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Avaliação de Ombro

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AVALIAÇÃO DO OMBRO
Profs. Ms. Denis Forta e Denilson Queiroz
denis.frota@hotmail.com
denilsonqueiroz@hotmail.com
Fisioterapia
INSTITUTO SUPERIOR DE TEOLOGIA APLICADA
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O M B R O
Ossos
Úmero – escápula - clavícula
Articulação
Glenoumeral
Ligamentos
Ligamentos capsulares
Ligamentos Glenoumerais
Ligamento coracoumeral
Ligamento coracoacromial
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CONSIDERAÇÕES GERAIS
O ombro não é uma articulação única, como o quadril, mas um conjunto funcional que permite unir o membro superior ao tórax. Tal conjunto deve assegurar uma mobilidade com grande amplitude do braço e uma estabilidade no caso em que o membro necessitará de força
 ( BLANDINE, 2002).
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O M B R O
Articulação Esférica (Morfológica)
Tri – Axial (Funcional)
Formada por 03 articulações
Articulação Esterno – Clavicular
Articulação Acrômio – Clavicular
Articulação Gleno – Umeral
Escápulo – Torácica (Falsa Articulação)
 
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A grande funcionalidade atribuída ao ombro se dá pela presença de cinco articulações que agem simultaneamente de acordo como curso dos movimentos
A gleno-umeral, esterno-clavicular e acromio-clavicular são articulações do ponto anatômico e fisiológico.
 A sub-deltodiana e a escápulo-torácica são formadas por superfícies que deslizam uma em relação a outra, constituindo articulações fisiológicas 
(MOORE & DALLEY, 2001).
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O M B R O
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Art. Interclavicular
Art. Esternoclavicular
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Art. Acrômioclavicular
Art. Coracoclavicular
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Art. Escápulotorácica
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Art. Glenoumeral
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MEMBROS SUPERIORES
OMBRO:
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FISIOPATOLOGIA
ETIOLOGIA
Traumática: 
tratamento ortopédico, conservador ou cirúrgico.
Inflamatório: 
medicamentoso ou fisioterapêutico.
Sem causa aparente AVALIAÇÃO HOLÍSTICA
 ILÍACO (PELVES)
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TRATAMENTO
Traumática
Inflamatória
Tratamento otopédico conservador/ cirúrgico/ medicamentoso
FISIOTERAPIA – reabilitação da mobilidade e funcionalidade
Sem causa aparente – insucesso de tratamentos anteriores
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BUSCAR A CAUSA E NÃO A CONSEQUÊNCIA
 
INVESTIGAR???
Cervical e torácica
Ilíaco
Pé e tornozelo
Visceral
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ANAMNESE
Queixa principal do paciente:
		- Dor;
		- Restrição de movimento;
		- instabilidade do ombro.
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ANAMNESE
Qual a idade do paciente:
		- Degeneração do manguito rotador – 40 a 60 anos;
		- Síndrome do impacto primária – 35 anos;
		- Síndrome do impacto secundária – final da adolescência;
		- Condrossarcomas - > 30 anos;
		- Ombro congelado – 45 a 60 anos;
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ANAMNESE
O paciente mantém o ombro em posição de proteção?
Resposta - Sim.
		- indica instabilidade de uma das articulações;
		- lesão aguda.
Como diferenciar?
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ANAMNESE
Qual o mecanismo de lesão?
		- Traumática direta;
		- lesões indiretas.
Existem algum movimento que aumenta ou diminui a dor? Quais? 
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ANAMNESE
			Qual a magnitude da dor?
intensa e incômoda + parestesia  sind. Desfiladeiro torácico
dor surda (noturna)  distensão do manguito rotador
dor em queimação  tendinite calcificada
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ANAMNESE
O paciente é incapaz ou tem dificuldades de falar ou deglutir? Apresenta rouquidão?
		- verificar qual estrutura?
Há quanto tempo vem apresentando os sintomas?
		- Ex.: ombro congelado (3 a 5meses);
 Apresenta espasmos, equimoses, atrofia, parestesia?
		- indicam se a lesão é aguda ou crônica.
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AVALIAÇÃO
Inspeção
Alto – trapézio superior e elevador da escápula
Baixo – trapézio inferior
Anterior – peitoral maior
Posterior - rombóides
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AVALIAÇÃO DO OMBRO
INSPEÇÃO
Deve-se ser avaliado na visão anterior, posterior e lateral
Alterações Posturais
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PALPAÇÃO ÓSSEA
Clavícula
Esterno
Processo Coracóide
Acrômio
Tubérculo Maior 
Tubérculo Menor
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PALPAÇÃO
Anatomia palpatória
 Estruturas ósseas
 Tendinosas
 Trigger points
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Alto – trapézio superior e elevador da escápula
Baixo – trapézio inferior
Anterior – peitoral menor
Posterior - rombóides
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PALPAÇÃO TECIDOS MOLES
Bainha Rotatória (Manguito Rotador)
Bursa Subacromial e Subdeltoideana
Axila
Músculos Proeminentes da Escápula
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MANGUITO ROTADOR
IMPORTÂNCIA CLÍNICA
Degeneração dos músculos pode ocasionar diminuição da ADM
Supra espinhoso
Infra espinhoso
Subescapular 
Redondo Menor
Bíceps Braquial 
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BURSAS SUBACROMIAL E SUBDELTOIDEANA
IMPORTÂNCIA CLÍNICA
Choques e impactos
Restrição de movimentos
MÚSCULOS 
Deltóide anterior, médio e posterior
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AXILA
Estrutura piramidal através da qual passa vasos e nervos
Músculos
Anterior: Peitoral Maior
Lateral: Serrátil Anterior
Posterior: Grande Dorsal
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MÚSCULOS PROEMINENTES
ECOM
Peitoral Maior
Bíceps braquial
Deltóide
Trapézio
Rombóide Maior
Rombóide Menor
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MOBILIZAÇÃO
Movimentos ativos
Movimentos passivos
Micromobilidade
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EXAME NEUROLÓGICO
Permite avaliar a força de cada grupo muscular
Indica o grau de hipotonia muscular
Testes Musculares (Tabela de Oxford)
Flexão e Extensão
Abdução e Abdução horizontal
Adução Horizontal
Rotação Interna e Externa 
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TESTES DE SENSIBILIDADE
C5 – Face lateral do braço
T1 – Face Medial do braço
T2 – Axila
T3 – Axila ao Mamilo
T4 - Mamilo
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Ombro
Clavícula;
Escápula:
Bordo vertebral;
Ângulo inferior;
Espinha da escápula;
Acrômio;
Processo coracóide.
Paciente sentado com o braço relaxado.
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Ombro - Úmero
Cabeça do úmero
Tuberosidade maior
Sulco bicipital
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TESTES PASSIVOS
ELEVAÇÃO PASSIVA
Posição do paciente: em pé com os braços ao longo do corpo
Posição do examinador: atrás do paciente e sustenta ao nível da articulação do cotovelo. Fixa o ombro contralateral
Procedimento: elevar o braço lateralmente no plano frontal o máximo possível
Normalidade: 180º
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Situações patológicas: 
Bursite subacromial
Tendinite do manguito rotador
Lesões acromioclaviculares
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ABDUÇÃO GLENOUMERAL PASSIVA
 Posição do paciente: em pé com o braço ao longo do corpo
Posição do examinador: atrás do paciente e segura o cotovelo com a mão externa e com a outra estabiliza a escápula
Procedimento: abduza o braço lentamente evitando o movimento da escápula
Normalidade: 900
Situações patológicas: artrites e bursites
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ROTAÇÃO EXTERNA PASSIVA
 Posição do paciente: em pé com o braço ao longo do corpo com cotovelo flexionado a 900
Posição do examinador: atrás do paciente e segura o punho do paciente e estabiliza o ombro contralateral
Procedimento: rodar externamente o ombro, manter o úmero verticalmente
Normalidade: 900
Situações patológicas: Esquema capsular anterior, artrites, bursites e instabilidade articular
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ROTAÇÃO INTERNA PASSIVA
Posição do paciente: em pé com o braço ao longo do corpo com cotovelo flexionado a 900
Posição do examinador: atrás do paciente e segura o punho do paciente e estabiliza o ombro contralateral
Procedimento: colocar o braço do paciente atrás das costas e afaste o máximo possível
Normalidade: 900
Situações patológicas: Esquema capsular anterior, artrites, bursites, tendinites e instabilidade articular
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TESTES RESISTIDOS
ADUÇÃO RESISTIDA
Posição do paciente: em pé com o braço ao longo do corpo
Posição do examinador: ao lado do paciente e segura o cotovelo com a mão externa e outra estabiliza a crista ilíaca do mesmo lado
Procedimento: abduza ao braço passivamente e solicite do paciente uma contração em adução (isométrica)
Situações patológicas:Lesão dos adutores, parede torácica, fraturas de costela e lesão nervosa
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ABDUÇÃO RESISTIDA
Posição do paciente: em pé com o braço ao longo do corpo
Posição
do examinador: ao lado do paciente e segura o cotovelo com a mao externa e outra estabiliza a crista ilíaca do mesmo lado
Procedimento: solicite do paciente uma contração em abdução ( isométrica)
Situações patológicas:Tendinite do supraespinhoso,
Ruptura do supraespinhoso, Lesão nervosa
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ROTAÇÃO EXTERNA RESISTIDA
 Posição do paciente: em pé com o braço ao longo do corpo com o cotovelo flexionado a 90
Posição do examinador: atrás do paciente e segura o punho do paciente e estabiliza o ombro contralateral
Procedimento: solicitar uma contração de rotação externa do ombro contra resistência
Situações patológicas: Tendinite do infra espinhoso, Ruptura do infra espinhoso, Lesão nervosa
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ROTAÇÃO INTERNA RESISTIDA
Posição do paciente: em pé com o braço ao longo do corpo com o cotovelo flexionado a 90
Posição do examinador: atrás do paciente e segura o punho do paciente e estabiliza o ombro contralateral
Procedimento: solicitar uma contração de rotação interna do ombro contra resistência
Situações patológicas: Tendinite dos rotadores internos, Ruptura do subescapular
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TESTES ORTOPÉDICOS
TESTE DE NEER
Posição do paciente: em pé com o braço ao longo do corpo
Fisioterapeuta: por trás do paciente, mão interna no topo do ombro pressionando para baixo, mão externa região do braço
Procedimento: realiza elevação súbita do braço
Resultado: atrito das estruturas subacromiais 
 dor( inflamação)
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TESTE DE JOBE
Posição do paciente: em pé com o braço ao longo do corpo
Fisioterapeuta: na frente do paciente, segura na região distal dos antebraços colocando o braço em abdução e rotação interna 
Procedimento: o terapeuta aplica uma força no sentido de baixar os braços do paciente contra resistência do paciente
Resultado: força do supra espinhoso – dor( inflamação), diminuição da força ( ruptura).
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TESTE DE GUEBER
Posição do paciente: em pé com a palma da mão colocada nas costas
Fisioterapeuta: atrás do paciente, mão do examinador é colocada na mão do paciente
Procedimento: solicita ao paciente que empurre a mão do examinador
Resultado: força do sub escapular
 dor ( inflamação)
 diminuição da força ( ruptura)
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TESTE DE HAWKINS / KENNEDY
Posição do paciente: em pé com o braço ao longo do corpo
Fisioterapeuta: na frente do paciente, posiciona o braço do paciente em 90 de flexão do ombro e rotação interna
Procedimento: o examinador aplica uma força em rotação interna contra a resistência do paciente
Resultado: atrito das estruturas subacromiais contra o arco coracoacromial – supra espinhoso ( dor e/ou desconforto)
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TESTE DE ADUÇÃO HORIZONTAL
Posição do paciente: sentado
Fisioterapeuta: do lado oposto do ombro a ser testado, posiciona o braço do paciente em adução horizontal
Procedimento: aumenta adução horizontal ao máximo
Resultado: pressão e atrito na articulação esterno clavicular e acrômioclavicular
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TESTE QUEDA DE BRAÇO
Posição do paciente: em pé com o braço ao longo do corpo
Fisioterapeuta: do lado do ombro a ser testado
Procedimento: o examinador realiza passivamente a abdução do ombro e solicita ao paciente a sua manutenção em contração excêntrica
Resultado: incapacidade em manter o braço em abdução ( ruptura do manguito rotador)
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TESTE DO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE WINKEL & HIRSCHFELD ( tendinite ou bursite)
Posição do paciente: em pé com o braço ao longo do corpo
Fisioterapeuta: do lado do ombro a ser testado, mão interna estabiliza a escapula e mão externa na região distal do úmero
Procedimento: realiza uma tração longitudinal e solicita uma abdução do ombro
Resultado: persistência da dor ( tendinite do supra espinhoso), redução da dor( bursite subacromial)
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Abdução Resistida
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TESTE DE CARGA E DESVIO (ROCKWOOD)
 Posição do paciente: sentado com o braço apoiado na coxa
Fisioterapeuta: atrás do paciente
Procedimento: empurra o ombro pra frente e para trás( movimento ântero-posterior)
Resultado: deslocamento excessivo da cabeça do úmero 
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TESTE DE APREENSÃO DO DESLOCAMENTO ANTERIOR DO OMBRO
Posição do paciente: sentado
Fisioterapeuta: do lado do ombro a ser testado, posiciona o braço do paciente em abdução e rotação externa
Procedimento: aumenta a rotação externa com pressão na cabeça do úmero para frente
Resultado: deslocamento anterior excessivo da cabeça do úmero.
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TESTE DE GAVETA POSTERIOR
 Posição do paciente: sentado com o ombro em flexão de 800 e cotovelo flexionado
Fisioterapeuta: atrás do paciente, mão interna estabiliza a escapula e mão externa segura na região posterior do cotovelo
Procedimento: aplica uma força no sentido posterior
Resultado: deslocamento posterior excessivo da cabeça do úmero
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TESTE DE APREENSÃO DO DESLOCAMENTO POSTERIOR DO OMBRO
Posição do paciente: em decúbito dorsal com o ombro em abdução e rotação interna 
Fisioterapeuta: do lado do ombro a ser testado, mão externa apóia o cotovelo, mão interna na face anterior do ombro
Resultado: deslocamento posterior excessivo da cabeça do úmero
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TESTE DE RECOLOCAÇÃO
 Posição do paciente: deitado com o braço em abdução e rotação lateral
Fisioterapeuta: do lado do ombro a ser testado,mãos posicionadas no ombros
Procedimento: realiza uma força no sentido anterior e depois no sentido posterior
Resultado: força no sentido anterior ( dor e desconforto),força no sentido posterior ( alívio e conforto) – instabilidade anterior
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TESTE DE YERGASON
 Posição do paciente: sentado com o cotovelo flexionado a 90 0,antebraço pronado
Fisioterapeuta: do lado do ombro a ser testado, mão superior ao nível da goteira bicipital, mão inferior no antebraço
Procedimento: terapeuta resiste a supinaçao + rotaçao externa do ombro
Resultado: dor na região do ombro ( tendinite bicipital )
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TESTE DE SPEED
 Posição do paciente: sentado com o ombro flexionado cotovelo em extensão e antebraço supinado
Fisioterapeuta: do lado do ombro a ser testado, mão superior ao nível da goteira bicipital, mão inferior no antebraço
Procedimento: terapeuta resiste a flexão do ombro
Resultado: dor na região do ombro ( tendinite bicipital)
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REFERÊNCIAS
BEVILAQUA, F. et al. Manual do Exame Clínico. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2003.
CLARKSON, H.M. Avaliação Músculo Esquelética: amplitude de movimento e força muscular manual. Colaboração de Gail B. Gilewich. São Paulo: Manole, 1991.
REIDER, B. Oexame Físico em Ortopedia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
Kendall, F.P.; CREARY, E. K.; PROVANCE, P.G. Músculos: provas e funções. São Paulo: Manole, 1995.
O’SULLIVAN, S.B. Fisioterapia: avaliação e tratamento. Colaboração de Thomas J. Schimitz. 4 ed. São Paulo: Manole, 2004.
SMITH, L.K.; WEISS, E.L. LEUHMKUHL, L.D. Cinesiololgia Clínica de Brunnstrom. São Paulo: Manole, 1997. 
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