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Aula 5 de GQ1

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ALUNO: BRUNO BOECHAT MACIEL – 28/03/2012
Anatomia II - Mediastino – Professor Ricardo
O mediastino é um espaço compreendido entre as porções mediastinais da pleura parietal. A pleura parietal reveste a parte esterno-costal da parede torácica, o diafragma e se reflete paralelamente ao plano mediano em direção ao mediastino.
Limite lateral – porção mediastinal da pleura parietal.
Limite superior – abertura superior do tórax (1ª vértebra torácica, 1º par de costelas e cartilagens costais e a parte superior do manúbrio do esterno; comunica o pescoço com o tórax).
Limite inferior – diafragma; está preso em um rebordo costal, formada pelas cartilagens mais inferiores do gradil costal, as últimas costelas e a 12ª vértebra torácica. 
A cavidade torácica está dividida em 3 partes: duas cavidades pulmonares e o mediastino.
A pleura visceral penetra nas fissuras do pulmão.
As fibras do diafragma estão inseridas no centro tendíneo do diafragma. Nele, vamos encontrar 3 aberturas: forame da veia cava inferior, hiato esofágico e hiato aórtico. Próximo da aorta encontramos duas veias e o ducto torácico.
O mediastino é dividido em superior em inferior por um plano que passa no ângulo esternal e se estende até o disco intervertebral que está entre T4 e T5. É o plano transverso do tórax. Acima dele encontramos o mediastino superior e abaixo o mediastino inferior. O mediastino inferior está dividido em: anterior, médio e posterior. Podemos chamar de mediastino anterior, médio e inferior. 
O mediastino médio é preenchido pelo coração e pericárdio. O saco pericárdico delimita o mediastino médio dos outros dois. Anteriormente ao pericárdio temos o mediastino anterior e posteriormente o mediastino posterior. 
O mediastino anterior tem uma área bem reduzida, preenchida por gordura. Uma pequena porção do timo invade essa área pelo mediastino superior. Na parte posterior do mediastino vamos encontrar a a. aorta, as veias hemi-ázigo acessória e hemi-ázigus, esôfago..
No mediastino superior encontramos o arco aórtico, os ramos do arco aórtico (tronco braquiocefálico, a. carótida comum esquerda e a. subclávia esquerda), veia intercostal suprema, que no lado esquerdo desemboca na v. braquiocefálica, veias braquiocefálicas, uma pequena porção da v. cava superior, parte torácica da traquéia (está toda no mediastino superior), esôfago. O timo. O nervo vago, que dá pequenos ramos para a formação do plexo nervoso que inerva o coração, plexo cardíaco. O n. laríngeo-recorrente. O n. frênico. Acompanhando o n. frênico temos os vasos pericárdico-frênicos (a e v). Vascularizam o pericárdio e em menor proporção o diafragma. Uma pequena parte do tronco simpático torácico. Ainda no mediastino superior, passando posteriormente a v. braquiocefálica esquerda, a v. jugular interna e desemboca no ângulo venoso esquerdo temos o ducto torácico (se inicia na cisterna do quilo do abdômen, atravessa o diafragma, cruza o plano mediano anteriormente a coluna vertebral e desemboca no lado esquerdo).
O n. laríngeo-recorrente é anatomicamente ramo do vago, mas em termos funcionais é ramo do n. acessório.
No mediastino anterior temos o timo, que involui no adulto, podendo ter apenas resquícios. Não há estruturas importantes nessa área. 
No mediastino médio temos o pericárdio e coração, além da porção inicial dos vasos da base, principalmente a. aorta, tronco braquiocefálico, v. cava superior e v. pulmonares. Na porção inicial esses vasos são recobertos por pericárdio, depois a parte fibrosa do pericárdio se une a adventícia dos vasos. Até onde eles estão envolvidos por pericárdio, estão dentro do mediastino médio. O n. frênico, que passa na espessura do pericárdio, além dos vasos do pericárdio. 
O pericárdio fibroso é o mais externo, e é o que realmente forma o saco pericárdico (que se une as adventícias dos vasos). O pericárdio seroso tem uma parte que vai constituir o pericárdio visceral e uma parte que vai estar junto com o fibroso. No pericárdio parietal temos uma porção fibrosa e uma porção serosa. O pericárdio visceral está aderido ao coração. Esse pericárdio seroso envolve a víscera, quando chega próximo aos vasos da base se desdobra formando um novo folheto, que está aderido ao fibroso. Entre os dois folhetos serosos temos a cavidade pericárdica, que contém líquido pericárdico. O pericárdio visceral recebe o nome de epicárdio, que corresponde a camada mais externa do coração, corresponde a porção visceral do pericárdio seroso. Existem dois seios na cavidade pericárdica, duas pequenas cavidades: o seio transverso por onde passa a a. aorta e tronco pulmonar e inferiormente o seio oblíquo (não tem mta importância clínica). Podemos passar o dedo no seio transverso para individualizar os dois principais vasos do coração, a. aorta e tronco pulmonar. 
Um trauma fechado na cavidade torácica pode ocasionar o acúmulo de sangue dentro da cavidade pericárdica, o coração vai ter dificuldade de encher e ejetar sangue, formando o tamponamento cardíaco, que cursa com dispneia e dor no peito. É necessário a drenagem desse sangue para reverter o quadro. 
No mediastino posterior temos esôfago, a. aorta, n. vago e ainda vamos encontrar do lado esquerdo as v. hemiázigus e hemiázigus acessória. A v. hemiázigus acessória vai receber as veias do 3º espaço intercostal até aproximadamente o 7º espaço intercostal. A v. hemiázigus vai desembocar na ázigus na altura da 8ª vértebra torácica, no lado direito do mediastino. As veias ázigus e hemiázigus são formadas pela união de duas veias: v. subcostal e a v. lombar ascendente (direita e esquerda, respectivamente). A v. intercostal suprema, do lado direito, drena para a v. ázigus ¿¿ (tá confuso..).
Existem dois nervos esplâcnicos torácicos, maior e menor. Eles junto com o vago vão formar um plexo em torno do esôfago, o plexo esofágico. Os nervos esplâcnicos fornecem fibras simpáticas e n. vago fibras parassimpáticas. O n. vago do lado esquerdo, as suas fibras vão para a porção mais anterior do esôfago, e o direito mais posterior ao esôfago. Vão atravessar o hiato esofágico dando origem a dois troncos vagais, um anterior e um posterior. 
Outros vasos linfáticos desembocam na v. subclávia e na v. jugular, mas a drenagem linfática mais importante se dá pelo ducto linfático direito e ducto torácico. O linfedema é uma complicação comum em mulheres mastectomizadas. Se houver metástase nos linfonodos axilares, toda a cadeia axilar é removida. Bandagens compressivas no sentido distal para proximal e luvas elásticas são usadas no tratamento.

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