas, entre as quais foi muito apreciada a de comer fogo”.
http://www.valdiraguilera.net/bu/sitio-picapau.pdf
Na literatura infantil brasileira, a introdução do diálogo com o leitor e a construção de personagens infantis independentes e questionadoras mostram as mudanças de paradigma que aconteceram com:
A	Monteiro Lobato e a construção da turma (Narizinho, Pedrinho, Emília, Visconde, Rabicó, etc) xxx
	B	
Machado de Assis e os primeiros contos infantis
	C	
A tradução das obras infantis escritas na França, na Espanha e em Portugal
	D	
Monteiro Lobato e os “Contos da Mamãe Gansa”
	E	
Monteiro Lobato e a história de “Chapeuzinho Vermelho”
9Leia o fragmento abaixo, da obra A fada que tinha ideias:
“ A rainha era uma velha fada muito rabugenta. Felizmente vivia num palácio do outro lado do céu. Clara Luz e sua mãe moravam numa rua toda feita de estrelas, chamada Via Láctea. A casinha delas era de prata e tinha um jardim todo de flores prateadas.
Minha filha faça uma forcinha, passe ao menos para a Lição Dois! - pedia a Fada Mãe, aflita.
- Não vale a pena, mamãe. A Lição Um é tão enjoada, que a dois tem que ser duas vezes pior…
- Mas enjoada por que se ensina a fabricar tapete mágico…
- Já pensou que maravilha saber fazer um tapete mágico?
- Não acho não. Tudo quanto é fada só pensa em tapete mágico. Ninguém tem uma ideia nova!”
https://janusaureus.wordpress.com/2012/02/02/a-fada-que-tinha-ideias-de-fernanda-lopes-de-almeida-e-outros-livros-infantis/
De acordo com a proposta de Nelly Novaes Coelho existem mudanças nas propostas da literatura infantil do século XX. Os valores tradicionais foram substituídos por novos valores. A partir do que estudamos na nossa aula, podemos identificar na obra acima os seguintes valores:
I – Questionamento à autoridade;
II – Moral da responsabilidade ética
III – Criança, ser em formação
IV – Racismo
Marque a alternativa correta:
	A	
As afirmativas II e III, apenas.
	B	As afirmativas I, II e IV, apenas. xxx
	C	
As afirmativas I, II e III, apenas.
	D	
A afirmativa IV, apenas.
	E	
A afirmativa III, apenas.
10“No dia seguinte, a novidade da aldeia era a chegada de um Príncipe vindo de terras distantes a todo galope em seu veloz cavalo. Não era um Príncipe Encantado, mas a Pastora, que o tinha visto chegar, afirmava que era um Príncipe Encantador. Ele falou com ela, foi muito gentil e simpático, um pouco d'água para seu cavalo e explicou que ia se apresentar no castelo. - Só para casar com a Princesa? - ela foi logo perguntando. Ele sorriu um sorriso bonito e explicou: - Nada disso. O principal é não ficar parado. Não tenho nada para fazer o dia inteiro, tudo o que eu quero alguém faz para mim. E adoro me movimentar, andar a cavalo, enfrentar desafios. Quando soube desse monstro, logo achei que ia ser uma aventura maravilhosa”.
http://www.unilago.com.br/download/arquivos/20996/Ana_Maria_Machado_-_Historia_Meio_ao_Contrario.pdf
É possível identificar na obra História meio ao contrário, de Ana Maria Machado, as seguintes alterações do modelo tradicional dos contos de fadas:
I – Inversão da sequência narrativa típica;
II – Figurantes são humanos e mágicos, bons e maus
III - O herói, Príncipe Encantador, chamado para resolver o problema, é querido pelo povo e casa-se com a princesa
IV - Evita a divisão maniqueísta – negativo positivo
Marque a alternativa correta:
	A	
As afirmativas II e III, apenas.
	B	As afirmativas I, II e IV, apenas. xxx
	C	
As afirmativas I, II e III, apenas.
	D	
A afirmativa IV, apenas. 
	E	
A afirmativa III, apenas.
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