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EXPERIMENTO 2 CONDUTIVIDADE DE SOLUÇÕES ELETROLÍTICAS Grupo: Jussara Garcez, Gustavo Flores, Luis Eduardo Machado Chodren, José Vitor Moura, Charles Kautzmann. Turma: Qmc 5411 Data da realização do experimento: 20/04/2016 Professora: Vera Lucia Azzolin Frescura Bascunan Introdução: Neste experimento foram medidas as condutividades elétricas de 9 soluções em diluições crescentes para que se pudesse comparar o efeito da concentração da solução com a condutividade e, para efetuar outros cálculos, descobrindo o grau de dissociação de certo eletrólito por exemplo. As soluções analisadas foram as de cloreto de potássio (KCl) e de ácido acético (CH3COOH). A primeira diluição partiu de uma solução base com concentração de 1M(inicial) e as outras foram preparadas a partir da solução de concentração anteriormente mais alta até a concentração de 0.00050M tanto para o KCl tanto para o CH3COOH. A partir destas soluções foram medidas as suas respectivas condutividades elétricas em µS e mS para o KCl e em µS para o CH3COOH no condutivímetro. Após a realização das medições e comparações dos dados, pode-se perceber que a condutividade aumenta de acordo com o aumento da concentração de forma linear para eletrólitos fortes (como no caso do KCl) e de forma curvilínea atingindo um patamar em que a condutividade não varia mais para eletrólitos fracos (como no caso do CH3COOH). Foram feitos cálculos com os dados e pode-se determinar as condutividades molares, as condutividades molares a diluição infinita, ambos para os dois eletrólitos, o grau de dissociação e constante de dissociação do CH3COOH. Alguns destes valores foram determinados através de gráficos. Objetivos: Determinar o valor da condutividade molar a diluição infinita de eletrólitos fracos e fortes. Estimar o grau de dissociação e a constante de dissociação de eletrólitos fracos. Materiais utilizados: Soluções: KCl 1 mol L-1; ácido acético 1 mol L-1; Solução padrão de KCl (0,7452 g kg-1 = 0,01 mol kg-1) para calibrar o condutivímetro; Vidraria: 18 balões volumétricos de 100 mL (9 para cada sub-grupo); 2 buretas de 10 mL; 2 frascos de fundo chato para medidas de condutividade. Outros: frasco lavador com água destilada; papel absorvente; pHmetro ou indicador ácido-base (fenolftaleína) para medir e neutralizar o pH da solução de ácido acético antes do descarte na pia. Equipamentos: 2 condutivímetros. Parte Experimental: Comparando os resultados da experiência com os dados da literatura, obtivemos que a condutividade eletrolítica a diluição infinita (Λ∞) para o cloreto de potássio(KCl) e para o ácido acético(Hac) tiveram um erro de 2,04% e 28% respectivamente. Um dos motivos pelos quais ocorreram esses erros, podemos citar: inconstância da temperatura no ambiente, imprecisão dos condutivímetros, erro ao transferir a solução de um tubo para outro, não limpar o condutivímetro após cada medição, entre outro fatores. Percebeu-se também ao colocar os dados em um gráfico que o comportamento do eletrólito KCl(eletrólito forte) era semelhante a uma reta e para o ácido acético(eletrólito fraco), assemelhava-se a uma curva, como era previsto segundo a lei de Kohlrausch e lei de Ostwald. Dados: Concentração Λm KCl Λm Hac. 0,0005 134,6 5,37 0,00075 135,2 7,72 0,001 149,7 19,4 0,0025 140,7 19,9 0,005 144,8 24,2 0,0075 141,6 34 0,01 166,3 60 0,05 164,3 72 0,1 167,6 112 Solução Grau de Ionização 0,01074 0,01544 0,0388 0,0398 0,0484 0,068 0,12 0,144 0,224 Tratamento de Dados: 4.1 Faça dois gráficos, em papel milimetrado, de condutividade vs. concentração, um para o KCl e outro para o CH3COOH. Observe e discuta as diferenças. (Conforme a figura 1) 0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000 0 0,02 0,04 0,06 0,08 0,1 0,12 κ( μ S/ cm ) C (mol/L) KCl 0 100 200 300 400 500 600 0 0,02 0,04 0,06 0,08 0,1 0,12 κ( μ S/ cm ) C (mol/L) HAc 4.2 Organize uma tabela com os valores condutividades molares m (Equação 3) vs. concentração para os dois eletrólitos estudados. Concentração Λm KCl Λm Hac. 0,0005 134,6 5,37 0,00075 135,2 7,72 0,001 149,7 19,4 0,0025 140,7 19,9 0,005 144,8 24,2 0,0075 141,6 34 0,01 166,3 60 0,05 164,3 72 0,1 167,6 112 4.3 Determine graficamente para os dois eletrólitos (Figura 2, Equação 4, para o KCl e Figura 3, Equação 8, para o ácido acético). Faça os dois gráficos em papel milimetrado, compara os valores entre si, comente. Compare os valores encontrados com os da literatura (abaixo) e calcule o erro experimental. y = -40,852x + 146,87 120 125 130 135 140 145 150 155 0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,35 Λ m √C KCl Linéaire (KCl) Λ∞ = 146,8 S.cm2.mol-1(KCl) ; 500 S.cm2.mol-1(HAc.) Erro: 2,04%KCl ; 28% HAc. 4.4 Determine a constante de dissociação (Ka) do ácido acético pelo gráfico feito na questão anterior (ver Figura 3, Equação 8). Calcule o erro experimental comparando com o pKa da literatura e discuta o resultado. pKa= 5,995 erro: 26,49% 4.5 Determine o grau de dissociação () do ácido acético para as várias concentrações, Equação 6. Observe qual a tendência dos valores com relação às variações de concentração. Explique. Solução Grau de Ionização 0,01074 0,01544 0,0388 0,0398 0,0484 0,068 0,12 0,144 0,224 y = 0,3496x - 0,0028 0 0,05 0,1 0,15 0,2 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 1 /Λ ΛmC Hac. Linéaire (Hac.) O grau de ionização () aumenta conforme a diluição, i.e., diminuição da concentração. Analisando a eq. 6: m Observamos que é diretamente proporcional à Λm , portanto, inversamente proporcional à concentração. 4.6. Que tipo de resíduo químico foi gerado neste experimento e como foi tratado? Foram geradas soluções aquosas salinas e ácidas, que foram diluídas e neutralizadas, com água e solução básica respectivamente, e depois descartadas na pia.
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