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Caso 16 sistema endócrino

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Caso 16: endócrino
. Palavras desconhecidas:
Quiasma óptico: é uma estrutura em formato de X formada pelo encontro de dois nervos ópticos.
Prognatismo: à proeminência dos dentes em relação ao plano da face.
. Objetivos:
- discorrer sobre o desenvolvimento das estruturas do sistema endócrino
- identificar a posição das estruturas hipófise e hipotálamo
- identificar as várias camadas de células das estruturas em estudo
- explicar as aplicações das substâncias produzidas por essas glândulas 
. Curiosidade:
Como uma glicemia elevada influencia na cegueira e na diminuição da libido
- identificar a posição das estruturas hipófise e hipotálamo
A hipófise está localizada na base do cérebro em uma depressão óssea chamada se sela turca do osso esfenoide, ligado ao hipotálamo. A hipófise surge a partir da fusão entre neuroectoderma (que forma o lobo posterior da hipófise) e ectoderma da orofaringe (que forma o lobo anterior da hipófise), na fenda do osso esfenoide.
Ela é dividida em duas porções: adeno-hipófise e neuro-hipófise. A adeno-hipófise apresenta sua origem embrionária no ectoderma do teto da cavidade bucal, ao permitir a formação da bolsa de Rathke e, a neuro-hipófise tem origem do ectoderma neural do assoalho do diencéfalo. 
A neuro-hipófise é constituída de Pars nervosa, e do seu pedículo, o infundíbulo. Este se comunica com o hipotálamo formando a ligação entre hipófise e sistema nervoso central, pois através do infundíbulo passam importante tractos nervosos e ele recebe substâncias que irão atuar sobre a hipófise. A adeno-hipófise é constituída de Pars distalis ou lobo anterior, Pars tuberalis e Pars intermedia. A glândula é revestida por uma cápsula de tecido conjuntivo e rede de fibras reticulares que se prolonga para o seu interior, separando a adeno da neuro-hipófise.
- identificar as várias camadas de células das estruturas em estudo
- explicar as aplicações das substâncias produzidas por essas glândulas 
** Vascularização: A hipófise é irrigada pelas artérias hipofisárias superior (anterior e posterior) que dirigem-se principalmente para a porção alta do pedículo, onde se capilarizam, por vez, esses se reúnem em vênulas que novamente se capilarizam na Pars distalis, sob forma de sinusóide, formando o sistema porta, que possibilita a circulação doa hormônios.
A adeno-hipófise é dividida em Pars distalis, Pars tuberalis e Pars intermedia.
A Pars distalis constitui cerca de 75% da hipófise, com aparência típica de uma glândula endócrina cordonal. É constituída por células cromófobas (que não contém grânulos citoplasmáticos visíveis ao microscópio óptico, de citoplasma reduzido e porco corado) e, cromófilas (células que contem grânulos citoplasmáticos que possuem grande afinidade pelos corantes histológicos), ex: acidófilas (que produzem GH e prolactina) e basófilas (que produzem ACTH, TSH, LH e FSH). Os hormônios produzidos pela Pars distalis têm ação metabólica geral ou pontada pelo órgão alvo.
Existe a ocorrência do feedback nesse sistema, o qual se caracteriza como uma sensível mecanismos de controle, pelo qual a concentração sanguínea de um hormônio controla a sua própria secreção, através de atividades secretoras do hipotálamo e da hipófise.
HORMÔNIOS SECRETADOS:
Hormônio do crescimento (H. somatotrófico, GH): é o mais abundante da adeno-hipófise, tem função de estimular a síntese e secreção de pequenos hormônios chamados de IGFs, que ajudam a manter a massa óssea e muscular e estimula a cicatrização de lesões e reparo dos tecidos. Ele age sobre todo o organismo, mas particularmente sobre os discos epifisários dos ossos. Os controladores hipotalâmicos da secreção de GH são: o GHRH estimula o hGH, e o GHIH suprime-a.
A ação desse hormônio não é direto na cartilagem, pois sabe-se que ele age no fígado e rins produzindo peptídeos chamados somatometinas, para enfim agir na cartilagem
*Nas crianças, seu excesso geral gigantismo e sua falta nanismo hipofisário. Nos adultos, seu excesso causa acromegalia, visto que já não tem-se mais cartilagem.
*Esse hormônio promove também um aumento nas taxas de glicose no sangue (efeito diabetogênico).
Prolactina (PRL ou LTH): nas mulheres, juntamente com outros hormônios, inicia e mantém a produção de leite pelas glândulas mamárias, que por sua vez depende do hormônio ocitocina, que é liberado pela neuro-hipófise. Têm-se hormônios que suprimem a liberação de PRL, durante a maior parte do tempo, que são os PIH.
Hormônio tireotrófico (TSH): estimula a síntese e a secreção de hormônios tireoides pela glândula tireoide. Seu controlador de secreção é o hormônio TRF a partir do hipotálamo, estimulando a hipófise a produzir o TSH.
Hormônio folículo estimulante e luteinizante (FSH e LH): nas mulheres, os ovários são os alvos estimulando o desenvolvimento e a manutenção dos folículos ovarianos, assim como a produção de estrogênio; enquanto que nos homens, o FSH estimula a espermatogêneses nos testículos. O LH, nas mulheres, provoca a ruptura dos folículos de Graaf, isto é a ovulação e o desenvolvimento do corpo lúteo no ovário, que por sua vez produz progesterona. Nos homens, estimula os testículos a secretarem testosterona. O GnRH (hormônio liberador de gonadotrofina) estimula a liberação desses hormônios.
Hormônio adrenocorticotrófico (ACTH): controla a produção e secreção de hormônios denominados glicocorticoides pelo córtex da suprarrenal, estimulando a produção de glicocorticoides e hormônios sexuais, uma vez que o CRH estimula sua secreção.
A Pars tuberalis tem o formato de um funil e ao examinar microscopicamente, ela se apresenta altamente vascularizada, pois é onde tem início do sistema porta hipofisário. Suas células são basófilas, porém mostram estruturas e reações diferentes das da Pars distalis, elas se dispõem em compridos cordões ao longo do vaso.
A Pars intermedia é composta de células fracamente basófilas. Nos adultos, quase sempre nãos e tem mais a presença da fissura de Rathke, dando lugar a folículos revestidos por epitélio cúbico, contendo coloides, denominados de cistos de Rathke. Aqui se produz o hormônio melanotrófico (MSH), que, nos anfíbios age sobre os melanóforos, produzindo a dispersão dos grânulos de melanina pelo citoplasma, com consequente escurecimento da pele. Nos humanos não é bem definido.
A neuro-hipófise consta da Pars nervosa e do infundíbulo que une a glândula ao hipotálamo. Ela é formada por cerca de 100.000 axônios amielínicos de células nervosas secretoras. Os corpos celulares se localizam nos núcleos supra ópticos, paraventricular e hipotálamo. Esses axônios transportam, armazenam e liberam na corrente sanguínea a secreção produzida nas células neurossecretoras do hipotálamo.
Células neurossecretoras: os hormônios da neuro-hipófise estão contidos nestes grânulos, que são delimitados por membranas e porções terminais dilatados de axônio e seus aglomerados são chamados de corpos de Herring.
Células da neuro-hipófise: axônios de neurônios do hipotálamo, células do tecido conjuntivo e pituícitos, os quais tem formato irregular, com papel semelhante ao da neuróglia. 
 HORMÔNIOS DA NEURO-HIPÓFISE:
 OCITOCINA: durante o parto ou coito, ela intensifica as contrações das células musculares lisas da parede do útero, depois do parto ela estimula a ejeção láctea pelas glândulas mamárias.
Hormônio antidiurético ou vasopressina (ADH): leva os rins a reter mais água, pois estimula a contração do músculo liso dos vasos, diminuindo assim o volume de urina.

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