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1 Diante da palavra inclusão, nossa realidade hoje é outra. Sabemos que ainda há muito por se fazer, mas todo o trajeto para reconhecer, aceitar e incluir as pessoas portadoras de necessidades especiais [*conforme explicado no caderno, o termo atual usado é “pessoa com deficiência”, portador carrega preconceitos] não foi fácil, muito pelo contrario foi árduo, como descreve Bock et al (2012, p. 38) “desde os primórdios da existência humana a pessoa com deficiência foi morta, abandonada, excluída, considerada incapaz, doente, possuída, merecedora de caridade, objeto de estudos científicos até ser percebida como sujeito de direitos, nos dias atuais”. Mas hoje podemos vivenciar belos exemplos de inclusão social. No Centro Educacional Infantil onde trabalho há uma criança com cinco anos de idade e esta [está] matriculada no jardim II. A criança foi muito bem acolhida pelos profissionais de educação e também pelas crianças. Ela é tratada de forma igual as demais crianças, ela realiza atividades, brinca e se socializa. Recentemente a criança participou de um teatro que foi apresentado para outras instituições escolares no projeto MIC (Mostra de Ideias e Curiosidades), uma prova de que todos somos capazes e que podemos superar nossos limites. Mas muita [muito] antes da inclusão escolar fazer parte do contexto escolar existiu e ainda existe a integração escolar. A inclusão escolar veio para superar os objetivos da integração escolar. Nomes parecidos, porém com significados distintos. Como descreve Marcelo (2009) no seu blog Projeto Filosofia “A integração escolar é parcial, assegura os direitos que o aluno ‘superdotado’ possui, mas também o segrega, pois é apenas uma modalidade de educação escolar, e não a educação como um todo”, ou seja, a integração impõe exceções e limites na educação e aceitação da pessoa portadora de necessidades especiais[*idem], já a inclusão escolar prevê a inserção escolar de forma completa, sem exceções. Ela “é compreendida como um direito, resultado de um movimento social dinâmico que tem como pressuposto a modificação da sociedade e como um pré-requisito para a Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC. Curso de Pedagogia a Distância na modalidade a distância. Disciplina: Educação Inclusiva. Polo: Itajaí. Nome do aluno: Gislaine Matias da Silva. Atividade 1 – Os processos de integração e inclusão escolar. 2 pessoa desenvolver-se e exercer a cidadania de forma participativa”. (BOCK et al, 2012, p. 63). Segundo Bock et al (2012, p.39) “é possível perceber que a legislação é necessária, mas não garante efetivamente os direitos dos sujeitos com deficiências porque o processo de inclusão desejado tem como base uma mudança na forma como concebemos, partilhamos, convivemos e aceitamos as diferenças que nos constituem”, ou seja, precisa partir de nós as mudanças, principalmente de nós educadores, precisamos quebrar tabus, eliminar os preconceitos e pregar o amor e a igualdade ao próximo. REFERÊNCIA BOCK, Geisa Letícia Kempfer et al. Educação inclusiva: Caderno Pedagógico – 1ª edição – Florianópolis : DIOESC : UDESC/CEAD/UAB, 2012. Projeto Filosofia. Inclusão X Integração escolar. Disponível em: <http://projetofilosofia.blogspot.com.br/2009/12/inclusao-x-integracao-escolar.html>. Acesso em: 16 set. 2012. Gislaine: Você trouxe considerações importantes! Você explicou sobre o processo de integração e inclusão e fez relação entre a teoria e a prátic. Entretando, não informou o vídeo escolhido e descreveu uma situação do vídeo. Reveja o enunciado e verifique em que é possível melhorar. Você foi avaliado de acordo com seguintes critérios: 1 – Elaborar um texto dissertativo de, no mínimo 20 linhas. (fonte 12, Times New Roman, espaçamento entre linhas 1,5); (3,0) = 3.0 2 – O texto deve mostrar a articulação entre a teoria e o exemplo disponível no vídeo. (sem fugir do tema); (3,0) = 2.0 3 – Clareza e objetividade no uso da linguagem; (2,0) = 2.0 4 – Realização da atividade no prazo estabelecido. (2,0) = 0 Nota: 7.0 Att. Prof. Solange Silva 3
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