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11 Peso e Altura, controle do Balanço Hidrico

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PESO E ALTURA / CONTROLE DE ELIMINAÇÕES DE ENFERMAGEM BALANÇO HIDRICO (BH) 
DOCENTE: JANETE STEIN DE CAMARGO
PESO E ALTURA
 O nível geral de saúde de uma pessoa pode ser refletido na relação entre altura e peso.
 O peso é uma medida rotineira durante as triagem de saúde e visitas a consultórios médicos ou clínicas.
 Ambas as medidas são rotineiras, quando os clientes são internados em ambientes de cuidados de saúde.
A enfermeira deve medir a altura e peso de lactentes e crianças em geral, para avaliar o crescimento e desenvolvimento (ACD).
Nos idosos, a altura e o peso, juntamente com a avaliação nutricional, são importantes na determinação da causa e do tratamento para as doenças crônicas.
Bem como na avaliação do idoso que apresenta dificuldade de alimentação e outras atividades funcionais .
A enfermeira deve procurar as técnicas globais nas alterações de altura e peso.
Em geral, o peso do cliente varia diariamente por causa da perda ou retenção de líquidos. EX: Pcte renal 
O ganho progressivo de peso é esperado durante a gravidez.
Uma tendência declinante em um idoso frágil pode indicar a redução grave nas reservas nutricionais.
A avaliação deve procurar as alterações anormais do peso.
A entrevista de enfermagem pode ajudar a focalizar sobre as possíveis etiologias para alteração no peso.
Antes da medição, a enfermeira (o) deve perguntar aos clientes quais são seu peso e altura atual.
Tabelas padronizadas podem ajudar a revelar o peso normal esperado para determinada altura.
TABELA DE REFERÊNCIA INFANTIL
IMC X PATOLOGIAS 
Um ganho de peso de 2,3kg em um dia pode indicar problemas de retenção de líquidos.
Quando o cliente perdeu mais de 5% do peso corporal em um mês ou 10% em seis meses, a perda é significativa.
O ideal é que os clientes sejam pesados no mesmo horário do dia, na mesma balança e com as mesmas roupas, para ter comparação objetiva dos pesos subseqüentes.
Embora a medição do peso corporal possa parecer rotineira, deve-se ter o cuidado de ser exato, pois as decisões médicas e de enfermagem dependem... (P.ex: Determinações das dosagem de medicamentos, levantamento e posicionamento) podem ser baseado em alteração de peso.
HISTÓRICO DE ENFERMAGEM PARA AVALIAÇÃO DE PESO
Perguntar sobre a perda ou ganho de peso total; comparar com o peso usual; observar o período de tempo (ex: súbito, gradual, desejado, ou indesejado).
	Determina a gravidade do problema, e pode revelar se está relacionado com o processo da doença, alteração no padrão de alimentação ou gravidez.
Se a perda de peso for desejada, perguntar sobre o padrão alimentar, plano de dieta seguido, ingesta calórica diária e apetite.
	Ajuda a determinar a propriedade do plano de dieta seguida.
Sendo a perda de peso indesejada, perguntar sobre anorexia, vomito, diarréia, sede, micção freqüente e alteração no estilo de vida ou atividade. 
 Focaliza os problemas que podem provocar perda de peso. (ex: problemas gastrointestinais)
Avaliar se o cliente observou alterações nos aspectos sociais da alimentação: maior número de refeições em restaurantes, pressa para ingerir as refeições, estresse no trabalho ou omissão de refeições.
 
	As alterações no estilo de vida podem contribuir para as alterações no peso.
Avaliar se o cliente recebe quimioterapia, diuréticos, insulina, psicotrópicos, esteróides, comprimidos para dietas não-prescritos ou laxativos.
 
 O ganho ou a perda de peso podem ser um efeito colateral destes medicamentos.
PERGUNTAR AO IDOSO HISTÓRIA NUTRICIONAL
O idoso precisa de ou tem ajuda na preparação das refeições?
As refeições são saltadas?
Os quatro grupos alimentares estão representados na dieta diária ( leite, duas porções; carnes, duas ou três porções; cereais, quatro porções; frutas e vegetais,quatro ou mais porções)?
O idoso recebe suplementos nutricionais, como multivitaminas?
O idoso toma medicamentos que possa afetar o apetite ou absorção de nutrientes?
O idoso possui dieta especial, ou a dieta do cliente contém quantidade incomum de álcool, doces ou alimentos fritos ?
O idoso tem disfunção da articulação temporomandibular (ATM)?
Balança antropométrica 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AS NECESSIDADES DE INGESTA E EXCRETA
A nutrição é o processo de assimilação de alimentos líquidos no organismo. Uma dieta apropriada evita doenças, fornece energia, promove o crescimento e o preparo dos tecidos corporais, regula o corpo, estimula o apetite.
Para avaliar a condição nutricional de um paciente, o enfermeiro necessita de informação sobre todos os fatores que afetam o estado nutrição de um individuo.
Esses fatores incluem idade, sexo, altura, peso normal, hábitos com relação a atividades diárias e nível de atividade atual, padrões dietéticos normais e estado atual com relação ao consumo de alimentos sólidos e líquidos.
Deverá saber se o paciente está sendo submetido a uma dieta especial e, está seguindo.
Deve também se interar da religião do paciente, sua origem étnica e de alguma possível crença ou atitude com relação a alimentos.
Precisa o enfermeiro, estar consciente da condição física geral do paciente e de seu estado emocional, informar-se sobre possíveis problemas que possam causar alterações nas necessidades nutricionais ou interferir no processo digestivo. Se o paciente é mulher, por ex: estiver grávida ou em processo de amamentação.
Muitas dessas informações podem ser obtidas durante a entrevista e exame físico para o histórico do paciente.
Após a avaliação das condições nutricionais do indivíduo, seus hábitos e necessidades; deverá o enfermeiro acompanhar constantemente o consumo dos alimentos por parte do paciente, observando fatores que possam vir a modificar a sua alimentação.
ENTRE OUTROS PODEMOS CITAR:
As condições dos dentes, gengiva e das mucosas da cavidade oral
O estado emocional
As preferências alimentares
A aceitação da dieta
A atividade ou inatividade física
Supervisionar a distribuição das dietas evitando erros
Orientar o paciente que tem balanço hídrico a não ingerir líquido sem o conhecimento do enfermeiro.
Incentivar a ingestão de líquidos,em pacientes que tem necessidade.
É responsabilidade do enfermeiro observar o consumo do paciente e comunicar suas observações aos outros membros da equipe de saúde, principalmente a nutricionista.
A nutrição consiste na ingestão de substâncias essenciais chamadas nutrientes que se encontram nos alimentos e que são imprescindíveis para o organismo.
PROTEÍNAS: Construtoras dos tecidos corporais. Compostas por hidrogênio, carbono,oxigênio e nitrogênio.
HIDRATOS DE CARBONO: Fontes de energia são compostos por oxigênio e hidrogênio.
GORDURAS: Armazenam-se no tecido adiposo e no fígado e liberam energia. São compostos por carbono, hidrogênio e oxigênio.
VITAMINAS: Imprescindível ao crescimento, conservação dos tecidos e regulação dos processos orgânicos. (A. D. E. K ) e os minerais.
TAMBÉM É RESPONSABILIDADE DO ENFERMEIRO E CONSTITUI FATOR IMPORTANTE NA ALIMENTAÇÃO DO PACIENTE O PREPARO DESTE PARA AS REFEIÇÕES.
SÃO ASPECTOS A CONSIDERAR:
O ambiente em que o alimento é servido, deve estar limpo, livre de odores e visão desagradável.
Oferecer condições para que satisfaça suas necessidades de eliminação antes das refeições.
Lavar as mãos. 
Realizar higiene oral, antes das refeições, SN.
Auxiliá-lo para que encontre uma posição agradável para realizar as refeições, caso não possa afastar-se do leito.
Auxiliá-lo SN a ingerir os alimentos, sejam sólidos ou líquidos fazendo adaptações, EX: um canudinho para tomar líquidos.
OBSERVAÇÃO: 
A enfermeira (o) deverá ser consciente de que quando os hábitos alimentares do paciente precisam ser modificados, como geralmente ocorre devido a doença, o mesmo poderá aceitar facilmente restrições ou não. Uma das razões mais comuns, que levam o paciente a não aceitar uma dieta é o fato de não compreender sua necessidade. É essencialentão explicar as razões de uma dieta específica.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO CONTROLE HÍDRICO
CONSIDERAÇÕES:
É a Verificação e balanceamento de perdas e ganhos líquidos no qual é anotado TODA a ingestão líquida, tanto por via oral quanto por parenteral e excretados pelas vias renal, digestiva, respiratória e cutânea.
O conhecimento por parte do enfermeiro das fontes líquidas e de suas perdas é essencial para escolha da providência mais adequada da manutenção do equilíbrio hídrico.
Como a quantidade de água para os tecidos do organismo varia com cada indivíduo, quantidades médias diárias ingeridas foram estabelecidas para o adulto saudável.
QUANTIDADE DE LÍQUIDO EM (ML)
 1.200 a 1.500---- água mineral
 700 a 1.000---- alimentos ingeridos
 200 a 400---- oxidação metabólica
 ________________________________________ 	 2.100 a 2.900 no total
A ingestão oral de líquido constitui a maior parte do líquido que entra normalmente no organismo. Os hábitos pessoais, as circunstâncias e o tipo de alimento são responsáveis pelas variações.
A água produzida através da oxidação metabólica dos alimentos, contribui para a hidratação, com os seguintes valores: 100gr de lipídios fornecerão 107gr de água; 100gr de carboidrato produzirão 55gr de água; 100gr de proteínas fornecerão 40gr de água.
A água é normalmente perdida pelo organismo através dos rins, por meio da urina; através do trato intestinal por meio de material fecal e através da pele como respiração.
A água também é perdida por modos insensíveis ou não perceptíveis.
A evaporação insensível, a partir da pele e do trato respiratório, resulta em perda significante de líquido.
Do mesmo modo que a ingestão líquida varia, as perdas líquidas variam com o indivíduo, e com as circunstâncias, portanto nenhum padrão absoluto pode ser estabelecido.
OBS: As perdas insensíveis calcula-se pela seguinte formula:
OBS; Paciente com 70Kg
Peso do pcte x nº de horas de BH / 2
 EX: 70 x 6hs / 2 ou 70 x 24 hs /2
LIMITES MÉDIOS FORAM ESTABELECIDOS CONFORME QUADRO ABAIXO; PERDAS LÍQUIDAS, MÉDIA DIARIA:
 QUANTIDADE DE LÍQUIDO VIA DE SAÍDA
 1.200 a 1700ml Urina
 100 a 200ml Fezes
 100 a 150ml Perspiração(insensíveis)
 350 a 400ml Pele
 350 a 400ml Pulmões
 ______________________________________
 2.100 a 2.900ml no total 
O enfermeiro precisa estar bem informado sobre os fatores que influenciam as perdas líquidas de um paciente, bem como o volume destas perdas.
Uma pessoa pode apresentar uma perda líquida aumentada por causa da temperatura ambiente elevada, atividade física intensa, ou por causa de um extenso período de respiração através da boca.
A febre, vômito, diarréia, mau funcionamento renal, perda de sangue ou drenagem de ferimentos,também influenciam a perda de líquido. 
Normalmente o organismo tenta regular a perda de líquido em proporção a ingestão, para manter um estado homeostatico.
A quantidade de líquido ingerido e perdido varia muito entre os indivíduos. Os especialistas apontam uma variação de 1.500 a 3.500ml a cada 24 hs como sendo uma ingestão e perda aceitável para um adulto.
A maioria das pessoas apresentam na média de 2.000ml entre ingestão e perda por dia.
Normalmente, a ingestão líquida do indivíduo, deveria ser aproximadamente equiparada perda líquida.
 Uma regra geral é que no adulto o débito urinário se aproxima da quantidade ingerida de líquidos, e o líquido obtido através do alimento é equilibrado pela perda líquida através das fezes, pele e respiração.
Logicamente a ingestão deveria estar dentro dos limites desejáveis.
O equilíbrio, ingestão-débito pode não existir sempre em um único período de 24hs, mas normalmente deveria ser obtido dentro de 2 a 3 dias.
OBS: O Controle ou BH é considerado POSITIVO quando a quantidade de líquidos administrados é maior que a quantidade eliminada. É considera BH NEGATIVO quando a quantidade de líquidos eliminado é maior que os administrados.
MATERIAL NECESSÁRIO PARA BH
Placa de controle hídrico
Folha de C.H
Frasco graduado
Copo graduado
Fita adesiva
Rótulos
Caneta
GUIA PARA AÇÃO
a) Orientar o paciente sobre a importância do CH e solicitar sua colaboração.
b) Colocar aplaca indicativa no leito.
c) Informar ao serviço de nutrição e dietética (SND) do controle .
d) Rotular a garrafa de água, fazendo constar data, nome, nº do leito, horário do início do controle e a quantidade de líquidos.
 
e) Por ocasião do início do controle, observar se o paciente está recebendo líquidos por via parenteral devendo demarcar no frasco com fita adesiva a quantidade existente, anotar a qualidade e quantidade de todos os líquidos administrados por via oral ou parenteral.
f) Medir e anotar os líquidos eliminados especificando via e observando características.
 g) Por ocasião da passagem de plantão somar todos os líquidos administrados subtraindo o remanescente. Somar líquidos eliminados anotando o subtotal.
h) Após 24 horas fechar o controle somando todo os sub-totais observando se é POSETIVO ou NEGATIVO. 
Folha de B.H
... Bom estudo... Galera
REFERÊNCIAS
KAWAMOTO, Emília Emi, FORTES, Júlia Ikeda. Fundamentos de enfermagem. São Paulo: EPU, 1986.
POTTER, Patrícia; PEERY, Anne. Grande Tratado de Enfermagem Prática: clínica e prática hospitalar. São Paulo: Livraria Santos Editora, 1996.
 Telma Geovani, Alfeu Gomes de Oliveira Junior, Tereza Cristina da Silva Palermo, MANUAL DE CURATIVOS--São Paulo: Brasil. 2007
BRUNNER; SUDDARTH. Moderna Prática de Enfermagem. Rio de Janeiro: Interamericana,2000.

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