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Dos prazos
Conceito: o prazo é o lapso de tempo dentro do qual um ato deve ser praticado; é a duração compreendida entre o termo inicial e o termo final, em que se deve praticar o ato processual. Exemplos: conta-se para o juiz a partir do termo de conclusão e para as partes do termo de vista ou intimação.
Classificação
Quanto ao sujeito
Prazos próprios: são aqueles em que a parte deve realizar o ato processual sob pena de preclusão. Exemplo: apresentação do rol de testemunhas.
Prazos impróprios: são aqueles impostos aos juízes e seus auxiliares e o não cumprimento tem consequência disciplinar e não processual. Exemplos: prazo para decisões ou movimentação do processo.
Prazos particulares: correm para apenas uma das partes. Exemplo: prazo para resposta do réu.
Prazos comuns: correm para ambas as partes, ao mesmo tempo. Exemplo: rol de testemunhas.
Quanto à origem
Prazos legais: são aqueles estabelecidos em lei. Exemplo: dois dias para despachos e dez dias para decisões.
Prazos judiciais: são aqueles fixados pelo juiz. Exemplo: prazo para citação editalícia, que variará entre 20 e 60 dias.
Prazos convencionais: são aqueles combinados pelas partes. Exemplo: suspensão do processo.
Quanto ao tempo de execução
Prazos ordenatórios: quando determinam alguma diligencia ou providência a ser cumprida. Exemplo: quando o juiz fixa o prazo para entrega de laudo pericial.
Prazos dilatórios: são os prazos fixados pela lei, mas que admitem a sua ampliação ou redução, quer por decisão judicial, quer por acordo das partes.
Prazos peremptórios ou fatais: são prazos indicados por lei que não podem ser modificados pela vontade das partes ou por determinação judicial. Exemplo: prazo de recurso.
Prazos contínuos: correm sem interrupção, inclusive nos feriados e férias. Exemplo: prazo de recurso.
Forma de contagem dos prazos: os prazos contar-se-ão a partir do dia seguinte, excluindo o dia do começo e incluindo o dia do vencimento.
Tipos de preclusão
Temporal: consiste na impossibilidade da prática de um ato processual que não foi praticado no devido tempo. Exemplo: apresentação do rol de testemunhas.
Consumativa: ocorre quando a parte fala na oportunidade, mas não o faz de maneira completa, ficando proibida de manifestar depois. Exemplo: o réu contesta a ação, mas não apresenta reconvenção, que deve ser apresentada com a contestação.
Lógica: ocorre quando a parte fica impedida de praticar um ato processual porque praticou outro absolutamente incompatível com o primeiro. Exemplo: aceitação da sentença sem recurso.
Conta-se o prazo a partir da juntada aos autos do processo.
Apenas o juiz pode prorrogar os prazos.