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Prof. Indiamara Dal Magro Silvani Consiste em ouvir e interpretar os sons intratorácicos produzidos pela vibração do ar ao ultrapassar as vias aéreas; Os achados da ausculta são usados para identificar as diversas abordagens necessárias para o tratamento; Localização dos pulmões com relação à caixa torácica Murmúrio vesicular: som da entrada e saída de ar pelas vias aéreas até brônquio segmentar. Som suave, mais inspiratório, ouvido no resto do tórax; a INSP tem intensidade e duração maiores que as da EXP, ausculta-se toda a inspiração e somente o terço inicial da expiração; MURMÚRIO VESICULAR Ruído laringotraqueal: passagem de ar pela fenda glótica (sopro glótico). Som rude, ouvido no manúbrio esternal; a fase EXP é um pouco mais longa que a INSP; Ruídos adventícios: todos os sons diferentes do Murmúrio vesicular e do Ruído laringotraqueal Ruídos adventícios podem ser: 1)Secos: A) Roncos:indica presença de secreção com pouca ou nenhuma hidratação se modifica com a tosse geralmente sinal de grandes calibres B) Sibilos: Insp. Indica secreção +localização e densa nos brônquios Exp. Pode ser secreção baixa que estreita o caminho do ar ou broncoespasmo. 2) Úmidos: A) Bolhosos: Grossas:presente logo no inicio da ins ,boa hidratação,localização de vias aéreas de grande calibre Médias: ocorre no terço médio da inspiração, secreção de via aérea de médio calibre Finas ou sub creptantes: no final da inspiração, indica excesso de líquido no espaço intersticial Creptantes: secreção ou liquido em via aérea de pequeno calibre, ocorre no final da inspiração. Quando é no começo da expiração indica perda do tecido elástico. Sopros: modificação do múrmurio vesicular Broncovesicular: som claro e aberto, acontece em zonas vicariantes Tubário: som inspiratório, aberto indica presença de atelectasia Compressão: expiração mais sonora, provocada por massa ou líquido que comprime o parênquima pulmonar Cavernoso: informa a respeito de abcessos. Inspiração mais sonora do que a expiração. Refletem a capacidade do tecido pulmonar de transmitir o som falado ou sussurrado para a parede torácica para serem ouvidos através do estetoscópio; Todos os sons gerados pela voz, sejam sussurrados ou falados, são avaliados como diminuídos, normais ou aumentados; Sons Vocais: Broncofonia, Egofonia e Pectorilóquia Também chamada voz de polichinelo, é comparado ao som de cobra. Neste caso se escuta a auscultação pedindo ao paciente que pronuncie a letra E, escutando-se um A. Se encontra habitualmente na linha superior dos derrames pleurais não severos, sobretudo nos espaços escápulo-vertebrais e na região escapular inferior. Neste caso o paciente pronuncia 33. O som transmitido se escuta atenuado normalmente na auscultação. O paciente susurra 33, normalmente não se escutaria nada intelegível, mas sobre zonas de consolidação, pode escutar-se o susurro de forma clara . Também se pode ouvir em derrames pleurais serosos ou serofibrinosos. Iniciar-se a ausculta, com o examinador colocando-se atrás ou lateralmente ao paciente O paciente deve estar com o tórax despido para perfeito acoplamento do estétoscópio Deve ser orientado a respirar pausada e profundamente, com a boca entreaberta, sem fazer ruído A ausculta deve ser realizada em linhas horizontais comparando-se os sons de cada hemitórax Evita-se colocar o estetoscópio sobre escápula, saliências ósseas ou as mamas Ausculta-se as fossas supra e subclaviculares, onde ouve-se os sons dos ápices pulmonares. Cada região deve ser examinada cuidadosamente Sempre Auscultar respiração Espontanêa, durante ato Tussígeno e Após. Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que às vezes poderíamos ganhar pelo medo de tentar. Autor Desconhesido
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