Buscar

Casos concretos de Direito Direito Penal III Casos concretos 1 ao 15

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

09/05/2016 Casos concretos de Direito: Direito Penal III ­ Casos concretos 1 ao 15
http://felipemedeirosrodrigues.blogspot.com.br/2015/10/direito­penal­iii­casos­concretos.html 1/17
Casos concretos de Direito da Universidade Estácio de Sá (UNESA) e outros materiais para o
estudante de Direito e profissional de advocacia
Casos concretos de Direito
Página Inicial 1º Período 2º Período 3º Período 4º Período 5º Período 6º Período 7º Período
8º Período 9º Período 10º Período Artigos E Notícias
Pesquisar
Pesquise modelos de petição, artigos, vagas de estágio e casos concretos no blog
4 de outubro de 2015
Direito Penal III ‐ Casos concretos 1 ao 15
Plano de aula 1
Adamastor Vale foi condenado como incurso nas sanções do artigo 121,§2º, inciso IV, do
Código Penal por ter matado Anatalino da Silva, utilizando de recurso que impossibilitou a
defesa da vítima, desferindo pauladas no ofendido, causando­lhe as lesões descritas no auto
de necropsia de fls. 19 do Inquérito Policial, que foram a causa de sua morte. Na ocasião, o
denunciado utilizando­se de um pedaço de madeira, uma “trama” para cerca, desferiu
pauladas na vítima, quando esta tentava se retirar do pátio da residência do acusado. Por outro
lado, não se pode deixar de registrar que, momentos antes do fato, a vítima estaria embriagada
no pátio da casa do réu, proferindo diversas ofensas verbais a ele e sua cunhada, além de
tentar invadir sua residência e agredi­los fisicamente, razão pela qual, Adamastor Vale interpôs
recurso de apelação com vistas ao reconhecimento da nulidade da decisão proferida pelo
Tribunal do Júri por não ter sido formulado quesito relativo à forma privilegiada do delito,
consoante entendimento sumulado pelo Supremo Tribunal Federal (Verbete de Súmula n.162),
pedido julgado improcedente, haja vista a tese relativa à forma privilegiada do ilícito não ter
sido ventilada pela defesa técnica em nenhum momento processual, nem mesmo no
julgamento em plenário, ocasião em que propugnou apenas pelo afastamento da qualificadora
e pela absolvição. 
Sucessivamente: 
1. Arguiu o reconhecimento da causa de diminuição de pena (privilégio). 
2. Afastamento da hediondez do delito.
A partir do caso concreto narrado e dos estudos realizados sobre a teoria da pena, os crimes
contra a vida e os institutos repressores da lei de crimes hediondos (Lei n.8072/1990) analise a
procedência dos pedidos sucessivos.
Resposta: Encontra incoerente ao crime de privilegio art. 121, §1 do CP, uma vez
que o paragrafo referente diz que compõe de três elementos a emoção violenta, a
injusta provocação da vitima, e a reação imediata em razão da provocação, no
entretanto, conforme narrado no caso concreto a vitima tenta se retirar do pátio da
residência anulando então a reação imediata de Adamastor impossibilitando a
defesa da vitima que por si já encontra­se embriagado configurando no máximo o
homicídio simples. Pedido 2 ­ Existe o crime hediondo uma vez que prescrito por
letra da lei de número 8072/90, inciso I.
QUESTÃO OBJETIVA  
1) Com relação ao delito de homicídio, analise as assertivas abaixo e assinale a opção correta: 
I. Segundo a jurisprudência do STJ é admissível o concurso entre o homicídio privilegiado e
qualificado, desde que, as qualificadoras tenham natureza objetiva, sendo, neste caso,
caracterizado como delito hediondo. 
II. O homicídio praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que na forma
simples, poderá ser considerado hediondo, consoante expressa previsão legal na Lei
n.8072/1990. 
III. No caso de um delito de homicídio ser praticado em concurso de pessoas no qual haja um
contrato para o pagamento, tanto o contratante, quanto o executor do homicídio que receber o
pagamento, obrigatoriamente, serão responsabilizados pelo homicídio qualificado pela
torpeza, consoante o disposto no art.30, do Código Penal. 
IV. O instituto do perdão judicial aplica­se aos crimes de homicídio culposo previstos no
Principais
códigos e leis
(acesso rápido)
Novo CPC
Ajude seu escritório a
achar bens para penhora
ou localizar réus para
citação
Seja o primeiro de seus
amigos a curtir isso.
Estudar …
427 curtidas
Curtir Página
 Felipe Medeiros
4   mais    Próximo blog» celestemartha@gmail.com   Painel   Sair
09/05/2016 Casos concretos de Direito: Direito Penal III ­ Casos concretos 1 ao 15
http://felipemedeirosrodrigues.blogspot.com.br/2015/10/direito­penal­iii­casos­concretos.html 2/17
Código Penal e na Lei n.9503/1997 (CTB) e configura­se como direito público subjetivo do
réu de caráter unilateral, no qual o Estado­juiz deixa de aplicar a pena em circunstâncias
expressamente previstas em lei. 
Estão corretas apenas:
a) I e III. 
b) I e IV.  
c) II e III. 
d) II e IV.  
e) I, II e III.
­­­­­­­­­­­­­­­­­­
Plano de aula 2
Jusĕça manda a júri desempregada que fez autoaborto.  
Fonte: OABRJ DIGITAL. NOTÍCIAS.  
Disponível em: hĥp://www.oabrj.org.br/noĕcia/72175‐jusĕca‐manda‐a‐juri‐desempregada‐que‐fez‐
autoaborto, 04/06/2012 – 11h42  
Fonte: jornal O Estado de S. Paulo
Uma mulher de 37 anos, que cometeu um autoaborto em 2006, vai a júri popular. Dependente de drogas,
desempregada e mãe de dois filhos, ela foi denunciada pelo Ministério Público, absolvida em primeira
instância, mas terá de sentar no banco dos réus por determinação do Tribunal de Jusĕça de São Paulo, que
atendeu ao recurso da promotoria. Keila Rodrigues mora em Paulo de Faria, uma cidadezinha no interior
de São Paulo com pouco mais de 8,5 mil habitantes, distante 150 quilômetros de São José do Rio Preto. Ela
pagou R$ 100 por dois comprimidos Cytotec, um aborĕvo de uso restrito, comprados clandesĕnamente.
No dia 31 de outubro de 2006, grávida de cinco meses, ela foi até o Hospital de Base de Rio Preto e
colocou os comprimidos na vagina. Pouco tempo depois, passou a ter fortes contrações e precisou ser
internada imediatamente. Como a gravidez era avançada, o feto não foi expulso naturalmente, e Keila
entrou em trabalho de parto antecipado. O bebê ‐ que recebeu o nome de Amanda ‐ nasceu de parto
normal no dia 2 de novembro, pesando 615 gramas. A menina viveu por 20 dias, mas não resisĕu. Morreu
em decorrência de uma infecção neonatal, provocada pela prematuridade extrema. O caso foi parar na
polícia depois que uma enfermeira do hospital registrou uma queixa contra Keila numa delegacia. A
aĕtude da enfermeira é condenada pelo Ministério da Saúde na nota técnica Atenção Humanizada ao
Abortamento e pelo Código de Éĕca de Profissionais da Enfermagem. O inquérito foi concluído e enviado
ao Ministério Público, que entrou com uma denúncia formal contra Keila na Jusĕça. Sem dinheiro para
contratar advogado, Keila recebeu o beneεcio da assistência gratuita ‐ uma parceria da Defensoria Pública
com a Ordem dos Advogados. A advogada Maria do Carmo Rocha Chareĕ foi então nomeada para
defender Keila no processo. E ela mesma teve dificuldade para localizar a acusada. "Keila mora nas ruas. É
pobre, alcoólatra, dependente de drogas. Nos vimos uma única vez antes da audiência com a juíza", conta.
Na audiência, Keila compareceu aparentemente alcoolizada ‐ o que, segundo Maria do Carmo, demonstra
as condições precárias em que vive. Ela confirmou que tentou praĕcar o aborto, mas disse estar
"profundamente arrependida". Diante da situação, Keila foi absolvida sumariamente pela juíza Milena
Repuo Rodrigues, que entendeu que, diante das condições expostas por Keila, a conduta dela foi legíĕma e
ela não poderia ser responsabilizada pelo crime de práĕca de aborto. Recurso. O promotor Marco Antônio
Lélis Moreira, no entanto, não ficou saĕsfeito com a absolvição e recorreu ao Tribunal de Jusĕça. Na
argumentação, Moreira diz que não há dúvida de que houve o aborto. E emenda: "É lamentável, em pleno
século 21, uma mulher experientenão se uĕlizar dos meios impediĕvos de uma gravidez para depois,
grávida, escolher a via criminosa do aborto e encontrar a benevolência do magistrado". Em entrevista ao
Estado, o promotor Moreira diz que fez a denúncia contra Keila porque ela já ĕnha antecedentes criminais
e porque ela não apresentou provas suficientes para demonstrar que vivia em condições subhumanas e
seus dois filhos estavam sob a guarda da avó. "Além disso, ela confessou ter comeĕdo o aborto. Essa ação
vai servir de exemplo para a juventude da cidade prevenir a gravidez", afirmou o promotor. "No júri vou
pedir a condenação de Keila como forma de prevenção geral. É uma punição moral para que as pessoas
entendam que o aborto é criminoso", diz Moreira, admiĕndo que é raro que casos de aborto sejam
denunciados e terminem em júri. A advogada Maria do Carmo diz que ficou surpresa com a decisão do TJ
de mandá‐la para júri popular. "Keila está arrependida. Tenho certeza de que os jurados vão absolvê‐la."
A parĕr do caso concreto narrado e dos estudos realizados sobre os crimes contra a vida, idenĕfique.  
a) As figuras ėpicas do delito de aborto.  
R: As figuras ėpicas são a) autoaborto (art. 124); b) aborto sem consenĕmento (art. 125) e; c) aborto com
consenĕmento
b) O momento consumaĕvo do delito de aborto. Responda de forma objeĕva e fundamentada.
R: a consumação ocorre no momento da morte do feto, independentemente do momento da ação
(uĕlização de meios que efeĕvamente poderiam provocar o aborto).
Art. 4º ­ Considera­se praticado o crime no momento da ação ou omissão,
09/05/2016 Casos concretos de Direito: Direito Penal III ­ Casos concretos 1 ao 15
http://felipemedeirosrodrigues.blogspot.com.br/2015/10/direito­penal­iii­casos­concretos.html 3/17
ainda que outro seja o momento do resultado
c) O fato da criança ter nascido e vindo a falecer após 20 dias de seu nascimento descaracteriza o delito de
aborto? Responda de forma objeĕva e fundamentada.
R: Não, o crime conĕnua sendo caracterizado como aborto, mesmo seu resultado se produzindo após o
momento da ação. Conforme o art. 4º do Código Penal. 
QUESTÃO OBJETIVA  
1) Marcos e Rodrigo insĕgaram Juarez, que sofria de depressão, a cometer suicídio, pois, na condição de
herdeiros do úlĕmo, pretendiam a morte do mesmo por interesses econômicos. Ainda que Juarez tenha
admiĕdo firmemente a possibilidade de eliminar a própria vida, não praĕcou qualquer ato executório.
Diante desse contexto, Marcos e Rodrigo: (FCC ‐ 2014 ‐ DPE‐RS ‐ Defensor Público).  
a) poderiam ter a pena reduzida de 1/3 a 1/2, se a pretensão ĕvesse caráter humanitário, de piedade, e a
morte ĕvesse se consumado.  
b) deverão responder por tentaĕva de homicídio, visto que a ideia de ambos era eliminar a vida de Juarez
para posterior enriquecimento. 
c) serão responsabilizados pelo crime previsto no art. 122 do Código Penal, com redução da pena pelo fato
de a víĕma não ter atentado contra a própria vida, já que para a consumação do delito basta a mera
conduta de insĕgar.  
d) não responderão pelo crime de insĕgação ao suicídio, pois não houve morte ou lesão corporal de
natureza grave na víĕma.  
e) responderiam por insĕgação ao suicídio, caso, no mínimo, Juarez atentasse contra a própria vida e
ĕvesse ocasionado lesões corporais leves em seu corpo.
­­­­­­­­­­­­­­­
Plano de aula 3
Deyse Neves foi denunciada como incursa no delito ĕpificado no art. 1º, II, da Lei n.9455/1997,
por ter havido, mediante a uĕlização de uma escova de cabelo de cabo de madeira e correia de
cinto, agredido seu filho Wallace, de três anos de idade. Em juízo, confessou a ré ter ĕdo como
moĕvo das agressões εsicas o negaĕva de seu filho em uĕlizar o banheiro para a realização de
suas necessidades, bem como sua “pirraça” ao  fazê‐las no chão da sala de casa  (fls.132/133).
Restadas  comprovadas  autoria  e  materialidade  das  agressões  e,  consectárias  lesões  à
integridade  εsica  da  criança,  o Ministério  Público  entendeu  estarem  presentes  os  elementos
configuradores  do  delito  de  tortura  e  não  do  delito  de maus‐tratos,  previsto  no  art.136,  do
Código Penal.
Ante o exposto com base nos estudos realizados sobre o tema, indique, fundamentadamente, a
correta ĕpificação à conduta de Deyse Neves, bem como diferencie os delitos supracitados.
R:  Trata‐se  de maus  tratos.  No  caso  em  questão  há  um  conflito  aparente  de  normas,  que  é
resolvido através do princípio da subsidiariedade. Tortura  (Lei 9455/97) é crime mais grave, o
crime abaixo e menos grave, subsidiário, é o de maus tratos.
A diferença é que na Lei 9455 (tortura) o crime ocorre a parĕr do objeĕvo de casĕgar a pessoa
casĕgada por mero prazer , enquanto que no art. 136 (maus tratos), a o crime se ĕpifica através
da correção educação e disciplina.
QUESTÕES OBJETIVAS
1.       (UNEB ‐ 2014 ‐ DPE‐BA ‐ Estágio Jurídico ‐ Defensoria Pública)
 “Uma criança de um 1 ano e 9 meses morreu após ser atropelada pelo próprio pai na
zona sul de Porto Alegre, no início da tarde desta segunda‐feira (30). Conforme a
Polícia Civil, o pai, de 31 anos, estava saindo de ré da garagem de casa e não viu o
menino, que foi aĕngido pelo veículo. O atropelamento aconteceu na Rua Dona
Mariana, na Resĕnga.
 A criança foi encaminhada para o Hospital Moinhos de Vento da Resĕnga, mas não
resisĕu aos ferimentos e morreu. A Delegacia de Trânsito instaurou inquérito para
invesĕgar o caso. O pai e um ĕo da criança, que presenciou o ocorrido, prestaram
depoimento durante a tarde”. (ATROPELO . Dísponivel em: < gaucha.clicrbs.com.br>.
Acesso em: 30 dez. 2013).
Na hipótese narrada, o pai da criança responderá criminalmente por:
  a) lesão corporal seguida de morte.
 b) lesão corporal seguida de morte, na hipótese preterdolosa.
 c) homicídio culposo, porém será possível a exĕnção da punibilidade pelo perdão
judicial.
09/05/2016 Casos concretos de Direito: Direito Penal III ­ Casos concretos 1 ao 15
http://felipemedeirosrodrigues.blogspot.com.br/2015/10/direito­penal­iii­casos­concretos.html 4/17
 d) homicídio culposo, porém será possível a exĕnção da punibilidade pelo perdão do
ofendido.
 e) homicídio culposo e lesão corporal culposa, porém será possível a exĕnção da
punibilidade pelo perdão do ofendido.
2)  Sobre os crimes de abandono de incapaz e exposição ou abandono de recém‐
nascido, analise as asserĕvas abaixo:
I.              o delito de exposição ou abandono de recém‐nascido, em face da pena,
admite a transação penal prevista na Lei n.9099/1995 – Juizados Especiais Criminais.
II.             consumam‐se com a efeĕva exposição ou abandono, desde que resulte perigo
concreto à vida ou à saúde da víĕma.
III.            em relação ao sujeito aĕvo do delito configuram delitos especiais próprios.
IV.           o delito de exposição ou abandono de recém‐nascido pode ser praĕcado por
terceiro como forma de auxílio ao pai ou  à mãe, não contudo, pelo terceiro,
diretamente, sem a parĕcipação do pai ou da mãe.
      Estão certos apenas os itens:
a)            I e II.
b)            I, II e III.
c)            I, III e IV.
             d)            I e IV.
­­­­­­­­­­­
Plano de aula 4
APLICAÇÃO: ARTICULAÇÃO TEORIA E PRÁTICA  
CASO CONCRETO 
O gerente da empresa XYZ Ltda., pretendendo que a empregada Rosa das Neves, portadora de deficiência
física, apresentasse sua demissão, passou a afirmar que ela estava desviando dinheiro do caixa e que fazia
uso dos recursos para manter sua relação extraconjugal com um colega de trabalho. Estas afirmações foram
realizadas reiteradamente para todos os colegas, por mais de três meses, levando Rosa a sentir­se em um
ambiente de trabalho insustentável. O Juiz do Trabalho reconheceu a prática de assédio moral e determinou a
expedição de ofício para apuração de delitos. (TRT 14R ­ 2014 ­ TRT ­ 14ª Região (RO e AC) ­ Juiz do TrabalhoMODIFICADA). 
A partir do caso concreto narrado e dos estudos realizados sobre os crimes contra a honra: 
a) Avalie a possibilidade de concurso de crimes entre os delitos de calúnia, difamação e injúria quando
praticados no mesmo contexto fático. 
b) Identifique as consequências jurídico­penais caso o gerente promova a retratação antes da prolação da
sentença. 
c) O fato de Rosa das Neves ser portadora de deficiência física possui relevância para a tipificação da conduta
do gerente? 
QUESTÕES OBJETIVAS  
1) Com relação aos delitos contra a honra, leia atentamente as situações hipotéticas apresentadas abaixo: 
I. Funcionário público oferece representação contra colega entendendo­se ultrajado na sua honra, (em sua
dignidade). Acionado criminalmente, o colega retratou­se. A referida retratação é irrelevante para o Direito
Penal. 
II. Um indivíduo comparece à Delegacia Policial e oferece notícia de crime em face de terceiro, um desafeto
seu, sendo certo que o noticiante imputou ao noticiado crime de que o sabia inocente. Em decorrência da
referida notícia foi instaurado inquérito policial. Neste caso, a conduta do noticiante encontra­se incursa no tipo
penal da calúnia. 
III. Um indivíduo, maior e capaz, com o ânimo de ridicularizar um vizinho, portador de deficiência mental, o xinga
de “idiota bobalhão”. Arrasado com a ofensa chora e conta aos seus pais e amigos que foi “humilhado”. Neste
caso é correto afirmar que a conduta deste indivíduo será tipificada como injúria discriminatória. 
IV. Dois indivíduos, por motivo irrelevante, iniciam violenta discussão em um bar, no curso da qual um deles,
despeja um copo de cerveja na cabeça do outro. A sua conduta configura a contravenção penal de vias de
fato. 
Estão certos apenas os itens: 
A) I e II. 
B) I, e III. 
C) I, II e III IV.  
D) I, II e IV.  
2) Em cada uma das opções abaixo, é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser
09/05/2016 Casos concretos de Direito: Direito Penal III ­ Casos concretos 1 ao 15
http://felipemedeirosrodrigues.blogspot.com.br/2015/10/direito­penal­iii­casos­concretos.html 5/17
julgada de acordo com as disposições incriminadoras contidas no CP sobre os crimes contra a honra. Assinale a
opção em que a assertiva está correta. 
I. Jonas, em conversa com vários colegas de trabalho, entre eles Hercílio, seu desafeto, referiu­se a este
dizendo “você é ladrão e hipócrita”. Nessa situação, a frase proferida por Jonas configura os delitos de calúnia
e difamação em concurso formal, com causa de aumento de pena prevista na parte especial do CP. 
II. Adalto é negro e jogador de futebol profissional. Durante uma partida é chamado pelos torcedores do time
adversário de macaco e lhe são atiradas bananas no meio do gramado. Caso sejam identificados os
torcedores, é correto afirmar que, em tese, responderão pelo crime de injúria racial, nos termos do art. 140, § 3.º
do Código Penal. 
III. Mariana entra em sala de aula e percebe que Jonas mexe na bolsa de Luiza. Jonas, na verdade, pegava
na bolsa de Luiza um remédio, contando com a autorização da moça. Pouco tempo depois Luiza retorna para a
sala e descobre que seu celular foi furtado. Mariana conta para todos que o autor da subtração foi Jonas, pois
ela acreditava sinceramente que tivesse sido o rapaz, no entanto essa imputação foi falsa, porque logo depois
se descobriu o celular em posse de um outro aluno na sala. A partir da premissa de que Jonas tomou
conhecimento das declarações feitas é correto afirmar que a conduta de Mariana configura os delitos de calúnia
e injúria. 
IV. Clerivaldo, perante várias pessoas, afirmou falsamente que Marcelino, funcionário público aposentado,
explorava a atividade ilícita do jogo do bicho, quando exercia as funções públicas. Ante a imputação falsa, é
correto afirmar que Clerivaldo cometeu o crime de difamação, admitindo­se a exceção da verdade. 
Estão certos apenas os itens: 
A) I e II. 
B) I, e III. 
C) I, II e III IV.  
D) I, II e IV
­­­­­­­­­­­
Plano de aula 5
Walter  Weber,  conhecido  por  seu  comportamento  agressivo,  foi  denunciado  e
condenado como incurso nas sanções do art. 147 do Código Penal, a uma pena de 03
(três) meses de detenção, subsĕtuída por uma pena restriĕva de direitos, consistente
na prestação de serviços à comunidade, durante três meses, à razão de 07 (sete) horas
semanais, por ter havido, no dia 05 de maio de 2010, por volta das 19 horas, ameaçado
sua  ex  companheira  Jacinta  Silva,  por  meio  da  uĕlização  de  um  facão.  A  referida
conduta  teve  por  elemento  propulsor  o  fato  de Walter  não  aceitar  a  separação  do
casal.  Consoante  provas  testemunhais  (fls.101/102)  dos  vizinhos,  que  a  tudo
assisĕram, haja vista a conduta de Walter ter sido praĕcada no portão da garagem da
casa do então casal, Walter teria ameaçado Jacinta de matá‐la caso a visse com outro
homem.  Inconformado  com  a  decisão  interpôs  recurso  inominado,  com  vistas  à
reforma da decisão e consequente absolvição por  insuficiência de provas, bem como
sustentou, que o fato não passara de uma mera “discussão entre marido e mulher” não
tendo a mulher prestado “queixa”.
A parĕr do caso concreto narrado e dos estudos  realizados  sobre os  crimes contra a
liberdade individual, idenĕfique.  
a.       Os elementos da figura ėpica de ameaça e seu momento consumaĕvo.  Responda de
forma objeĕva e fundamentada.
R: Para se configurar a ameaça, o gesto deve ser sério, capaz de inĕmidar a maioria das
pessoas na sociedade. O caso concreto não passa de mera discussão de casal
b.       A natureza da ação penal aplicável ao caso. Responda de forma objeĕva e
fundamentada
R: Ação penal pública condicionada, tendo em vista que MP apresenta a denuncia ,
mas a víĕma tem que decidir se dará ou não prosseguimento a ação.
QUESTÕES OBJETIVAS
Uma mulher apaixonada por um homem que inobstante tentar conquistá‐lo de todas
as formas, não consegue lograr êxito em seu intento. Assim, sendo, de porte de uma
arma de fogo, empregando ameaça, obriga o homem indefeso à práĕca de relações
sexuais, restando consumado, portanto o crime de: (Prova: CRSP ‐ PMMG ‐ 2014 ‐ PM‐
MG. Modificada)
 a) Constrangimento ilegal.
09/05/2016 Casos concretos de Direito: Direito Penal III ­ Casos concretos 1 ao 15
http://felipemedeirosrodrigues.blogspot.com.br/2015/10/direito­penal­iii­casos­concretos.html 6/17
 b) Violação sexual mediante fraude.
 c) Ameaça.
 d) Estupro.
2) Manoel invadiu o computador de Paulo sem autorização deste e alterou várias
informações do proprietário do computador, inclusive violando indevidamente seu
mecanismo de segurança, em troca de um carro. Assim, Manoel: (Prova: FUNCAB ‐
2013 ‐ PC‐ES).
 a) não praĕcou crime.
 b) praĕcou o crime de invasão de disposiĕvo informáĕco (arĕgo 154‐Ado CP).
 c) praĕcou o crime de estelionato (arĕgo 171 do CP).
 d) praĕcou o crime de inserção de dados falsos em sistema de informação (arĕgo 313‐
Ado CP).
              e) praĕcou o crime de modificação ou alteração não autorizada de sistema de
informações (arĕgo 313‐B do CP). 
­­­­­­­­­­­­
Plano de aula 6
Roberto Carlos, profissional autônomo, conhecido na pequena cidade em que trabalha
pela qualidade de seus serviços nas reformas de cozinhas e banheiros foi surpreendido
em determinado dia, durante o horário de almoço, pela subtração de sua máquina de
cortar cerâmica. Desesperado por tratar­se de maquinário indispensável à sua atividade
laborativa perguntou a todos os conhecidos sobre o ocorrido. Alguns dias após a
subtração encontrou a máquina jogada à porta da casa na qual estava trabalhando. Os
moradores da casa viram quando um homem, identificado posteriormente como
Leozinho, a jogou na porta e saiu correndo. Dos fatos, Leozinho restou denunciado pela
conduta incursa no art.155, caput, doCódigo Penal. Inconformado alegou em defesa a
aplicação do princípio da insignificância com vistas à exclusão da tipicidade material de
sua conduta e, sucessivamente, a isenção de pena em decorrência da devolução da
máquina e consequente ausência de prejuízo a Roberto Carlos. 
A partir do caso concreto narrado e dos estudos realizados sobre o crime de furto,
responda de forma objetiva e fundamentada: 
a) A defesa deve prosperar?
Não deve prosperar, tendo em vista que o princípio da insignificância não está
ligado necessariamente ao valor pecuniário do objeto em si, mas também ao
prejuízo que a perda da coisa pode causar ao seu proprietário. Como o furto da
máquina repercutiu diretamente no sustento da vítima, não há que se falar em
aplicação do mencionado princípio.
b) O fato de Leozinho ter restituído a máquina de cortar cerâmica poucos dias após a
subtração possui alguma relevância jurídico­penal? Caso a res furtiva fosse restituída no
curso da ação penal a reposta seria a mesma?
Caberia a aplicação de redução da pena, consoante art. 16 do CP, pois a coisa foi
devolvida antes da denúncia.
QUESTÕES OBJETIVAS 
1) No dia 14 de setembro de 2014, por volta das 20h, José, primário e de bons
antecedentes, tentou subtrair para si, mediante escalada de um muro de 1,70 metros de
altura, vários pedaços de fios duplos de cobre da rede elétrica avaliados em,
aproximadamente, R$ 100,00 (cem reais) á época dos fatos. Sobre o caso apresentado,
segundo entendimento sumulado do STJ, assinale a afirmativa correta. (FGV ­ 2014 ­
OAB ­ Exame de Ordem Unificado ­ XV ­ Tipo 1 – Branca). 
a) É possível o reconhecimento do furto qualificado privilegiado independentemente do
preenchimento cumulativo dos requisitos previstos no Art. 155, § 2º, do CP. 
b) É possível o reconhecimento do privilégio previsto no Art. 155, § 2º, do CP nos
casos de crime de furto qualificado se estiverem presentes a primariedade do
agente e o pequeno valor da coisa, e se a qualificadora for de ordem objetiva. 
09/05/2016 Casos concretos de Direito: Direito Penal III ­ Casos concretos 1 ao 15
http://felipemedeirosrodrigues.blogspot.com.br/2015/10/direito­penal­iii­casos­concretos.html 7/17
c) Não é possível o reconhecimento do privilégio previsto no Art. 155, § 2º, do CP nos
casos de crime de furto qualificado, mesmo que estejam presentes a primariedade do
agente e o pequeno valor da coisa, e se a qualificadora for de ordem objetiva. 
d) É possível o reconhecimento do privilégio previsto no Art. 155, § 2º, do CP nos casos
de crime de furto qualificado se estiverem presentes a primariedade do agente, o
pequeno valor da coisa, e se a qualificadora for de ordem subjetiva. 
2) Em relação ao delito de furto, analise as assertivas abaixo e assinale a opção
correta: 
I . A diferença entre o furto mediante fraude e estelionato reside na forma pela qual
o agente se apropria da coisa, pois enquanto no primeiro a vítima não percebe que
a coisa lhe está sendo retirada, no segundo é a própria vítima que entrega a coisa
ao agente. 
II. De acordo com o entendimento majoritário da doutrina, para caracterização da
majorante do abuso de confiança basta a relação empregatícia com vínculo permanente. 
III. Agente que subtrai para si energia elétrica alheia de pequeno valor, fazendo­o
em concurso de pessoas, sendo ambos absolutamente primários, à luz da
jurisprudência hoje dominante no Superior Tribunal de Justiça, pratica furto
qualificado­privilegiado. 
IV. Júnior, jovem de 20 anos, furta R$ 5.000,00 de seu próprio pai, Claudionor, de 53
anos. Nesta situação, Júnior responde pelo crime de furto agravado. 
São corretas apenas as assertivas: 
a) I e II; 
b) I, II e III; 
c) I, e III; 
d) I, III e IV.  
e) I, II e III. 
­­­­­­­­­­­
Plano de aula 7
Por volta das 7h de uma  segunda  feira,  Jesuíno e  Lorrany,  casal de namorados,  ambos de 20
anos, abordaram o carro de Cláudia, parada em um semáforo em frente à escola do seu filho
após deixá‐lo. Jesuíno portava um revólver calibre 38 municiado e obrigou Cláudia a sentar no
banco  de  trás  do  veículo  ao  lado  de  Lorrany.  Jesuíno  conduziu  o  veículo  até  a  esquina mais
próxima  onde,  então, Wallace  Augusto  entrou  no  carro  e  sentou‐se  na  frente,  no  banco  do
carona portando a arma de Jesuíno apontada para a cabeça de Cláudia. Circularam por cerca de
duas horas com a víĕma fazendo com que esta efetuasse diversos saques de sua conta corrente
e  cartões de  crédito em caixas eletrônicos quando, então, decidiram por  largá‐la no  local  em
que havia sido rendida. Os agentes fugiram com o veículo, todavia alguns funcionários da escola
que  conheciam Cláudia  viram o  que  acontecia  e  avisaram  à  Polícia,  vendo  ainda  que  os  dois
criminosos apanharam um homem que os aguardava nas cercanias. Dos fatos, restou provado
no curso da ação penal que Jesuíno, Lorrany e Wallace Augusto associaram‐se de forma estável
e permanente para a práĕca de crimes contra o patrimônio.
A parĕr do caso concreto narrado, com base nos estudos realizados sobre os delitos de roubo,
extorsão e extorsão mediante sequestro idenĕfique:
a.       A correta ĕpificação das condutas. Responda de forma objeĕva e fundamentada.
Há  concurso  de  crimes  entre  os  crimes  de  extorsão  qualificada  pela  privação  de
liberdade e e roubo.
b.              Caso  os  agentes  sejam  denunciados  pelas  condutas  contra  o  patrimônio  com  a
majorante  e  ou  qualificadora  resultante  de  concurso  de  pessoas,  é  possível  a
cumulação  de  penas  com  o  delito  de  associação  criminosa?  Responda  de  forma
objeĕva e fundamentada.
Não, pois implicaria na vedação bis in idem.
c.               Caso no momento em que Cláudia fosse  rendida pelos agentes, ĕvesse reagido e
levado um ĕro de Jesuíno que empreendeu fuga deixando a víĕma ferida, qual seria a
correta ĕpificação da conduta de Jesuíno?
Homicídio tentado.
QUESTÕES OBJETIVAS
09/05/2016 Casos concretos de Direito: Direito Penal III ­ Casos concretos 1 ao 15
http://felipemedeirosrodrigues.blogspot.com.br/2015/10/direito­penal­iii­casos­concretos.html 8/17
1)  Em  relação  aos  delitos  de  extorsão  e  extorsão mediante  sequestro,  previstos  nos
arts.158 e 159, do Código Penal, analise as asserĕvas abaixo:
I.              São considerados delitos hediondos, independentemente da produção do
resultado mais gravoso lesão corporal de natureza grave ou morte.
II.            O denominado "sequestro relâmpago" configura‐se como uma qualificadora
do delito de extorsão mediante sequestro e é considerado delito hediondo.
III.           Os delitos de extorsão e roubo possuem como elemento disĕnĕvo a
prescindibilidade do comportamento da víĕma no roubo.
IV.          A extorsão é uma espécie de constrangimento ilegal, diferenciando‐se deste
em decorrência da natureza da vantagem almejada.
São corretas apenas as asserĕvas:
a)    I e II;
b)     I, II e III;
c)     I, II e IV;
d)    II, III e IV.
e)    III e IV.                             
2)  Após  terem  subtraído  significaĕva  quanĕa  de  dinheiro  de  um  estabelecimento
comercial,  mediante  grave  ameaça,  objeĕvando  a  detenção  da  res  furĕva  e  a
impunidade do crime, os agentes efetuaram disparos de arma de fogo contra policiais
militares  que  os  aguardavam  na  porta  do  estabelecimento.  Embora  não  tenham
conseguido  fugir  da  ação  policial  e  nem  aĕngir  nenhum  dos  milicianos,  os  agentes
atuaram com evidente animus necandi em relação aos policiais militares. Conforme o
atual  entendimento  do  Superior  Tribunal  de  Jusĕça,  nesse  caso,  ocorreu  (FUNDEP  ‐
2014 ‐ DPE‐MG ‐ Defensor Público)
 a) roubo consumado em concurso material com homicídio tentado.
 b) roubo tentado em concurso material com resistência.
 c) latrocínio consumado.
 d) latrocínio tentado.
‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐
Plano de aula 8
Claudinei Bom de Papo, proprietáriode um veículo BMW, ano 1995, decide convidar Anabellla,
colega de faculdade, para jantar em um caro restaurante próximo à casa da jovem a fim de
impressioná‐la. Combina de se encontrarem às 21h na porta do restaurante. Ao término do
jantar românĕco, Claudinei Bom de Papo estende o convite para um cineminha próximo à sua
casa e pede que Anabella o acompanhe até o serviço de manobrista do restaurante para que ele
possa reĕrar seu BMW. Poucos minutos após entregar o ĕcket de estacionamento ao
manobrista recebe seu carro com um pequeno plus fornecido pelo restaurante ? outro carro,
BMW, da mesma cor, mas 20 anos mais novo. Ciente do engano do manobrista e sem tecer
qualquer comentário pega as chaves de seu novo carro e vai embora do restaurante com
Anabella.  A parĕr do caso concreto narrado e dos estudos realizados sobre os crimes contra o
patrimônio, responda de forma objeĕva e fundamentada: sendo certo que Claudinei Bom de
Papo não provocou o engano e tampouco não o informou ao manobrista qual a correta
ĕpificação de sua conduta?
Seria crime de estelionato e não crime de furto mediante fraude.
QUESTÕES OBJETIVAS
1) Determinado sujeito, que acabara de se desiludir amorosamente, decide matar sua até então
namorada.  Toma emprestado o  automóvel  de  seu  vizinho e,  durante o  trajeto,  por  descuido,
abalroa  gravemente  um  outro  veículo,  causando  sério  prejuízo  material.  Mas,  faltando‐lhe
coragem para consumar o homicídio, estaciona próximo a um bar, às portas da casa de sua ex‐
namorada e  intencionalmente se embriaga, a fim de ganhar valenĕa para executar seu plano.
Abandona o veículo, vai a pé até a casa da ex‐namorada e, mediante asfixia, ĕra‐lhe a vida. À luz
do Direito Penal, o sujeito cometeu: (VUNESP ‐ 2014 ‐ TJ‐RJ ‐ Juiz Subsĕtuto)
a) dano e homicídio duplamente majorado, pela embriaguez dolosa e asfixia.
 b) homicídio qualificado pela asfixia.
09/05/2016 Casos concretos de Direito: Direito Penal III ­ Casos concretos 1 ao 15
http://felipemedeirosrodrigues.blogspot.com.br/2015/10/direito­penal­iii­casos­concretos.html 9/17
 c) homicídio qualificado pela asfixia e agravado pela embriaguez pré‐ordenada.
 d) dano e homicídio qualificado pela asfixia, em concurso material.
2)  Jonas  Esperto,  assistente  de  Eleonora,  designer  de  interiores,  mantém  união  estável  com
esta. Certo dia, após perder muito dinheiro apostando em cavalos  sem que sua companheira
soubesse,  pois  havia  pego  emprestado  de  sua  amada  o  dinheiro  uĕlizado  para  as  apostas,
decide simular um sequestro a fim de obter, não só o valor perdido, mas também, mais dinheiro
para  futuras  apostas.  Procura  um  velho  amigo,  Beto  Faz  Tudo  e  o  contrata  para  forjar  o
sequestro de sua companheira. Acordam que o valor do resgate será divido na porcentagem de
70%  e  30%,  já  que  ele  ficou  responsável  pelo  planejamento  da  operação  por  conhecer  com
riqueza  de  detalhes  os  horários  de  Eleonora.    Realizada  a  empreitada  criminosa,  chega  o
momento da exigência do preço do resgate ao companheiro e aos filhos de Eleonora. Durante a
conversa  de  Jonas  Esperto  com  o  sequestrador,  Carlos  Norberto  Filho,  filho  de  Eleonora
descobre que Jonas foi o responsável por toda a organização do sequestro. Ante o exposto, com
base nos estudos sobre os crimes contra o patrimônio é correto afirmar que a conduta de Jonas
Esperto configura:
a) sequestro, mas será isento de pena.
b) estelionato, mas será isento de pena.
c) extorsão mediante sequestro na forma tentada.
d) extorsão mediante sequestro consumado.
e) extorsão mediante sequestro consumada, mas será isento de pena.
‐‐‐‐‐
Plano de aula 9
STJ reforma decisão e condena homem por estuprar enteada
Mariângela Gallucci ‐ O Estado de S. Paulo
26 Agosto 2014 | 16h 24
Disponível em: hĥp://brasil.estadao.com.br/noĕcias/geral,stj‐reforma‐decisao‐e‐condena‐homem‐
por‐estuprar‐enteada,1549894
O  relator  do  caso  fez  críĕcas  aos  argumentos  uĕlizados  nas  decisões  das  instâncias
inferiores que haviam inocentado
BRASÍLIA ‐ O Superior Tribunal de Jusĕça (STJ) reformou decisão do Judiciário paulista que
havia  absolvido  um  homem  acusado  de  praĕcar  sexo  com  a  enteada  de  13  anos.  Por
unanimidade,  os  ministros  da  6ª.  Turma  do  STJ  decidiram  condená‐lo.  O  processo  será
encaminhado ao Tribunal de Jusĕça (TJ) de São Paulo para que a pena seja fixada.
Relator do caso, o ministro Rogerio Schieħ Cruz fez críĕcas aos argumentos uĕlizados nas
decisões  das  instâncias  inferiores  da  Jusĕça,  que  ĕnham  absolvido  o  padrasto.
"Repudiáveis os fundamentos empregados pela magistrada de primeiro grau e pelo relator
do  acórdão  impugnado  (no  TJ)  para  absolver  o  recorrido,  reproduzindo  um  padrão  de
comportamento  judicial  ĕpicamente  patriarcal,  amiúde  observado  em  processos  por
crimes  dessa  natureza,  nos  quais  o  julgamento  recai  inicialmente  sobre  a  víĕma  para
somente a parĕr daí julgar‐se o réu", afirmou.
Para  os  ministros  do  STJ,  a  presunção  de  violência  nos  crimes  de  estupro  e  atentado
violento ao pudor contra menores de 14 anos tem caráter absoluto. "A interpretação que
vem se firmando sobre tal disposiĕvo é no senĕdo de que responde por estupro o agente
que,  mesmo  sem  violência  real,  e  ainda  que  mediante  anuência  da  víĕma,  mantém
relações  sexuais  (ou qualquer ato  libidinoso)  com menor de 14 anos", disse o  relator. O
caso chegou à Jusĕça após o padrasto ter sido denunciado pela própria companheira.   A
juíza de 1ª. Instância concluiu que a menina não foi víĕma de violência presumida porque
"se mostrou determinada para consumar o coito anal com o padrasto". "O que fez foi de
livre e espontânea vontade,  sem coação, ameaça, violência ou  temor. Mais: a moça quis
repeĕr e assim o fez", disse: "A víĕma foi eĕquetada como uma adolescente desvencilhada
de preconceitos, muito segura e informada sobre os assuntos da sexualidade, pois 'sabia o
que fazia'.  Julgou‐se a víĕma, pois, afinal,  'não se trata de pessoa  ingênua'. Desse modo,
tangenciou‐se  a  tarefa  precípua  do  juiz  de  direito  criminal,  que  é  a  de  julgar  o  réu,  ou,
antes, o fato delituoso a ele atribuído", concluiu Schieħ. 
A parĕr do caso concreto narrado, idenĕfique:
a.       Quais os reflexos da caracterização da expressão vulnerabilidade como absoluta ou
relaĕva? Responda de forma objeĕva e fundamentada.
A forma absoluta permite a aplicação ao caso concreto sem que seja necessário fazer a
diεcil constatação de que o menor realmente teria maturidade para manter a relação
carnal com sua anuência.
b.       Nos casos de estupro contra vulnerável quem possui legiĕmidade para a propositura
da ação penal?
09/05/2016 Casos concretos de Direito: Direito Penal III ­ Casos concretos 1 ao 15
http://felipemedeirosrodrigues.blogspot.com.br/2015/10/direito­penal­iii­casos­concretos.html 10/17
O Ministério Público
c.        O fato da conduta ter sido praĕcada pelo padrasto da víĕma possui alguma
relevância jurídica para fins de aplicação de pena?
Sim, neste caso a pena será  aumentada pela metade.
d.       Caso na situação descrita a víĕma ĕvesse 14 anos e a relação sexual fosse oriunda de
grave ameaça proferida pelo padrasto as respostas anteriores se alterariam? Responda
de forma objeĕva e fundamentada.
Sim, pois houve emprego de violência.
QUESTÕES OBJETIVAS
1)  José,  rapaz de 23  anos,  acredita  ter  poderes  espirituais  excepcionais,  sendo  certo
que todos conhecem esse seu ?dom?,  já que ele o anuncia amplamente. Ocorre que
José  está  apaixonado  por  Maria,  jovem  de  14  anos,  mas  não  é  correspondido.
Objeĕvando manter  relações  sexuais  com Maria  e  conhecendo  o misĕcismo  de  sua
víĕma,  José  a  faz  acreditar  que  ela  sofre  de  um mal  espiritual,  o  qual  só  pode  ser
sanado por meio de um ritual mágico de cura e purificação, que consisteem manter
relações sexuais com alguém espiritualmente capacitado a reĕrar o maleεcio. José diz
para Maria  que,  se  fosse  para  livrá‐la  daquilo,  aceitaria  de  bom  grado  colaborar  no
ritual de cura e purificação. Maria, muito assustada com a noėcia, aceita e mantém, de
forma  consenĕda,  relação  sexual  com  José,  o  qual  fica  muito  saĕsfeito  por  ter
conseguido enganá‐la e, ainda, saĕsfazer seu intento, embora tenha ficado um pouco
frustrado  por  ter  descoberto  que  Maria  não  era  mais  virgem.  (FGV  ‐  2013  ‐  OAB  ‐
Exame de Ordem Unificado ‐ X ‐ Primeira Fase)
Com base na situação descrita, assinale a alternaĕva que indica o crime que José
praĕcou.
 a) Corrupção de menores (Art. 218, do CP).
 b) Violência sexual mediante fraude (Art. 215, do CP).
 c) Estupro qualificado (Art. 213, § 1º, parte final, do CP).
 d) Estupro de vulnerável (Art. 217‐A, do CP).
2) Jorge, diretor financeiro de uma grande empresa, há semanas vem chamando sua
secretária Luiza para saírem juntos. Como Luiza recusa todos os convites, Jorge,
auxiliado por Pedro que trabalha como motoboy na mesma empresa, ameaça Luiza
dizendo que, caso ela não vá a um motel com ele, no dia seguinte estará demiĕda.
Luiza, mais uma vez, recusa a ceder e, muito abalada psicologicamente, leva o fato ao
conhecimento do Presidente da empresa a fim de que as devidas providências sejam
tomadas em relação a Jorge e Pedro. Diante dos fatos, é correto afirmar que:
a) Jorge e Pedro responderão por assédio sexual consumado.
b) Jorge responde por assédio sexual tentado, pois não conseguiu obter favorecimento
sexual, e Pedro não responde por nenhum crime, pois não é superior hierárquico da
víĕma.
c) Jorge e Pedro responderão por assédio sexual tentado, pois não houve a obtenção
de favorecimento sexual.
d) Jorge responderá por assédio sexual consumado e Pedro pelo delito de
constrangimento ilegal, pois não é superior hierárquico da víĕma.
3) Assinale a alternaĕva que preenche corretamente as lacunas do enunciado abaixo,
na ordem em que aparecem (MPE‐RS ‐ 2014 ‐ MPE‐RS ‐ Promotor de Jusĕça)
Durante o fesĕval de balonismo, na cidade de Torres, Afonso Dias, 52 anos, deslocou‐se
até a Boate Cristal para festejar a sua classificação no evento. No recinto, conheceu o
transformista Maitê, 21 anos, convidando‐o para acompanhá‐lo na comemoração.
Enquanto conversavam, Afonso disfarçadamente colocou uma substância na bebida de
Maitê, que o levou a perder os senĕdos. Na sequência, conduziu o transformista
desmaiado, sem poder oferecer resistência, até seu carro, onde praĕcou com ele sexo
anal. No dia seguinte, Maitê registrou o fato delituoso contra Afonso na Delegacia de
Polícia e adotou as medidas necessárias para responsabilizá‐lo. No presente caso, o
crime praĕcado pelo agente é o de _______e a ação penal correspondente é
________.
a) estupro de vulnerável ? pública incondicionada
 b) estupro ? pública incondicionada
 c) violação sexual mediante fraude ? pública condicionada à representação
 d) estupro ? pública condicionada à representação
09/05/2016 Casos concretos de Direito: Direito Penal III ­ Casos concretos 1 ao 15
http://felipemedeirosrodrigues.blogspot.com.br/2015/10/direito­penal­iii­casos­concretos.html 11/17
             e) violação sexual mediante fraude ? privada
‐‐‐‐‐‐‐
Plano de aula 10
Luana, Vanessa e Isabela, jovens de 22 e 23 anos, após terem sido demiĕdas da empresa de
propaganda na qual trabalhavam resolveram alugar um imóvel e dividir as despesas do mesmo.
Passados alguns meses sem que conseguissem novo emprego, decidiram trabalhar por um
tempo como ?garotas de programa? para seu sustento. A fim de evitar chamar a atenção de
amigos e familiares resolveram uĕlizar a sua própria residência como local dos encontros. Para
tanto, acordaram que Luana ficaria responsável pela ?administração? do local, recebendo parte
do dinheiro obĕdo por suas colegas com o serviço sexual, uĕlizando‐o no pagamento do
aluguel, anúncios, empregada e outras despesas necessárias à mantença do local. No mais, as
próprias colegas agendavam e negociavam os programas que realizavam. Passados alguns
meses do início das ?aĕvidades?, após diversas noĕficações às jovens reclamando sobre o
excessivo movimento de ?estranhos? no ediεcio, o síndico, desconfiado das aĕvidades lá
realizadas, noĕfica os fatos à autoridade pública, bem como a ocorrência de pequenos delitos
no local. Após detalhada verificação de todos os fatos, inclusive através de interceptações
telefônicas deferidas judicialmente, restou demonstrada a habitualidade das condutas de
Luana, Vanessa e Isabela. Dos fatos, as jovens restaram denunciadas pela práĕca da conduta
descrita no art.229, do Código Penal, sendo cumulada à conduta de Luana a figura ėpica do
art.230, do Código Penal.
Ante o  exposto,  com base nos  estudos  realizados  sobre  a moderna  teoria do delito,  quais  as
possíveis  teses  defensivas  a  serem  apresentadas  por  Luana,  Vanessa  e  Isabela?  Responda  de
forma objeĕva e fundamentada.
R: O fato é aėpico, tendo‐se em vista que os crimes referentes à prosĕtuição necessitam ter o
elemento exploração sexual para serem ĕpificados.
QUESTÕES OBJETIVAS
1) Com relação aos crimes de  lenocínio  tráfico de pessoa para  fim de   prostituição ou outra
forma de  exploração sexual analise as assertivas abaixo e assinale a opção correta:
                 I. Agente que aluga imóvel para a montagem de casa de prostituição, sabendo da
finalidade  do  locatário  sem,  contudo,  ter  qualquer  envolvimento  com  a  referida  exploração
sexual não poderá ser responsabilizado pela conduta prevista no art.229, do CP.
                   II. No delito de casa de prostituição tutela­se o interesse da coletividade de modo a
evitar a proliferação de todas as formas de lenocínio.
                  III. Para a consumação do delito de casa de prostituição é prescindível a prática
efetiva de ato libidinoso, bem como a finalidade de lucro.
                                  IV. Agente que utiliza  residência alheia,  com habitualidade, para a prática da
prostituição não pratica a conduta no art.229, do CP. 
Estão corretas as assertivas:
a.     I, II e III.
b.     I, II e IV.
c.     II, III e IV.
d.     I e III.
2) Com relação aos crimes de lenocínio tráfico de pessoa para fim
de  prostituição ou outra forma de  exploração sexual  e aos crimes
de ultraje público ao pudor analise as assertivas abaixo e assinale a
opção correta:
       I.  Configura o crime de favorecimento da prostituição ou de
outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou
de vulnerável, submeter, induzir ou atrair à prostituição ou outra
forma de exploração sexual, alguém menor de 18 (dezoito) anos
ou que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o
necessário discernimento para a prática do ato, facilitá­la, impedir
ou dificultar que a abandone.
       II. O crime de tráfico de pessoas poderá ser caracterizado
ainda que haja consentimento da vítima.
III. Os processos em que se apurarem crimes, tráfico internacional de
09/05/2016 Casos concretos de Direito: Direito Penal III ­ Casos concretos 1 ao 15
http://felipemedeirosrodrigues.blogspot.com.br/2015/10/direito­penal­iii­casos­concretos.html 12/17
pessoa para fim de exploração sexual e tráfico interno de pessoa
para fim de exploração sexual correm em segredo de justiça, mas o
mesmo não ocorre em relação ao crime de rufianismo.
        IV.  A conduta de casal que, durante exibição de filme,
aproveita­se do escuro do ambiente e é flagrado mantendo
relações sexuais, em tese configura ato obsceno.
Estão corretas as assertivas:
a)   I, II e III.
b)   I, II e IV.
c)   II, III e IV.
d)   I e III .
­­­­­
Plano de aula 11
Claudirene, às 20 horas do dia 15 de março de 1994, deu à luz um menino na única
maternidade existente na pequena cidade onde morava. Ocorre, porém, quetão logo sai da
maternidade, Claudirene, que havia sido abandonada pelo pai da criança e não desejava criá­
la sozinha, acaba por entregar o recém­nascido para Lúcia, uma velha conhecida sua. Esta,
visando evitar o trâmite legal do processo de adoção, registra o menino como sendo seu filho,
levando­o para morar com ela em uma cidade distante. Em janeiro de 2010, o ex­companheiro
de Claudirene a procurou, pois desejava conhecer o filho que havia abandonado dezesseis
anos antes. Ao tomar conhecimento do que havia acontecido, vai até a Delegacia de Polícia e
relata o fato às autoridades. Instaurado inquérito policial, Lúcia acaba sendo indiciada pelo
crime previsto no art. 242, do Código Penal. Seu advogado, no entanto, impetra habeas corpus
visando obter o arquivamento do procedimento inquisitorial em razão da ocorrência de
prescrição da pretensão punitiva. Com base nos estudos realizados, diga fundamentadamente
se deve prosperar a pretensão defensiva.
 
Neste caso, Lucia é beneficiada pelo perdão judicial, pois agiu com boa­fé, visando o bem­
estar da criança.
QUESTÃO OBJETIVA
Sobre os crimes contra a família, analise as assertivas abaixo e assinale a opção correta:
      I.        Maria Clara, pobre e desempregada, sem condições de criar o sexto filho recém­nascido,
entregou a criança a Ludmila, que, de comum acordo com o marido André , e
juntamente com este, registrou em cartório a menina como se fosse filha do casal.
Nessa hipótese, Ludmila e André devem responder por falsidade ideológica,
configurada como crime contra a fé pública.
     II.        No delito de subtração de incapazes (art. 249 do CP), havendo a restituição do menor
ou do interdito, se este não sofreu maus­tratos ou privações, o Juiz pode deixar de
aplicar pena.
    III.         João Bonitão casou­se com Maria Linda exclusivamente no religioso. Sendo certo
que o casamento não produziu efeitos civis, casa­se novamente, desta vez com
produção de efeitos civis com Bella.  Nesta situação é correto afirmar que a
conduta de João Bonitão não configura o crime de bigamia.
    IV.        Aquela que, penalmente responsável, registrar, como seu, filho recém­nascido de outra
mulher, alterando formalmente seu estado civil, responderá pelo crime de supressão
ou alteração de direito inerente ao estado civil de recém­nascido em concurso formal
com o crime de falsidade decorrente da inscrição falsa no registro de nascimento da
criança.
De acordo com o Código Penal Brasileiro e o entendimento pacificado pelos Tribunais
Superiores, estão corretos apenas os itens:
 a) I e III
 b) I e IV
 c) II e III
 d) III e IV
09/05/2016 Casos concretos de Direito: Direito Penal III ­ Casos concretos 1 ao 15
http://felipemedeirosrodrigues.blogspot.com.br/2015/10/direito­penal­iii­casos­concretos.html 13/17
­­­­­­­­­­­­­­­­
Plano de aula 12
      Jonas Maurílio foi denunciado pela práĕca das seguintes condutas, in verbis:
Consta  do  presente  Inquérito  Policial  que  no  dia  10  de  julho  de  2014,  por  volta  das
20:00  horas,  na  Rua  ‐‐‐‐‐,  n.‐‐‐‐,  Bairro  ‐‐‐‐‐,  nesta  capital,  o  denunciado  JONAS
MAURÍLIO   ameaçou causar mal  injusto e grave à víĕma Maria Amália,  sua cunhada,
pois a filha desta, sobrinha de JONAS MAURÍLIO, pegou emprestado uma venĕlador na
casa  do  autor  para    uĕlizar  em  conjunto  com  a mãe  e  o  irmãozinho  caçula.    JONAS
MAURÍLIO,  irritado,  armou‐se  com  uma  faca  e  disse  à    víĕma  que  "iria  pegar  o
venĕlador de qualquer jeito, que esfaquearia Maria Amália, pois não se simpaĕza com
a mesma" (sic). Ato conėnuo, o denunciado causou incêndio na cama da filha de Maria
Amália que havia pego o aparelho de sua residência, que fica encostado na parede que
faz divisão com o imóvel de Maria Amália, visto que as casas são geminadas, expondo a
perigo a vida, a integridade εsica ou o patrimônio de outrem. No local, encontrava‐se a
outra filha da víĕma  e sobrinha do agente, uma criança de apenas 02(dois) anos.
Em momento posterior, ao ser deĕdo por policiais militares, novamente proferiu
ameaças à víĕma, dizendo‐lhe que "não ficaria preso e seria liberado, mas quando ele
saísse, a situação ficaria pior para a víĕma". A víĕma representou criminalmente contra
o denunciado (fls. X). Insta salientar que o denunciado possui outros boleĕns de
ocorrência com suposta práĕca de delitos desta natureza (violência domésĕca),
conforme fls.X2.
A parĕr do caso concreto narrado, idenĕfique a correta ĕpificação da conduta de
JONAS MAURÍLIO.
R: Crime de ameaça com o crime de incêndio com causa de aumento pelo fato de ter
sido comeĕdo em ediεcio desĕnado a uso público.
QUESTÃO OBJETIVA
1.       José, mestre de obras, foi contratado para realizar a reforma de um escritório
no centro da cidade de Niterói. Durante a reforma, José, sem analisar a planta
do ediεcio, derruba uma parede do escritório, com o intuito de unir duas salas
conėguas.  Dois  dias  após  a  derrubada  da  parede,  o  prédio  desaba,  e,  no
desabamento,  morre  uma  pessoa  que  estava  no  local  na  hora  da  queda.  A
perícia  consegue  apurar  que  a  queda  foi  provocada  pela  obra  realizada  por
José, que não poderia derrubar a parede, pois esta seria estrutural no ediεcio.
Diante  dos  fatos  narrados,  assinale  a  opção  que  indica  a  responsabilidade
penal de José.  ( FGV ‐ 2014 ‐ OAB ‐ Exame de Ordem Unificado ‐ XIV ‐ Primeira
Fase)
a) Desabamento doloso em concurso formal com o crime de homicídio doloso.
  b)  Desabamento  doloso  em  concurso  material  com  o  crime  de  homicídio
culposo.
 c) Desabamento culposo, circunstanciado pela causa de aumento de pena em
razão da morte culposa da víĕma.
 d) Desabamento culposo, circunstanciado pela causa de aumento de pena em
razão da morte dolosa da víĕma.
2) Sobre os crimes contra a incolumidade pública, leia as asserĕvas abaixo e
assinale a opção correta:
1. Em  se  tratando  de  crimes  de  incêndio  e  explosão,  admite‐se  o  concurso  de
crimes, afastando‐se a aplicação do princípio da consunção.
2. A  fabricação  de  substância  explosiva  consĕtui  crime  contra  a  incolumidade
pública, ĕpificado no CP; a fabricação de engenho ou artefato explosivo é crime
previsto na lei que trata do registro, posse e comercialização de armas de fogo e
munição; se o  artefato ou engenho explosivo  for mina  terrestre  anĕpessoal,  a
conduta consĕtui crime previsto em lei específica.
3. No  crime  de  curandeirismo,  o  agente  ilicitamente  exerce  aĕvidade  de
diagnosĕcar e prescrever substâncias ao paciente.
4. Agente  que,  sem  autorização  legal,  práĕco  em  odontologia,  habitualmente
clinica de  forma gratuita  em comunidades  carentes não praĕca  infração penal
face à gratuidade de sua conduta.
09/05/2016 Casos concretos de Direito: Direito Penal III ­ Casos concretos 1 ao 15
http://felipemedeirosrodrigues.blogspot.com.br/2015/10/direito­penal­iii­casos­concretos.html 14/17
Estão corretas as asserĕvas:
a.       I e II.
b.       I e III.
c.        I, II e III.
d.      I, II e IV.
‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐
Plano de aula 13
         I.            Olimar, Lucivaldo e Hergílio com unidade de vontade e desígnios, no dia 20 de
dezembro de 2012, por volta das 20h, mediante grave ameaça exercida com arma de
fogo, subtraíram para si um telefone celular e um tablet de Antônio Pereira, quando
este saía do estacionamento do shopping center Vilaverde. Ato conėnuo, abordaram o
veículo que vinha logo atrás de Antônio Pereira e subtraíram quinhentos reais em
espécie e, ao tentar subtrair o veículo modelo Focus, marca Ford, placa EDV‐XXXX, de
São Paulo, de propriedade de Marilene Mendes foram presos em flagrante.  
Após instrução probatória, Olimar restou condenado à pena de 20 anos, 6 meses e 22
dias de reclusão a ser cumprida inicialmente em regime fechado, pela práĕca dos
crimes de roubo qualificado (art.157,§2º, I e II, CP) duas vezes, em concursomaterial,
(art.69, CP) roubo qualificado na forma tentada (art.157,§2º, I e II, n.f art. 14, II, ambos
do CP) e associação criminosa armada (art.288, parágrafo único, CP), em concurso
material de crimes.  
Inconformado com a decisão condenatória a defesa de interpôs recurso de apelação
com vistas, dentre outros pedidos, à exclusão da causa de aumento wwwdo parágrafo
único do art.288, do Código Penal sob o argumento de configurar‐se bis in idem, bem
como ao reconhecimento da conĕnuidade deliĕva entre os delitos e não concurso
material, como aplicado.  
Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre o tema responda de forma
objeĕva e fundamentada se os pedidos deverão ser julgados procedentes.
R: NÃO CABERÁ BIS IN IDEM, TAMPOUCO CRIME CONTINUADO.
QUESTÃO OBJETIVA  
1) No que se refere aos crimes contra a paz pública, assinale a alternaĕva INCORRETA:
(UESPI ‐ 2014 ‐ PC‐PI ‐ Delegado de Polícia)  
a) O art.288‐A do Código Penal brasileiro consĕtui um ĕpo penal aberto, posto que o
legislador deixara de definir o que se pode entender por “organização paramilitar”,
“milícia parĕcular”, “grupo” e “esquadrão”.  
b) Para configuração do crime de associação criminosa não se exige a realização do fim
visado, mas tão somente o simples fato de figurar como integrante da associação.  
c) Como a nova redação do ĕpo penal previsto no art.288 do Código Penal brasileiro
exige a associação de apenas três pessoas, esta se caracteriza como norma mais severa
e, assim, irretroaĕva neste aspecto.  
d) O crime de consĕtuição de milícia privada caracteriza‐se como delito plurissubjeĕvo
ou de concurso necessário.  
e) O crime de consĕtuição de milícia privada não exige, para sua configuração, um
elemento subjeĕvo especial, podendo a práĕca recair sobre qualquer crime previsto no
ordenamento jurídico brasileiro. 
2) Sobre os crimes contra a paz pública, analise as asserĕvas abaixo e selecione a opção
correta: 
I. Caracteriza bis in idem a condenação por crime de associação criminosa armada e
roubo qualificado pelo uso de armas e concurso de pessoas.  
II. Para a configuração do delito de associação criminosa, verificado o número mínimo
de agentes previsto em lei, basta que um dos integrantes seja imputável.  
III. O delito de incitação ao crime configura‐se independentemente de a incitação ser
dirigida à práĕca de determinada infração penal, estando configurado o crime com a
mera incitação genérica.  
IV. Jonas, Bolão e Bebe Quieto, reúnem‐se, de forma estável e permanente, com o fim
de cometer crimes de estelionato. Todavia, tendo comeĕdo um único estelionato, o
grupo é desmantelado em virtude de uma denúncia anônima. Nesses termos, a
conduta dos agentes configura os delitos de associação criminosa e estelionato em
concurso material de crimes.  
Estão corretas as asserĕvas:  
09/05/2016 Casos concretos de Direito: Direito Penal III ­ Casos concretos 1 ao 15
http://felipemedeirosrodrigues.blogspot.com.br/2015/10/direito­penal­iii­casos­concretos.html 15/17
a. I, II e IV.  
b. I, III e IV.  
c. II e IV.  
d. I, II e III.
‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐
Plano de aula 14
Cláudio  Esperto  adquiriu  de  pessoa  desconhecida  um  aparelho  desĕnado  à  falsificação  de
moeda. Em seguida, fabricou várias cédulas falsas de 10 reais. Resolvido a testar a qualidade de
suas notas  se dirigiu à uma padaria,  adquiriu pães e bolo   e pagou as  compras  com   4 notas
falsas. Ainda que descoberta posteriormente a falsidade das notas em decorrência do  prejuízo
causado  ao  estabelecimento,  sustentou  em  tese  defensiva  a  incidência  do  princípio  da
insignificância para fins de exclusão de responsabilidade jurídico‐penal de sua conduta.
A parĕr do caso concreto narrado e dos estudos realizados sobre os crimes de moeda falsa:   
a.       Aplique a correta ĕpificação às condutas praĕcadas por Cláudio Esperto.
R: O crime praĕcado é a falsificação de moeda e colocação em circulação. É um crime
que tutela a fé pública e, portanto, não é aplicado o princípio da bagatela.
b.       Avalie a tese defensiva apresentada por Cláudio Esperto.
QUESTÃO OBJETIVA
Ângela recebeu, inadverĕdamente, algumas notas falsas de R$ 50,00 (cinquenta reais)
e não se recorda mais de quem as obteve. As notas em questão foram recusadas em
diversas  oportunidades  em  estabelecimentos  comerciais  que  dispunham  de
equipamento  apropriado  à  verificação  da  autenĕcidade  de  papel‐moeda.  Mesmo
assim, e senĕndo‐se injusĕçada por ter recebido as notas falsas em questão de boa‐fé,
como  se  verdadeiras  fossem,  conĕnuou  a  repassá‐las  em  outros  estabelecimentos.
Acerca de sua conduta, pode‐se afirmar que Ângela:( FGV ‐ 2014 ‐ DPE‐DF ? Analista)
a) não praĕcou crime algum, pois recebeu as notas em questão de boa‐fé.
 b) praĕcou o crime de moeda falsa, a ser punido com a mesma pena prevista para a
falsificação da moeda falsa.
  c)  praĕcou  forma  privilegiada  do  crime  de  moeda  falsa,  pois  repassou  as  notas
sabendo serem falsas.
 d) praĕcou o crime de estelionato, uma vez que não realizou a falsificação das notas
em questão, tendo apenas as resĕtuído à circulação.
             e) não praĕcou crime algum, pois não tem obrigação legal de reconhecer a falsidade de
papel‐moeda.
‐‐‐‐‐‐‐
Plano de aula 15
Adriano Chefe confiou a Alessandro Correto o preenchimento de uma folha de papel assinada em branco,
na qual deveria constar proposta de trabalho com orçamento que seria remeĕda a um cliente. Alessandro
Correto guardou a folha em uma gaveta, planejando preenchê‐la assim que retornasse do almoço.
Aproveitando‐se da ausência de Alessandro, Haroldo Ocara reĕrou o papel da gaveta, redigiu uma
confissão de dívida de duzentos mil reais de Adriano Chefe a seu favor, embora este não lhe devesse coisa
alguma, e se apropriou do documento.  
A parĕr do caso concreto narrado e dos estudos realizados sobre os crimes de contra a fé pública:  
a) Aplique a correta ĕpificação à conduta praĕcada por Haroldo Ocara.
R: Trata‐se de crime de falsidade material:
Art. 298 ­ Falsificar, no todo ou em parte, documento particular ou alterar documento
particular verdadeiro:
b) Caso Haroldo Ocara ĕvesse recebido a folha de papel assinada em branco de Adriano Chefe e ĕvesse
redigido a referida confissão de dívida, a resposta seria a mesma?
R: Neste caso, seria crime de falsidade ideologia:
Art. 299 ­ Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou
09/05/2016 Casos concretos de Direito: Direito Penal III ­ Casos concretos 1 ao 15
http://felipemedeirosrodrigues.blogspot.com.br/2015/10/direito­penal­iii­casos­concretos.html 16/17
Marcadores: 4º período, Direito, Direito Penal III
nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim
de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente
relevante:
QUESTÕES OBJETIVAS 
1) Sobre os crimes contra Fé Pública, analise as asserĕvas abaixo e selecione a alternaĕva correta. 
I. Aquele que confecciona um cartão de crédito falso comete o crime de Falsificação de Documento
Parĕcular na modalidade equiparada.  
II. A modificação do numerário do chassi conĕdo no documento de um veículo caracterizará a práĕca do
delito de falsificação de documento público e não de adulteração de sinal idenĕficador de veículo
automotor.  
III. Incorre nas mesmas penas do crime de falsificação de documento público (art.297 do Código Penal)
quem insere ou faz inserir na folha de pagamento ou em documento de informações que seja desĕnado a
fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório.  
IV. Agente que falsifica documento e depois o uĕliza responde por falsificação e uso em concurso material
de crimes.  
Estão corretas as asserĕvas:  
a) I, II e IV.  
b) II, III e IV.  
c) III e IV.  
d) I, II e III. 
2) Sobre os crimes contraFé Pública, analise as asserĕvas abaixo e selecione a alternaĕva correta.  
I. O crime de falsa idenĕdade, quando elemento de crime mais grave, é sempre absorvido por este.  
II. A disĕnção entre falsidade material e ideológica de documento é que na falsidade material frauda‐se a
forma do documento e na ideológica o conteúdo é falso.  
III. Agente que, em razão de seus antecedentes criminais, insere sua fotografia na idenĕdade de terceiro e
a apresenta a policiais em uma blitz comete, em tese, o delito de falsa idenĕdade.  
IV. No crime de uso de documento falso a consumação se dá com o efeĕvo uso do documento, não se
exigindo resultado naturalísĕco, já que se trata de delito formal.  
Estão corretas as asserĕvas: 
a) I, II e IV.  
b) II, III e IV.  
c) III e IV.  
d) I, II e III. 
Universidade Estácio de Sá; UNESA; Gabarito; OAB; Caso concreto; plano de aula; resposta; exercício; felipe medeiros
rodrigues
+4   Recomende isto no Google
7 comentários:
Nilo 3 de dezembro de 2015 16:13
Muito bom!
Responder
Roberio Moreira 22 de fevereiro de 2016 19:52
Olá  Felipe,  amigo  não  consigo  copiar  o  texto.  é  possivel  vc mandar  no
meu email ???
roberiowmoreira@bol.com.br
Responder
Unknown 26 de março de 2016 09:10
MUITO BOM ESSE MATERIAL
Responder
sergio vieira 26 de março de 2016 09:18
09/05/2016 Casos concretos de Direito: Direito Penal III ­ Casos concretos 1 ao 15
http://felipemedeirosrodrigues.blogspot.com.br/2015/10/direito­penal­iii­casos­concretos.html 17/17
Postagem mais recente Postagem mais antigaPágina inicial
Assinar: Postar comentários (Atom)
Respostas
Responder
Sair
  Notifique­me
Digite seu comentário...
Comentar como:  celeste (Google)
Publicar   Visualizar
MUITO BOM ESSE MATERIAL
Responder
ivoneide maria ricardo da silva 15 de abril de 2016 00:37
muito bom o material. amigo se tu puder manda pra o meu imail por favor
inaciosantos1991@hotmail.com
Responder
Stephanie Costa 17 de abril de 2016 12:40
Olá,  sobre  o  casso  concreto  da  aula  1  a  Professora  fez  uma  ressalva
dizendo  que  o  pedido  era  incoerente,  veja  o  gabarito  dado  pela
professora:
R: Encontra incoerente ao crime de privilegio art. 121, §1 do CP, uma vez
que o paragrafo  referente diz que compõe de  três elementos a emoção
violenta, a injusta provocação da vitima, e a reação imediata em razão da
provocação,  no  entretanto,  conforme narrado no  caso  concreto  a  vitima
tenta se retirar do pátio da residência anulando então a reação  imediata
de Adamastor impossibilitando a defesa da vitima que por si  já encontra­
se embriagado configurando no máximo o homicídio simples. 
Pedido 2 ­ Existe o crime hediondo uma vez que prescrito por letra da lei
de número 8072/90, inciso I.
FICA AI PARA REFLEXÃO E DEBATE.
Responder
Felipe Medeiros 18 de abril de 2016 09:06
Obrigado, Stephanie!
 227,572
Total de visualizações de página
Tecnologia do Blogger.

Continue navegando