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* Toxoplasmose FILO APICOMPLEXA Taquizoíta - MO Taquizoíta - MEV * As taxas de infecção em humanos são tipicamente de 40-50% na maioria da população. Podendo chegar a 80% dependendo da região do Brasil. Geralmente assintomática, com posterior persistência do parasita nos tecidos - fase crônica. Nas duas últimas décadas, emergiu como uma das mais comuns infecções oportunistas em pacientes com Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA). KOMPALIC-CRISTO, A. et al. Diagnóstico molecular da toxoplasmose: revisão • J Bras Patol Med Lab • v. 41 • n.4 • p. 229-35 • agosto • 2005 * Ultra-estrutura dos estágios infectivos de T. gondii Taquizoíto - forma proliferativa rápida - trofozoítos - aguda; Bradizoíto - forma lenta ou de repouso nos cistos - crônica no cérebro, retina, músculo esquelético e cardíaco e em qualquer outra parte; Esporozoíto - desenvolve-se nos esporocistos, dentro de oocistos que são eliminados pelas fezes dos gatos. * Cisto tecidual Taquizoíto e Bradizoíto * Fisiologia do Parasito Protozoário patogênico obrigatoriamente intracelular. Capaz de infectar (endocitose) e se multiplicar (endodiogenia) em qualquer célula nucleada de mamíferos ou aves (músculos esquelético e cardíaco, fígado, baço, nódulos linfáticos e sistema nervoso central). * Infecção * Multiplica-se por endodiogenia Roseta * Ciclo Biológico * Ciclo Biológico * Esquizonte Oocisto Intestino do gato * Ciclo de vida e vias de transmissão * Transmissão: • Ingestão de carne crua ou mal cozida (cisto tecidual) • Ingestão de verduras cruas contaminadas com oocistos • Ingestão de leite não pasteurizado (taquizoitas) • Transmissão congênita (taquizoitas e cistos tecidual) • Transplante de órgãos (cistos tecidual) * Toxoplasmose congênita Infecção crônica – Não infecta o filho. Durante o período de gestação – alto risco. Diagnósticos Clínico Marcador sorológico – IgM e IgA • Risco de transmissão aumenta com o tempo de gravidez Primeiro trimestre – 25% Segundo trimestre – 40% Terceiro trimestre – 65% * Nos 2 primeiros trimestres da gravidez – agudo * invasão dos tecidos fetais (nervoso e retina) * pode provocar aborto, morte neonatal ou anomalias ao feto. No último trimestre da gravidez - efeitos ao feto são menos severos (assintomático). *Pode desenvolver: Toxoplasmose congênita Diagnósticos Clínico Retinocoroidites Estrabismo Microftalmia Cegueira Complicações no SNC Calcificações cerebrais Perturbações neurológicas Hidroencefalite Mega ou microencefalite Convulsões Retardamento mental Surdez * Microftalmia Mega ou microencefalite Hidroencefalite * Toxoplasmose Pós-natal ou adquirida Adenopatia com ou sem febre Fadiga cefaléia mialgia anorexia Lesão ocular - retinocoroidite Diagnósticos Clínico Marcador sorológico – IgM / IgG Reativação da infecção * Toxoplasmose em Pacientes Imunodeficientes As infecções assintomáticas assumem caráter agudo. Encefalite aguda – podendo matar em poucos dias. Diagnósticos Clínico * Diagnóstico Laboratoriais Imunológicos - Imunofluorescência indireta; ELISA; Tomografia computadorizada Neurorradiologia Neurológicos Marcador sorológico * Tratamento Sulfadiazina e pirimetamina (Daraprim) - inibem as etapas seqüenciais da biossíntese do equivalente do ácido fólico exigido pelo toxoplasma. Problemas de toxicidade (componente sulfonamídico) Doença pré-natal - após a 20a semana de gravidez - espiramicina Pós-natal em crianças e em indivíduos imunosuprimidos, com reação a medicação anterior, usa-se clindamicina. * Controle da Toxoplasmose Alimentar o gato somente com carne seca, cozida ou enlatada. Ferver os panos que servem de cama aos animais. Durante a gravidez, usar luvas plásticas ou pedir a outra pessoa que cuide do gato. Cobrir os tanques de areia das crianças quando não estiverem em uso. Manter controle sobre os gatos de rua. Não comer carne crua; Cozinhar bem toda carne a pelo menos 66ºC. Lavar as mãos antes das refeições.
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