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Resumo dos Textos JANE

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Texto 1: Juventude e Adolescência
As idéias sobre a infância, juventude e adolescência podem mudar. 
Dependendo da cultura, podem ser definidas de forma diferente.
As questões sociais podem definir a infância, juventude e adolescência. A escola, porém, tende a esquecer-se disso, tratando todos de uma maneira padrão – a maneira idealizada – tendendo sempre a infantilizar, a subestimar o aluno.
Adolescência ≠ Juventude
Dois enfoques para o mesmo grupo etário:
Adolescência: conceito mais psicologizado, voltado para o indivíduo. Trata as questões de forma generalizada, enxergando o indivíduo como alguém que está passando por uma fase, muitas vezes caracterizada pela rebeldia problemática.
Juventude: Conceito mais voltado para o grupo, definido como marca social. Esse termo nasce nos anos 50 para definir a faixa etária dos adolescentes, dando a esta uma característica mais social. Nos anos 60 ganha contornos políticos, apresentando-se como grupo caracterizado pela contestação social.
Franco: Os estudos sobre a juventude se preocupam em superar os estereótipos e as explicações lógico-causais que buscam quase sempre entender processos que aparecem de forma matizada e diferenciada na realidade social utilizando simplificações apressadas.
É preciso olhar os jovens como sujeitos que procuram entender sua presença no mundo e que buscam construir projetos.
Atualmente há uma profunda separação entre a escola e o mundo dos jovens devido a essa visão pré-estabelecida – e, portanto, preconceituosa.
Utopia vs Distopia
Utopia: 
Visão onde projeta-se o que se quer atingir, negando o estado atual das coisas. Idealização de um mundo (futuro) melhor. Termo usado para definir um “não-lugar”.
Distopia:
Também inventa um mundo que não corresponde ao real, mas, ao contrário da utopia, procura a negação desse estado de coisas projetando a ampliação dos traços e principios negativos que a constituem. Funciona, assim, não como um modelo ideal, mas como um alerta crítico sobre o possível desenvolvimento futuro das tendências inscritas no presente.
Texto 2: Disciplina, Indisciplina e a Complexidade do Cotidiano Escolar
Lataille:
Moralidade e Sentimento de Vergonha sendo utilizados para obter Legitimidade.
São necessários os preceitos para que haja Moralidade. Esses preceitos são internalizados e compõem a imagem do indivíduo. O Sentimento de Vergonha seria utilizado para disciplinar, uma vez que acredita-se que o indivíduo tenda a buscar uma imagem positiva de si mesmo.
Lajonquiére:
Encara a disciplina/indisciplina através de uma visão psicanalítica.
A falta de moralização na infância gera problemas de indisciplina.
Vê o aluno como um adulto em desenvolvimento que precisa buscar um funcionamento ideal. Para desenvolver-se precisa livrar-se dos problemas psicológicos.
Aquino:
Faz uma leitura da disciplina através da Psicologia Institucional.
Estas se dão num contexto sócio-histórico.
Procura analisar as relações professor X aluno
Entende que a disciplina se dá através do conflito entre essas forças antagônicas.
A solução é a criação de vínculos concretos, através do contrato pedagógico.
Rego:
Utiliza-se da visão de Vygotsky
A disciplina se dá pela Mediação do professor que procura levar os alunos a uma internalização dos conceitos, de forma a torná-los auto-regulamentados.
Faz isso através do compartilhamento, diálogo e convivência de Modo Coperativo.
Piaget:
Busca os caminhos Psicogenéticos.
A disciplina se dá pelo ensino de princípios que incluem o “outro” na relação.
Conceitos de Anomia, Heteronomia e Autonomia.
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Texto 3: Estatuto da Criança e do Adolescente
É possível torná-lo uma realidade psicológica?
Sylvia Leser de Mello
Análise:
Violência e Pobreza são o contexto onde se encontra:
Família
Escola
Trabalho
O Papel da Universidade: reflexão, debate, conhecimento. Levar essas discussões para as práticas na Formação do Profissional.
Características do Estatuto:
O estatuto nasceu para se opor ao conceito de “tutela” que permeava as relações adulto-criança. Estas relações sempre se deram em um nível de desigualdade, onde a criança era tratada como alguém incapaz ou como alguém sem vontade própria, num modelo quase prisional, parecido com as instituições totais (mortificação do EU). Esse modelo não desenvolvia os potenciais da criança. Pelo contrário: criava mais angustias existenciais e problemas psicológicos.
O estatuto procura, então, enxergar a criança como “sujeito de direitos”. Daí a enfase nos direitos da criança e do adolescente. Muitos só enxergam esse lado do Estatuto, achando que o documento só dá direitos. Essa visão não leva em conta o contexto onde o Estatuto foi criado e não considera os benefícios que ele trouxe.

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