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DETERMINAÇÃO DA CONSTANTE DE DISSOCIAÇÃO DE INDICADORES POR ESPECTROFOTOMETRIA Alice Nied, Amanda Losi, Bárbara Mörtl, Flávia Ribeiro, Isabelle Hammes Engenharia de Alimentos | Disciplina de Físico-Química Experimental Solução tampão pH aproximadamente inalterado Sistemas bioquímicos são muito sensíveis ao pH O pH pode: Influenciar no rendimento de um produto Modificar a natureza do produto 2 Indicadores ácido-base Se dissociam em meio aquoso HIn → H+ + In (Cor A) (Cor B) Alteração da cor conforme o pH Constante de dissociação pKIn pKIn= -logKIn = pH - log [In]/[HIn] Exemplos: fenolftaleína, alaranjado de metila, papel tornassol, azul de bromotimol. 3 Cromóforos Absorvem radiação luminosa Responsável pela cor Aplicação na indústria de alimentos: bixina 4 Espectrofotometria Determinar a concentração de soluções Mede a intensidade da luz absorvida (absorvância) em função do comprimento de onda Coeficiente de absortividade molar (e), do caminho ótico (b) e da concentração da solução (C ) Lei de Lambert-Beer: A= -log (I/I0 ) = C.b.e Espectros de absorção 5 Ponto isosbéstico Formas ácida e básica tem a mesma absorbância no mesmo comprimento de onda Segue a Lei de Lambert-Beer 6 Parte Experimental Preparo de 6 soluções tampão; Solução PH teórico Na2HPO4; 0,2 M Ácido Cítrico; 0,1 M Volume Final 1 3,0 3,10 ml 11,90 ml 15 ml 2 4,0 5,80 ml 9,20 ml 15 ml 3 5,0 7,75 ml 7,25 ml 15 ml 4 6,0 9,50 ml 5,50ml 15 ml 5 7,0 12,35 ml 2,65 ml 15 ml 6 8,0 14,60 ml 0,40 ml 15 ml 7 Parte Experimental Transferência de 2 ml dessas soluções para uma nova série de 6 tubos; Adição de 1 ml de vermelho de metila diluído em cada um dos tubos com 2 ml de solução tampão; Medição das absorvâncias (A) das soluções de cada um desses tubos variando o comprimento de onda de 400 nm a 600 nm no espectrofotômetro; Medição do pH da primeira série de tubos; Adição de uma gota do indicador a cada tubo, anotando anota a cor observada em cada um dos 6 tubos ; 8 Espectrofotômetro 9 Tratamento de resíduos químicos As soluções preparadas são diluídas, de material não tóxico e biodegradável; Colocou-se todas as soluções num béquer, e o pH foi ajustado para um valor entre 5 e 9; Adicionou-se carvão ativado a solução para remover a cor do resíduo por adsorção; Após deixar decantar até a solução ficar incolor, o líquido e o sólido puderam ser descartados corretamente; 10 Espectros de absorvância (vermelho de metila em soluções de diferentes pHs) Cálculo Constante de Dissociação AHIn = 1,0644 AIn- = 0,0574 12 Cálculo Constante de Dissociação pK1 = 4,70 – log [(0,9645-1,0644)/(0,0574-0,9645)] = 5,66 pK2 = 5,20 • pK3 = 5,24 • pK4 = 5,47 pKIn = (pK1+pK2+pK3+pK4) / 4 pKIn = 5,40 Cálculo Constante de Dissociação pKIn =5,48 14 Cálculo Constante de Dissociação Erro Experimental: pKIn (teórico) = 5,02 pKIn = 5,40 7,6 % pKIn = 5,48 9,2 % 15 Erro Experimental 16 Aplicação na indústria de alimentos Aditivos Alimentar Acidulantes: Intensifica o gosto ácido dos alimentos Antioxidante: retarda o surgimento de processos oxidativos Conservador: Atrasa a deterioração microrgânica dos alimentos Edulcorante: Transmite sabor doce Estabilizante: Conserva as características físicas das emulsões e suspensões Aromatizantes e flavorizante: Intensificam o sabor e aroma dos alimentos. Corante Corante "Corantes são aditivos alimentares definidos como toda substância que confere, intensifica ou restaura a cor de um alimento" São adicionados em alimentos quando: Não possuem coloração ou não apresentam cor apreciável Há perda ou redução de cor durante o processamento 20 Os corantes serão classificados como: Corante orgânico natural: obtido a partir de vegetal, ou eventualmente, de animal. Mais aceito pelo consumidor Dificuldade na padronização da cor Poucos estudos toxicológicos Corante orgânico artificiais: obtido por síntese orgânica mediante o emprego de processo tecnológico adequado. Maior estabilidade Menor custo Uso limitado pela legislação 21 Corante orgânico sintéticos artificiais: Não encontram similares nos produtos naturais. Corante orgânico sintético artificial idêntico ao natural: obtidos de corantes naturais com o mesmo principio ativo. 22 Corante Produto Naturais Vermelho de beterraba Gelatina, iogurte, sorvetes. Açafrão Balas, recheios de bombons, condimentos a base de mostarda Clorofila pós para refresco, leite e queijos. Caramelo Cervejas, balas, refrigerantes, xaropes, cereais, etc. Sintéticos Artificiais Amarelo crepúsculo Geleias Artificiais Tartazina Doce de goiaba em pasta, pó para suco artificial Indigotina Recheio de biscoitos Vermelho 40 Bebidas, sorvete e geleias Artificiais idênticos aos naturais betacaroteno Margarina Caramelo (processo da amônia) Cervejas, refrigerantes 23 Regulamentação Anvisa Segue referências internacionais Avaliação toxicológica Uso limitado a alimentos específicos, em condições específicas e ao menor nível para obter efeito tecnológico desejado Necessidade tecnológica Pureza Falta de padronização internacional 24 25 Controle do crescimento microbiano. PH baixo (ácido) impede o crescimento das bactérias e contribui na conservação do alimento. Processo de acidificação. Importância do pH na indústria de alimentos 17 Classificação dos alimentos em função de seu pH Alimentos de baixa acidez Alimentos ácidos Alimentos de alta acidez Faixa de pH pH > 4,5 4,0 < pH < 4,5 pH < 4,0 Característica Crescimento de organismos patogênicos e deteriorantes Conservam melhor que os de baixa acidez. Boa conservação pelo baixo pH. Exemplos Carne, leites, vegetais (com exceção de diversas frutas), etc. Leites fermentados, como iogurte, vegetais fermentados e algumas frutas. Refrigerante, pepino em conserva, alguns sucos, molhos para salada e algumas frutas. 18 Referências Evangelista, José. Tecnologia de alimentos.2ª Edição.Editora Atheneu,2008 http://serv-bib.fcfar.unesp.br/seer/index.php/alimentos/article/viewFile/865/744 (acesso em 17/05/2016) http://sensing.konicaminolta.com.br/learning-center/case-studies/FoodIndustryApps.pdf (Acesso em 16/05/2016) Voguel, Análise Química Quantitativa, 5o Ed., LTC - Livros Técnicos e Científicos, Editora S.A., R.J., 1992. R. Chang, Físico Química para as ciências químicas e biológicas. McGrawHill- SP- 2008. BACCAN, N. et. Al. Química Analítica Quantitativa Elementar, 3ª Ed., São Paulo: Edgard Blücher, 2001. 26 Obrigada pela atenção 27
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