Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Exterior e raças de bovinos e bubalinos 71 10.5 CARACTERES INDICATIVOS DE BOVINOS LEITEIROS Pode-se dividir os caracteres do gado de leite em gerais, especiais e empíricos NOGUEIRA (1971). Os caracteres gerais são a conformação geral e o temperamento; os caracteres especiais são os órgãos de lactação e as veias mamárias, diretamente vinculados a produção leiteira, enquanto os empíricos são as deduções que não tem relação com razões fisiológicas ou científicas. 10.6 CARACTERES GERAIS DA VACA LEITEIRA A Cabeça deve ser pequena, os chifres curtos e finos, lábios fendidos e focinho largo. O pescoço fino, comprido e com bordo superior cortante. As espáduas secas, sem gordura, e bem desenvolvidas. A linha superior do corpo deve ser comprida, comprida, horizontal, larga, trem posterior mais desenvolvido que anterior em forma de cunha, costelas compridas, oblíquas e arqueadas (ampla caixa torácica), garupa larga, comprida com pontas das ancas e das nádegas bem afastadas. No início do século essa tipologia era um pouco diferente da atual, as vacas tinham cabeça pesada, formas arredondadas, a forma de cunha não estava estabelecida e as linhas gerais eram mais grosseiras (Figuras 16 e 17). A tipologia atual é baseada na delicadeza das formas, que são indicativos de capacidade produtiva e reprodutiva, daí a forma de cunha (Figuras 18, 19 e 24), que deve ser percebida sob três posições. De perfil, por trás e pela frente do animal, conforme exibido nas Figuras 18 e 19. Foto retirada da página da Associação Brasileira dos Criadores de Bovinos da Raça Holandesa (ABCBRH) em www.gadoholandes.com.br. Victor Cruz Rodrigues – DRAA/IZ 72 A cauda deve ser comprida fina e com pêlos abundantes, os membros devem ser aprumados, finos, curtos e bem afastados, com ossatura fina e delicada. A pele deve ser fina, untuosa e flexível. Os pêlos finos, brilhantes, curtos e ralos, principalmente no úbere. O temperamento deve ser linfático, porém com vivacidade. Exterior e raças de bovinos e bubalinos 73 10.7 CARACTERES ESPECIAIS O úbere deve ser volumoso e apresentar boa conformação (Figuras 20 e 21). O úbere volumoso tem maior capacidade de estoque de produção. Volumoso com saliência pronunciada entre as coxas, prolongando-se o mais possível sobre o abdômen e região perineal. O desenvolvimento do úbere deve denotar desenvolvimento glandular e não tecido conjuntivo. Através da palpação pode-se diferenciar o úbere carnudo do glandular. A forma deve ser mais ou menos ovóide (Figura 21), nivelado na face inferior, não devendo passar da linha do jarrete. A Figura 20 exibe uma vaca (à direita) com excelente afastamento dos membros posteriores, dando condição ao encaixe de um úbere volumoso. As tetas devem ser bem espaçadas e desenvolvidas em número de quatro, cilíndricas, pouco mais grossas nas bases que nas pontas, devem ser limpas, sem verrugas ou ferimentos. As tetas falsas na face posterior podem ser retiradas com o animal ainda jovem. O úbere recebe duas artérias das femurais, que se ramificam pelos acinos, o retorno do sangue se dá pelas veias mamárias, que são quatro: duas períneas ou mamárias posteriores e duas abdominais ou anteriores (mais volumosas), que penetram no apêndice xifóide (fonte do leite). Devem ser desenvolvidas, flexíveis, sinuosas e bem visíveis conforme mostrado na Figura 20. Victor Cruz Rodrigues – DRAA/IZ 74 O úbere deve apresentar grande quantidade de pequenas veias. Irrigação e volume são apreciados comprimindo ligeiramente com a mão. Ao final da lactação as veias ficam menos volumosas (Figuras 20 e 21). Quando o úbere está cheio, fica mais endurecido e as tetas tendem a ficar para fora. Após a ordenha as tetas voltam a sua posição normal e o úbere fica bastante murcho (Figura 22). Caso isso não aconteça, o úbere é carnudo ou gorduroso. Exterior e raças de bovinos e bubalinos 75 Victor Cruz Rodrigues – DRAA/IZ 76 FIGURA 24 – Vaca jovem moderna para tipologia leiteira, úbere bem desenvolvido e feminilidade no conjunto. A tipologia da vaca leiteira zebuína não é a mesma do gado taurino, isto é, o formato de cunha e linhas retilíneas até concavilíneas não são visíveis, incluindo as características especiais como o úbere e veias mamárias. No exemplar abaixo (Figura 25), trata-se da raça Gir, variedade leiteira. Além das características próprias do zebu como presença de cupim, orelhas em forma de folha seca, barbela e umbigo desenvolvidos, observa-se uma forma de cunha com perfil corporal geral convexo e garupa caída. O úbere é desenvolvido com tetos maiores e mais adiantado. Cabe destacar que esta variedade começou a ser selecionada nas décadas de 40-50 pela EMBRAPA e por vários criadores, que vasculharam as fazendas e realizaram operações de recolhimento dos exemplares que se distinguiam pela habilidade leiteira, dispersos pelos rebanhos nacionais. Portanto, foi uma raça obtida de rebanhos distintos, inclusive de rebanhos com tipologia para corte. Daí a tipologia própria do zebu. A produção média do Gir Leiteiro atual é de 3.777 kg/305 dias corresponde a mais de três vezes a média nacional (960 kg) e, o mais importante: leite obtido em gado adaptado às nossas condições climáticas e de manejo. A duração de lactação é de 307 dias (média diária = 12 kg de leite). (http://www.girleiteiro.org.br, 2009). Em relação ao touro zebu (Figura 26) da raça Gir, variedade leiteira há certa harmonia entre anterior e posterior, mas da mesma forma que nas vacas, o perfil corporal é convexilíneo, diferente do perfil corporal dos taurinos. Estes têm o anterior mais desenvolvido que posterior e perfil corporal retilíneo. Exterior e raças de bovinos e bubalinos 77 Fonte do leite FIGURA 25 – Vaca leiteira da raça Gir com tipologia própria FIGURA 26 – Touro leiteiro da raça Gir. Victor Cruz Rodrigues – DRAA/IZ 78 10.8 TEMPERAMENTO LEITEIRO A descrição do tipo facilita a classificação dos indivíduos por comparação com o padrão ideal. Na aparência geral deve ser considerado o tamanho (correlação peso e comprimento), ossatura, articulações secas e limpas, cabeça seca, narinas amplas, mandíbulas descarnadas e fortes, chanfro largo, olhar brilhante, pescoço reto, corpo comprido, linha superior direta e horizontal, lombo reto e forte, garupa ampla e horizontal, inserção da cauda nivelada, aprumos corretos e andar equilibrado. Para a aptidão leiteira a vaca deve ter formas angulosas, massas musculares de cobertura delgadas, com ossos salientes nas espáduas, cernelha, ancas, pontas de nádegas, sem qualquer tendência para engorda. A conformação típica de cunha, de perfil, de frente e de trás em plano elevado. O temperamento deve ser ativo e com bom controle nervoso. A pele deve ser macia, elástica (flexível), untuosa, pêlos finos, luzidios e bem acentados. O desenvolvimento torácico e digestivo, o corpo comprido, peito amplo, tórax largo e profundo, costelas longas, bem recurvadas e espaçadas. O úbere pesa cerca de 10 a 30 kg sem leite na vaca adulta, o quarto traseiro tem 25 a 50% mais tecido secretor em relação ao dianteiro, a pele deve ter textura fina e com pêlos finos, as tetas com forma cilíndrica e as tetas supernumerárias devem ser extirpadas em caso de funcionalidade. No úbere, os ligamentos suspensórios mediano e laterais, se ligam aos tendões sub-púbicos e pré-púbicos, que por sua vez, se prendem ao púbis. Por causa dos ligamentos laterais serem fibrosos e o mediano elástico, o úbere se distende por ocasião do enchimento, dispondo as tetas para fora e para diante. O estiramento do ligamento mediano torna o úberependuloso definitivamente. As veias abdominais subcutâneas drenam 50% do sangue venoso do úbere, devendo-se observar o calibre. Deve-se ter em conta a inserção, forma e volume do úbere, que ainda deve ser macio e apresentar bastante irrigação sangüínea. O tecido secretor deve ser isento de carnosidades, úbere alto e bem pregueado, estendido para frente, nivelado com piso acima da linha do jarrete, tetas bem separadas de tamanho médio (5 a 7 cm), veias longas, ramificadas e de grosso calibre e fontes do leite com bom diâmetro. 10.9 DEFEITOS COMUNS AOS CARACTERES ESPECIAIS Nota-se neste úbere a forma redonda como uma esfera (Figura 27), não é estendido para frente ou para trás, é estreito, estando praticamente metade abaixo da linha do jarrete, que dificulta o andamento do animal. Na Figura 28 verifica-se que o úbere da esquerda é muito estreito, a exemplo da Figura anterior, porém mais curto e menos volumoso. Entretanto, o úbere da direita é bastante comprido e profundo, muito estendido para trás e para frente. Este úbere denota grande volume, que seria positivo se não fosse extremamente exagerado. Exterior e raças de bovinos e bubalinos 79 FIGURA 27 – Úbere globuloso, estreito e comprido. O úbere demasiadamente grande fica exposto às injúrias provocadas por vegetação agressiva ou mesmo por pisoteio ou traumatismos nas disputas por espaço e comida com animais do rebanho. Além disso, nota-se que o teto do úbere ultrapassa a linha do jarrete, prejudicando o andamento normal do animal e a vida útil produtiva do próprio úbere. FIGURA 28 – Úbere estreito (à esquerda) e demasiadamente grande (à direita). O úbere exibido na Figura 29 é o chamado úbere penduloso ou pendente, também úbere de cabra, pertencente à vaca que tem ligamentos fracos e que se romperam, dando uma impressão de úbere desgarrado da região inguinal. Esse tipo de defeito concebe uma vida útil muito curta ao úbere. Victor Cruz Rodrigues – DRAA/IZ 80 FIGURA 29 – Úbere pendente, alongado para baixo ou ainda úbere de cabra. Na Figura 30 está exibida uma vaca com úbere extremamente exagerado em comprimento e profundidade. Mesmo que funcional essa funcionalidade é curta pelas conseqüências como dificuldade para caminhar, agressões por animais comuns nos estábulos leiteiros. FIGURA 30 – Úbere extremamente volumoso e descido, quase encostado no solo. As Figuras 31 e 32 exibem úberes pequenos com tetos inclinados e de tamanhos variados. Tetos uniformes e de tamanho médio devem ser os preferidos em uma seleção para caracteres especiais da vaca leiteira. Exterior e raças de bovinos e bubalinos 81 10.10 CARACTERES EMPÍRICOS No passado se correlacionava determinadas características com a produção. Atualmente se sabe que a correlação entre escudo e produção Láctea, bem como a untuosidade da pele, cor dos pêlos e pele, formas das papilas bucais e outras característica não são associadas positivamente com a produção de leite. Alguns subterfúgios são utilizados na comercialização de animais como raspagem dos chifres para enganar a idade, untar a vulva para parecer que o animal teve uma cria recentemente e ainda deixar a vaca sem ordenhar para demonstrar um úbere volumoso. FIGURA 31 – Úbere pequeno com tetos sem uniformidade de tamanho. Victor Cruz Rodrigues – DRAA/IZ 82 FIGURA 32 – Úbere pequeno com quatro tetos de tamanhos variados e inclinados. 11 CARACTERES INDICATIVOS DO TOURO LEITEIRO Os aspectos a serem avaliados sem esquecer da filiação ou ascendência, órgãos de reprodução e comprovação são aqueles relativos à conformação. Na conformação geral, o touro deve possuir anterior mais desenvolvido que posterior (Figura 33), a linha dorsal larga, comprida e horizontal. O costado cilíndrico e peito profundo, membros aprumados, pescoço comprido com bordo superior levantado e inferior largo. Quanto à conformação especial relativa a cada região do corpo estão incluídos a cabeça máscula, o pescoço, as espáduas, o dorso e lombo, a garupa, as nádegas e escroto. Na cabeça as ventas devem ser abertas, largas e amplas. Boca bem fendida com queixada larga, grossa e forte, focinho largo, chifres pequenos, orelhas de tamanho médio com pêlos curtos e finos. Os olhos devem ser grandes, limpos, calmos e expressivos. O pescoço deve ser comprido, convexo no seu bordo superior e reto no bordo inferior, pele solta e enrugada, barbela solta. As espáduas devem ser oblíquas e bem musculosas, costelas oblíquas e garrote saliente. O dorso e lombo devem ser retos e largos, a garupa larga e comprida. Garupa curta, estreita e caída nos touros proporciona úbere mal conformado nas filhas. Nádegas finas, espaçadas e isentas de gordura com espaço para receber boa implantação do úbere. Escrotos desenvolvidos, descidos e móveis na bolsa escrotal, presença de duas Exterior e raças de bovinos e bubalinos 83 tetas rudimentares (desenvolvimento e espaçamento), veias desenvolvidas, sinuosas e com ramificações. FIGURA 33 – Touro da raça Holandesa com tipologia típica leiteira. 12 HERDABILIDADE DE CARACTERÍSTICAS E CORRELAÇÕES A herdabilidade de uma característica de produção é um conceito estatístico de fundamental aplicação no melhoramento, podendo ser definida como a parte da variação de uma característica promovida pela hereditariedade. Para exemplificar de maneira simples, se a herdabilidade da característica “ganho de peso” for de 0,5 ou 50%, ocorrendo um acasalamento de macho bovino de 800 g de ganho de peso diário com uma vaca de 700 g diários produzir um filho, o ganho de peso esperado no mesmo meio ambiente dos pais será a diferença entre 800 e 700 g, que é o valor de 100 g. Esse valor multiplicado por 0,5 é igual a 50 g. Como a metade das características vem do pai e a outra da mãe, esses 50 g são divididos por 2, resultando em 25 g, que somados aos 700 g dariam 725 g, representando assim o valor esperado. A herdabilidade varia de zero a 1,0 ou de zero a 100%, isto é, quando está próxima de 1,0 diz-se que é alta e se próxima de zero é baixíssima ou insignificante. É média quando está próxima dos 0,5 ou 50%. Quando é alta a característica tem influência marcante do genótipo e isso quer dizer que o progresso genético é facilitado. O contrário (herdabilidade baixa) significa que tal característica é pouco determinante pelo genótipo e bastante pelo meio ambiente. Algumas características de exterior apresentam herdabilidade de média a alta conforme se pode notar na Tabela 3. Pode-se notar que para as características avaliadas, a herdabilidade varia de média a alta, variando ainda com a idade do animal. Victor Cruz Rodrigues – DRAA/IZ 84 TABELA 3 – Estimativas de herdabilidade de algumas características de bovinos. Idade do animal Característica 2 anos 3 anos Altura da cernelha 0,86 0,73 Profundidade do tórax 0,79 0,80 Comprimento do corpo 0,63 0,58 Perímetro torácico 0,55 0,61 Perímetro absominal 0,41 0,26 Peso do corpo 0,53 0,37 A associação entre características é definida pelo índice de correlação. A correlação também é um conceito estatístico, definindo-se como o grau de associação entre uma característica e outra, que também varia entre zero a 1,0 como na herdabilidade. A correlação pode ser genotípica, fenotípica e ambiental. A correlação é um instrumento importantíssimo no melhoramento, uma vez que quando se seleciona uma determinada característica, ao mesmo tempo pode-se selecionar outra. Entretanto, é importante salientar que as características podem se correlacionar positiva ou negativamente, bem como não ter relação uma com a outra. Assim, como exemplificado na Tabela 4, o peso se correlaciona positivamentecom a amplitude torácica e a altura da garupa se correlaciona negativamente com a espessura de gordura de cobertura, mas esta correlação é muito baixa, não tendo importância prática. TABELA 4 - Correlação genética entre peso e mensurações corporais em bovinos de corte. Mensurações Peso AG LG DR DU CC HG AG 0,88 LG 0,82 0,77 DR 0,77 0,73 0,88 DU 0,55 0,50 0,61 0,66 CC 0,79 0,67 0,59 0,55 0,43 HG 0,69 0,60 0,44 0,38 0,26 0,78 EG 0,34 0,40 0,44 0,45 0,41 0,13 -0,05 Peso, AG – amplitude torácica, LG – largura da garupa, DR – distância entre rótulas, DU – distância entre úmeros, CC – Comprimento do corpo, HG – altura da garupa, EG – espessura de gordura subcutânea. Tatum et al. (1986) apud Peixoto et al. (1989). Exterior e raças de bovinos e bubalinos 85 Na Tabela 5 estão os valores de produção de leite e de gordura para animais de tipologia considerada excelente para vaca leiteira até regular, verificando-se que animais de melhor tipologia têm produção maior de leite e gordura. TABELA 5 – Associação entre tipo e produção leiteira. Produção corrigida (2x e idade) Produção em % da média da raça Classificação No de lactações Leite (kg) Gordura (kg) Leite (kg) Gordura (kg) Excelente 3,7 6689 247 118 119 Muito boa 3,7 6159 225 110 110 Mais que boa 2,4 5816 211 104 103 Boa 1,8 5599 202 99 97 Regular 1,5 5521 199 98 96 Fonte: Stone, Rennie e Raithby (1956) apud Peixoto et al. (1989). A correlação entre tipo e produção é normalmente baixa, conforme demonstrado na Tabela 6. Pode-se perguntar então se a seleção deve ser realizada apenas para tipo ou apenas para produção? No caso a seleção deve ser realizada para ambos, tipologia e produção, uma vez que se a seleção for apenas no sentido da produção os animais selecionados poderão apresentar defeitos que comprometerão sua vida útil produtiva e reprodutiva, enquanto se a seleção for apenas para tipologia, poderá comprometer a produção de leite e de gordura, obtendo-se apenas animais belos. TABELA 6 - Estimativas de herdabilidade do tipo leiteiro, componentes do tipo e de algumas regiões corporais Referências 1 2 3 4 5 6 Contagem final 0,31 0,32 0,35 0,17 0,31 0,24 Aparência geral 0,15 0,11 0,25 0,14 0,26 − Característicos leiteiros − 0,34 0,23 0,06 − 0,26 Capacidade corporal − 0,35 0,14 0,14 0,23 0,21 Sistema mamário − 0,28 0,36 0,16 0,20 0,19 Pernas e pés 0,18 0,19 0,35 0,01 0,15 0,09 Garupa e coxas 0,32 − 0,34 − 0,21 0,32 Úbere anterior − − 0,32 0,07 0,16 0,15 Úbere posterior − − − − 0,17 0,16 Adaptado de Bowden (1989) apud Peixoto et al. (1989). Victor Cruz Rodrigues – DRAA/IZ 86 Conforme pode ser observado na Tabela 7 em dados obtidos na página da Associação Brasileira de Criadores de bovinos da raça Holandesa (ABCBRH, 2009), houve uma evolução produtiva, partindo-se do ano de 1990 até 2000. Isso significa que ainda há um longo caminho a percorrer a fim de aumentar a produtividade, uma vez que essas evolução é um indicativo real da grande variabilidade do gado Holandês, fato que possibilita a seleção genotípica e o melhoramento. TABELA 7 - As maiores produções no Brasil de vacas Holandesas por lactação Ano Número de ordenhas diárias Nome da vaca Kg de leite 2X Rosine Regia 13.640 1990 3X Guara Darwinista 14.831 2X Emília Maria 455 16.899 1991 3X A.F. Fortaleza Cantiga 14.459 2X Margriet 10 de Hbk 15.836 1992 3X Rose Vegasterlclover 17.175 2X Pearmont-Ltd Valiant Cactus-Et 19.200 1993 3X Lew Lin C Markgreer 17.322 2X Ritinha Tcharo Milestone Matador 17.211 1994 3X Camila 3048 Argentina 17.905 2X Paumar Bootmaker Frosty 531 16.565 1995 3X Embuia Jax Flor De Maio 19.611 2X Los Lidia Fancy 18.675 1996 3X Selvaverd Joke 12 18.915 2X Rag Tony Royalty 18.140 1997 3X C.Belli France Hugo Inda 18.169 2X Rag Sassy Valid Calypso 20.690 1998 3X Germina Judaica Duster 23.011 2X Los Preciosa Duster 19.230 1999 3X Hortência Rocky Germina 26.713 2X Opaca Laurita Hagen Tebra SA 18.843 2000 3X Degger Rebeca Ernlo 24.944
Compartilhar